Por ação da PM investigador foi condenado a maior pena aplicada em um julgamento no Brasil 21

Condenado no dia 29 de setembro de 1993, no 1° Tribunal do Júri, em São Paulo a 516 anos de reclusão, o investigador de polícia Celso José da Cruz, um pela morte de 18 presos na cadeia de Parada de Lucas, sufocados numa cela de 4,5 metros quadrados em que havia 50 detentos

SEGUNDO JULGAMENTO

sexta-feira, 5 de maio de 2000             21:28

        Investigador acusado de matar 18 presos é absolvido

O investigador Celso José da Cruz, 53 anos, um dos acusados pela morte de 18 dos 50 presos em uma cela forte do 42º Distrito Policial, no Parque Sao Lucas, na zona leste da capital, foi absolvido pelo júri popular por sete votos a zero. O julgamento, que durou dois dias, terminou à meia-noite de quinta-feira, no 1º Tribunal do Júri de Sao Paulo. A sentença foi lida pelo juiz Luis Fernando Camargo Barros Vidal.

O advogado do investigador, Abdalla Achcar, creditou a absolviçao de seu cliente a duas teses da defesa: a de que o policial estava no cumprimento de seu dever legal e a de homicídio culposo, quando nao há intençao de matar. O júri acolheu a absolviçao nas três séries, a dos 18 homicídios, das 32 tentativas de assassinato e de lesao corporal. “Foi uma decisao justa, mas acredito que a Promotoria vai recorrer”, disse o advogado.

O crime ocorreu às 8h30 do dia 5 de fevereiro de 1989, domingo de carnaval, depois de uma rebeliao já controlada por policiais civis e militares. De acordo com o advogado, o investigador nao participou da transferência dos presos para a cela. “Eles foram obrigados a entrarem, passando por um corredor polonês formado por 30 PMs”, afirmou Achcar. “Cruz nao tinha autoridade para retirá-los de lá”.

A cela, de 3,5 metros de comprimento por 1,5 metro de largura, sem ventilaçao, só foi aberta uma hora depois. Conforme o laudo do Instituto Médico-Legal (IML), as mortes ocorreram por asfixia. Segundo o advogado, o processo contra os militares foi remetido para o 1º Tribunal do Júri e está em fase de instruçao. “Eles serao julgados pela Justiça comum”.

O fato foi alvo de seis julgamentos. Três eram os réus. O delegado-titular do DP, Carlos Eduardo Vasconcelos, foi absolvido, alegando que tinha chegado à delegacia uma hora depois do fato. O outro, o carcereiro José Ribeiro, foi condenado a 45 anos e está cumprindo pena.

Um Comentário

  1. Corrigindo a noticia, foi na carceragem do 42º distrito- Parque São Lucas e parabéns ao amigo Celso, finalmente justiça!

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  2. A tá foi culpa da PM, ela invadiu o DP, deu podem para o delegado e sua equipe.

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  3. No distrito não tinha delegado “carreira jurídica” que deveria estar “voando” era o responsável pela equipe, mas como disse, pra delegado sempre se dá um jeitinho e pau no lombo dos operacionais.

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  4. Nessa época, nesse episódio, não havia delegado. havia um “vaselina”, como era chamado o investigador que fazia às vezes de delegado. Provavelmente esse aí…

    Maravilhas da administração da Gloriosa PC.

    Quem deveria estar no banco dos réus e condenado a 1.000 anos de cadeia são os ilustres administradores da época, os delegados responsáveis pela situação escabrosa de recursos humanos e materiais em que se encontravam esses infelizes policiais.

