PIADA DE PORTUGUÊS É CRIME DE RACISMO – Sabe por que os portugueses deixam o bigode crescer? Pra ficar parecido com a mãe. 11

“CQC” é investigado por fazer piada de português

20/05/13 – 02:18 POR msoman

piadas-de-portuguesO “CQC” da Band é alvo de um inquérito policial por fazer piadas de português. Isso mesmo. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) de São Paulo está investigando a denúncia de que o programa teria ofendido a honra da comunidade portuguesa com piadas e comentários racistas e intolerantes. A queixa foi feita pelo Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo, que diz ter recebido muitas reclamações de portugueses que vivem no Brasil e em Portugal com relação as piadas do “CQC” em 2012, durante a Eurocopa, campeonato de futebol.

Na ocasião, Ronald Rios, integrante do programa, realizou cobertura na Europa dos jogos da Eurocopa, e fez uma série de piadas falando sobre portugueses, entre elas, as clássicas que brincam com a inteligência dos colonizadores do Brasil. A entidade diz que os portugueses foram ofendidos.

“O Ronald falou coisas como: ‘A mulher portuguesa é bigoduda”, conta Marcelo Tas, líder do “CQC”. “Não acreditei que seríamos processados por piada de 1.500”, conta Tas.

“Estamos entrando em uma fase surrealista com relação a liberdade de expressão, está na hora do país debater isso. Só espero que isso não deságue em censura.”

Governador Geraldo Alckmin é médico; se fosse engenheiro ? … Governo de São Paulo nega cumprir ordem judicial para prestação de atendimento médico-hospitar e recém-nascido morre na Santa Casa de Santos 15

Não  suportou a burocracia

Morre bebê que aguardava transferência para o Incor

Morreu na madrugada desta segunda-feira o bebê que estava internado na Santa Casa de Santos aguardando transferência para o Instituto do Coração (Incor), na Capital. O recém-nascido tinha uma cardiopatia e precisava urgentemente passar por um procedimento cirúrgico em São Paulo, uma vez que em Santos não existe a estrutura adequada para a intervenção.
Na última terça-feira, a família do bebê conseguiu uma liminar na Justiça, para que a criança fosse transferida. A Secretaria de Saúde do Estado , respaldada em parecer da Procuradoria Geral do Estado,  negou cumprimento a liminar alegando , inicialmente,  que o atendimento ao bebê quebraria lista de espera para idêntico tratamento.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) também foi intimado a intervir pela criança na sexta-feira. Em resposta à intimação, a assessoria do político entrou em contato ( DEPOIS QUE OS FATOS GANHARAM AS MANCHETES )  no mesmo dia com a família informando que faria tudo que fosse possível para resolver a situação.

A mesma pessoa voltou a ligar para os pais da criança e confirmou uma vaga no Incor, além de um helicóptero da Polícia Militar para fazer o transporte, mas que a remoção  não poderia ser feita em virtude de uma infecção contraida pela vítima; alegando-se que  nenhuma das aeronaves do estado contavam com uma UTI.
O enterro do bebê será às 14h no Cemitério Municipal de Praia Grande.  A família  entrará com uma ação na justiça contra o Estado.

SEGURANÇA NA COPA 2014 – 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar de São Paulo mais uma vez prova que é formado por um bando de despreparados mais assemelhados a animais do que policiais 26

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Nesta decisão do Paulistão, entre Santos e Corinthians, o 2º Batalhão de Choque  da Polícia Militar de São Paulo,   revoltado pela convocação para reforço do policiamento em Santos, ataca torcedores santistas dando início a desordem generalizada na porta do estádio da Vila Belmiro.

Além de dezenas de feridos os policiais danificaram imóveis e estabelecimentos comerciais. Mais uma vez esse famigerado Choque prova que é formado por um bando de despreparados que mais se assemelham a animais do que policiais.

Polícia Militar admite ser incapaz de oferecer segurança à Sociedade: “A PM tem expertise em policiamento de multidões. O comportamento dos protagonistas dos roubos, contudo, transcende qualquer planejamento” 15

São Paulo teve a Virada Cultural mais violenta

Ao todo, 28 adultos foram presos, 9 adolescentes acabaram apreendidos e 1.800 pessoas tiveram de ser atendidas por excesso de consumo de álcool

Bruno Paes Manso, Julio Maria e Jotabê Medeiros e Roberto Nascimento, do

                    Rodrigo Mesquita/I Hate Flash/Divulgação

Virada Cultural: Chefs na Rua & Comida de Rua 24h no Centro de São Paulo

Virada Cultural: Chefs na Rua & Comida de Rua 24h no Centro de São Paulo

São Paulo – Arrastões, roubos, brigas, uso de drogas, fechamento de estações de metrô e o mais grave: dois mortos (um a tiros e outro, por overdose), cinco baleados e pelo menos dois esfaqueados. São Paulo registrou no fim de semana a Virada Cultural mais violenta desde sua primeira edição, em 2005.

