Folha de S.Paulo mostra que a maioria dos paulistanos não confia na Polícia Militar e menos ainda no governador Geraldo Alckmin (PSDB), 56

Política

            Violência: 71% dos paulistanos não confiam em Alckmin

            Pesquisa Datafolha mostra que aprovação ao governo tucano caiu de 40% para 29%; atuação na área de segurança é ruim ou péssima para 63%

Por: Redação da Rede Brasil Atual

Publicado em 25/11/2012, 12:55

Última atualização às 13:02

São Paulo – Pesquisa Datafolha publicada hoje (25) pelo jornal Folha de S.Paulo mostra que a maioria dos paulistanos não confia na Polícia Militar e menos ainda no governador Geraldo Alckmin (PSDB), no que se refere á escalda da violência na cidade e no Estado, em especial na Região Metropolitana de São Paulo.

Três em cada 4 paulistanos (ou 71%) acreditam que o governo estadual esconde informações sobre as mortes das últimas semanas. Ao mesmo tempo, 53% dizem sentir mais medo do que confiança na PM.

Como resultado, a aprovação de Alckmin, segundo a pesquisa, despencou de 40%, em setembro, para 29% agora. O levantamento foi feito na quinta-feira (22) com 1.082 pessoas. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Nesse mesmo intervalo, o total dos que avaliam a gestão tucana como ruim ou péssima subiu de 17% para 25%. Para 42%. O governo é regular para – eram 42% em setembro.

Quando o tema específico é a atuação na área de segurança, a avaliação de ruim/péssimo de Alckmin sobre para 63% – maior do que a do governador Cláudio Lembo durante os ataques do PCC em maio de 2006 (56%). Na época, 154 pessoas morreram em oito dias.

Ainda de acordo com o jornal, esses de 63% são o pior resultado desde 1997. Há 15 anos, quando Mário Covas (1930-2001) governava o Estado e os homicídios também se multiplicaram, ele recebeu avaliação de 57% dos entrevistados.

Alckmin é responsabilizado diretamente pela crise, segundo o levantamento. Para 55% dos paulistanos, ele tem muita responsabilidade sobre os ataques – o mesmo índice atribuído ao comando da Polícia Civil.

A presidente Dilma Roussef (PT) é apontada por 39% como alguém que teve muita responsabilidade sobre a onda de violência.

Apesar de algumas rádios e emissoras de TV nunca pronunciarem o seu nome, o PCC é conhecido por 98% dos paulistanos, informa a pesquisa.

Cobrapol questiona reajustes diferenciados para policiais de Roraima 6

Notícias STF

Segunda-feira, 26 de março de 2013

Em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4921) ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF), a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) questiona disposições da Lei Complementar (LC) estadual de Roraima 94/2006, bem como a LC estadual 131/2008. Alega que a primeira delas criou, e a segunda ratificou reajustes diferenciados para integrantes das categorias que formam a Polícia Civil do Estado de Roraima (PC-RR). Além disso, segundo ela, a LC 131 estabeleceu regime de subsídio apenas para a carreira de delegado de polícia, omitindo nove outras categorias da PC-RR.

Na mesma ADI, a entidade representativa dos policiais impugna o Decreto 14.529-E/2012, editado pelo governador de Roraima para regulamentar a LC 131.

Alegações

A Cobrapol alega que os dispositivos impugnados violam os artigos 1º, parágrafo único; 2º; 5º, cabeça; 37, inciso X; 39, parágrafo 4º, e 144, parágrafo 9º, todos da Constituição Federal (CF). Segundo ela, ”houve evidente desrespeito ao princípio da isonomia, com a concessão de reajuste (revisão anual) com índices distintos, além da conversão de remuneração em uma forma de subsídio, tão somente para uma das nove categorias da PC-RR.

Ela relata que a LC estadual 94/2006 concedeu reajuste linear de 7% aos integrantes da PC-RR e, na mesma data, outras medidas legais concederam o mesmo porcentual a todos os servidores estaduais, civis e militares. Entretanto, segundo ela, no âmbito da PC, foram dados índices diferenciados aos servidores de nível superior, que variaram de 34,27% a 49,93% para delegado, médico legista, odontolegista e perito criminal.

