Arquivo diário: 29/09/2013
A INVEJA DA PM É MORTAL – O Professor da FGV, Dr. Rafael Alcadipani afirma que historicamente o governo de SP sempre deu mais benefícios para os policiais militares 67
Publicado em 28/09/2013
O anuncio de restruturação salarial na polícia civil está gerando uma grande crise com a polícia militar. Na internet, o vereador coronel Telhada diz que governo trata PMs como bastardos e o deputado estadual Major Olímpio articula um protesto. Procurada pelo Jornal da Gazeta, a assessoria do Governo Estadual não quis se manifestar sobre as declarações do vereador coronel telhada e do deputado estadual Major Olímpio.
Repórter: Fernanda Azevedo
Tema: Restruturação salarial
Fernando Grella está correto – A polícia matou 41% menos neste ano porque foi proibida de prestar “socorro” no local! 47
A polícia matou 41% menos neste ano porque foi proibida de prestar “socorro” no local!
O fato de a Polícia Militar ter matado 41% menos, nos primeiros 7 meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2012, é, provavelmente, decorrente da determinação de que o socorro seja feito pela equipe especializada, e não pela própria polícia.
No dia 7 de janeiro deste ano, a Secretaria da Segurança Pública editou uma resolução determinando que os policiais militares, em casos de ferimento a tiro, devem acionar as equipes de socorro, especialmente o SAMU, ao invés de socorrer na própria viatura.
A polêmica foi grande, com diversas manifestações de policiais dizendo que eles seriam obrigados a cometer crimes de omissão de socorro. A queixa era injustificada, porque ninguém comete omissão de socorro se, ao invés de socorrer no próprio carro, chamar uma equipe especializada. Com a polícia não é diferente, pois se uma viatura policial é a primeira a chegar a um acidente de trânsito, o policial aguarda a chegada do socorro. A questão é se não socorre um acidentado, por que a PM colocava um ferido a tiros no camburão e o levava ao hospital, onde ele “morria”, invariavelmente, quando dava “entrada”?
No fundo, há um grande sarcasmo nessa queixa de certos PMs, pois a preocupação não é com a vida do ferido. Sabemos como são frequentes as execuções por policiais militares e que, nesses casos, levar o cadáver para o hospital é uma forma de descaracterizar o local, dificultando a perícia. Por isso, a “coincidência” de morrerem quase todos na porta do hospital. Os policiais precisam dizer que ele estava vivo quando saiu do local e não tem como enganar os profissionais de saúde que recebem um morto. Daí a saída padrão: os policiais agem como se ele houvesse morrido no caminho.
Curioso que essa fraude acaba sendo padronizada, revelando o faz-de-conta. Como há aceitação social dessa violência — como já escrevi, inclusive de integrantes do judiciário e do Ministério Público —, muitos fingem que não percebem a fraude, de modo a perpetuar a violência policial.
Segundo perito oficial com quem conversei, era comum que PMs, principalmente da Rota, levassem “para o hospital uma pessoa com três tiros no peito de .40, arma desenvolvida para parar uma pessoa com um tiro.”
A resolução da Secretaria foi decorrente da percepção de que a retirada da pessoa do local não era socorro — até porque só se socorre pessoa viva —, mas uma fraude para dificultar a perícia e manter oculto o homicídio. Tanto que, nas considerações iniciais, menciona que o “primado da dignidade da pessoa humana” depende do respeito à vida e que é necessária a preservação do local do crime, “inclusive a decorrente de intervenção policial”.
A diminuição de 41% das mortes, provavelmente, decorre da nova regra da resolução. Deve ser comemorada, mas ainda é pouco.
Os índices de mortes causadas pela PM paulista ainda é muito alto e está longe de um patamar aceitável em um regime democrático. Basta dizer que a polícia paulista mata mais que a polícia dos Estados Unidos inteiro. Contudo, parece que a resolução foi um passo importante para que tenhamos um dia, em São Paulo, uma polícia que atue dentro da legalidade.
Sobre o Autor:
José Nabuco Filho é mestre em Direito Penal pela Unimep, professor de Direito Penal da Universidade São Judas Tadeu e quarto-zagueiro clássico.