Os crimes se concentraram entre 2h e 5h do domingo, 19, e causaram cenas de terror, como a do jovem esfaqueado na região do Viaduto do Chá. Ao todo, 28 adultos foram presos, 9 adolescentes acabaram apreendidos e 1.800 pessoas tiveram de ser atendidas por excesso de consumo de álcool.

Prefeitura e Polícia Militar admitiram o recorde de violência na Virada deste ano e atribuem os problemas ao “aumento da quantidade de pessoas dispostas a roubar”.

“O comportamento das pessoas muda. Pessoas que não vinham vieram (à Virada, no centro) com propósitos diferentes”, disse o prefeito Fernando Haddad (PT), ao comentar os resultados da primeira Virada de sua gestão.

“Mas não podemos nos intimidar. Temos de ir para as ruas.” A seu lado, o coronel Reinaldo Simões Rossi, comandante da PM, disse que o efetivo policial deste ano foi o maior de todos – 3.424 homens da corporação (350 a mais do que no ano passado) e 1.400 guardas-civis.

“A PM tem expertise em policiamento de multidões. O comportamento dos protagonistas dos roubos, contudo, transcende qualquer planejamento”, disse.

Durante o dia, houve reclamações de que PMs não reagiram com firmeza diante dos crimes. “Diante de uma multidão de 4 milhões, o tumulto causado por policiais correndo atrás do ladrão pode ser pior do que o roubo em si. Há procedimentos a ser seguidos para evitar problemas mais sérios”, justificou o coronel.

Houve cenas de correria e confusão provocadas por brigas e arrastões na madrugada. Algumas regiões ficaram mal iluminadas, como a Praça Ramos, na frente do Teatro Municipal, e o Viaduto do Chá.

O Estado presenciou arrastões na esquina das Ruas Direita com Quintino Bocaiuva, perto da Praça da Sé. Comerciantes chegaram a fechar as portas de seus estabelecimentos.

Em outro local, na Avenida Duque de Caxias, perto da Praça da Sé, duas garotas brigavam a 300 metros de uma viatura. Um pouco mais distante, um jovem apanhava de outros quatro. Policiais nada fizeram contra as agressões.

Suplicy

No sábado, 18, logo após o show da cantora Daniela Mercury com o grupo Zimbo Trio, uma das vítimas da violência havia sido o senador Eduardo Suplicy (PT).

Assim que percebeu que sua carteira havia sido levada, Suplicy foi até o palco e, ao lado de Daniela Mercury, fez um apelo para que devolvessem seus documentos.

“Levaram a carteira dele, com todos os documentos. Quando ele me falou, eu disse que vinha pessoalmente aqui pedir que devolvessem os pertences dele”, disse a cantora, que continuou: “A pessoa deveria devolver tudo. Se tiver dinheiro, tudo. Deem um jeito de devolver em algum posto.”

Depois de alguns minutos, a carteira com os documentos do senador foi devolvida, mas o celular não apareceu

‘Crime comum é o que mais preocupa’, diz diretor da Abin 15

19 Mai 2013

Wilson Trezza diz que, mesmo após atentado de Boston, terrorismo não é o que mais preocupa nos grandes eventos do Brasil

Lisandra Paraguassu, de O Estado de S. Paulo

Nem o atentado da maratona de Boston em 15 de abril aumentou a preocupação do governo brasileiro em relação a atos terroristas nos grandes eventos que o País vai receber a partir do mês que vem, como a Jornada da Juventude (com a visita do papa Francisco) e a Copa das Confederações. O crime organizado ainda concentra a atenção dos órgãos de segurança. “É ao crime comum que precisamos dar mais atenção”, diz o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Trezza.

O Brasil vai enfrentar uma sequência de grandes eventos como poucos países já tiveram. O que mais preocupa?

Periodicamente, fazemos novas avaliações para verificar que ameaças permanecem, se aumentaram de potencial ou diminuíram. O crime organizado, o crime comum, o tráfico de entorpecentes e os eventuais ataques a turistas, como tivemos recentemente, são preocupantes. Ao crime comum é que precisamos dar mais atenção.

O atentado na maratona de Boston causou alarme?

O fato de não ter tido antes um caso com essa repercussão não significa que não tenham acontecido problemas. Ocorreram ações de grupos extremistas e atentados em várias partes do mundo. Claro, um atentado em um dos países que mais investem para evitar ações desse tipo coloca todo mundo em alerta. E, para nós, passa a fazer parte das preocupações cotidianas. Mesmo assim, nossas avaliações não são de que o terrorismo assumiu uma dimensão maior do que quando começamos. É uma possibilidade, mas não é o mais provável ou o que nos preocupe mais.

