DISSÍDIO COLETIVO – ÍNTEGRA AUDIÊNCIA OCORRIDA NO DIA 23/08 NO TJ : Ministério Público defende a causa das entidades de classe da Polícia Civil 50

Enviado em 23/08/2013 as 19:29 – CHUTANDO O BALDE

DR. GUERRA,

PUBLICAÇÃO CONSTANTE DO PERFIL FACEBOOK DO SINDICATO DOS ESCRIVÃES DE SÃO PAULO

“NA ÍNTEGRA AUDIÊNCIA OCORRIDA NO DIA 23/08 NO TJ.

REIVINDICAÇÕES DAS ENTIDADES NO DISSÍDIO
1 – reenquadramento* das carreiras através de projeto de Lei de REESTRUTURAÇÃO, a ser encaminhado com celeridade à Assembléia Legislativa de São Paulo; (*reenquadramento a nível universitário para todas as carreiras com o pagamento do salário condizente).
2 – concessão da reposição relativa à DATA BASE da categoria.
COM A PALAVRA O PROCURADOR DO ESTADO
1 – o SINDASP não é parte neste Dissídio, motivo pelo qual o Estado não falará. Quanto as Entidades da Polícia Civil acredita a Procuradoria que o Dissídio não é o caminho legal para negociações e sim a via POLÍTICA;
2 – no entanto estando em andamento este Dissídio a Procuradoria se declara extremamente sensível à causa dos Policiais Civis, mas que as reivindicações são de cunho não técnico legal (alçada da Procuradoria do Estado), mas de LIVRE CONVICÇÃO DO SENHOR GOVERNADOR. Portanto, qualquer acordo que a Procuradoria fizesse neste Dissídio, não teria valor e não obrigaria o Senhor Governador (aliás, nem por Mandado de Injunção o Governador poderia ser obrigado) a apresentar qualquer Projeto de Lei cuja iniciativa seja exclusivamente sua. E para que o Governador concorde com algo, o Delegado Geral também deve concordar. Depois o Secretário de Segurança, e só depois o Governador. Há por assim dizer uma hierarquia nisso.
COM A PALAVRA AS ENTIDADES
Com a entrada em vigor das novas normas da OIT (Organização Internacional do Trabalho) o Dissídio é sim caminho legal e viável.
Não estamos tratando aqui de questão de oportunidade e conveniência do Governador. E SIM DO CUMPRIMENTO DE LEI, cuja INICIATIVA O GOVERNADOR JÁ TEVE ao apresentar Projeto de Lei que, aprovado e por ele sancionado, exige para as carreiras de Investigador e Escrivão o nível universitário. Assim sendo, não estamos falando em INICIATIVA PRIVATIVA. A inciativa o Governador já teve. A LEI JÁ EXISTE. Estamos diante do DESCUMPRIMENTO DA LEI PELO GOVERNADOR. Por isso a Procuradoria do Estado pode falar SIM.
O Delegado Geral já sabe das reivindicações sobre a reestruturação, o Senhor Secretário de Segurança Pública em mais de uma oportunidade já reiterou que existe o projeto de reestruturação e que ele está com o Delegado Geral. Chamar essas pessoas aqui para repetir a mesma coisa é perder tempo. Pois o Secretário já disse que a Palavra é do Governador, não depende dele.
COM A PALAVRA O MINISTÉRIO PÚBLICO
A Procuradoria de Justiça discorda da Procuradoria do Estado. Também sou sensível à causa dos Policiais Civis e, o parecer do Ministério Público é de que este Dissídio É SIM caminho válido e legal para essas questões.

