Coronéis da PM querem Kassab governador de São Paulo 53

Enviado em 27/10/2013 as 21:34 – SABUJO

E os Delegados que coloquem a barba de molho pois pelo andar da carruagem o o narigudo está se despedindo do Palácio dos Bandeirantes o cenário é límpido e cristalino.

1 – Escândalo do Metrô com a ALSTOM e SIEMENS muitos caciques foram flagrados na corrupção
2 – PCC fortalecido devido a péssima política de segurança pública, inclusive abaixou índice de homícidios.
3 – Polícia Militar descontente e irá apoiar o Major Olímpio ou o KASSAPA
4 – Professorado descontente
5 – Índice de analfabetismo aumentou em São Paulo
6 – USP caiu no ranking das melhores faculdades e universidades do mundo.
7 – Manifestações constantes contra Geraldo Alckmin

Portanto tenham visão de jogo senão a Polícia Civil ficará ainda pior do que está hoje, principalmente se o KASSAPA enfiar os CORONÉ em tudo que é secretaria de estado.

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A PM sempre infiltrou seus “black blocs” para depois justificar violentas intervenções contra metalúrgicos, bancários , professores, gays e maconheiros…”É a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar “ 35

95% desaprovam ‘black blocs’, diz Datafolha

27 Out 2013

Para 76%, protestos foram mais violentos do que deveriam; 42% acham que PM se excedeu

Pesquisa ouviu 690 pessoas na sexta-feira, mesmo dia em que mascarados agrediram coronel durante ato

FOLHA DE SÃO PAULO

 coronelapanhando

Nada menos do que 95% dos paulistanos desaprovam a atuação dos chamados “black blocs” –manifestantes que praticam o confronto com as forças policiais e a destruição de agências bancárias, lojas e prédios públicos como forma de protesto.

É o que mostra pesquisa Datafolha feita na sexta-feira com 690 pessoas. A margem de erro máxima da amostra é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos para o total da amostra.

Na mesma sexta-feira, durante manifestação promovida pelo Movimento Passe Livre no centro de São Paulo, “black blocs” agrediram o coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi –a arma dele também desapareceu.

A ação dos vândalos incluiu a destruição de caixas eletrônicos, ônibus e de cinco cabines de venda de bilhete único, além de pichações.

Quanto maior a faixa etária, maior a reprovação aos métodos dos “black blocs”.

Assim, se 87% dos jovens de 16 a 24 anos os desaprovam, entre os mais velhos (60 anos e mais) o índice atinge virtualmente a totalidade dos entrevistados (98%).

Quando se pergunta se as manifestações foram mais violentas do que deveriam ser, violentas na medida certa ou menos violentas do que deveriam ser, três quartos (76%) dos paulistanos cravam a primeira alternativa: mais violentas do que deveriam ser.

Apenas 15% julgam que os manifestantes foram violentos na medida certa e 6%, menos violentos do que deveriam ser.

O Datafolha pediu aos entrevistados que avaliassem a atuação da PM segundo os mesmos critérios. Para 42%, a polícia se excedeu. Mas 42% consideram o grau de violência adequado e 13% dizem que a polícia foi menos violenta do que deveria.

APOIO EM QUEDA

O resultado é que o apoio dos entrevistados às manifestações de rua em São Paulo desabou.

No final de junho, 89% eram favoráveis aos protestos. Em setembro, o índice já caíra para 74%. Nesta semana, são 66% os apoiadores.

Do outro lado, a taxa dos que são contrários às manifestações quase quadruplicou. Eram 8% em julho, 21% em setembro e, agora, 31%.

Apesar de focalizarem causas “dos oprimidos”, como a melhoria do transporte público, as manifestações têm conseguido taxas mais altas de apoio entre os mais ricos –80% entre os que possuem renda familiar mensal de mais de cinco a dez salários mínimos e 80% dos paulistanos com renda maior do que 10 salários mínimos.

Contra os protestos disseram-se 18% dos mais ricos.

Entre os mais pobres, com renda até dois salários mínimos, a taxa de apoio aos protestos é de 54%, 26 pontos percentuais a menos do que entre os mais ricos.