De todos os eventos que o Brasil vai receber, o que tem características diferentes é a Jornada da Juventude, em julho, no Rio. Há uma dificuldade maior?

Sim. Todas as pessoas estarão no mesmo lugar, na mesma hora, é um desafio de segurança muito grande. Pode chegar a 3 milhões de pessoas.

Além do crime, quais são as outras preocupações?

Manifestações, por exemplo. É comum em eventos desse porte ter grupos de pressão que tentam aproveitar a visibilidade. Muitas vezes, nem são manifestações violentas, mas podem acabar interrompendo ou inviabilizando um evento. Podem ser grupos internacionais de pessoas que não têm antecedentes criminais e por isso entram facilmente no País. Também há uma preocupação com movimentos grevistas na época desses grandes eventos. Tudo isso pode acabar tendo impacto na imagem do Brasil no exterior. Entendemos que um jogo da Copa dos Confederações pode ser até menos problemático que um grande jogo do Campeonato Brasileiro, onde a rivalidade das torcidas é um problema, mas é um evento internacional.

Há temor de que o Brasil possa ser invadido por hooligans ou outros torcedores complicados?

O comportamento de torcidas organizadas ou de torcedores de outros países também é objeto da nossa preocupação. Antes dos eventos, nós nos comunicamos com todos os serviços de inteligência com os quais temos relacionamento (hoje são 82 em todos os continentes), fizemos pedidos de informação de todos os tipos e todos nos responderam. Em casos de menor impacto, como o caso dos torcedores, se há perspectivas de que essas pessoas pretendem vir ao Brasil, nós recebemos essas informações antecipadamente.

E os nossos torcedores?

Também cuidamos dos nossos. A área de segurança pública já tem essas pessoas mapeadas. Os principais atores são conhecidos e nesse momento são acompanhados.

O governo está começando uma nova Operação Ágata nas fronteiras, dessa vez de norte a sul. Qual o foco dessa operação?

É o controle de entrada e saída de pessoas ou materiais, os chamados ilícitos transfronteiriços. Nesse momento, podemos controlar a entrada de tudo o que possa ter interesse para segurança e combate a crimes e possa servir de ameaça aos jogos, como tráfico de armamento, drogas, pessoas. A experiência que tivemos nas operações anteriores é que, durante esse período, cai muito o crime. Começamos com um mês de antecedência e a operação se estende até 10 de junho, cinco dias antes do início da Copa das Confederações.

Ministério Público e agentes federais reagem, a projeto que dá mais poder a delegados de polícia 63

 O ESTADÃO

Ministério Público e agentes reagem, a projeto que dá mais poder a delegados

18 Mai 2013

Texto prevê que policiais terão de ser chamados de “excelência” e não mais poderão ser afastados de inquéritos sem justificativa.

Lisandra Paraguassú / Brasília

Projeto de lei que aumenta poderes de delegados de polícia federais e estaduais e determina que eles sejam chamados de “excelência” mobiliza a categoria, contraria integrantes do Ministério Público e causa polêmica no Congresso Nacional.

A matéria chegou a ser aprovada em caráter terminativo em comissões temáticas, mas voltou a tramitar e terá de ser submetida a plenário após ação do senador Pedro Taques (PDT-MT), que é ex-procurador da República.

Se aprovado, o texto apresentado pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) proibirá o afastamento de delegados antes da conclusão de inquéritos. Isso só poderá ocorrer em a despachos fundamentados” e por “motivo de interesse público”.

Para os defensores do projeto, isso reduziria a influência política sobre o trabalho dos delegados. Já para os críticos, isso permitirá que os policiais fiquem desobrigados a investigar aproximadamente um determinado caso.

Outro dispositivo do projeto obriga que questões triviais, como urna discussão ou um acidente sem vítimas, precisem passar pelo crivo de um delegado.

“Supervalorização”. “O projeto cria uma supervalorização dos delegados de polícia e um problema institucional Estamos afastando cada vez mais quem realmente faz a investigação de quem a usa, a sociedade e o Ministério Público, colocando cada vez mais intermediários”, diz Flávio Werneck, presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal, que representa várias categorias da instituição, mas não a de delegados.

O Ministério Público, que já enfrenta uma ameaça de perder o poder de investigar crimes caso a Proposta de Emenda Constitucional 37 seja aprovada, tem ainda outros problemas com relação ao projeto de lei de Faria de Sá. “O que nos preocupa é que, presidindo o inquérito, e não a investigação, um delegado pode se recusar a cumprir pedidos do Ministério Público”, diz Taques.

Faria de Sá defende seu texto. “A ideia é mesmo de dificultar a não.ser que haja uma boa justificativa para tal Eu quero é coibir as mudanças políticas”, afirma.