Quanto à LC 131/2008, editada em 8 de abril de 2008, a Cobrapol sustenta que ela “foi alterada unilateralmente pelo Executivo estadual, sem o devido processo legislativo, sendo republicada no dia 15 de abril do mesmo ano, ferindo de morte o princípio da separação dos Poderes”.

Pedido

Ao argumento de que o Decreto 14.529/2012, que regulamentou a LC 131, “vem produzindo efeitos financeiros de considerável relevância, gerando prejuízos de grande monta ao erário do Estado de Roraima”, a entidade representativa dos policiais pede liminar para suspender sua eficácia. No mérito, pede que seja declarada a inconstitucionalidade dos anexos II e III da LC 94/2006, bem como a da LC 131/2008, e ainda a do mencionado decreto.

FK/AD

Domingos Paulo Neto, diretor do Decap afirmou que, “não obrigatoriamente”, as delegacias que ficam abertas 24 horas precisam de três escrivães 30

25/03/2013

Delegacias mandam vítimas voltar depois para fazer BO

Rafael Italiani do Agora

Parte das delegacias de São Paulo que funcionam 24 horas dispensa vítimas de crimes à noite e de madrugada, orientando-as a voltar em horário de menos movimento, e não tem escrivães e agentes suficientes para atender o público.

Nas noites e madrugadas da segunda, terça e quarta-feira da semana passada, o Vigilante Agora esteve em dez DPs que, das 22h às 7h, funcionam como CPJs (Centros de Polícia Judiciária). Essas delegacias são responsáveis por registrar ocorrências da área e de outros distritos policiais que ficam fechados à noite.

No 89º DP (Portal do Morumbi), na zona oeste, a reportagem encontrou a pior situação. Por volta da meia-noite da última terça-feira, a delegacia estava lotada. Nesta hora, eram registrados dois flagrantes de assalto, dois roubos e um caso de extorsão. Segundo policiais, o distrito, que deveria ter três escrivães, tinha dois. Com isso, vítimas eram dispensadas.

Resposta

Problemas são pontuais, afirma chefe dos distritos da capital Domingos Paulo Neto, diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), afirma que os problemas apontados pela reportagem “são casos pontuais e que sempre haverá”. Ele diz ainda desconhecer casos nos quais um cidadão demora mais de três horas para começar a registrar um boletim de ocorrência.

Ainda segundo ele, existe a prioridade de “tentar aperfeiçoar o atendimento” nos Centros de Polícia Judiciária. Neto ainda afirmou que, “não obrigatoriamente”, as delegacias que ficam abertas 24 horas precisam de três escrivães.

Para Neto, as equipes que estão disponíveis hoje estão adequadas às necessidades. A polícia afirmou que não existe a possibilidade de contratar mais policiais para a madrugada. Sobre o 89º DP e o 14º DP, a polícia irá verificar se é preciso aumentar o efetivo.

  • Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta segunda, 25 de março, nas bancas

João Alkimin: VERGONHA 76

VERGONHA.

Se dissesse que estou chocado ou surpreso estaria mentindo. Sete policiais, sendo seis do DENARC foram presos pela Polícia Federal acusados de tráfico de entorpecentes e relações espúrias com traficantes.

Não sei se são culpados ou inocentes. Tal decisão cabe exclusivamente ao Poder Judiciário. É claro que, se forem culpados, deverão ser punidos com todo o rigor da lei, e não só pelo envolvimento com os crimes perpetrados, mas principalmente por trazerem para sociedade um clima de desconfiança e insegurança ao enxovalhar o nome da instituição Polícia Civil; envergonhando a grande maioria dos policiais civis, compostas por trabalhadores dignos e honrados, que vivem do ínfimo salário, algumas vezes se submetendo à trabalhos extras, denominados bicos, no período de folga, em que deveriam estar descansando.

A grande indagação que fica é: o Diretor do DENARC tinha controle sobre os policiais? Pelo visto, não. Ora! Não é possível que só a Polícia Federal tenha descoberto os supostos crimes praticados pelos policiais.