VICE –PRESIDENTE DO TRIBUNAL
Está decidido que este Dissídio é caminho válido e terá continuidade. Se a Procuradoria não pode responder pelo Governador, então vamos convidar as autoridades que possam dar respostas em nome do Governo, e não do Estado. Se manifestem as entidades.
COM A PALAVRA AS ENTIDADES
Se a Procuradoria aqui presente não pode falar pelo Governador, então nem precisaria estar aqui. Requeremos sejam convidados (convite é o termo dado para a intimação do Governador e autoridades em um Dissídio) o Senhor Governador do Estado, já que só ele pode responder, como bem ponderou a Procuradoria. Mas que seja também chamado o Secretário de Segurança Pública e o Secretário de Gestão Pública.
PROCURADOR
Não concordamos com a chamada do Governador, nem do Secretário de Gestão Pública, a via correta é convidar então o Senhor Secretário de Segurança Pública ou o Delegado Geral.
ENTIDADES
Não. O próprio Procurador disse que só o Governador pode dar as respostas, e que ela segue uma via hierárquica. Não vamos fazer o Judiciário passar pelo constrangimento de chamar em cada audiência uma Autoridade para que ela venha e simplesmente diga que a decisão cabe a outra Autoridade que lhe é posterior até chegar no Governador
SIPOL
Toda Autoridade que vier aqui terá o direito de se arvorar no argumento de que a decisão é privativa do Senhor Governador. Se isso é fato, se isso é notório, se isso é do conhecimento explícito de todos aqui presentes, e já foi até aventado e decidido como razão da impossibilidade da Procuradoria acordar, então não há porque não se convidar logo todo o escalão hierárquico do Governo para, já com conhecimento desta pauta e de tudo que foi aqui decidido, conversarem entre si e com o Senhor Governador, e virem na próxima Audiência para efetivamente “falar a respeito do assunto na presença de Vossa Excelência”.
PODER LEGISLATIVO
O Major Olímpio destacou exatamente a mesma coisa. Se é o Secretário de Gestão que vai poder falar sobre as contas, o de Segurança sobre a hierarquia, e o Governador sobre a oportunidade e conveniência e convicção pessoal, que sejam convidados os três.
VICE –PRESIDENTE DO TRIBUNAL
Decido. Assiste razão às Entidades. Serão feitos os convites para o Senhor Governador do Estado (ou quem possa FALAR EM SEU NOME), Senhor Secretário de Segurança Pública e Senhor Secretário de Gestão Pública, para comparecerem neste Tribunal no dia 10 de setembro de 2013 (lapso temporal mais que hábil para se prepararem) às 14h30. Do que já saem todos os Senhores INTIMADOS.
PROCURADOR
Solicito que se consigne em ata a DISCORDÂNCIA da procuradoria aos convites ao Exmo. Sr. Governador e ao Secretário de Gestão Pública.
VICE –PRESIDENTE DO TRIBUNAL
Registre-se em ata a discordância da procuradoria aos convite ao Exmo. Sr. Governador e ao Secretário de Gestão Pública.

No entanto, “expeça-se convite ao Exmo. Sr. Governador do Estado, para que compareça em Juízo, na data supra designada, a fim de participar da audiência de conciliação, consignando-se que, na impossibilidade de comparecimento, se faça representar na referida audiência, para que possa FALAR EM SEU NOME. Expeça-se outrossim convite aos Exmo. Secretários da Segurança Pública e da Gestão Pública, para a mesma finalidade. Defiro o pedido de vista do Procurador do Estado. SAEM OS PRESENTES DEVIDAMENTE INTIMADOS.”

CHEGA DE EMBROMATION – CINCO ANOS DESDE 2008 – TEMPO MAIS DO QUE SUFICIENTE PARA UMA REESTRUTURAÇÃO DA POLICIA CIVIL. AGORA OU VAI, OU RACHA.

ATÉ O MP É “SENSÍVEL A CAUSA POLICIAL CIVIL” E AFIRMOU QUE O DISSÍDIO É O CAMINHO PARA A NEGOCIAÇÃO.

O GOVERNO POR MAIS DE UMA VEZ DISSE QUE EXISTE UM PROJETO DE REESTRUTURAÇÃO, MAS NINGUÉM NUNCA VIU.

FICA AQUI A SUGESTÃO AS ENTIDADES PARA A PRÓXIMA AUDIÊNCIA: EXIJAM A APRESENTAÇÃO DO TAL MISTERIOSO PROJETO, ELES VÃO SE APERTAR DE NOVO E AS MÁSCARAS VÃO CAIR, NÃO HÁ PROJETO E NUNCA HOUVE.