Sobre os demais problemas, o deputado diz que o projeto está aberto a emendas, agora que vai para o plenário do Senado. “Se os procuradores e os agentes têm problemas, que emendem lá”, diz o parlamentar. Faria de Sá, no entanto, garante que sua proposta não visa tirar poderes dos procuradores. “Quem acredita nisso não leu direito o projeto.”

Tramitação. Nos últimos meses, a proposta foi aprovada em caráter conclusivo na Câmara, sem passar pelo plenário. O mesmo aconteceu no Senado, quando foi colocada em votação no mesmo dia em que havia um movimento contra a PEG 37, o que fez com que seus principais opositores estivessem fora da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Taques, então, conseguiu assinaturas suficientes para levar a votação a plenário, apesar do lobby de delegados que ligaram para cada um dos 16 senadores que assinaram a requisição a fim de pedir que retirassem seu apoio.

Dois lados

“O projeto cria uma supervalorização dos delegados de polícia e um problema institucional”

Flávio Werneck

Presidente do Sindicato dos Policiais Federais do DF

“Eu quero é coibir as mudanças políticas””

Arnaldo Faria de Sá

Deputado do PTB e autor do projeto

A espera de um milagre – Aqui, Polícia Civil faliu e ninguém viu 79

A espera de um milagre

Com tristeza, acompanho a série de reportagens do SBT que, fazendo o que outras empresas de radiodifusão por interesses financeiros se omitem em fazer, e cumprindo  com a obrigação de bem informar a opinião pública, tem levado aos lares do Brasil, a real situação  de desmonte da  centenária polícia civil do maior e mais rico estado membro da federação.

Prédios públicos destinados às repartições policiais aos pedaços. Quando em bom estado, completamente abandonados por falta de policiais. Delegacias as moscas durante o dia e guardadas a noite por vigilantes noturnos para não serem furtadas. Aqui, o rabo abana o cachorro.

Nem a médio prazo, a polícia civil se recupera do duro golpe de ser administrada ao longo de quase duas décadas por uma condução política nos “negócios” da segurança pública tão desastrosa e imprevidente.

Faltam funcionários concursados em todas as carreiras. Antes, delegados de polícia concursados, recém empossados deixavam a carreira nos primeiros meses de profissão. Fizeram escola, agora, após a exigência do nível superior, investigadores e escrivães seguem o exemplo. Como medida paliativa para superar o problema, se multiplicam no interior funcionários emprestados de prefeituras, sem compromisso com a instituição, acessando sistemas com informações sigilosas para elaboração de BO’s, como se fossem policiais. Vários municípios, onde não existe a possibilidade de empréstimo de funcionários, foram agraciados com o fechamento das delegacias a título de reengenharia da Polícia Civil, que possui hoje o mesmo efetivo de quinze anos atrás.Escrivão de Polícia, como  nos bons tempos da polícia judiciária, é carreira em estado terminal.

Cartórios das unidades policiais abarrotados de inquéritos e termos circunstanciados sem providências efetivas ou com meras providências protelatórias. Centenas de inquéritos e Termos Circunstanciados parados por falta de laudos do IC ou do IML. Casos de escrivão com carga de mais de 500 inquéritos. Delegados respondendo por três e até quatro cidades. Multiplicam-se os procedimentos disciplinares na corregedoria para apuração de eventual desídia funcional em relação a procedimentos sem providências. Para evitar a evasão geral, a administração cria todo tipo de dificuldade para o policial civil se aposentar.

Situação salarial deprimente em todas as carreiras da instituição. Pior salário do Brasil para delegado de polícia de carreira.

Tampando o sol com a peneira, em breve, na segunda quinzena do corrente mês, mais uma rodada de divulgação mensal das encomendadas, comentadas e contestadas estatísticas sobre criminalidade no Estado. Prato da casa, feitas sob medida pela própria administração, sem a fiscalização e acompanhamento de nenhuma entidade da sociedade civil organizada de credibilidade no assunto, como por exemplo, o núcleo de estudos sobre violência da USP.

Agora, com a anômala e esdrúxula conduta criminosa “Morte por intervenção policial”. Coisa chique, prata da casa, se existe morte por intervenção cirúrgica, porque não  por intervenção policial? Afinal de contas, tanto médico como policial, principalmente militar, o que mais fazem é salvar vidas.

Quando neste Estado houver transparência de verdade e o governo autorizar entidades civis com credibilidade a consultarem os bancos de dados criminais da SSP, vamos navegar na “Morte Suspeita”, “Tentativa de Homicídio”, “Comunicação de Óbito”, etc , confrontar suas informações com as necropsias do IML em relação aos registros de “Morte Suspeita”, com informações sobre quantidade de bloqueios de veículos nos bancos de dados da Prodesp, trabalhar em toda a série histórica na última década e descobrir o que realmente aconteceu.