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  5. EMBORA O COLEGA TENHA SIDO ABSOLVIDO, À ÉPOCA, ELE ABRAÇOU UMA FUNÇÃO IMPOSTA PELO desGOVERNADOR QUE ERA CONHECIDA COMO “DENOREX”, ESTAVA IMBUIDO DE CONTRIBUIR COM A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA QUE NÃO CUMPRIA E NÃO CUMPRE COM SEU DEVER, QUE É DE ABRIR NOVOS CONCURSOS PARA REPOR RECURSOS HUMANOS, ASSUMIU O RISCO DA FUNÇÃO. NÃO QUE EU ACHE QUE ELE MEREÇA SER CONDENADO, MAS NINGUÉM DO DITO MINISTÉRIO PUBLICO MOVEU UM DEDO SEQUER PARA APURAR A INCOMPETENCIA DO desGOVERNADOR A ÉPOCA, QUE VENDEU FUMAÇA PROS “FORMADOS EM DIREITO” E QUE ASSUMIRAM AS FUNÇÕES DE DELEGADOS, COMO SE DELEGADOS FOSSEM. O desGOVERNO TÁ SEMPRE TIRANDO O FUNCIONÁRIO DE OTÁRIO E NADA ACONTECE. O EXEMPLO ATUAL DISSO É ESSA TAL DE OPERAÇÃO DELEGADA AS QUAIS OS COXINHAS SE SUBMETEM E NÃO SE DÃO CONTA DE QUE ESTÃO SE PRIVANDO DE UM MOMENTO DE DESCANSO OU DE ESTAR PRESENTE COM A FAMILIA, PARA GANHAR ESMOLA DESSES FILHOS DE UMA PUTA QUE NÃO CUMPREM COM SUAS OBRIGAÇÕES.

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  6. Com o objetivo de ilustrar esta matéria, no final dos anos 80, devido a falta de recurso humanos (JÁ NAQUELA ÉPOCA -HAVIA FALTA)do cargo de DELEGADO DE POLÍCIA, e com o aumento da criação de novas delegacias no antigo DEGRAN, hoje DECAP, teria sido criado a figura do vulgarmente denominado ‘DENOREX OU GENÉRICO’,que era o Investigador de Polícia Bacharel em Direito,(PARECIA DELEGADO MAS NÃO ERA O DELEGADO) responsável pelo plantão, normalmente noturno e diurno nos finais de semana e feriados, isso com o aval da S.S.P> e da D.G.P>
    No caso em tela o Investigador Celso éra o DENOREX..após este episódio a D.G.P. acabou com a figura do DENOREX.

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  7. fala muito, fala muita merda, bem ele é um merda, se informa dos fatos idiota! este bosta não deve ter cinco anos de policia!espero que leia com atenção as explicações do miltinho, e aprenda, não peide sem o cú saber!

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  8. Que notícia besta… por culpa de PM? Só poderia ser culpa da PM se ela houvesse invadido o DP e feito o que quisesse.

    Até onde eu saiba quem manda, ou deveria mandar na delegacia, são os policiais civis, muito embora seja bem claro que isto não é a verdade, basta ver a zona que são as delegacias.

    Quem mandou colocar os 50 presos na cela? Quem mandou é o culpado e ponto.
    Ai podem dizer… foram os PMs que mandaram… ai quem aceitou que os PMs mandassem no DP é o culpado… e ponto.

    Enfim, tudo que acontece dentro da delegacia é culpa dos policiais civis, quer seja por ação, quer seja por omissão.

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  9. E a fomentação da discórdia continua…esse ranço de civil contrar pm, aqui neste blog alimentado, não levará a lugar algum.

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  10. infelizmente, nobre carcereiro de boa índole , deveria não ter aceitado a remoção dos presos pra devida cela em tela, é sabido que competencia das carceragem é strito do carcereiro,contudo meu nobre amigo deveria diz não ….agora delpol, investigador estão em suas casas…

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  11. 25/04/2013 – Primeiro trimestre de 2013 é o mais violento em 3 anos no Estado de São Paulo; capital lidera

    O primeiro trimestre de 2013 foi o mais violento dos últimos três anos em todo o Estado de São Paulo. É o que revelam os dados divulgados nesta quinta-feira (25) pela secretaria estadual de Segurança Pública, segundo os quais a violência em todo o território paulista é puxada pelos índices da capital e da Grande São Paulo.As informações são do Portal UOL.

