Arquivo diário: 28/10/2013
São Paulo é o cu do Direito – Mais um reaça do Karalho pregando que a Lei de Segurança Nacional vige para proteger a democracia… 44
A PM é uma grande farsa…Assassina crianças e acredita que pode interagir com o povo…( Comandante, bateram muito pouco em você ! ) 34
PMs comandados por coronel agredido usam a internet para isolar black blocs
28 Out 2013
Na origem dos protestos. Estratégia é utilizar as redes sociais para se aproximar dos manifestantes conscientes” e sugerir que se distanciem dos mais exaltados nas ruas; convocação de atos violentos também está na mira, para responsabilização.
Bruno Ribeiro
A Polícia Militar de São Paulo decidiu enfrentar integrantes radicais dos protestos de rua antes mesmo de as manifestações começarem. Â corporação agora publica avisos nas páginas das redes sociais, em que se organizam os atos, destacando que tais protestos serão acompanhados e sugerem, que o comando seja procurado na concentração, para garantir a segurança.
A estratégia vem sendo conduzida pelo Comando de Área Centro, divisão da PM cujo comandante, o coronel Reynaldo Simões Rossi, foi espancado por mascarados durante passeata do Movimento Passe Livre, na sexta-feira. A ideia é conversar com manifestantes na concentração e incentivar que eles se distanciem e isolem elementos mais exaltados – normalmente black blocs.
“Identificamos a pretensão e a relevância do evento proposto nesta página; estaremos presentes, bem como sugerimos aos seus participantes manter contato prévio com o comandante da operação policial, no local e horário definidos, visando a promover ajustes operacionais. É livre a manifestação do pensamento, e a PM assegura esse direito dentro dos limites legais, O sucesso é coletivo e desejamos ser seus parceiros”, diz uma das mensagens, postada na quinta-feira, na página da “Marcha da Defesa Animal”, evento que ocorreu sem confrontos, no sábado.
Anteontem, após as agressões ao tenente-coronel Rossi, o porta-voz do Centro de Comunicação Social da PM, major Mauro Lopes, afirmou que o Estado de São Paulo dará uma “resposta muito forte a esses bandos de criminosos”, em uma referência aos black blocs.
Avisos. Os textos publicados no Facebook são elaborados por um grupo de oficiais que, neste ano, já participou de cerca de 200 manifestações. A avaliação da PM é de que o sucesso de uma manifestação é coletivo e não dependente apenas da ação policial. O coronel Reynaldo Rossi disse anteontem, enquanto se recuperava das agressões, que as postagens são uma tentativa de aproximar os manifestantes tidos como mais conscientes dos policiais, isolando anarquistas. “Já fizemos duas experiências”, afirma.
O trabalho é complementado pela aproximação feita em campo, no local da manifestação, quando a PM está distribuindo o efetivo que vai trabalhar no ato. “O trabalho da PMé garantir que o direito à manifestação seja respeitado. Mas também é de garantir a ordem.” Da mesma forma, a polícia está alerta a convocações pela internet. “As pessoas, quando se propõem a criar uma página na web, têm de ter consciência de sua responsabilidade. É como discutir a censura. Não é permitida a censura prévia. Mas, a posteriori, se você cometer excesso exercendo esse direito, terá de ser responsabilizado de forma justa”, diz o coronel.
A escolha dos eventos que serão objeto das tentativas de contato virtual é feita de acordo com a análise de riscos. “Gomo é que eu posso criar uma página, chamada “Dia de Fúria” (colocado no ar neste mês)? Eu sei que os propósitos deles são todos ilegais”, afirma Rossi, “Há eventos, como a marcha dos excluídos, em setembro, que reúnem 3.500 pessoas, e precisamos enviar de 200 a 300 policiais. Mas tem atos com 500,600 manifestantes, que eu preciso deixar 1.600 homens a postos, porque haverá muitas pessoas dispostas a atos violentos.”
A culpa é da Taurus , do chifrudo que aprovou as compras ou do assustado que mete a pistola na cara de qualquer trouxa ? 59
Adolescente é morto por PM e gera protestos na Vila Medeiros, em SP
DE SÃO PAULO
Atualizado em 28/10/2013 às 04h55.
A morte de um adolescente baleado por um policial militar na região da Vila Medeiros, na zona norte de São Paulo, neste domingo (27), foi motivo de protestos desde a tarde na região, que já têm registros de três ônibus e um carro incendiados.
A Polícia Militar informou, em nota, que por volta das 14h, PMs atendiam uma ocorrência de perturbação do sossego na rua Bacurizinho com a avenida Mendes da Rocha, quando suspeitaram de dois rapazes e decidiram abordá-los.
“Por motivo a esclarecer”, continua a PM, houve um “disparo acidental” da arma de um dos policiais, que atingiu um adolescente de 17 anos no tórax. Ele foi levado ao hospital do Jaçanã, mas não resistiu ao ferimento e morreu.
Há registro de protestos desde às 18h30 na região, quando um grupo promoveu pequenos incêndios na avenida Mendes da Rocha, mas foi dispersado por policiais.
Cerca de uma hora depois, porém, três ônibus foram incendiados próximo ao cruzamento das avenidas Edu Chaves e Roland Garros. O fogo atingiu a rede elétrica, causando o corte de energia na região. Com a falta de luz, cerca de 300 pessoas começaram a saquear comércios no local, segundo a PM.
Um suspeito foi detido e três adolescentes apreendidos suspeitos de furto a lojas e depredação. Eles foram levados pela PM ao 73º Distrito Policial (Jaçanã).
Às 20h40, segundo a corporação, um veículo Gol também foi incendiado na rua Luís Stamatis. Até as 21h30, outros três ônibus –dois da viação Transcooper e um da Sambaíba– foram depredados. Os manifestantes também espalharam e atearam fogo em entulho por diversas ruas, que tiveram o tráfego bloqueado.