O homicídio doloso no Estado, no segundo semestre do corrente ano, tem tudo para despencar. Não podemos nos esquecer do sangrento segundo semestre do ano passado, onde polícia matava bandido, que matava polícia, que matava bandido, que matava polícia, que também matava …..

Na mais completa escuridão, exatamente neste momento, a Assembléia Legislativa promove uma  homenagem a Polícia Civil. Se realmente os mandatários populares deste Estado desejassem homenageá-la, nessa situação caótica em que se encontra, não mediriam esforços para pressionar o governo em disponibilizar melhores condições de trabalho e sistema remuneratório digno e compatível com a relevância social dos serviços prestados pela Polícia Civil à população.

Drª Marilda, Drº Melão, estamos mais para velório do que para vigilia.

Aqui, Polícia Civil faliu e ninguém viu

Rogo a Ele que olhe por nós e por nossos familiares que dependem de nós.

Chame, chame o ladrão, chame o ladrão!…Polícia Civil prende PM (policial militar) suspeito de sequestrar dois filhos de um empresário 12

PM é preso por sequestro na zona sul de SP

Do Jornal da Band

pauta@band.com.br

Um PM (policial militar) foi preso em São Paulo suspeito de sequestrar dois filhos de um empresário. O soldado escolheu as vítimas depois de entrar na casa da família durante uma ocorrência policial. Os irmãos passaram quatro dias no cativeiro.

Em meio às mansões e condomínios de luxo de um dos bairros mais exclusivos da cidade, um crime chamou a atenção da Polícia Civil. Tudo porque o mentor era um agente que atuava na região. Com um currículo de 60 ocorrências no bairro nos últimos oito anos, Ramiro Vaz de Lima Júnior, de 32 anos, sempre foi uma pessoa acima de qualquer suspeita. Trabalhava em uma companhia até a semana passada, quando foi preso.

As vítimas foram sequestradas por dois homens na saída de uma academia na zona sul da cidade. Dois criminosos armados que chegaram numa moto entraram no carro das vítimas. Do cativeiro passaram a fazer várias exigências. Abalada, uma pessoa da família aceitou falar somente por telefone. Foram quatro dias de agonia.

O PM se aproveitou da própria profissão para praticar o crime. Dias antes ele socorreu uma pessoa da família e entrou na casa do empresário. Foi então que decidiu se juntar a dois comparsas e planejar o sequestro.

Vídeo:

http://www.band.uol.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=100000598978

CASO DA MÁFIA DE CONSTRUTORES LIGADOS AO PSDB DE PRAIA GRANDE…( Nem todo PM é assassino, mas – aparentemente – todo assassino de aluguel é recrutado na PM ) 4

Execução

Acusados de matar o ex-secretário Ricardo Joaquim são soltos

Eduardo Velozo Fuccia

Créditos: Rogério Soares

Ex-secretário foi executado em março de 2012


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O policial militar e o ex-PM apontados como executores do ex-secretário de Coordenação Governamental de Guarujá, Ricardo Augusto Joaquim de Oliveira, de 47 anos, foram colocados em liberdade nesta quarta-feira. A dupla de empresários acusada de ser a mandante do assassinato já respondia ao processo solta.
Presos desde setembro de 2012, os supostos executores tiveram as suas preventivas revogadas pela juíza Carla M. L. de Figueiredo Gonçalves de Bonis, da 2ª Vara Criminal de Guarujá, devido ao excesso de prazo da instrução (fase processual destinada à produção de provas).
Apesar de o processo tramitar em segredo de justiça, A Tribuna apurou que a decisão ocorreu ao final de audiência ocorrida na terça-feira, na qual foram ouvidas testemunhas indicadas pelo Ministério Público (MP). Os alvarás de soltura foram cumpridos hoje.

Como ainda faltam depor outras testemunhas da acusação, entre as quais o delegado Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior, responsável pelo inquérito policial, e todas as relacionadas pela defesa, os acusados de matar Ricardo Joaquim ainda permaneceriam um longo tempo presos, principalmente porque a próxima audiência foi marcada para outubro de 2014. Como a preventiva não pode representar a antecipação de uma pena, sem que sequer se tenha certeza de uma condenação, a custódia foi revogada para não se configurar em constrangimento ilegal.
Os beneficiados com a medida são um soldado do 3º BPM/M (Zona Sul de São Paulo) e um ex-policial militar. Eles estavam recolhidos, respectivamente, no Presídio Miliar Romão Gomes, na Capital, e na Penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba. Nesta última unidade ficam detentos que, por algum motivo, estão sujeitos a sofrer represálias da população carcerária.
Os empresários que também respondem ao processo foram soltos no início de dezembro do ano passado. Eles ficaram 115 dias presos preventivamente. A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo lhes concedeu habeas corpus por entender que estavam ausentes os pressupostos e requisitos da custódia cautelar.

