Oficiais de Justiça, Escrivães e serventuários em geral ganham mais e são possuidores de maior status funcional e social do que Investigadores, Escrivães e Agentes Federais pelo fato de – com muito orgulho – serem os braços do EXCELENTÍSSIMO JUIZ… Policiais em geral preferem continuar sendo braços de um BELOSTA! (bacharel em bosta como eles se referem ao superior hierárquico) 38

Enviado em 23/05/2013 as 15:22 – ANÕNIMO

aaahhh esqueci de postar esta parada que é de interesse dos tiras: 23/05/13 – PLC 132/12: urgência leva projeto para o plenário

O plenário do Senado aprovou ontem (22/05), requerimento de urgência para inclusão na ordem do dia do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 132/12, de autoria do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.

O PLC 132/2012 ainda estabelece que o cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel em Direito, devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento dos magistrados, membros da Defensoria Pública, do Ministério Público e advogados.

Com a aprovação do requerimento de urgência de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE), que é relator da matéria, o projeto poderá ser apreciado em plenário já na próxima terça-feira (28).

Recurso     O senador Pedro Taques (PDT-MT) aprovou recurso para que o projeto seja examinado pelo plenário. Ao final do prazo regimental foram apresentadas dez emendas ao texto.

O que, regimentalmente, obrigaria o retorno da proposição para Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania para que o relator oferecesse parecer sobre as sugestões de alteração no projeto. Mas com a aprovação da urgência, esse retorno torna-se desnecessário.

Mobilização     Só uma ampla mobilização poderá mudar a correlação de forças que permitiu aprovar o projeto na CCJ.

Assim, é necessário desde já, que os dirigentes sindicais procurem os senadores, a fim de tratar sobre o assunto. Mostrar-lhe o quão nefasto poderá ser para as relações de trabalho e para o próprio processo investigatório estabelecer essa mudança no âmbito da polícia.

Essa mobilização precisa começar nos estados a partir de hoje e deve desaguar em Brasília, a partir da próxima terça-feira, quando os dirigentes devem acorrer ao Senado, com o propósito de conversar com os senadores para explicitar as divergências em torno do projeto.

Neste sentido, a COBRAPOL encaminhou e-mail a todos os sindicatos filiados solicitando que os representantes façam gestões junto aos seus senadores informando da necessidade de fazer algumas alterações para sanar inconstitucionalidades que o projeto apresenta. A COBRAPL também vai convocar todos os líderes sindicais para se fazer presentes na próxima terça-feira para a terceira mobilização na Câmara.

Fonte: Imprensa COBRAPOL

Governo paulista quer dar bônus para policial que reduzir violência. Para sindicado de policiais civis, projeto é ‘vergonha’. 53

Enviado em 23/05/2013 as 12:39 – CAÓTICO

Policiais de SP criticam bônus e cobram aumento real de salários

Governo paulista quer dar bônus para policial que reduzir violência. Para sindicado de policiais civis, projeto é ‘vergonha’.

Kleber Tomaz Do G1 São Paulo

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/05/policiais-de-sp-criticam-bonus-e-cobram-aumento-real-de-salarios.html

Entidades de classes de policiais militares, civis e da Polícia Técnico-Científica criticaram o bônus que o governo de São Paulo pretende pagar para aqueles que conseguirem reduzir os índices de criminalidade em suas áreas de atuação. O benefício semestral de R$ 4 mil a R$ 10 mil, segundo previsão inicial, para os mais bem avaliados, foi anunciado nesta quarta-feira (22) pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), como parte do programa “São Paulo contra o crime”. A medida faz parte de mais um pacote de ações para conter a violência no estado. Os setores da Polícia Civil também serão reformulados.

“Tem gente no policiamento e na área administrativa que tentarão esse bônus. Portanto, não sou favorável porque haverá uma disputa interna. Sou favorável que se coloque aumento real no salário. Se houver bônus, que o benefício seja para toda a categoria. Não havendo isso, poderá haver manipulação de dados, descontentamento e inveja interna”, afirmou o coronel Salvador Pettinato Neto, presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar no estado de São Paulo.

