Greve estadual atinge Delegacia de Vinhedo 16

Enviado em 24/08/2013 as 1:58 – CAGUETA – VINHEDO 

A DELEGADA TITULAR DE VINHEDO – LUCIANA BOTERI CONTINUA PROIBINDO OS FUNCIONÁRIOS DE PARALISAREM AS ATIVIDADES DURANTES AS OPERAÇÕES PELA NOSSA VALORIZAÇÃO!

———————————————-

2/08/2013 13:42 – Atualizada em 22/08/2013 17:04
Greve estadual atinge Delegacia de Vinhedo
Categoria reivindica melhores salários e condições de trabalho
 

Aderindo a movimento estadual, a Polícia Civil de Vinhedo decidiu que nesta quinta-feira, 22, das 10h às 16h, somente efetuará boletins de ocorrências de casos graves. A manifestação em si foi promovida pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo – Adpesp. O protesto foi batizado de Operação Blecaute.

O motivo da paralisação são reivindicações para melhores salários e condições de trabalho.

A decisão por greve foi tomada pelos Delegados de Polícia do Estado na última terça-feira, durante Assembleia Geral Extraordinária, convocada pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo – Sindpesp. A categoria aprovou por unanimidade o estado de paralisação em vista da omissão do Governo de São Paulo em relação às reivindicações de ambas as entidades representativas.

 http://www.jornaldevinhedo.com.br/?view=noticia&noticia=9702

Ex-Juiz ainda percebe subsídio em razão de decisão provisória do STJ 4

Boa noite,

 

Marcos Antonio Tavares percebe o subsídio mensal, na importância de R$ 22.854,46, em cumprimento à decisão de Mandado de Segurança nº 24.322-SP (2007/0130609-8), do Superior Tribunal de Justiça, até o trânsito em julgado da ação penal.

Aqui no Tribunal de Justiça de São Paulo havia sido negado recurso por maioria de votos (coforme a cópia da decisão anexa).

A decisão do STJ você deve localizar no site www.stj.jus.br

Estamos à disposição.

att

Comunicação Social TJSP
Telefones: (11) 3241-4007 / 3104-9255 / 3105-9765

AVISO – O remetente desta mensagem é responsável por seu conteúdo e endereçamento. Cabe ao destinatário dar a ela tratamento adequado. Sem a devida autorização, a reprodução, a distribuição ou qualquer outra ação, em desconformidade com as normas internas do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), são proibidas e passíveis de sanções.
Se eventualmente aquele que deste tomar conhecimento não for o destinatário, saiba que a divulgação ou cópia da mensagem são proibidas. Favor notificar imediatamente o remetente e apagá-la. A mensagem pode ser monitorada pelo TJSP.

 v. acórdão – TJSP (1)

Recomendação DGP 01/2013 – tratamento protocolar aos Delegados (Excelência) 71

De acordo com a recomendação da DGP, o tratamento deve ser Excelência.

O sistema RDO já foi alterado nesse sentido.
POLÍCIA CIVIL DO ESTADO
DELEGACIA GERAL DE POLÍCIA DR. MAURÍCIO GUIMARÃES PEREIRA
Recomendação DGP-01, de 21-08-2013
Dispõe sobre a adoção uniforme de tratamento
protocolar em comunicações oficiais direcionadas
a Delegado de Polícia em face da Lei Federal
12.830, de 20-06-2013
O Delegado Geral de Polícia,
Considerando o disposto nos artigos 2º e 3º da Lei Federal
12.830, de 20-06-2013, que dispõe sobre o reconhecimento da
atividade de natureza jurídica do Delegado de Polícia, bem como
sobre a adoção de idêntico tratamento protocolar dispensado
aos Magistrados, aos membros da Defensoria Pública, ao Ministério Público e aos Advogados;
Considerando a Emenda Constitucional 35, de 3 de abril
de 2012, que alterou os §§ 2º a 5º do art.140 da Constituição
Estadual, que reconhece a autonomia funcional do Delegado de
Polícia, sendo-lhe assegurada independência funcional pela livre
convicção nos atos de polícia judiciária;
Considerando, finalmente, a necessidade de atualizar e
padronizar as comunicações oficiais entre os órgãos públicos,
Recomenda:
Art.1º – O Delegado de Polícia como operador do direito,
dirigente da Polícia Civil, presidente do Inquérito Policial, responsável pela execução dos atos de Polícia Judiciária e da apuração
das infrações penais receberá o mesmo tratamento protocolar
que é direcionado ao magistrado e membros das carreiras
jurídicas congêneres.
Art.2º – A Academia de Polícia (ACADEPOL) atualizará o
Manual de Polícia Judiciária no tocante aos modelos de ofícios e
peças policiais pertinentes.
Art.3º – O Departamento de Inteligência da Polícia Civil
(DIPOL) atualizará o programa do registro digital de ocorrência (RDO), no tocante a alteração de ofícios e peças policiais
pertinentes, conforme elaboração da Academia de Polícia (ACADEPOL).