    Ao todo, os meses de janeiro a março de 2013 tiveram 537.790 ocorrências registradas em todo o Estado, diante de 536.220 no mesmo período de 2012 e 503.454 no de 2011.

    Crimes violentos, como homicídios dolosos (com intenção de matar), roubos, latrocínios (roubos seguidos de morte), estupros e extorsões mediante sequestro tiveram um acréscimo de 10% na comparação do primeiro trimestre deste ano com o de 2011. Em relação ao primeiro trimestre de 2012, o aumento foi de 3%.

    Em números absolutos, isso equivale a 86.860 crimes violentos cometidos em todo o Estado entre janeiro e março deste ano, contra 84.579 no mesmo período de 2012 e 78.690 no de 2011.

    Praticamente metade desses crimes violentos (41.056) foram cometidos na capital este ano. Em segundo lugar no ranking aparece o interior, com 26.217 casos, e, na sequência, a Grande São Paulo, com 19.587.

    ‘Explosão’ de latrocíncios e assassinatos

    O aumento dos crimes violentos na cidade de São Paulo foi puxado por índices como latrocínio, que cresceram 82% neste trimestre em relação às primeiras estatísticas trimestrais de 2012, e homicídios dolosos –alta de 18%. Só na capital, foram 40 casos de latrocínios este ano, e 305 assassinatos. No Estado, foram 101 latrocínios e 1.189 homicídios dolosos – aumentos, respectivamente, de 19% e 10% ante 2012.

    Casos de estupro também cresceram na capital: foram 867 este ano, contra 688 de janeiro a março do ano passado (26% a mais). No Estado, foram 3.356 estupros este ano –10% a mais que o mesmo período do ano passado.

    Sequestros dobram em SP e mais que dobram na Grande SP

    O crime de sequestro, com 21 casos em todo o Estado este ano, sempre na comparação trimestral, só não cresceu no interior – seis casos em 2012 e dois neste ano. Já a capital viu seus cinco casos dobrarem e, na Grande São Paulo, eles saltaram de 2 para 9.

    Violência aumenta, mas número de presos também

    Se de um lado os números mostram aumento da violência no Estado, de outro, as estatísticas apontam também aumento de prisões realizadas pela polícia.

    Cresceram nos três últimos anos as detenções, principalmente no interior. Apenas nos três primeiros meses de 2013 foram detidas 38.245 pessoas em todo o Estado, 17% a mais que em 2012 e 28% a mais que em 2011. Desse total, 24.276 pessoas foram presas só no interior.

    Menos mortes em confronto com a PM

    O relatório também aponta que a Polícia Militar está matando menos. O número de pessoas mortas em confronto com a PM caiu 40% em dois anos, na comparação entre o primeiro trimestre de 2013 e o de 2011. Na comparação com 2012, a queda foi de 42%.

    Em números, foram 65 mortos pela PM este ano em todo o Estado –29 só na capital. Ano passado, de janeiro a março, haviam sido mortas por policiais 64 pessoas na capital e 112 no Estado.

    Onda de ataques e grupos de extermínio

    Além da proposta de alterações no ECA, outro contexto para o aumento dos índices de violência na capital paulista são as chacinas recentes em cidades da Grande São Paulo e os ataques incendiários a ônibus.

    Na noite dessa quarta (24), por exemplo, um ônibus foi incendiado após assalto no Jardim Cumbica, em Guarulhos. Ninguém ficou ferido.

    Também nessa quarta, os chefes das polícias Civil e Militar no Estado afirmaram, em entrevista coletiva, que ao menos dois PMs de Osasco (Grande SP) estão presos administrativamente suspeitos de participar de chacinas na cidade e em Carapicuíba, em fevereiro e abril deste ano.

    Além dos PMs, dois vigilantes noturnos são investigados e serão, junto com os policiais, alvos de pedido de prisão temporária à Justiça hoje (25).

