Tá cheio de ladrão no Ministério Público…( Todo mundo sabe, mas ninguém arroja enfrentar ) 18

Enviado em 29/10/2013 as 21:08 – by  SABUJO

SITE CONJUR DETONA ERRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL DE SÃO PAULO!

ESTÁ AÍ O RESULTADO DA PEC 37, DOCUMENTOS ‘CATALOGADOS’ NA GAVETA ERRADA!

O arquivamento de parte do inquérito que investiga os negócios da companhia francesa Alstom no Brasil não é o primeiro exemplo de falta de cooperação do procurador da República Rodrigo De Grandis com uma investigação.

Sentença judicial e o advogado Renê Ariel Dotti apontam o procurador como um dos responsáveis pela falta de conclusão das apurações sobre as ilegalidades da famigerada operação satiagraha, que hoje aguarda julgamento pelo Supremo Tribunal Federal.

A desistência de parte do inquérito no caso Alstom foi noticiada pela Folha de S.Paulo no dia 26 de outubro. O motivo foi que, mesmo depois de intimado, o Ministério Público Federal em São Paulo não prestou as informações pedidas pelo Ministério Público da Suíça. Rodrigo De Grandis (foto), responsável pelas apurações no Brasil, disse ter havido “falha técnica”: os documentos teriam sido catalogados na gaveta errada.

Já no caso da satiagraha, além de documentos engavetados, houve ainda falta de ação e ações pela metade por parte do procurador, que é acusado de tomar depoimentos e não incluí-los no processo.

A satiagraha é a mais célebre megaoperação da Polícia Federal. Investigou crimes financeiros supostamente cometidos pelo banco de investimentos Opportunity e seus donos, Daniel Dantas e Dório Ferman. Decorreu da chamada operação chacal, que investigou crimes de espionagem industrial, também imputados a Dantas, durante a disputa pelo controle acionário da Brasil Telecom. A interessada em assumir o controle, que pertencia ao Opportunity Fund, presidido por Dantas, era a Telecom Italia.

De Grandis era o responsável pelo inquérito da satiagraha e, depois, pela ação penal que dela decorreu. A operação foi derrubada pelo Superior Tribunal de Justiça. Ficou descoberto que o delegado da PF responsável pelas apurações, Protógenes Queiroz (hoje deputado federal pelo PCdoB de São Paulo), contratou, ilegalmente, agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para “ajudar” nas apurações. Aplicou-se a teoria dos frutos da árvore envenenada: se as provas foram colhidas de maneira ilegal, toda a operação está contaminada.

A atuação de De Grandis é questionada em diversos momentos das apurações da satiagraha. A mais contundente das reclamações é feita pelo professor e criminalista Renê Ariel Dotti, que, em petição, acusa o procurador de ter interrogado mal uma testemunha e depois ter se recusado a mostrar o resultado do questionamento à defesa. De Grandis foi procurado pela revista Consultor Jurídico para responder às acusações feitas por Dotti, mas não respondeu às solicitações de pronunciamento.

Visita por engano
Durante as investigações da satiagraha, a PF fez uma diligência na sede da Angra Partners, sucessora do Opportunity no fundo de investimentos que controlava a BrT, o Opportunity Fund. Nessa visita de busca e apreensão, foram apreendidos diversos discos rígidos, computadores e uma agenda, em que o presidente do Angra, Alberto Guth, fez anotações.

Essas notas insinuavam o pagamento em dinheiro a pessoas envolvidas no episódio, e até de juízes e ministros. Mas são apenas insinuações, sem provas concretas. E em busca de provas, Rodrigo De Grandis inquiriu Guth, supostamente a fim de saber o que aquelas anotações queriam dizer.

No entanto, conforme petição entregue pela defesa de Dantas ao STF no inquérito que apura a motivação da satiagraha, “o que deveria se constituir em interrogatório transmudou-se em declaração epidérmica”. O documento, assinado por Renê Ariel Dotti, afirma que o resultado do questionário “denota o interesse do procurador de não perquirir fatos com prováveis características de crime”.

“A oitiva enrubesce quem a lê, dada a superficialidade. Não se questionou sobre a corrupção de autoridades indicada nos manuscritos, cujo teor poderia suscitar pesquisa da verdade material. E pior, o procurador não instaurou procedimento investigatório, nem, ao que consta, tomou qualquer providência em relação a esse termo de declarações, mantendo-o oculto”, diz a petição, entregue ao STF em março deste ano.