O descompasso da Polícia Civil 7

24/08/13 | EDITORIAL

Enquanto a Polícia Civil tinha seu efetivo total na região diminuído, o crime – que não depende de concurso público nem de ”vontade política” – naturalmente se desenvolveu
Dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo na terça-feira, após questionamento do Cruzeiro do Sul, demonstram que, nos últimos dez anos, o total de policiais civis que atuam na região diminuiu 10% no âmbito do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 7 (Deinter 7 – Sorocaba). Em todos os 78 municípios que integram o departamento, o número de policiais caiu de 1.928, em 2003, para 1.735, em 2013 (193 policiais a menos). Apesar da redução, Sorocaba teve um acréscimo de 48 policiais (de 313 para 361), o que indica que a queda foi ainda mais acentuada nos demais municípios.

A retração do efetivo publicada na quarta-feira pelo jornal foi contestada pelo delegado-geral de Polícia Civil do Estado, Luiz Maurício Blazeck, segundo quem aquela retração já teria sido reposta. Entretanto, o número de policiais “repostos” apresentado por Blazeck (57) não representa os 10% perdidos desde 2003, e sim 2,95%. Ou seja: mesmo com a reposição citada pelo delegado-geral, houve uma queda do efetivo da ordem de 7,05% em dez anos. A reposição efetiva só deve ocorrer em algum momento do futuro, quando 1.370 policiais em fase de formação e 2.970 que ainda serão selecionados em concurso entrarem em serviço.

As conclusões possíveis sobre a redução do efetivo — que, conforme Blazeck, não é problema exclusivo do Deinter 7 — sugerem que a segurança pública sofreu um retrocesso na última década. Enquanto a Polícia Civil tinha seu efetivo total na região diminuído (na pior das hipóteses, em 10%; na melhor, em 7,05%) e concentrava policiais em Sorocaba, desfalcando as demais cidades justamente no momento em que pequenos municípios do interior passaram a ser visados por traficantes, o crime — que não depende de concurso público nem de “vontade política” — naturalmente se desenvolveu.

Pode-se argumentar que a Polícia Civil teve um ganho de eficiência e produtividade. Aliás, é bem possível que isso tenha ocorrido, já que os recursos tecnológicos incorporados ao trabalho da Polícia Científica, para auxiliar a Civil na elucidação de crimes, tiveram um desenvolvimento expressivo nos últimos anos. Mas nem toda a tecnologia poderia compensar a falta de policiais. Não inventaram, ainda, uma máquina capaz de solucionar crimes. O trabalho investigativo — assim como suas consequências, ou seja, o refreamento dos atos ilícitos e a punição aos criminosos — depende do elemento humano para colher depoimentos, obter provas, analisar indícios e evidências.

Talvez — e não vai nessa hipótese nenhuma leviandade, pois há uma relação direta entre a eficiência policial e o ritmo de proliferação do crime — a retração do contingente da Polícia Civil possa explicar alguns aspectos da criminalidade atual, como a capilaridade crescente do tráfico de drogas e a dificuldade de desarticular o crime organizado. A falta de investimento nas frentes de investigação pode ajudar a entender por que tantas crianças e adolescentes, responsáveis pela venda de drogas no varejo, são apreendidos todos os dias, enquanto seus empregadores — os verdadeiros traficantes, que negociam no atacado — só são pegos a grandes intervalos.

Lamentavelmente, o desfalque operacional sofrido pela Polícia Civil de São Paulo ocorre num momento crítico da segurança pública, em que as forças do Estado deveriam se organizar e estruturar, a fim de enfrentar tanto os crimes tradicionais contra a propriedade e a vida quanto as novas modalidades high-tech de fraudes financeiras e golpes contra o patrimônio público e privado. A ausência de uma política de Estado comprometida com a qualidade abre espaço para que panaceias enganosas — como a redução da maioridade penal, defendida pelo governador Geraldo Alckmin — ganhem espaço na sociedade e nos discursos dos políticos, em lugar daquilo que deveria ser feito.

Notícia publicada na edição de 24/08/13 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 3 do caderno A – o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.