Contra os protestos disseram-se 42% dos mais pobres, 24 pontos percentuais a mais do que o índice observado na parcela rica.

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Policiais militares e bancada da bala em pé de guerra com Alckmin 30

O ESTADÃO 

27 Out 2013

Policiais em pé de guerra com Alckmin

Críticas da categoria englobam decisões tomadas nos protestos de junho e mudança na cúpula da Segurança

Pedro Venceslau

As manifestações de policiais por aumento salarial que tumultuaram a Assembleia Legislativa de São Paulo na semana passada expuseram um gargalo político que preocupa o governador Geraldo Alckmin (PSDB), provável candidato a reeleição em 2014. Por mais que tente se aproximar da categoria, que representa um universo de 200 mil pessoas e encarna o debate sobre segurança pública, o tucano é considerado pela maioria das 17 entidades que representam as forças policiais como um adversário a ser batido.

As críticas são duras e partem de todos os escalões e partidos, inclusive de siglas da base aliada de Alckmin e do próprio PSDB. Os espectro das queixas vai além dos salários. Engloba as decisões tomadas nos protestos de junho e a mudança na cúpula da Segurança Pública.

O vereador paulistano Adriano Lopes Telhada (PSDB), conhecido como Coronel Telhada, é o principal representante dos tucanos na categoria. Apesar de ser do partido de Alckmin, sua avaliação sobre a segurança, um dos temas que deve estar no cento da campanha de 2014 no Estado, é bastante dura. “O combate ao crime organizado caiu bastante com a chegada do (secretário de Segurança Pública) Fernando Greíla (que tomou posse em 2011 no lugar de Antonio Ferreira Pinto)”, diz.

PCC.

O “fogo amigo” surge justamente no momento em que uma pesquisa feita pelo PSDB para consumo interno registrou que a popularidade de Alck-min cresceu depois da revelação de que o PCC teria planejado sua morte devido à postura “dura” contra os bandidos.

Isso credenciaria o discurso tucano de “coragem” no enfrentamento ao crime organizado e serviria de antídoto aos ataques da oposição, que aponta o crescimento do PCC durante os seguidos governos tucanos.

“O crime organizado de São Paulo é fruto do PSDB”, diz o deputado estadual Edinho Silva, presidente do PT paulista.

Presidente do PSDB no Estado, o deputado federal Duarte Nogueira minimiza o mal-estar com a polícia. “São Paulo tem os melhores indicadores de combate ao crime do País. O governador deu aumento real para os policiais”, afirma.

Chefe da polícia militar paulista em três governos tucanos – José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin – o coronel Álvaro Camilo, hoje vereador da capital pelo PSD, se consolidou cómo um dós principais líderes militares de oposição ao governo. Ele também reclama do novo secretário, mas com um argumento oposto ao de Telhada.

“Com a saída de Ferreira Pinto, priorizou-se o enfrentamento. Havia antes mais atenção com a polícia comunitária. Isso se perdeu. Houve aumento da letalidade”, afirma Camilo.

Kassab.

Interlocutores de Alckmin creditam ao ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), que também deve concorrer ao governo em 2014, o bem sucedido movimento de unificar o discurso de uma categoria historicamente desunida no âmbito político.

Ele teria conseguido uma interlocução intensa com a Polícia Militar depois de colocar 156 coronéis em cargos chaves da prefeitura, o que inclui o comando de 30 subprefeituras da capital. Além disso, teria se aproximado dos dirigentes das entidades policiais e construído pontes para se aproximar de um eleitorado fiel estimado em pelo menos 1 milhão de pessoas.

Esse movimento teria ganhado densidade com a decisão do ex-secretário de Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto de migrar para o PMDB para disputar uma vaga de deputado federal – no campo de oposição aos tucanos. Outro fator que preocupa dirigentes do PSDB é a pré-candidatura do deputado estadual Olímpio Gomes, ex-presidente da Associação Paulista dos Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo, ao Palácio dos Bandeirantes pelo PDT, partido que orbita na área de influência do PSDB paulista. Sua presença no horário eleitoral gratuito e nos debates teria potencial de acuar o governador no tema da segurança pública.