Renê Dotti afirma, ao contrário, que “grande foi seu esforço” para que a defesa de Dantas jamais tivesse acesso ao depoimento de Guth. No fim de 2011, o Supremo proferiu liminar garantindo a Daniel Dantas o acesso às provas colhidas pela PF durante a diligência na Angra Partners. Diante disso, houve receio de que a PF se movimentaria para atraplhar o acesso a esses HDs e computadores.

Por isso, as Procuradorias Regionais da República no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo (onde trabalha De Grandis) foram intimadas para informar aos advogados de Daniel Dantas e Dorio Ferman se havia algum procedimento administrativo criminal relacionado ao caso. Rio e Brasília, segundo Dotti, prontamente responderam. De Grandis, não.

Diante da desídia na resposta à solicitação feita, passados mais de quatro meses sem qualquer resposta, Dório Ferman impetrou Mandado de Segurança perante o TRF-3 em face do procurador Rodrigo De Grandis. “Somente com a prestação de informações pela autoridade coatora foi que o recorrente viu confirmada a informação sobre a realização da dita oitiva”.

Apuração do método
A atuação do hoje deputado Protógenes Queiroz na operação satiagraha rendeu-lhe uma condenação por fraude processual e violação de sigilo profissional, conforme sentença do juiz federal Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal Crimnal de São Paulo.

Na sentença, Mazloum afirma que “o caso é emblemático”, pois representa “a apuração de um método”, descrito pelo próprio juiz: monitoramento clandestino, participação da Abin, “sérios indícios de infiltração de interesses privados na investigação oficial” e espionagem de autoridades. A conclusão de Mazloum é que Protógenes procedeu dessa forma porque tinha pretensões eleitorais, já que, entre os grampeados, estavam diversas autoridades ligadas a diversos partidos.

O que chamou a atenção de Ali Mazloum no caso foi o “completo esvaziamento da investigação” pelo Ministério Público. “O MPF nem ao menos quis investigar a ilegal participação da Abin na realização de funções exclusivas da Polícia Judiciária. Particulares, agentes (…) foram simplesmente deixados de lado pelo MPF”, discorre o juiz na sentença.

Ainda está para ser comprovada a atuação do empresário Luis Roberto Demarco, ex-empregado de Dantas e concorrente no mercado de ações, na satiagraha. Os autos da acusação de fraude e violação de sigilo de Protógenes constataram a existência de mais de cem ligações entre o delegado e o empresário. Mas o procurador Rodrigo De Grandis, à época, achou que essas provas não deveriam ser levadas ao caso, também conforme a leitura da sentença de Ali Mazloum.

http://www.conjur.com.br/2013-out-28/problema-alstom-exemplifica-falhas-conhecidas-mp

Mais um reacionário revoltado cuspindo besteirol…Coronel, agressão ao Estado foi o Carandiru , a Castelinho , as Mães de Maio , os Highlanders, as execuções sumárias cometidas por PMs todos os dias…Tão colhendo o que plantaram , deixa de muxoxar! 76

As razões da covardia

29 Out 2013

Benedito Roberto Meira

Mascarados são covardes cujo objetivo é o crime. Não são manifestantes. A lei deve considerar ataque a policial como agressão ao Estado

O coronel Reynaldo Rossi, um dos melhores homens da Polícia Militar, um negociador por natureza e obrigação, foi agredido covardemente por um bando na noite de sexta-feira. Para evitar o pior, deixou de usar sua arma. Os selvagens o teriam linchado se ele não tivesse recebido ajuda de colegas policiais.

E por que esses ditos manifestantes, adeptos do que eles e parte da imprensa afirmam ser “uma tática de protesto”, cometeram mais esse crime? Em primeiro lugar, porque é isto que eles são, criminosos, covardes e violentos. Não são manifestantes coisa nenhuma. Os manifestantes verdadeiros são aqueles que têm uma causa e usam o protesto legítimo para fazer pressão. Esse é um direito que lhes é garantido pela Constituição e que a Polícia Militar tem agido para proteger.

Mas os vândalos nem mesmo têm um objetivo. Ou melhor, seu objetivo é pura e simplesmente a depredação de patrimônio público e privado. Sua causa, portanto, é o crime.

Em segundo lugar, eles são violentos porque a lei permite –na verdade, obriga– que os arruaceiros não fiquem detidos, mesmo que tenham sido presos em flagrante. Suas ações são classificadas como crime de dano, artigo 163 do Código Penal. A pena prevista é de detenção, de um a seis meses, ou multa. Os que destroem patrimônio público e usam de violência contra pessoas em seus atos de vandalismo estão sujeitos a uma pena de seis meses a três anos.