GREVE DA POLÍCIA CIVIL – SEPESP – Sindicato dos Escrivães de Polícia divulga novo cartaz de convocação para assembleia dos policiais civis no vão do MASP 222

MASP FINAL

Mensagem encaminhada ———-

De: SEPESP – Sindicato dos Escrivães de Polícia

Data: 16 de maio de 2013 13:59

Assunto: assembleia no masp Para: dipol@flitparalisante.com

Prezado Dr. Guerra

Solicito a divulgação do novo cartaz de convocação para assembleia dos policiais civis no vão do MASP
Heber Souza
Secretário Geral

SEPESP – Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo

Administração

 

 

Corinthians faz bom treino com o Boca para domingo ganhar do Santos F.C. – Independance Day o The Fourt of July…Somos idiotas; não há remédio! 46

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15 de Maio de 2013•17h10 • atualizado às 17h16

Câmara de SP torna lei ‘Dia da Independência Corintiana’

Nesta quarta-feirak, foi sancionada a lei 15.741, de autoria dos vereadores Goulart, Juscelino Gadelha e David Soares, que inclui no Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Paulo, o dia 4 de Julho, como o Dia da Independência Corintiana, em referência à data em que o Corinthians foi campeão inédito e invicto da Copa Libertadores da América, em 2012.

De acordo com o comunicado oficial da assessoria de Goulart, “A importância desse dia para o torcedor corintiano é muito grande, pois há anos era alvo de gozações dos rivais, que já tinham conquistado o torneio, enquanto o Corinthians sofria com traumáticas eliminações.”

Curiosamente, a lei foi sancionada no mesmo que dia em que o Timão reencontrará o Boca Juniors, seu rival da decisão da Libertadores do ano passado.

– Quem é corinthiano jamais vai esquecer aquela noite, tínhamos que vencer e, finalmente, conseguimos tirar esse fardo das nossas costas. Foram anos de angustia que, a partir daquele dia, foram exorcizados, estamos libertados! – afirmou o vereador Goulart, por meio de sua assessoria.

TJ-SP cassa liminar – PM paulista continua proibida de socorrer as vítimas das chacinas praticadas pelos próprios policiais militares 42

TJ-SP cassa liminar, e PMs voltam a ser proibidos de socorrer vítimas de crime

Janaina Garcia Do UOL, em São Paulo

15/05/201319h00 > Atualizada 15/05/201321h49

  • Fernando Grella Vieira (centro) anunciou que os PMs voltaram a ser proibidos de socorrer vítimas de crimesFernando Grella Vieira (centro) anunciou que os PMs voltaram a ser proibidos de socorrer vítimas de crimes

O Tribunal de Justiça de São Paulo recuou e cassou nesta quarta-feira (15) a liminar dessa terça (14) que suspendia os efeitos de uma resolução estadual que proibia a policiais o primeiro atendimento a vítimas de crimes ou de confrontos com a polícia.

Com a vigência da resolução, volta a ser obrigatória a preservação do local de ocorrência policial, até a chegada da perícia, ressalvada a intervenção por atendimento médico especializado ao socorro às vitimas de crimes como lesão corporal, tentativa de homicídio ou tentativa de suicídio.

A decisão saiu no final da tarde, foi assinada pelo presidente do TJ-SP, desembargador Ivan Sartori, e acabou sendo comunicada ao secretário de segurança pública do Estado, Fernando Grella Vieira, durante entrevista coletiva na qual acabara de anunciar que o governo tinha recorrido ao tribunal contra a liminar –expedida pela 4ª Vara da Fazenda Pública Central.

Na decisão de hoje, o presidente do TJ informou que “em nenhum momento [a resolução] impede o socorro imediato, se for o caso. Ao revés, postula que o atendimento médico de emergência deve ser prestado com qualidade, o que não dispensa treinamento específico em primeiros socorros, inclusive a remoção de pacientes”.

Além disso, prosseguiu Sartori, “determinou-se que os feridos devem ser socorridos pelos serviços médicos de emergência, que possuem não apenas treinamento de primeiros socorros como materiais e meios de fornecer o tratamento mais específico”. No entendimento do desembargador, assim como o defendido pela SSP mais cedo, no recurso, a resolução não impede a prestação de primeiros socorros pelos policiais –mas a torna “subsidiária em casos de real necessidade” quando, por exemplo, não houver disponibilidade dos serviços de emergência em tempo hábil.

Entenda a resolução

Em 8 de janeiro de 2013, a secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) publicou uma resolução para proibir policiais militares de socorrer vítimas graves em ocorrências policiais –seja de crimes ou de confrontos com a polícia.

Segundo a resolução da secretaria, apenas o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou uma equipe de emergência médica local podem realizar o resgate e encaminhar a vítima ao hospital mais próximo.