O JUDICIÁRIO DEVE ESTAR PREPARADO, ASSIM COMO AS ENTIDADES, TENTARÃO TODOS OS TIPOS DE MANOBRAS, INCLUSIVE LIMINARES EM INSTÂNCIAS SUPERIORES PARA BARRAR ESSE DISSÍDIO ANTES DO DIA 10, POIS O GOVERNO NÃO VAI QUERER COMPARECER DE JEITO ALGUM. PRECISAM PROTELAR O ANDAMENTO DESSA NEGOCIAÇÃO ATÉ 2014.

Operação Blecaute: Até Quando? – Marcha em Piracicaba 16

Publicado em 23/08/2013
A Polícia Civil de São Paulo reage contra a omissão do Governo em relação às reivindicações por melhores condições de trabalho em mais uma Operação Blecaute, ato realizado nesta quinta-feira (22). O movimento, organizado pela Adpesp e o Sindpesp, paralisou- entre 10h e 16h – as atividade de 98% das cerca de 2 mil delegacias do Estado. Confira imagens da Marcha de Protesto realizada em Piracicaba/SP.

Policial que mata bandido perde tudo, Magistrado que mata a mulher ganha gorda aposentadoria – Ex-Juiz que matou a esposa continua recebendo subsídio mensal de R$ 21. 766,55 11

OAB RECUSA INSCRIÇÃO DE EX-JUIZ QUE MATOU PROFESSORA PALMITALENSE
18/10/2011

O Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), que reúne os principais líderes da advocacia paulista, rejeitou o pedido de reingresso na instituição feito por Marco Antônio Tavares, ex-juiz da Comarca de Jacareí (Vale do Paraíba) e que foi condenado pela morte da esposa, a professora palmitalense Marlene Moraes Tavares, em 1997. A informação foi confirmada ao JC por uma fonte que acompanhou a sessão e solicitou anonimato. Na deliberação, em reunião no dia 26 de setembro, os membros da ordem decidiram de forma unânime negar o pedido de retorno à advocacia feito por Tavares, que em 2009 teve suspensa pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a aposentadoria de R$ 15 mil mensais por invalidez que havia sido concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Caso tivesse o pedido aceito pela OAB-SP para ser inscrito em uma das subsecções da capital paulista ou mesmo de Palmital (conforme versões das fontes ouvidas pelo JC), Tavares poderia retornar à advocacia, atividade que exercia antes do ingresso na magistratura. Porém, os conselheiros da entidade paulista negaram o pedido avaliando que, devido ao crime praticado e da repercussão do caso em âmbito nacional, ele é considerado indigno para o exercício da profissão. Assim, informaram as fontes, a instituição demonstrou que trabalha pela defesa dos direitos da sociedade e que não compactua com a manutenção em seus quadros de pessoas condenadas por condutas criminosas.

CASO – O romance tumultuado entre Marco Antônio e Marlene Moraes começou quando ele atuava como juiz na Comarca de Palmital. A morte da professora, em agosto de 1997, aconteceu quando ela já estava separada do magistrado, com quem brigava na justiça pela guarda dos filhos. O corpo de Marlene foi encontrado às margens de uma estrada na região de Jacareí, em estado de decomposição, cerca de 10 dias depois da morte. A Polícia Técnica identificou um tiro no peito e outro na perna. Os dedos do cadáver foram raspados para evitar a identificação das impressões digitais, mas os amigos e familiares da professora reconheceram seu corpo pelas vestes e jóias. Uma dentista, amiga da vítima, também reconheceu uma prótese dentária.

Tavares, que foi afastado do cargo após o crime, não compareceu ao sepultamento no Cemitério Municipal de Palmital e passou a responder a processo no TJ-SP, apesar de alegar inocência e afirmar que a ex-mulher ainda estava viva. O caso ganhou repercussão nacional e foi tema de reportagens em emissoras de TV, jornais e revistas que esmiuçaram as particularidades do episódio macabro. Em dezembro de 2002, o Órgão Especial do TJ-SP condenou o juiz a treze anos de prisão por homicídio duplamente qualificado, com cumprimento da pena em regime integralmente fechado em uma prisão especial. Posteriormente, ele ganhou o direito de albergue domiciliar, continuando a receber salários até a concessão de aposentadoria por invalidez, concedida em 2008, devido a uma hérnia de disco.

