Fora Alckmin! 34

FolhaPress

Manifestação de policiais civis acaba em frente ao Palácio dos Bandeirantes

SÃO PAULO, SP, 6 de agosto (Folhapress) – O protesto dos policiais civis e agentes penitenciários foi encerrado em frente ao Palácio dos Bandeirantes. As duas pistas da avenida Morumbi chegaram a ser interditadas.
“Só queremos ser recebidos. Não vamos invadir o Palácio dos Bandeirantes”, disse o presidente do sindicato dos investigadores, João Batista Rebouças.
O deputado estadual Olímpio Gomes (PDT), major da reserva da PM, puxou o coro: “fora Alckmin”.
Os sindicalistas decidiram que não vão entrar em greve. Os advogados dos sindicatos dos investigadores, escrivães e agentes penitenciários entraram com um pedido no Judiciário para que seja iniciado o dissídio coletivo. Em dez dias o Tribunal de Justiça deve convocar uma reunião de negociação entre as categorias e o governo.
Do lado de dentro do palácio 20 PMs fizeram um cordão de isolamento. O protesto teve 2h30 de duração.
Assembleia
Antes do protesto, os manifestantes participaram de uma assembleia na praça Vinicius de Moraes, no Morumbi.
A pauta de reivindicações é ampla. Os investigadores e os escrivães querem, entre outros, a equiparação salarial com a carreira jurídica. Assim, teriam um reajuste de cerca de 30%.
Já os funcionários do sistema penitenciário querem a reestruturação da carreira com a extinção de duas classes funcionais e a automática promoção de parte da categoria. Isso resultaria na incorporação de 16% nos salários.

ENGAVETADORIA GERAL DO MP – Promotores devem ter se fartado com os 45 inquéritos sobre o Metrô de SP 15

06/08/2013 – 03h30

Ministério Público reabre inquéritos sobre o Metrô de SP

FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

O Ministério Público de São Paulo formou uma força-tarefa para analisar 45 inquéritos que envolvem empresas suspeitas de fraudes em licitações de trens da CPTM e do Metrô.

Para isso, 15 apurações que estavam arquivadas por falta de provas serão reabertas. O objetivo é fazer uma devassa nos contratos.

Editoria de arte/Folhapress

A medida é resultado da delação feita pela multinacional Siemens às autoridades antitruste brasileiras sobre a formação de cartel –do qual fazia parte– em licitações de trens entre 1998 e 2008, em São Paulo e no Distrito Federal.

Ao todo, 19 empresas fazem parte das investigações desses 45 inquéritos. O número de companhias sob apuração da Promotoria coincide com o da investigação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre a atuação do cartel em São Paulo.

Segundo o promotor Silvio Marques, a maioria dos inquéritos teve início em 2009 e alguns já estão em fase de realização de perícias e depoimento de testemunhas, mas poderão ter novos desdobramentos a partir das informações surgidas após a delação feita pela Siemens.

A força-tarefa será formada por dez promotores.

Segundo a Folha apurou, entre os procedimentos que serão desarquivados pelos promotores está uma investigação sobre supostas irregularidades no aumento de preços e prazos de contratos da linha 2-verde do metrô no valor de R$ 143 milhões.

Neste procedimento, são apuradas condutas de representantes do Metrô, da Siemens e da empresa Alstom.

Outro inquérito reaberto trata da suspeita de fraude em um contrato no valor de cerca de R$ 20 milhões.

Ele é referente a serviços de revisão e fornecimento de materiais para 21 trens em uso em linhas da CPTM. Nesse caso, a Alstom é suspeita.

Uma investigação sobre um contrato da CPTM no valor de R$ 15 milhões para prestação de serviços de recuperação de 28 trens também saiu da gaveta e indica a Alstom como investigada.

Ontem os promotores se reuniram com advogados das empresas envolvidas em busca de informações sobre as operações sob apuração.

Editoria de Arte/Folhapress

Folha de São Paulo diz que o vereador de São Paulo Andrea Matarazzo (PSDB) foi indiciado por receber propina da Alstom 14

06/08/2013 – 03h15

PF aponta ligação de vereador tucano com propina da Alstom

FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

A Polícia Federal indiciou o vereador de São Paulo Andrea Matarazzo (PSDB) por considerar que ele recebeu propina do grupo francês Alstom quando foi secretário estadual de Energia, em 1998.

A PF investigou negócios da Alstom com o governo de São Paulo entre 1995 e 2003, período em que o Estado foi governado por sucessivas administrações do PSDB.

O trabalho da polícia se baseou em informações obtidas primeiro pelo Ministério Público da Suíça. O inquérito foi concluído em agosto do ano passado e está desde então à espera de um parecer do Ministério Público Federal.