Na última terça-feira (14), a 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital havia concedido uma liminar contra a resolução da SSP-SP, o que obrigava os PMs a socorrer as vítimas que estivessem nessa situação.

Com a decisão tomada pelo TJ-SP nesta quarta-feira (15), a resolução volta a vigorar.

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Onda de crimes no Estado de São Paulo152 fotos

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15.mai.2013 – Estudante Bruno Ribeiro Pontes Pedroso foi baleado durante tentativa de assalto na rua João Ramalho, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo, na noite desta terça-feira (14). De acordo com a polícia, ele andava pela calçada da via, falando ao celular, quando foi abordado por dois criminosos em uma moto. O estudante foi levado para o Hospital das Clínicas, na área central da capital, e passa bem. Ninguém foi preso Nivaldo Lima/Futura Press

Resolução diminuiu mortes, diz secretário

Na entrevista, o secretário, o comandante da PM no Estado, coronel Benedito Roberto Meira, e o chefe da Polícia Civil, Maurício Blazeck, defenderam que a resolução não impede a polícia de atender vítimas –no caso, de lesões corporais, tentativas de homicídio e tentativas de suicídio–, mas visa a seguir parâmetros internacionais que garantam a elas o atendimento adequado.
“É um equívoco afirmar que a resolução proíbe policiais de prestar socorro em favorecimento da preservação do local de um crime, acima da vida das vítimas. Na verdade, ela contribui para a defesa da vítima, basta ver que desde que ela está vigente, os homicídios entraram em processo de queda”, afirmou Grella.
O secretário se referiu à queda de pouco mais de 40% no primeiro trimestre deste ano de mortos em confronto com a polícia, em comparação ao mesmo período de 2012.
“Prendemos mais pessoas e esclarecemos mais crimes, e um fator primordial para isso foi a resolução. Esse tipo de conduta já é adotado a cidadãos que se envolvem em acidentes de trânsito; nossa cultura já assimilou –o procedimento do policial é viabilizar o Copom e o serviço de resgate ou Samu”, completou o secretário, para enfatizar que a norma se vale mesmo de critérios estabelecidos pelo Código de Processo Penal, da década de 1940, mas frisa que, “na ausência meios indicados, o socorro poderá ser prestado por policiais”.

Investigação de chacinas

O comandante da PM e o chefe da Polícia Civil informaram que nos próximos dias as duas polícias definirão um protocolo de atendimento comum às duas corporações, em casos em que o resgate dos bombeiros não seja viável à vítima, mas não entraram em detalhes.
“Em nenhum momento qualquer pessoa ficou sem atendimento ou sem transporte quando necessário; tivemos equívocos e inconsistências no início, mas isso foi corrigido”, disse o coronel. “O tempo médio de resposta do resgate e do Samu é de 12 a 13 minutos para a capital; da viatura, em torno de três minutos. A partir do momento em que se constata que uma pessoa está baleada, avaliamos a situação”, completou.
Já Blazeck defendeu que a resolução resguarda a investigação de casos como as recentes chacinas na Grande São Paulo, nas quais PMs figuram entre os investigados.
“A resolução tem sido salutar às investigações no que tange à preservação do local, como casos recentes em que ela permitiu à Polícia Civil esclarecer situações, por exemplo, foram principalmente os de chacina –especialmente em municípios como Osasco e Carapicuíba”, destacou.

João Alkimin – POLICIAIS CIVIS, VIVOS VOCÊS ESTÃO ABANDONADOS MORTOS, SERÃO DESPREZADOS…( ” Verdade, verdade, nada mais que a verdade…Somos escória! ” , Nestor Sampaio P. Filho ) 59

 POLICIAIS CIVIS, VIVOS VOCÊS ESTÃO ABANDONADOS MORTOS, SERÃO DESPREZADOS

Porque faço esta afirmativa?

A resposta é simples, mas é a cruel realidade. Quando vivos Delegados de 3ª e 2ª classes servem para plantões desumanos, para ficarem acordados enquanto os classes especiais e os 1ª classes comissionados, ou seja, Diretores de Departamento, Divisionários e Seccionais possam dormir o sono dos justos;  investigadores e as outras carreiras a mesma coisa, servem para serem punidos com ou sem motivo, vide caso Conde Guerra.

Mortos nem para isso servem. Em mais de 20 anos de jornalismo sempre me recusei a falar ou escrever sobre suicídio, pois entendo que a matéria causa uma dor desnecessária a família e aos amigos, mas desta vez sou obrigado a quebrar a regra e falar sobre um suicídio.