Porém, em 2009, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) suspendeu o benefício ao apurar que Tavares não sofria de problemas na coluna e, conforme denúncia, atuava na área da construção civil juntamente com o filho. A condição de aptidão física foi comprovada por perícia médica do juizado especial federal de São Paulo, que não detectou problemas que o impedissem de exercer suas atividades. Portanto, não cabia a aposentadoria por invalidez. Com a suspensão do benefício, ele tentou retornar à advocacia para conseguir uma nova fonte de renda, mas teve o pedido de reingresso negado pela OAB-SP.

Fonte: Jornal da Comarca

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Caro Dr Guerra, na matéria sobre salários do Tribunal ,o mais chocante não são os salários em si ,mas o que aparece a pagina 27,8 linha em que aparece o nome de Marcos Antônio Tavares como Juiz de direito da comarca de Jacareí  com um salario de 21 766,55 reais, ocorre que esse cidadão  foi processado , julgado e condenado a 13 anos de reclusão por ter matado a própria mulher , cumpriu parte da pena em regime fechado  no Regimento de Cavalaria , e continua recebendo salario, isso é vergonhoso.

João Alkimin

Protesto da Polícia Civil restringe atendimento nos DPs em Campinas 13

Ao menos 9 delegacias da cidade interromperam as atividades na manhã.
Categoria reinvidica mais efetivo e atendimento médico e psicológico.

Do G1 Campinas e Região

Ao menos nove delegacias de Campinas (SP) aderiram à paralisação estadual dos policiais civis nesta quinta-feira (22), em protesto contra as más condições de trabalho. É a quarta vez que a categoria para em 25 dias e atende apenas as ocorrências graves e flagrantes por um determinado período. Desta vez, o protesto tem previsão de durar seis horas, das 10h às 16h. A terceira paralisação  interrompeu as atividades por cinco horas, segundo a Associação dos Delegados de Polícia do estado de São Paulo, que batiza o proteso como “Operação Blecaute”.

Das 13 delegacias da cidade, policiais de oito distritos aderiram à paralisação, segundo levantamento feito pelo G1. Os 1º DP (região central), 2º DP (São Bernardo), 3º DP (Jardim Chapadão), 4º DP (Taquaral), 5º DP (Jardim Amazonas), 6º DP (Jardim Ieda), 7º DP (distrito de Barão Geraldo) 11º DP (Ipaussurama) e 13º DP (Cambuí) interromperam as atividades nesta manhã.Os demais não atenderam as ligações feitas pela reportagem.

Em Americana (SP), os quatro distritos policiais da cidade interromperam as atividades em adesão à paralisação estadual.

Operação Blecaute
A categoria reivindica mais policiais e acompanhamento médico e psicológico. A primeira paralisação dos policiais civis aconteceu no dia 29 de julho. Os 13 Distritos Policiais da cidade ficaram sem atividades das 10h às 12h. No dia 8 de agosto, a categoria fez uma paralisação das 10h às 14h. O terceiro dia de paralisação durou cinco horas, na terça-feira (13). A cidade possui déficit de 300 profissionais, segundo balanço feito pelo sindicato que representa a categoria.

http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2013/08/protesto-da-policia-civil-restringe-atendimento-nos-dps-em-campinas.html

Efetivo policial em Piracicaba é 1/3 do que havia há 20 anos, diz associação…Nos tornamos ‘fazedores de BO” 6

23/08/2013 08h05 – Atualizado em 23/08/2013 08h05

Adpesp organizou ato em protesto por melhores condições na quinta-feira.
Fernando Dultra criticou defasagem no número de policiais civis na cidade.

Do G1 Piracicaba e Região

Comente agora
Delegados participam de ato de protesto em Piracicaba (Foto: Thomaz Fernandes/G1)
Delegados participam de ato de protesto em Piracicaba (Foto: Thomaz Fernandes/G1)

O delegado de Piracicaba (SP) Fernando Dultra afirmou que o efetivo da Polícia Civil na cidade atualmente representa um terço do número de policiais que atuavam na cidade em 1993. Ele atua na Delegacia de Investigações Gerais do município e é o representante local da Associação dos Delegados da Polícia Civil do Estado de São Paulo (Adpesp).

