Publicado em 03/05/2013
Deputado Major Olímpio critica os anúncios pirotécnicos e falta de comprometimento com a população do governo Alckmin.
Publicado em 03/05/2013
Deputado Major Olímpio critica os anúncios pirotécnicos e falta de comprometimento com a população do governo Alckmin.
Na qualidade de defensor venho através de seu blog esclarecer quanto a prisão da carcereira policial Clélia Aparecida Rodrigues, que foi amplamente divulgado na imprensa como sendo um ladra, roubadora d e quantia de U$ 40.000,00 de um motoboy que saia de uma casa de cambio na Avenida Faria Lima.
Ambos operadores do Direito sabemos que para que tenhamos um crime se faz necessário a presença do fumus boni iuris, que diferente da fumaça do bom direito que vejo meus alunos declinando vai além disso, é a necessidade de se haver num crime a Prova de Materialidade do Crime e os Indícios de Autoria, sem a qual não teremos um crime.
Pois pasme nobre Doutor, a colega policial foi presa sem qualquer materialidade e eu provo. No boletim de ocorrência temos a apreensão do dinheiro conforme segue anexo, enquanto que no Auto de Exibição e Apreensão tal montante de moeda estrangeira não existe, tampouco a posterior entrega através de Auto de Devolução ou Entrega.
Isso mesmo Doutor, ela foi presa em flagrante apenas no grito de uma vítima que todos afirmam que se apresentava extremamente exaltado e a todo momento tentava evadir-se da abordagem policial.
Creio que, conforme os autos ninguém tenha visto tal montante, pois, ninguém durante os depoimentos manifestou visualizar, tocar, contar ou mesmo fotografar o dinheiro.
Agora acredite se o Doutor quiser, mas ao questionar isso com o delegado plantonista da corregedoria de polícia, recebi a seguinte resposta: Aqui damos solução para a sociedade, se o Doutor quiser justiça que busque no Judiciário.
Quanto a falta do dinheiro apreendido a mesma autoridade falou que o dinheiro não foi apresentado porque era perigoso policiais e posteriormente a vítima andar com tal alto valor por São Paulo e que no decorrer da semana um representante da vítima estaria encaminhando àquela casa censora um comprovante da origem do dinheiro.
Bem doutor Guerra, como minha cliente ainda se encontra encarcerada aguardado um posicionamento do Judiciário acerca da manifesta ilegalidade de sua prisão, prefiro somente deixar claro este ponto. ELA FOI PRESA SEM QUALQUER DINHEIRO CONSTAR DOS AUTOS OU TER SIDO VISTO POR ALGUÉM ENVOLVIDO NA OCORRÊNCIA, NISTO INCLUE-SE MILICIANOS, POLICIAIS CIVIS, AUTORIDADES CORREGEDORAS E DEFENSORES, ALÉM DA RÉ OU DIRIA VÍTIMA DA CORREGEDORIA.
Sem mais, agradeço a oportunidade de me manifestar
CRISTALINO BARROS – OAB Nº 328.130/SP
03/05/2013-03h00
ROGÉRIO PAGNAN AFONSO BENITES DE SÃO PAULO
Diante da piora contínua dos principais indicadores da violência no Estado, o governo paulista prepara para os próximos dias um pacote de medidas que incluirá a criação de cargos na polícia e a redução do tempo de formação de PMs para acelerar a ida deles para as ruas.
O objetivo é dar uma resposta à opinião pública devido ao aumento da criminalidade, com ações que podem colocar mais policiais em atividade e melhorar a investigação a médio prazo, além de atenuar as críticas previstas no próximo ano de eleições.
Para aumentar a visibilidade nas ruas, o Estado também divulgou um reforço de policiamento noturno desde ontem na região metropolitana de São Paulo, com a utilização de equipes administrativas de 50 batalhões para atuar em blitze e bloqueios.
Entre as medidas futuras do pacote preparado estará a criação de mais de 2.000 cargos para a Polícia Científica, como peritos e médicos legistas, elevando em mais de 50% a quantidade atual de funcionários do órgão.
A Secretaria da Segurança Pública não informou quando houve a última ampliação desses quadros, mas, de acordo com peritos ouvidos pela reportagem, isso ocorreu nos anos 1980.
| Editoria de arte/Folhapress | ||
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Outra mudança prevista pelo governo Geraldo Alckmin (do PSDB, partido que está no poder no Estado desde 1995) é a redução, de quatro para três anos, no tempo de formação de oficiais da Polícia Militar. A medida deve colocar mais cedo nas ruas cerca de 200 oficiais todos os anos.
A PM havia elevado de três para quatro anos seu curso para oficiais em 1996 –ano em que contratou a Fuvest para fazer seus vestibulares.
Na prática, a mudança deve reduzir a duração do estágio dos futuros oficiais nos batalhões –para antecipar a entrada deles em atividade.
BÔNUS
O governo também já começou a reduzir a quantidade de companhias da PM e de delegacias (no interior, algumas já foram fechadas).
A justificativa é diminuir a máquina administrativa e ampliar os operacionais.
Deve ser criado ainda um bônus a policiais que conseguirem cumprir metas de redução de índices de violência. Uma empresa trabalha com o governo para definir como será essa bonificação.
O aumento de homicídios no Estado e na capital se repete há oito meses seguidos. Os latrocínios (roubos seguidos de morte) tiveram expansão de 24,7% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2012.