Arquivo diário: 06/05/2013
Orientação sexual para oficiais PM na Academia 38
Curso para oficial da PM reduz aula de direito e inclui orientação sexual
Tempo do curso de formação cai de 4 para 3 anos; comandante diz que tropa deve estar atualizada
Polícia afirma que mudanças, inseridas no pacote de segurança do governo, não afetarão formação de oficiais
DE SÃO PAULO
Ao reduzir de quatro para três anos o tempo de formação dos oficiais da Polícia Militar no Estado de São Paulo, o comando da instituição fez uma série de mudanças que inclui a diminuição das horas/aula de direito e de defesa pessoal e a inclusão de disciplinas complementares, como orientação moral, religiosa, financeira e sexual.
Como a Folha revelou, a diminuição da carga horária dos futuros oficiais está dentro de um pacote do governo que tem como objetivo reduzir os indicadores criminais, que estão em alta.
O impacto que o aumento dos crimes pode ter nas eleições do ano que vem é motivo de preocupação no governo Geraldo Alckmin (PSDB).
No caso específico dos PMs, a ideia do governo é colocar um número maior de homens no patrulhamento das ruas o quanto antes.
Por ano, são formados cerca de 200 oficiais, responsáveis por chefiar as equipes.
ENSINO
Por isso, a grade curricular foi enxugada em 11,3%. Agora, os estudantes terão 5.420 horas/aula. As mudanças já passam a valer para as turmas que estão hoje na Academia do Barro Branco.
Alguns especialistas –como os sociólogos José dos Reis Santos Filho (Unesp) e Ignacio Cano (Uerj)– criticaram a mudança.
Ambos dizem que essa redução pode afetar a qualidade do ensino para oficiais.
O comandante-geral da PM, Benedito Meira, afirmou, porém, que a qualificação do policial não será afetada com a mudança curricular.
“Reduzimos as aulas de direito porque não precisamos formar um bacharel em direito, mas um bacharel em ciências policiais. Ele não precisa ser um especialista em direito civil, por exemplo. Basta ter uma noção”, afirmou.
ATUALIZAÇÃO
Segundo o comandante, a alteração curricular é necessária para adequar a formação do policial à atualidade.
“Quando me formei, vivíamos o fim da ditadura militar. Tive a disciplina de combate à guerrilha. Agora, ela não é necessária. Hoje temos atividades como a orientação religiosa e sexual”, afirmou.
De acordo com Meira, essa disciplina implantada na nova grade tem como objetivo ensinar os futuros oficiais a lidar com cidadãos de orientações diferentes das suas, assim como a agir em grandes eventos, como Parada Gay ou Marcha para Jesus.
Ontem, Meira também confirmou que 12 companhias da PM foram fechadas na capital. Com isso, 182 policiais da atividade administrativa foram transferidos para o serviço operacional.
(AFONSO BENITES E ROGÉRIO PAGNAN
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Orientação sexual para hipócritas.
Já que na PM os homossexuais permanecem enrustidos com medo de expulsão; ainda casam com o sexo oposto só para manter as aparências.
SEPESP – Sindicato dos Escrivães de Polícia – MOBILIZAÇÃO PARA GREVE – REUNIÃO DA CUT 85
———- Mensagem encaminhada ———-
De: SEPESP – Sindicato dos Escrivães de Polícia
Data: 4 de maio de 2013 21:34
Assunto: MOBILIZAÇÃO PARA GREVE – REUNIÃO DA CUT
Para: dipol@flitparalisante.com
No dia 02 de maio, o presidente do SEPESP, Joao Xavier, o secretário geral Heber e o Diretor Carlos estiveram na sede da CUT, juntamente com representantes de entidades do funcionalismo público para discutir estratégias e um calendário de ações. O vice-presidente da CUT, Douglas Isso ressaltou a importância da unificação dos servidores, pois há um número significativo de pautas reivindicatórias em comum. Ficou decidido um novo ato do funcionalismo, no dia 10 de maio, no vão do MASP, com a presença dos setores da Educação, Saúde, Segurança Pública e Fundação Casa. Com relação ao ato de valorização do policial civil programado para o dia 11 de junho, o vice-presidente da CUT irá agendar uma reunião específica para mobilização. Segundo ele, o ato pode tornar-se um grande movimento, tendo em vista a crise de segurança causada pela gestão tucana. O sindicalista se comprometeu a fornecer uma estrutura solidária com os grandes sindicatos cutistas, inclusive com uso das sedes e de estrutura logística para trazer os colegas do interior a manifestação. O SEPESP conclama toda a classe da Polícia Civil a participar do ato do dia 10 de Maio, cuja adesão já irá demonstrar ao governo a possibilidade de uma paralisação da categoria no dia 11 de junho.