Ora, com essa pena, as pessoas, quando detidas, se veem livres depois de prestar esclarecimentos numa delegacia e assinar um “termo circunstanciado de ocorrência”, registro de uma “infração de menor potencial ofensivo”. Alguns delegados, corretamente, têm aberto inquéritos contra vândalos por formação de quadrilha ou bando, o que permite pedir prisão preventiva. Mas é preciso provar uma “associação estável ou permanente” entre os indivíduos acusados.

Trata-se de uma investigação complexa, pois esses bandidos não são bobos. Para isso, foi criada uma força-tarefa da Polícia Civil, Polícia Militar e Ministério Público, e está em andamento um inquérito sob o comando do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).

Pela lei, a Polícia Militar não pode agir preventivamente contra os mascarados antes que eles cometam seus crimes. Até o momento em que eles fingem ser manifestantes, infelizmente, nada pode ser feito –a não ser que se tenha uma acusação ou medida cautelar contra eles; daí a importância desse inquérito e da compreensão do Judiciário.

Há uma terceira razão que explica o destemor desses covardes que agrediram o coronel Reynaldo Rossi. Pela lei, atacar um policial é equivalente a participar de uma briga de rua. Em muitos países, agredir um agente da lei é um crime grave.

Falta à legislação brasileira reconhecer que policial, em sua função, personifica o Estado, ao qual a sociedade atribuiu o dever de fazer uso legítimo da força na defesa da lei e na prevenção ao crime. Isso precisa mudar, como defendeu o governador Geraldo Alckmin.

Tenho certeza de que o inquérito em andamento chegará a bom termo e muitos vândalos vão ser presos. Mas não serão todos, pois eles são muitos. Certamente seu ímpeto deve diminuir. Mas eles não sumirão simplesmente.

A Polícia Militar continuará agindo para garantir o direito de manifestação, atuando para restabelecer a ordem. Quando e se algum de seus membros errar, a Polícia Militar, como tem feito, continuará a investigar os fatos e punir os responsáveis. Enfim, continuará cumprindo a lei.

É importante, porém, que a sociedade, inclusive os legítimos manifestantes, por meio de seus representantes e suas instituições, mostre claramente que não aceita a violência dessa minoria de baderneiros, que não vê neles manifestantes legítimos, que não considera seus atos o exercício de um direito.

BENEDITO ROBERTO MEIRA, 51, é coronel e comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo

Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

debates@uol.com.br

Sangue nos olhos de PM – afrontado pela surra em coronel – mata inocente e deflagra onda de violência 39

Protesto após morte de jovem por PM tem incêndio, saque e tiro

29 Out 2013

Estado acionou ministro após ato com bloqueio na Fernão Dias, veículos queimados, pedestre baleado e 90 detidos

Policial é preso e diz que disparo que matou adolescente foi acidental após porta de carro atingir sua mão

DE SÃO PAULO DO “AGORA” DE BRASÍLIA

Um protesto contra a morte de um adolescente durante abordagem da Polícia Militar levou pânico ontem a bairros da zona norte, com veículos incendiados, lojas saqueadas, motoristas roubados e a interdição por pelo menos quatro horas da principal ligação rodoviária entre São Paulo e Minas Gerais.

Além de colocarem fogo em seis ônibus e três caminhões, participantes da manifestação armados deram tiros ao saquear um comércio e atingiram um pedestre na av. Milton Rocha (Vila Medeiros).

Aproximadamente 90 pessoas foram detidas por atos de violência, que já tinham ocorrido anteontem e se espalharam por vários bairros e pela rodovia Fernão Dias.

Na estrada, além de motoristas terem sido atacados (principalmente por jovens com rostos cobertos), passageiros foram obrigados a descer de um ônibus de turismo. Um caminhão com combustível teve seu volante assumido por um homem que andou na contramão.

O ministro da Justiça de Dilma Rousseff (PT), José Eduardo Cardozo, foi acionado pelo secretário da Segurança Pública de Geraldo Alckmin (PSDB), Fernando Grella.

O governo tucano diz que foi uma cobrança de participação da Polícia Rodoviária Federal para ajudar a conter atos violentos numa rodovia que é de competência federal.

Cardozo disse à Folha que a ligação foi para pedir “sintonia” e que representantes dos dois governos vão se reunir hoje para definir uma estratégia policial comum em manifestações desse tipo.

PORTA DO CARRO

O adolescente Douglas Rodrigues, 17, foi morto na madrugada de anteontem durante uma abordagem de policiais que foram atender a uma reclamação de barulho.

O soldado Luciano Pinheiro Bispo, 31, foi preso em flagrante por homicídio culposo (sem intenção). O tiro, disse, foi acidental. Ele afirmou que a porta do carro fechou em sua mão, levando ao disparo.