    “Guerra velada entre polícia e PCC vem desde 2012”, diz especialista

    Para o cientista político e especialista em segurança pública Guaracy Mingardi, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o avanço dos homicídios é fenômeno que se observa pelo menos desde o ano passado. “Tivemos uma queda nos casos durante 11 anos, a partir do ano 2000, depois do pico e mortes em 1999. Não sabemos ao certo por que houve a queda, mas a guerra velada entre o PCC [Primeiro Comando da Capital] e a polícia vem desde o ano passado e pode ser que continue”, disse.

    Mingardi afirmou que o aumento dos assassinatos é reflexo da ação de grupos de extermínio investigados dentro da própria PM –ainda que o comando da corporação e mesmo da Polícia Civil atribua as suspeitas envolvendo policiais a “desvios de conduta que são atos isolados”.

    “Os grupos de extermínio, depois que se constituem, acabam ganhando uma autonomia que não se esperava que ganhassem –eles podem vir para vingar a morte de alguém e depois é muito difícil parar com esse fenômeno”, declarou.

    Na avaliação de Mingardi, houve um “erro de estratégia” por parte do governo estadual em se delegar ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) a investigação das mortes atribuídas a policiais sem que se equipasse o órgão especificamente para esse tipo de apuração.

    “O Estado precisa investir em mais gente que investigue esses casos e treinar essas equipes. Se a PM mata em média 200 pessoas por ano na cidade, não se pode simplesmente transferir a investigação dessas mortes ao DHPP sem dar a ele sustentação, pois ali já são investigados os demais homicídios da cidade”, citou.

    Procurada pela reportagem, a SSP informou, por meio da assessoria de imprensa, que não deverá se pronunciar, por ora, sobre os dados.

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  12. Dr. Guerra pelo amor de Deus, aqui em SP, o crime esta mandando, a cada dia vejo mais Policiais honestos, alias que eram honestos, se deixando levar pela corrupção, e muitos colegas novos se vendendo ao PCC, Pelo amor , será que o secretário, que nem aparece, o DG, etc não estão bendo, aue a PC, só esta trabalhando com intuito de ganhar um J? Será que não estã vendo que a malandragem esta a soltas, pois tem que correr, pois quando caem tem que pagar? SP, esta vendida, policiais desmotivados, plantões sem delegados, viaturas quebradas, salas cheias de baratas, falta papael sulfite cartucho etc. Será que ninguem tem culhão de mandar fazer uma investigação nas UGES das seccionais, no proprio DAP? Você vai na bomba de abastecimento, é combustivel desviado, você vai nos depositos de material, tudo desviado, você procura peças para arruma viaturas não tem tudo desviado, armas novas kkk, só pagando ou para delegados, munição gold, rsrsrs somente para amigo do cara, coletes em DPS? Onde tem, e quando tudo no cofre, para ma hora de correiçao ou passar delegacia, estar tudo correto, pois os inteligentes delegados, não sabem o que é kit de carga definitiva, enfim DR. Guerra, que dó da PC e da sociedade, só se vive atras de uma NOTA então vos digo, CHEGOU A HORA DE FAZER ALGO, POIS SEREMOS ENGOLIDOS PELOS CORRUPTOS. NAQUELES DEPARTAMENTOS $$$$$$$$$$$ QUE TANTO SE LÊ AQUI, NADA É FEITO, TUDO ACERTADO NA CORREGEDORIA. UMA VERGONHA

    PELO MENOS SEGUNDO O DIARIO OFICIAL, UM DOS QUE VENDIAM INFORMAÇOÊS, NÃO É MAIS CHEFE, PELO MENOS ESTA NO DO.

    OBRIGADO PELO ESPAÇO

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  13. Guerra entre polícia e PCC não, guerra entre PM vs PCC + PC + PSDB + PT e outros.
    Tudo dominado pelo Crime Organizado.
    Nossa única saída são as Forças Armadas ficar pelo menos uns 20 anos no comando do país de novo para colocar as coisas em ordem.

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