A associação organizou, nesta quinta-feira (22), uma passeata pelo Centro da cidade em protesto por melhores condições salariais e estruturais. A principal crítica do grupo, composto por policiais de Piracicaba e da região, é voltada ao governo estadual e à falta de valorização da profissão.

O número total do efetivo, incluindo investigadores, carcereiros e escrivães, não foi informado pelo representante da Adpesp por motivo de segurança. Dultra, no entanto, explicou a defasagem apontando números de titulares nas delegacias.

“Há 20 anos a DIG tinha sete delegados e hoje só tem dois. Dos 19 delegados distribuídos nos distritos policiais do município, nove já podem se aposentar. O que mais pesa é a falta de material humano”, afirmou. No censo de 1991, Piracicaba tinha 278.715 habitantes e,  em 2010, a população aumentou para 364.571.

Fernando Dultra é representante de associação em Piracicaba (Foto: Thomaz Fernandes/G1)
Fernando Dultra é representante de associação em
Piracicaba (Foto: Thomaz Fernandes/G1)

Pautados pela imprensa
O delegado afirmou que a Polícia Civil não tem condições de fazer as investigações da maioria dos casos registrados em boletins de ocorrência. “Nossas investigações são definidas pela mídia atualmente. Em função da falta de efetivo, acabamos dando prioridade a casos de grande repercussão. A maioria das pessoas se torna vítima duas vezes, quando sofre o crime e quando espera horas para registrar o boletim de ocorrência”, completou.

O aumento da violência, segundo o delegado, é o principal efeito colateral da dificuldade da Polícia Civil em investigar crimes menores. “Se o autor do furto não é preso, lá na frente ele vai cometer um crime mais grave”, afirmou.

Ato estadual

A presidente da Adpesp, Marilda Aparecida Pansonato Pinheiro, esteve na cidade nesta quinta e reforçou as palavras de Dultra. A delegada afirmou que os crimes de repercussão são, de fato, os que são investigados a fundo. “A Polícia está sendo pautada pela mídia, nós não temos efetivo suficiente para investigar tudo de maneira apropriada. Nos tornamos ‘fazedores de BO’.”

http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2013/08/efetivo-policial-em-piracicaba-e-13-do-que-havia-ha-20-anos-diz-associacao.html

Marília – Polícia Civil adere a “Operação Blecaute” 6

Movimento deflagrado ontem suspendeu por seis horas o atendimento à população; não foram contabilizados prejuízos

A Polícia Civil de Marília aderiu à “Operação Blecaute” e interrompeu, entre as 10h e 16h de ontem (22) o atendimento à população. A medida, adotada em todo o Estado de São Paulo, determinou que durante o período apenas ocorrências de flagrante e crimes considerados graves, como homicídio, fossem registrados. Na cidade, não foram contabilizados muitos prejuízos e reclamações.

De acordo com o delegado e diretor da entidade que coordena o movimento, a Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de São Paulo), Cleber Pinha Alonso, o movimento tem como propósito protestar e conscientizar a população sobre as precárias condições de trabalho e o sucateamento da Polícia Civil.

A categoria cobra a falta de investimento do governo paulista, omissão que atinge tanto a infra-estrutura quanto a qualificação e a valorização dos policiais civis. Ainda segundo ele, uma assembleia realizada na capital paulista na última terça-feira decidiu pela deflagração da greve, com início em data ainda indefinida.

“Estamos lutando mais uma vez por melhores condições de trabalho e salariais. A reluta do governo em avançar nas negociações com a categoria chegou num ponto que ficou insustentável. Essas ações pontuais de paralisação do atendimento são o início da deflagração de uma nova greve da Polícia Civil”, disse.

A reportagem apurou que o movimento teve índice de 100% de adesão. Policiais dos cinco distritos policiais, das três delegacias especializadas (DIG, DISE e DDM) e também do Plantão Policial confirmaram, via contato telefônico, adesão pela suspensão temporária dos serviços.

A última greve da Polícia Civil aconteceu em 2008 e durou 64 dias em Marília. O movimento na cidade foi considerado um dos mais fortes no Estado e afetou todo o atendimento à população. Durante os meses de setembro e novembro, apenas 30% do efetivo trabalhou e atrasou o trabalho de investigações de crimes e emissão de documentos e habilitações na 12ª Ciretran.