Rodrigues foi baleado no tórax. Rossana de Souza, mãe dele, disse à TV Globo que, após ser atingido, seu filho perguntou ao PM: “Por que o senhor atirou em mim?”.

O motorista José Rodrigues, 44, pai do jovem, disse que ele acordava às 4h30 para trabalhar em uma lanchonete e às 18h seguia para a escola. “Ele tinha acabado de comprar um carro. Como não tinha a habilitação, não deixava ele dirigir”, contou.

O adolescente tinha um Volkswagen Gol, ano 1993, pelo qual pagou R$ 5.500.

Pelo Twitter, o governador Alckmin disse lamentar a morte do adolescente. “A comoção legítima da família não pode ser usada por vândalos”, escreveu.

PORTAS FECHADAS

A morte do jovem já havia resultado em violência anteontem, também com incêndio a veículos. Ontem, elas foram intensificadas e radicalizadas, com ataques ainda a um ecoponto (incendiado) e um banco (depredado).

O comércio chegou a fechar as portas em bairros como Jardim Brasil, Vila Medeiros, Parque Edu Chaves e Jaçanã, devido ao temor de saques e depredações.

O dono de uma loja de informática contava o prejuízo do saque que seu comércio sofreu após a morte do jovem.

“Por baixo, foi de R$ 70 mil. Mas vai ser maior porque vou começar a sentir falta de outras coisas durante a semana”, disse Manuel Luís Sales, 59. Segundo ele, além de aparelhos de GPS, pelo menos dez notebooks foram levados.

Olhos-de-sangue

Exército Brasileiro e Polícia Civil debatem projeto de vigilância de fronteiras 29 Out 2013 14

CORREIO DE CORUMBÁ

29 Out 2013

O mais arrojado projeto de vigilância das fronteiras brasileiras, desenvolvido pelo Exército Brasileiro, esteve em debate na Acadepol (Academia de Polícia Civil de Mato Grosso do Sul), na sexta-feira (25), durante a palestra proferida pelo General de Brigada Elias Rodrigues Martins Filho. Trata-se do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron).

O piloto do estratégico projeto do Exército brasileiro, que tem por objetivo aumentar a vigilância e a proteção das fronteiras brasileiras, já vem sendo desenvolvido em Dourados (MS) e está previsto para ser instalado em sua totalidade até 2025, na área de 16.886 quilômetros que se estende por dez Estados brasileiros e faz divisa com 11 países.

Durante a palestra que contou com a presença do Secretário Estadual de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Wantuir Jacini, do Delegado-geral da Polícia Civil Dr. Jorge Razanauskas Neto, de delegados, oficiais do exército e outras autoridades, o General Elias explicou que o Sisfron é baseado em uma rede de sensores e radares colocados sobre a linha de fronteira e interligada a sistemas de comando e controle, que por sua vez, estarão interligados às unidades operacionais com capacidade de dar resposta, em tempo real, aos problemas detectados.

“O Sisfron trabalha em conjunto e alimenta com dados e informações em tempo real as Polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil, Militar e órgãos de fiscalização municipal, estadual e federal como a Secretarias de Fazenda, IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e Ministério da Agricultura, por exemplo”, destaca o General Elias.

Segundo o General Elias, atualmente, o projeto está em fase de implantação em Dourados, na área da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada. Nesta fase, é monitorada uma faixa de 600 quilômetros na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia. “Com investimentos de R$ 11 bilhões, a previsão é de que o Sisfron leve dez anos para ser totalmente implantado”, explica.

“O Exército vem trabalhando para apresentar o projeto às autoridades estaduais e municipais, à classe empresarial, entidades educacionais e demais setores que tenham interesse em conhecer a forma pela qual o sistema vai trabalhar em prol da sociedade brasileira”, conclui o General.

A PM é uma grande farsa…Assassina crianças e acredita que pode interagir com o povo…( Comandante, bateram muito pouco em você ! ) 34

PMs comandados por coronel agredido usam a internet para isolar black blocs

28 Out 2013

Na origem dos protestos. Estratégia é utilizar as redes sociais para se aproximar dos manifestantes conscientes” e sugerir que se distanciem dos mais exaltados nas ruas; convocação de atos violentos também está na mira, para responsabilização.

Bruno Ribeiro

A Polícia Militar de São Paulo decidiu enfrentar integrantes radicais dos protestos de rua antes mesmo de as manifestações começarem. Â corporação agora publica avisos nas páginas das redes sociais, em que se organizam os atos, destacando que tais protestos serão acompanhados e sugerem, que o comando seja procurado na concentração, para garantir a segurança.