Tínhamos em São José dos Campos a Delegada Carla Torres Salgado que durante muitos anos foi plantonista no 1ª DP desta cidade e por um longo período Delegada Titular da DDM. Para que não pairem dúvidas, fui processado por essa Delegada e mais 21 outros Delegados, inúmeras vezes nos microfones das rádios Piratininga e Planeta Diário fiz duras críticas a posições e atitudes tomadas pela mesma e não me arrependo de nenhuma crítica, pois sempre frisei que era uma Delegada honrada, digna e honesta. Ocorre que na terça feira passada(14) a mesma se suicidou atirando-se do décimo andar do prédio em que morava, não vou aqui discutir os motivos que a levaram a esse último ato, talvez a pressão, o dissabor de querer resolver as coisas e não conseguir, seja o motivo qual for com certeza para ela era relevante.

Ocorre que a mesma foi enterrada em Quatis-RJ cidade não muito distante de São José dos Campos, e a Administração Superior representada pelo Secretário de Segurança Pública e pelo Delegado Geral de Polícia, bem como a Diretoria do DEINTER-1 ou a Seccional de São José dos Campos e também a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo portaram-se, em minha concepção, no mínimo de maneira desumana, pois não havia uma flor sequer em nome dessas entidades, não havia um Delegado de Polícia da região no seu enterro, o único que foi atrás do boletim de ocorrência, passou por São José dos Campos, conversou comigo e tentou chegar a tempo ao enterro foi o Presidente do Sindicato dos Delegados Dr. George Melão.

Para mim, como cidadão as atitudes de inércia e descaso para com a vida de um policial seja ele de que carreira for é motivo de indignação, pois quando morre um Advogado a Ordem dos Advogados por seu Presidente ou de alguém por ele designado comparece ao enterro. O mesmo com o Ministério Público e principalmente o Poder Judiciário, pois quando morre um Desembargador, mesmo que aposentado, o Presidente do Tribunal ou vai pessoalmente ou designa um Desembargador para representá-lo.

Já essa Administração da Polícia Civil parece que desconhece as mais comezinhas regras de urbanidade, respeito, amor ao próximo, parecendo-me que a única coisa que lhe importa são convescotes.

Alguns dirão a mais a cidade de Quatis era longe de São José dos Campos e respondo: Determina-se então o Diretor do DEINTER-I que o Delegado Seccional de Cruzeiro que fica muito próxima de Quatis representa-se a Instituição Polícia Civil. Aí alguém me disse “não pudemos mandar flores, pois o carro funerário não iria levar”. E digo eu: Era necessário somente ir a uma loja de flores em frente ao cemitério municipal de São José dos Campos, entrar na loja e dizer: “Quero mandar uma corbeille de flores” e a loja se encarregaria de entrar em contato com sua congênere em Quatis e estaria resolvido o problema, e acho que a pessoa que encomenda-se não precisaria sequer gastar dinheiro do próprio bolso, pois a administração acredito que tenha verba para essas eventualidades.

Agora, quando vai a uma região um Deputado que da sustentação política ao Diretor esse não convida, mas sim convoca os Delegados para comparecerem ao beija mão. Muitas vezes usando a célebre frase ” Sua ausência será notada e devidamente anotada”.

Estou realmente indignado com a postura tomada pela administração nesse caso.

Dra. Carla esteja a senhora onde estiver que encontre paz, amparo e sobretudo amigos que não teve aqui, nem na hora de sua morte.

João Alkimin é radialista – http://www.showtimeradio.com.br/

joaoshowtimejornalismo

Juiz de pouca visão e alheio às práticas da Polícia Militar…O objetivo primordial da Resolução SSP 05/2013 foi acabar com o antigo método da PM de consumar o homicídio durante o trajeto ao Hospital; secundariamente impedir que a violação do local seja usada para encobrir crimes praticados pelos PMs 62

Decisão

Fernando Grella, disse ao Bom Dia São Paulo desta quarta-feira (15) que vai recorrer da decisão da Justiça que suspendeu uma decisão do governo do estado que impedia os policiais militares de socorrer vítimas de lesões corporais graves resultantes de tentativa de homicídio, latrocínio e de extorsão mediante sequestro.

A decisão de suspender a resolução é do juiz Marcos Pimentel Tamassia, da 4ª Vara da Fazenda Pública Central, com base em ação civil pública movida pelo Ministério Público de São Paulo.

Em sua decisão, o juiz argumenta que “o objetivo primordial da edição da Resolução SSP 05/2013 não foi criar melhores condições de socorro a vítimas de crimes, mas sim estabelecer regras para preservação do local, com vistas à investigação criminal, valor esse secundário relativamente ao direito à vida”. E completou: “No entanto, como é evidente, o caso não pode aguardar a chegada do Samu, sob pena de perecimento da vida”.

Segundo o magistrado, com a suspensão da resolução, aos “policiais que recebem formação em primeiros socorros caberá distinguir as situações e preservar a vida e a saúde da população”. Os órgãos censores ficarão responsáveis por apurar excessos, omissões e imperícias, no entender do juiz.