Senhores leitores, peço desculpas por voltar à escrever em tão curto prazo, mas não posso me omitir. Minha opinião senhores, é que traficante não é cidadão, trata-se de um ser abjeto que destrói famílias e a sociedade como um todo. Portanto, policiais que se valham de tal prática delituosa para se locupletarem, tendo por desculpa o baixo salário, mostram-se seres repulsivos e mais canalhas que os próprios marginais.

Nem se fale sobre a extinção do DENARC relacionado á este fato. ISTO É BESTEIRA. Naquele Departamento existem policiais sérios, honrados e verdadeiramente comprometidos com a carreira que escolheram. Ganham um tostão, para defender a sociedade com a própria vida. O que falta Senhor Secretário é administração adequada, controle e valorização dos policiais.

Acredito que nenhum dos policiais presos exibissem sinais exteriores de riqueza, pois se o faziam está demonstrada a incompetência da Diretoria o que estava sob seus olhos.

Entendo perfeitamente a revolta de alguns policiais quando dizem que colegas não se preocupam com aumento salarial ou valorização da categoria. É deprimente se for constatado o envolvimento de policiais com traficantes.

Esta na hora do Secretário de Segurança e do Delegado Geral acordarem de seu sono letárgico e fazerem algo para melhoria da Policia Civil e por consequência de toda a sociedade que está moribunda, assolada por este mal.

Ouvir de um Diretor o que ouvi é inadmissível, pois, ao ser indagado sobre o aumento assustador de crimes na região de um de seus Seccionais, respondeu-me: “[…] estamos aguardando a sua promoção para classe especial, para então aposenta-lo, então faremos a substituição”.

Em Mogi das Cruzes/SP o Seccional reativou o Setor de Investigações Gerais – SIG, e determinou que crimes contra o patrimônio tenham competência concorrente com outros distritos, mas com prioridade para o SIG. Tudo isto sem ter policiais em números suficientes, inclusive delegados de polícia.

Também não entendo porque a prioridade é somente para crimes contra o patrimônio. Ora, homicídios são mais graves. Alguns poderiam responder que Mogi das Cruzes tem delegacia especializada de homicídios, mas então, porque o Seccional entende que roubo e furto são mais graves que o homicídio. MAS ISTO SOMENTE AS PEDRAS PODERÃO DIZER; não é Dr.Branco?

Será que o Diretor do DEMACRO, Dr.Paulo Bicudo sabe desta determinação? Criando ou reativando uma unidade sem policiais suficientes, ou porque, a DISE saiu de Mogi das Cruzes/SP e está hoje com sede em Itaquaquecetuba/SP, e a falta de delegados fica evidente quando o mesmo delegado do GARRA com sede em Mogi das Cruzes/SP se torna também assistente da DISE.

Gostaria deixar claro que, a Polícia Civil do Estado de São Paulo é composta por homens e mulheres dignos e honrados. E os que eventualmente venham delinquir, são minoria.

Se fui duro ou grosseiro apenas externei a revolta que sinto como cidadão e consumidor dos serviços de segurança pública do Estado, e não posso me omitir ao ver alguns indivíduos jogarem na lama o nome da instituição da polícia civil, por torpe ganância, em busca de um dinheiro sujo, ensaguentado e maldito. Pois ao noticiar um fato como este, a imprensa não se refere a ciclano ou bletrano como indivíduos, mas à toda instituição.

Até a presente data, o Delegado Geral não mostrou a que veio. Em qualquer país do mundo, as viaturas de combate ao tráfico de entorpecentes contam com equipamentos de monitoramento, que acabam servindo para segurança dos próprios policiais, em especial, contra alegações infundadas de marginais.

Estranho são os atuais rumos da polícia civil, em que um Delegado (Conde Guerra) foi demitido por mera repercussão de notícia de envolvimento em crime que jamais esteve envolvido, tanto é que ao final foi absolvido.

Por outro lado, o ex-diretor do DENARC e atual Diretor do DEIC é processado por suposta extorsão, em rumoroso caso em que um professor de Direito de uma faculdade paulistana, matou uma Procuradora do Estado, e noutro caso, o mesmo Diretor responde há duas improbidades administrativas.

Fatos estes que não consigo conceber e que retratam claramente dois pesos e duas medidas.


João Alkimin

João Alkimin é radialista – http://www.showtimeradio.com.br/

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