A estratégia vem sendo conduzida pelo Comando de Área Centro, divisão da PM cujo comandante, o coronel Reynaldo Simões Rossi, foi espancado por mascarados durante passeata do Movimento Passe Livre, na sexta-feira. A ideia é conversar com manifestantes na concentração e incentivar que eles se distanciem e isolem elementos mais exaltados – normalmente black blocs.

“Identificamos a pretensão e a relevância do evento proposto nesta página; estaremos presentes, bem como sugerimos aos seus participantes manter contato prévio com o comandante da operação policial, no local e horário definidos, visando a promover ajustes operacionais. É livre a manifestação do pensamento, e a PM assegura esse direito dentro dos limites legais, O sucesso é coletivo e desejamos ser seus parceiros”, diz uma das mensagens, postada na quinta-feira, na página da “Marcha da Defesa Animal”, evento que ocorreu sem confrontos, no sábado.

Anteontem, após as agressões ao tenente-coronel Rossi, o porta-voz do Centro de Comunicação Social da PM, major Mauro Lopes, afirmou que o Estado de São Paulo dará uma “resposta muito forte a esses bandos de criminosos”, em uma referência aos black blocs.

Avisos. Os textos publicados no Facebook são elaborados por um grupo de oficiais que, neste ano, já participou de cerca de 200 manifestações. A avaliação da PM é de que o sucesso de uma manifestação é coletivo e não dependente apenas da ação policial. O coronel Reynaldo Rossi disse anteontem, enquanto se recuperava das agressões, que as postagens são uma tentativa de aproximar os manifestantes tidos como mais conscientes dos policiais, isolando anarquistas. “Já fizemos duas experiências”, afirma.

O trabalho é complementado pela aproximação feita em campo, no local da manifestação, quando a PM está distribuindo o efetivo que vai trabalhar no ato. “O trabalho da PMé garantir que o direito à manifestação seja respeitado. Mas também é de garantir a ordem.” Da mesma forma, a polícia está alerta a convocações pela internet. “As pessoas, quando se propõem a criar uma página na web, têm de ter consciência de sua responsabilidade. É como discutir a censura. Não é permitida a censura prévia. Mas, a posteriori, se você cometer excesso exercendo esse direito, terá de ser responsabilizado de forma justa”, diz o coronel.

A escolha dos eventos que serão objeto das tentativas de contato virtual é feita de acordo com a análise de riscos. “Gomo é que eu posso criar uma página, chamada “Dia de Fúria” (colocado no ar neste mês)? Eu sei que os propósitos deles são todos ilegais”, afirma Rossi, “Há eventos, como a marcha dos excluídos, em setembro, que reúnem 3.500 pessoas, e precisamos enviar de 200 a 300 policiais. Mas tem atos com 500,600 manifestantes, que eu preciso deixar 1.600 homens a postos, porque haverá muitas pessoas dispostas a atos violentos.”

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A culpa é da Taurus , do chifrudo que aprovou as compras ou do assustado que mete a pistola na cara de qualquer trouxa ? 59

27/10/2013 – 23h20

Adolescente é morto por PM e gera protestos na Vila Medeiros, em SP

DE SÃO PAULO

Atualizado em 28/10/2013 às 04h55.

A morte de um adolescente baleado por um policial militar na região da Vila Medeiros, na zona norte de São Paulo, neste domingo (27), foi motivo de protestos desde a tarde na região, que já têm registros de três ônibus e um carro incendiados.

A Polícia Militar informou, em nota, que por volta das 14h, PMs atendiam uma ocorrência de perturbação do sossego na rua Bacurizinho com a avenida Mendes da Rocha, quando suspeitaram de dois rapazes e decidiram abordá-los.

“Por motivo a esclarecer”, continua a PM, houve um “disparo acidental” da arma de um dos policiais, que atingiu um adolescente de 17 anos no tórax. Ele foi levado ao hospital do Jaçanã, mas não resistiu ao ferimento e morreu.

Há registro de protestos desde às 18h30 na região, quando um grupo promoveu pequenos incêndios na avenida Mendes da Rocha, mas foi dispersado por policiais.

Cerca de uma hora depois, porém, três ônibus foram incendiados próximo ao cruzamento das avenidas Edu Chaves e Roland Garros. O fogo atingiu a rede elétrica, causando o corte de energia na região. Com a falta de luz, cerca de 300 pessoas começaram a saquear comércios no local, segundo a PM.

Um suspeito foi detido e três adolescentes apreendidos suspeitos de furto a lojas e depredação. Eles foram levados pela PM ao 73º Distrito Policial (Jaçanã).