No relatório final do inquérito, o delegado Milton Fornazari Junior cita como evidência para indiciar Matarazzo uma troca de mensagens de 1997 em que executivos da Alstom discutiriam o pagamento de vantagens para o PSDB, a Secretaria de Energia e o Tribunal de Contas.

Embora seu nome não seja mencionado como destinatário de pagamentos, a polícia concluiu que ele foi um dos beneficiados por causa da posição que ocupava na época de um dos contratos da Alstom. Matarazzo foi secretário por oito meses em 1998.

A PF indiciou Matarazzo por suspeita de corrupção passiva. O procurador Rodrigo de Grandis, que está com o inquérito há um ano, disse à Folha que não poderia se pronunciar sobre o processo porque ele corre sob sigilo.

Segundo Fornazari, a mensagem que incriminaria Matarazzo se refere a um contrato de R$ 72 milhões para fornecimento de equipamentos para a EPTE, empresa que era controlada pelo Estado e que mais tarde foi privatizada.

Além de Andrea Matarazzo, a Polícia Federal também indiciou dois executivos da Alstom no Brasil e dois ex-dirigentes da EPTE que participaram das negociações do contrato, Eduardo José Bernini e Henrique Fingermann.

“Ainda que não haja provas de eles terem recebido valores em espécie, está devidamente comprovado nos autos que foram eles, em última instância, que possibilitaram o sucesso da implementação [do contrato]”, afirma o relatório do delegado Fornazari.

OUTRO LADO

O vereador de São Paulo Andrea Matarazzo (PSDB) negou ter recebido propina do grupo Alstom e disse que não participou das negociações do contrato da empresa francesa com a EPTE, sob investigação da Polícia Federal.

Por meio de nota, Matarazzo afirmou que nunca teve “conhecimento nem houve qualquer discussão” sobre o contrato no período em que foi secretário de Energia, entre janeiro e agosto de 1998.

Ele disse também que o assunto não era da alçada do conselho de administração das estatais do setor, do qual ele participava, “mas dos diretores que lá já estavam quando tornei-me secretário”.

O vereador disse que seus advogados já pediram o arquivamento da investigação.

A advogada Carla Domenico disse que os ex-dirigentes da EPTE Eduardo José Bernini e Henrique Fingermann não cometeram irregularidades e foram acusados em razão das funções que tinham.

O advogado da Alstom do Brasil Roberto Lopes Telhada afirmou que os executivos da empresa no país não cometeram ilegalidades.

Eduardo Guinzane – Casal de PMs e filho são encontrados mortos dentro de casa…( Se a Polícia não parar agora a bandidagem toma conta de vez…Tá todo mundo fudido ! ) 60

Enviado em 06/08/2013 as 0:49
Antes de mais nada me solidarizo da dor de todos os amigos, colegas e familiares dessa família e, peço que vejam o vídeo. Não está monetizado (Não tem fim lucrativo, e nem político), é só pra desabafar mesmo e, quem sabe até dar uma luzinha… não é novidade nenhuma mas, saibam, senhores policiais, que ainda há pessoas como eu que simpatizam e entendem a necessidade que tem a população de uma polícia valorizada!

Casa em que PMs foram mortos em SP não tem sinais de troca de tiros 33

05/08/2013 – 23h49

FOLHA DE SÃO PAULO

A casa onde um casal de policiais militares, o filho deles e duas mulheres da família morreram não tinha sinais de arrombamento ou tiroteio, segundo o Major Olímpio Gomes, da Polícia Militar. Os corpos foram encontrados na casa da família, na zona norte de São Paulo, na noite desta segunda-feira.

Não há suspeitas de quem teria cometido o crime, porém, o major informou detalhes de como os corpos foram encontrados. As cinco vítimas foram atingidas por disparos na cabeça. O sargento da Rota Luis Marcelo Pesseghini foi encontrado deitado, na cama.

A mulher dele e cabo da PM, Andrea Regina Bovo Pesseghini, estava de joelhos, ao lado do marido, em uma posição como se estivesse dominada. Próximo ao casal estava o filho Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 12. O menino estava deitado, com uma pistola.40 –a mesma usada pela PM– sob o abdômen.

Snap 2013-08-06 at 00.46.35

A mãe e a irmã do sargento da Rota foram encontradas em outro quarto, com tiros na cabeça e embaixo de cobertores. A polícia suspeita que elas tenham sido assassinadas enquanto dormiam.

Todos os corpos apresentavam rigidez cadavérica, que demonstra que as vítimas já estavam mortas há algumas horas quando a polícia chegou.

A polícia descobriu o crime porque a cabo do 18º batalhão não foi ao trabalho e não justificou a falta ou respondeu às buscas dos colegas. O crime ocorreu na rua Dom sebastião, na Vila Brasilândia, zona norte da cidade.

Às 22h50, havia cerca de 200 policiais no local, incluindo representantes da cúpula da polícia paulista.