Seu email: j.nabucofilho@gmail.com
MÉTODO FERREIRA PINTO DE FAZER AMIGOS E CONQUISTAR PESSOAS – Oficiais da PM buscaram o apoio do ex-secretário Antonio F.P. que usará seu famoso método de persuasão para obter novos aumentos para os PMs: TENHO INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS SOBRE SUA PESSOA ! 46
Tensão motivou o cancelamento de reuniões
conjuntas
A crise entre os oficiais da PM e a Secretaria da Segurança começou há três meses. Coronéis, tenentes-coronéis e até capitães já aderiram ao movimento. Eles estão conversando com a tropa, explicando o que chamam de “preconceito” do secretário de Segurança, Fernando Grella Vieira, contra a PM. Também falam das ideias do movimento. O Estado procurou Grella, que não quis se manifestar. À noite, ele foi ao Palácio dos Bandeirantes. Ao mesmo tempo, oficiais procuram interlocutores no governo para bombardear os planos do secretário.
A tensão entre PMs e policiais civis fez com que reuniões conjuntas de análises criminais fossem canceladas. Mas a tensão ainda não se reflete no policiamento cotidiano. Os oficiais ouvidos pelo Estado disseram que ainda acreditam na solução política do governador Geraldo Alckmin. Eles buscaram também o apoio de ex-secretários de Segurança Pública, como Antonio Ferreira Pinto – hoje assessor do presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, pré-candidato do PMDB às eleições para o governo em 2014.
Os oficiais obtiveram o apoio de todos os ex-comandantes-gerais. Eles se reuniram na Câmara paulistana – incluindo o coronel Alvaro Camilo, vereador pelo PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, outro pré-candidato ao governo.
Para segurar o possível descontentamento da tropa, o governo aposta no pagamento de bônus de produtividade para a redução de criminalidade e em um projeto que prevê 50 mil promoções para a base da PM.
Em nota, o presidente da Associação dos Oficiais, coronel Salvador Pettinato Neto, criticou o projeto. “Ressuscitar propostas populistas que só serviram para alavancar projetos pessoais, de quem se serviu do cargo para almejar carreira solo política, como promoções em massa e a transformação de vagas entre diferentes postos e graduações, em nada adianta no momento senão para confundir a cabeça dos políticos e dar ao governo munição para conceder algumas delas em ‘compensação’ pela perda de isonomia.”
Para a presidente da Associação dos Delegados, Marilda Pansonato, nunca houve isonomia. “Os salários dos oficiais são imensamente maiores. Queremos salários dignos. Hoje São Paulo paga o pior salário do País aos delegados.”
AGENTE melhor que muito tira…( em sindicato misto prevalece as categorias mais fortes ) 261
Agente,
Verdadeiramente, tem muito – mais muito mesmo – agente melhor que muito tira…
Mas agente policial não é investigador.
Devemos lutar para que os cargos policiais civis sejam considerados como títulos para fins de ingresso noutras carreiras consideradas por lei mais complexas e de maior responsabilidade.
Você pode ser melhor do que muito tira , mas o seu cargo não é melhor.
Infelizmente, as carreiras de agente e carcereiros não fortaleceram suas respectivas associações e sindicatos.
Tem muita gente que jamais buscou filiação nas entidades da respectiva categoria; outros se acham filiados a associações e sindicatos gerais.
Nada mais errado.
Assim , ficaram e continuarão sem voz !
E não adianta esconder a verdade, a natureza das coisas e dos seres , em sindicato misto prevalece as categorias mais fortes , no caso , a dos investigadores.
Cada carreira possui suas peculiaridades e necessidades particulares além das gerais; por isso devem existir entidades específicas e independentes para cada uma delas.
Motorista de viatura da ROTA faz lambança em Santos…Pra variar jogaram a culpa no paisano que trafegava regularmente ( obedecendo a lei ) 58
Uma viatura das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) capotou após colidir em um carro de passeio na noite deste sábado, no cruzamento da Avenida Moura Ribeiro com a Rua na Carvalho de Mendonça, na descida do Morro Nova Cintra, no Marapé, em Santos.
A viatura trafegava em velocidade excessiva , com faróis e sinalizadores desligados que espontaneamente se ascenderam após o acidente.
Além do Corpo de Bombeiros e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) , outras guarnições da Rota presentes na Baixada Santista foram acionadas para o “apoio moral” aos companheiros de farda.
Grande solidariedade!
E pau no coitado que teve a infelicidade de estar cruzando o caminho da garbosa e gloriosa viatura.
Pelo menos teve a sorte de – até o presente momento – não ter sido acusado de trazer consigo armas , munição , entorpecentes e pinga.
O local não é exatamente uma quebrada , né ?