Às 20h40, segundo a corporação, um veículo Gol também foi incendiado na rua Luís Stamatis. Até as 21h30, outros três ônibus –dois da viação Transcooper e um da Sambaíba– foram depredados. Os manifestantes também espalharam e atearam fogo em entulho por diversas ruas, que tiveram o tráfego bloqueado.

Coronéis da PM querem Kassab governador de São Paulo 53

Enviado em 27/10/2013 as 21:34 – SABUJO

E os Delegados que coloquem a barba de molho pois pelo andar da carruagem o o narigudo está se despedindo do Palácio dos Bandeirantes o cenário é límpido e cristalino.

1 – Escândalo do Metrô com a ALSTOM e SIEMENS muitos caciques foram flagrados na corrupção
2 – PCC fortalecido devido a péssima política de segurança pública, inclusive abaixou índice de homícidios.
3 – Polícia Militar descontente e irá apoiar o Major Olímpio ou o KASSAPA
4 – Professorado descontente
5 – Índice de analfabetismo aumentou em São Paulo
6 – USP caiu no ranking das melhores faculdades e universidades do mundo.
7 – Manifestações constantes contra Geraldo Alckmin

Portanto tenham visão de jogo senão a Polícia Civil ficará ainda pior do que está hoje, principalmente se o KASSAPA enfiar os CORONÉ em tudo que é secretaria de estado.

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A PM sempre infiltrou seus “black blocs” para depois justificar violentas intervenções contra metalúrgicos, bancários , professores, gays e maconheiros…”É a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar “ 35

95% desaprovam ‘black blocs’, diz Datafolha

27 Out 2013

Para 76%, protestos foram mais violentos do que deveriam; 42% acham que PM se excedeu

Pesquisa ouviu 690 pessoas na sexta-feira, mesmo dia em que mascarados agrediram coronel durante ato

FOLHA DE SÃO PAULO

 coronelapanhando

Nada menos do que 95% dos paulistanos desaprovam a atuação dos chamados “black blocs” –manifestantes que praticam o confronto com as forças policiais e a destruição de agências bancárias, lojas e prédios públicos como forma de protesto.

É o que mostra pesquisa Datafolha feita na sexta-feira com 690 pessoas. A margem de erro máxima da amostra é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos para o total da amostra.

Na mesma sexta-feira, durante manifestação promovida pelo Movimento Passe Livre no centro de São Paulo, “black blocs” agrediram o coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi –a arma dele também desapareceu.

A ação dos vândalos incluiu a destruição de caixas eletrônicos, ônibus e de cinco cabines de venda de bilhete único, além de pichações.

Quanto maior a faixa etária, maior a reprovação aos métodos dos “black blocs”.

Assim, se 87% dos jovens de 16 a 24 anos os desaprovam, entre os mais velhos (60 anos e mais) o índice atinge virtualmente a totalidade dos entrevistados (98%).

Quando se pergunta se as manifestações foram mais violentas do que deveriam ser, violentas na medida certa ou menos violentas do que deveriam ser, três quartos (76%) dos paulistanos cravam a primeira alternativa: mais violentas do que deveriam ser.

Apenas 15% julgam que os manifestantes foram violentos na medida certa e 6%, menos violentos do que deveriam ser.

O Datafolha pediu aos entrevistados que avaliassem a atuação da PM segundo os mesmos critérios. Para 42%, a polícia se excedeu. Mas 42% consideram o grau de violência adequado e 13% dizem que a polícia foi menos violenta do que deveria.

APOIO EM QUEDA

O resultado é que o apoio dos entrevistados às manifestações de rua em São Paulo desabou.

No final de junho, 89% eram favoráveis aos protestos. Em setembro, o índice já caíra para 74%. Nesta semana, são 66% os apoiadores.

Do outro lado, a taxa dos que são contrários às manifestações quase quadruplicou. Eram 8% em julho, 21% em setembro e, agora, 31%.

Apesar de focalizarem causas “dos oprimidos”, como a melhoria do transporte público, as manifestações têm conseguido taxas mais altas de apoio entre os mais ricos –80% entre os que possuem renda familiar mensal de mais de cinco a dez salários mínimos e 80% dos paulistanos com renda maior do que 10 salários mínimos.

Contra os protestos disseram-se 18% dos mais ricos.

Entre os mais pobres, com renda até dois salários mínimos, a taxa de apoio aos protestos é de 54%, 26 pontos percentuais a menos do que entre os mais ricos.

Contra os protestos disseram-se 42% dos mais pobres, 24 pontos percentuais a mais do que o índice observado na parcela rica.