O Jornal Diário tentou contato com o delegado seccional Luís Fernando Quintero de Souza, mas ele não foi encontrado e nem retornou os telefonemas.

http://www.diariodemarilia.com.br/Noticias/125005/Polcia-Civil-adere-a-Operao-Blecaute

PALAVRAS ERRADAS x INTERPRETAÇÕES EQUIVOCADAS – Cabeça pensante = apenas uma metáfora empregada com o sentido de DIRIGENTE 50

Vocês delegados que são as cabeças pensantes da Polícia Civil = vocês delegados que são os dirigentes .

Roberto Conde Guerra

 

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Bom dia Mazzi.

DEsculpe não responder antes, mas eu estava em trânsito em SP no dissídio. Eu retirei a matéria escrita por um diretor, e coloquei uma mensagem da Presidência no lugar. Acho que você já deve ter visto.
Eu concordo com você. Mas não podemos segurar a indignação de alguns homens com 25, 30 anos de Polícia que se sentiram extremamente ofendidos com as colocações do delegado. Inclusive foram discutidas ontem pelos presentes no Tribunal.
 Muitos líderes encontraram dificuldades em apoiar os delegados por conta dessa declaração que, você viu, foi tirada do ar e tornada privada. O que só piorou a situação. O ideal é que o autor venha a público e explique isso que você e eu pensamos. Foi só uma infelicidade na colocação. Tornar o vídeo privado e não falar sobre o assunto está piorando a situação. Aqui em Prudente estão me pedindo para não apoiar mais a operação blecaute.
Estou ainda ouvindo as pessoas para formar opinião.
Muito obrigado pela sua atenção.
Grande abraço.
Fábio Morrone.
sipol-prudente.blogspot.com.br


From: alexandre
To: morrone
Subject: Palavras erradas justamente neste momento
Date: Wed, 21 Aug 2013 14:07:33 -0300

Nobre Fábio Morrone; boa tarde
Amigo, venho por meio deste solicitar-lhe, dentro das possibilidades, que entre em contato com os representantes do SINDPESP e ADPESP; para que corrijam a frase “cabeças pensantes” da Polícia Civil; quero acreditar que não foi no sentido dito e sim uma forma equivocada de expressão.
Nobre amigo o momento atual é de união e isso caminha contra o que a maioria deseja; colocando novamente determinada carreira em uma posição diferenciada das demais; muitos podem passar a interpretar, e já estão interpretando, que o SINDPESP e a ADPESP estão somente buscando os interesses dos Delegados; e quero acreditar que não seja isso.
Somente com a união de todos é que podemos chegar a nosso verdadeiro reconhecimento e novamente adquirirmos nosso respeito e dignidade.
Se eu estiver lhe solicitando algo absurdo, por gentileza me corrija.
Abraços
Alexandre Mazzi
Investipo

Ajuste MP e Polícia Militar – A PM fornece pessoal e equipamentos para investigações e operações ; o Ministério Público assume o compromisso de dar o devido encaminhamento jurídico às sugestões, representações e relatórios de inteligência da PM 39

Enviado em 23/08/2013 as 1:07 – São Paulino

Guerra, olha só isto aqui: http://www.mp.sp.gov.br/portal/page/portal/noticias/noticia?id_noticia=10753032&id_grupo=%20118&id_style=1

O que que é isso?

Quinta-Feira , 22 de agosto de 2013

MP e Polícia Militar assinam convênio de cooperação técnica

Acordo foi firmado em visita do Procurador-Geral ao Comando da PM

O Procurador-Geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, visitou nesta quinta-feira (22/08) o Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Coronel PM Benedito Roberto Meira. No encontro, o Procurador-Geral de Justiça foi ainda recebido pelo Conselho de Coronéis da PM, formado por 61 Oficiais Superiores.

O Procurador-Geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa e o Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Coronel PM Benedito Roberto Meira

Durante a visita, foi celebrado um Termo de Cooperação Técnica entre o Ministério Público e a Polícia Militar, cujo objetivo é o aprimoramento das atividades de inteligência, mediante a troca de informações e o intercâmbio entre os profissionais por meio de cursos, seminários e workshops, entre outros aspectos relevantes em prol da sociedade paulista.