Segundo o Pettinato Neto, o principal gargalo que todos os policiais militares enfrentam, seja o do mais baixo escalão até o mais alto, é a questão salarial. “Sobre viaturas e armamentos, não podemos reclamar. Falta mesmo o reconhecimento da parte financeira. Vamos ao secretário da Segurança Pública [Fernando Grella Vieira] para pleitear aumento salarial. É uma pauta conjunta com todas as carreiras da PM. Pleiteamos 15% de aumento real para este ano e 11% para o ano que vem para todas as categorias, do cabo ao coronel”, disse Pettinato. Segundo ele, o salário médio de um coronel gira em torno de R$ 9 mil líquidos atualmente.

Procurada, a Associação de Cabos e Soldados da PM informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que só irá se pronunciar sobre o projeto após a analisar a proposta oficial feita pelo governador nesta quarta-feira.

No entendimento do Sindicato dos Delegados do Estado de São Paulo, o bônus é uma “falta de vergonha” e o governo deveria melhorar as condições de salário e de trabalho, segundo o presidente George Melão.

“Isso é uma falta de vergonha porque não temos que ser bonificados para cumprir nossa obrigação. Temos que ter aumento de salário e melhores condições de trabalho. Isso é uma falta de vergonha com a segurança pública. As condições de trabalho para os policiais no estado de São Paulo são péssimas”, Melão. De acordo com ele, um delegado recebe atualmente cerca de R$ 7 mil brutos, mas deveria ganhar R$ 12 mil.

“Por nossos cálculos faltam em torno de 12 mil a 15 mil policiais civis no estado para atender a demanda de trabalho. Por falta de policiais, guardas civis e outros funcionários públicos, que não são policiais, estão fazendo trabalho de escrivães e serviços administrativos nas delegacias, principalmente no interior do estado”, disse Melão.

Os responsáveis pelas associações de investigadores e escrivães não foram encontradas peloG1 para comentarem o assunto. Essas duas categorias pretendem realizar um protesto no dia 11 de junho no vão livre do Masp. A manifestação está sendo divulgada na internet e prevê pedir melhores salários e condições de trabalho. A categoria irá votar a proposta de greve.

“Não sabemos se bônus vai para a categoria da Polícia Técnico-Científica. De qualquer modo, mesmo se for para nós, não queremos bônus, queremos um plano de carreira e valorização do policial”, disse a secretária de finanças do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo, Maria Márcia da Silva Kesselring, que esteve no Palácio dos Bandeirantes durante o anúncio do programa “São Paulo contra o crime”.

OPINIÃO DO SINPOL A RESPEITO DO ANUNCIADO INCENTIVO ÀS POLÍCIAS 19

Enviado em 23/05/2013 as 11:54

Embora não tivemos acesso à íntegra dos projetos do Governador Alckimin, em superficial análise, concluímos serem medidas meramente eleitoreiras e paliativas. Não verificamos qualquer incentivo real aos policiais civis, pois, embora o Secretário tenha dito que o pacote não pode ser confundido com política salarial, tememos que o Governador use essas medidas para justificar uma forma de ganho salarial aos policiais civis.

Obviamente, a medida poderá trazer alguns resultados positivos, mas a que custo ?

a)- Estamos prevendo que a administração pública passará a exigir ainda mais dos policiais civis, no cumprimento de metas, e usará o prêmio como objetivo a ser conquistado.

b)- Acreditamos que escalas extras, com aumento significativo das operações em todo o Estado, nos moldes das que já estão sendo realizadas, que retiram dos policiais seu descanso e lazer, sem qualquer contrapartida.

c)- Acreditamos que os policiais terão que se desdobrar para cumprir metas, por determinação administrativa, e deduzimos que isto ocorrerá, pelo simples fato do Governador ter convocado os Diretores de Departamento e Seccionais para o anúncio.

O que precisamos para reduzir os índices de criminalidade são outras atitudes, e por várias vezes já comunicamos o Governo, tais como, aumento significativo dos recursos humanos, e não apenas os 129 cargos para Delegados, 1075 cargos para Escrivães de Polícia, 1384 cargos para Investigadores de Polícia, e 217 cargos para Agentes, pois, dados mostram que seriam necessários mais de 5000 (cinco mil) cargos atualmente.