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Policiais militares e bancada da bala em pé de guerra com Alckmin 30

O ESTADÃO 

27 Out 2013

Policiais em pé de guerra com Alckmin

Críticas da categoria englobam decisões tomadas nos protestos de junho e mudança na cúpula da Segurança

Pedro Venceslau

As manifestações de policiais por aumento salarial que tumultuaram a Assembleia Legislativa de São Paulo na semana passada expuseram um gargalo político que preocupa o governador Geraldo Alckmin (PSDB), provável candidato a reeleição em 2014. Por mais que tente se aproximar da categoria, que representa um universo de 200 mil pessoas e encarna o debate sobre segurança pública, o tucano é considerado pela maioria das 17 entidades que representam as forças policiais como um adversário a ser batido.

As críticas são duras e partem de todos os escalões e partidos, inclusive de siglas da base aliada de Alckmin e do próprio PSDB. Os espectro das queixas vai além dos salários. Engloba as decisões tomadas nos protestos de junho e a mudança na cúpula da Segurança Pública.

O vereador paulistano Adriano Lopes Telhada (PSDB), conhecido como Coronel Telhada, é o principal representante dos tucanos na categoria. Apesar de ser do partido de Alckmin, sua avaliação sobre a segurança, um dos temas que deve estar no cento da campanha de 2014 no Estado, é bastante dura. “O combate ao crime organizado caiu bastante com a chegada do (secretário de Segurança Pública) Fernando Greíla (que tomou posse em 2011 no lugar de Antonio Ferreira Pinto)”, diz.

PCC.

O “fogo amigo” surge justamente no momento em que uma pesquisa feita pelo PSDB para consumo interno registrou que a popularidade de Alck-min cresceu depois da revelação de que o PCC teria planejado sua morte devido à postura “dura” contra os bandidos.

Isso credenciaria o discurso tucano de “coragem” no enfrentamento ao crime organizado e serviria de antídoto aos ataques da oposição, que aponta o crescimento do PCC durante os seguidos governos tucanos.

“O crime organizado de São Paulo é fruto do PSDB”, diz o deputado estadual Edinho Silva, presidente do PT paulista.

Presidente do PSDB no Estado, o deputado federal Duarte Nogueira minimiza o mal-estar com a polícia. “São Paulo tem os melhores indicadores de combate ao crime do País. O governador deu aumento real para os policiais”, afirma.

Chefe da polícia militar paulista em três governos tucanos – José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin – o coronel Álvaro Camilo, hoje vereador da capital pelo PSD, se consolidou cómo um dós principais líderes militares de oposição ao governo. Ele também reclama do novo secretário, mas com um argumento oposto ao de Telhada.

“Com a saída de Ferreira Pinto, priorizou-se o enfrentamento. Havia antes mais atenção com a polícia comunitária. Isso se perdeu. Houve aumento da letalidade”, afirma Camilo.

Kassab.

Interlocutores de Alckmin creditam ao ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), que também deve concorrer ao governo em 2014, o bem sucedido movimento de unificar o discurso de uma categoria historicamente desunida no âmbito político.

Ele teria conseguido uma interlocução intensa com a Polícia Militar depois de colocar 156 coronéis em cargos chaves da prefeitura, o que inclui o comando de 30 subprefeituras da capital. Além disso, teria se aproximado dos dirigentes das entidades policiais e construído pontes para se aproximar de um eleitorado fiel estimado em pelo menos 1 milhão de pessoas.

Esse movimento teria ganhado densidade com a decisão do ex-secretário de Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto de migrar para o PMDB para disputar uma vaga de deputado federal – no campo de oposição aos tucanos. Outro fator que preocupa dirigentes do PSDB é a pré-candidatura do deputado estadual Olímpio Gomes, ex-presidente da Associação Paulista dos Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo, ao Palácio dos Bandeirantes pelo PDT, partido que orbita na área de influência do PSDB paulista. Sua presença no horário eleitoral gratuito e nos debates teria potencial de acuar o governador no tema da segurança pública.

Reserva e Reforma – a dura aposentadoria dos militares 87

 Carlos Conrado Pinto Coelho-Coronel Aviador da Reserva

Todos nós na vida temos uma certeza: a de que um dia vamos morrer.

Na vida militar temos duas certezas: a de que um dia vamos morrer e a de que um dia vamos para a reserva.

Mas, para a grande maioria, da ativa, nos parece não acreditarem que essas duas certezas vão atingí-los.

Essa ilusão começa nas escolas, onde o processo seletivo desperta em cada um o espírito de sobrevivência. Cada indivíduo, acreditando estar só, pouco se preocupa com o outro.E, se o outro foi reprovado, foi eliminado, ou será desligado, isso não poderá atingí-lo.