Não podemos deixar de avaliar que a criação de mais um Deinter, em Araçatuba, e uma Delegacia Seccional em Campinas, exigirá de dotação de pessoal expressiva, e sabemos que não irão trabalhar, diretamente, no combate à violência.

Se dividirmos o número de contratações, pelo número de Departamentos, Seccionais, Distritos e Delegacias, de todo o Estado, constata-se que pouco ou quase nada irá mudar.

E mais, muitos dos atuais policiais irão se aposentar brevemente, aumentando ainda mais a carência de recursos humanos, além de que, os novos policiais somente irão iniciar suas atividades, no mínimo daqui a 09 meses.

Outro incentivo à polícia, seria substancial, qual seja, melhora nos salários, para que os policiais não fossem obrigados a fazer “ bicos “, podendo se dedicar ainda mais à sua Instituição, pois trabalham em outros locais, às custas de excessivo desgaste físico. Terão de continuar a fazer o famigerado “bico”

Mas, o Governador não tocou no assunto, não deu qualquer indicativo de que irá melhorar os salários dos policiais, mascarando os fatos, ao informar à população que está agindo firmemente no combate à violência.

Verificamos algumas opiniões na imprensa, chamando o “pacote” do Governo de “populista e incompleto”, no que concordamos.

Preocupa-nos como serão estabelecidas as metas a serem cumpridas, a que custo e como se dará esta premiação ? Quais os critérios ? Quem será o responsável pela indicação, principalmente, dos 10% (dez por cento) do que serão melhor premiados ? Acreditamos que serão nossos administradores, e tememos que seja utilizado o critério da “proximidade”.

Preocupa-nos ainda, a falta de troca de informações entre Distritos, Seccionais ou Departamentos, pois, pode ocorrer uma disputa interna no cumprimento de metas, o que não seria salutar, pois, informações que eram repassadas corriqueiramente, talvez não mais passem a ser, pelo simples fato da competitividade.

Entendemos que o governo deveria especializar os policiais, pagá-los bem, dotar a Instituição de recursos humanos, tecnológicos e ágeis, condizentes com a urgência e necessidade que a elucidação de crimes exige.

Acreditamos que teremos duas vertentes bem distintas: Uma delas é a sobrecarga de serviços para se colher resultados eleitoreiros. A outra, a torcida para que os marginais dêem uma trégua, e nos ajudem a ter um pequeno prêmio. Dá pra acreditar ?

Ribeirão Preto, 22 de maio de 2013

Policiais civis de SP ameaçam entrar em greve por melhores salários 58

22/05/2013-19h17

AFONSO BENITES DE SÃO PAULO

Policiais civis de São Paulo começam a promover nesta quinta-feira uma série de manifestações que podem resultar em greve.

O objetivo é pressionar o governo estadual a melhorar a estrutura da Polícia Civil, reajustar os salários da categoria e reduzir a quantidade de carreiras policiais.

A primeira manifestação acontece às 10h de amanhã no largo São Francisco, a poucos metros da sede da Secretaria da Segurança Pública, no centro de São Paulo.

O protesto, chamado Reage São Paulo, reunirá delegados, investigadores e escrivães vinculados a duas entidades de classe.

A outra manifestação será em 11 de junho, no vão livre do Masp. Na ocasião, os investigadores votarão um indicativo de greve. A reclamação desse grupo de policiais é que o governo descumpriu uma promessa feita em 2008, na última greve da categoria.

“O governo se comprometeu a pagar aos investigadores e escrivães o salário de nível superior, mas até agora nada”, reclamou o presidente do Sindicato dos Investigadores de São Paulo, João Batista Rebouças.

O governo afirmou que está em constante negociação com as entidades e ressaltou que nos últimos dois anos concedeu 27,7% de reajuste aos policiais.

Hoje, o salário base de investigador e de escrivão é de R$ 1.476. Pela proposta, o piso salarial seria de R$ 2.500, que corresponde a 70% do vencimento de um delegado.