É uma etapa de cada um por si, da busca pela sobrevivência no sistema e assim, fica somente Deus olhando por todos.

Isso irá refletir lá na frente, nos cursos, nas promoções e também na passagem para a reserva.

Quando deixam a ativa, aqueles que ficam passam a ver os que se foram de uma forma bem diferente, e esses passam a ser aqueles velhinhos ultrapassados, que ficam querendo ver o passado retornar, que ficam pensando que no seu tempo era melhor , que só eles têm soluções para melhorar todos os problemas atuais e que em seu tempo de caserna não foi possível resolver.

Aí começa então a discriminação para com aqueles que legaram à Força muito do seu esforço, do seu conhecimento, da sua capacidade e dos seus momentos que seriam para o lazer. Surge então a intolerância.

É que esses velhinhos nunca são chamados, atualizados ou reciclados, e, apesar de serem reservistas, nem sempre são sequer lembrados.

Pelo contrário, para entrar nos quartéis já não lhes basta a identidade funcional.

Têm que assinar listas de entrada e saída, têm que apresentar certificados de habilitação, têm que colocar crachás.

Mesmo quando identificados, já não recebem os devidos comprimentos e até parece que, ao passarem para a reserva, perderam as suas patentes ou graduações.

Os da ativa já não cultuam o passado.

Em algumas unidades, para adentrarem as instalações até necessitam ser acompanhados.

E, para esses esquecidos não adianta terem sido preparados previamente, pois, a cada ato desses, aumenta cada vez mais a vontade de não mais voltarem aos quartéis. O que antes era uma satisfação, se transforma em uma obrigação e em uma chateação.

Quando antes tínham a alegria de voltar; de relembrar; de se atualizar; de matar a saudade dos velhos tempos; de ouvirem os hinos, a corneta e os sons da ordem unida; nesse instante passam a sentir na pele que não mais pertencem a esse mundo.

Deixou de existir aquele tempo em que foram militares, tamanhas as barreiras que estão lhes sendo impostas.

Para falar com colegas que eram mais modernos, e hoje são mais antigos, aí então é uma dificuldade.

Normalmente, para alguns da reserva, são efetuados convites para as solenidades, para outros não.

Para alguns, há lugares de destaque, para outros, por mais que se dedicaram e se esforçaram pela Força, não há espaço.

Normalmente, os da reserva adentram as unidades a procura de apoio médico, buscando serviços odontológicos e até para sanarem dúvidas relativas aos numerários, ou para as apresentações anuais.

Essas, agora já não são feitas dentro dos quartéis. As seções foram” de forma premeditada” colocadas fora dos quartéis. A nosso ver, mais uma forma de afastar da caserna aqueles que um dia a ela pertenceram.

Sendo assim, não é a passagem para a reserva ou a aposentadoria que provocam mudanças drásticas nos indivíduos.

Muitos continuam em atividade, conquistam novos amigos, aprendem novas profissões e se inserem em novos grupos sociais e até em novo estilo de vida. Mas é na caserna que está o seu alicerce, o seu porto seguro, a sua base.

Mas são esses novos conceitos e formas de tratamento dos “tempos de mudanças” que desequilibram os indivíduos.

Aquela sociedade que lhes dava total segurança ,agora os discrimina.Isso os desequilibra, tira-lhes o chão, desarticula o seu vínculo com o passado e ,não só os diferencia, mas apaga o passado e entristece.

Os reservistas nunca vão se anular como sujeitos, nem vão perder os valores aprendidos, mas vão se sentir desprestigiados, principalmente com aqueles atos de seu grupo social que ora lhes vira as costas, que não reconhece o seu esforço de anos e anos despedidos para a organização, e porque não para o próprio grupo.

O despertar para um amanhã onde o passado não mais existe é o verdadeiro fator de desequilíbrio.

O futuro também é uma incógnita. Nesse Brasil, onde assistimos desonestos serem absolvidos, onde não se precisa mais trabalhar para auferir ganhos , onde a dedicação não é mais fator de estabilidade e não há reconhecimento daqueles que nos precederam, o futuro é sempre incerto.

Aí sim, vêm à tona que a reserva é uma passagem que necessita ser pensada, estudada e reformulada.

Temos que preparar certamente aqueles que estão na ativa para a tratativa daqueles que estão na reserva, pois a manutenção do “status quo” é uma dúvida e hoje nem sempre o trabalho dignifica o homem.

Será que a frase “Hommine lupos homine” não se aplicaria melhor?

fonte: A VERDADE SUFOCADA