Um Comentário

  1. Extermínio ?????

    Piada, tentando ganhar Ibope usando o bom nome da PM, vai fazer pesquisa dos mais de 80 PMs assassinados só este ano, deixando filhos, esposas, mães, famílias… saudades

    Acórda Brasil, de que lado VOCÊ está ???????

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  2. se preocupar com os aposentados da civil,pela lei 1062/2008 que perde a paridade e como
    estes policiais fazem pra sobreviver nada fazem. mais quer cuidar da pm.

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  3. Ao investigador revoltadinho com a PM.
    deveria vc se tem tanta vontade,vocação para investigação, apresentar homicidas a justiça.
    fique na hora de sua folga prendendo marginais com fita data ,até mesmo por funcionarios de banco, (nas famosas saidinhas de bancos) onde eles matam aposentados com seus miseraveis 600.00 reais(vá la seu trouxa faça prisôes desses porras desses mmarginais que estão matando nossa familia e vcs nunca desvenda nada..exeto se o cpf da vitima for
    forte ai vc apareçem…va investigar quem matou pobre trabalhando..seu trouxa..quem sabe vc
    ganha um distintivo tipo abobora e o pendura em seu pescoço.

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  4. To achando que a PM esta acabando com o ganha pão desse trouxa de PC ai
    por isso ele esta revontadinho e colocou toda essa materia….troque sei distintivo
    por uma abóbora dai vc apareçe bem mais(pra ser Pm tem que ter sangue no zoio mesmo)
    parabens pra quem coloca uma farda e anda na quebrada. sem medo de morrer
    não e pra qualquer um mesmo……………

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  5. Sei não pessoal! Essa demagogia de que há grupos de extermínio, formalizando uma imagem de policiais maldosos, assassinos frios e calculistas, que matam só pra ver o sangue fluir…..isso é coisa de sujeito tapado, ou vendedor de demagogias baratas.
    Nós não vivemos numa sociedade de pessoas boníssimas ou pessoas respeitadoras da civilidade. Nós vivemos num país que possui uma massa enorme de pessoas a beira da condição sub-humana; coisa que qualquer pessoa com certa cultura, saberá afirmar que é fator maioral na instigação da violência a um ser humano que resiste nessas condições. Logo, o sujeito jogado ao ódio, juntado à sua reação instintiva de sobrevida, parte pro ato de violência, onde é rebatido pelo braço armado da própria sociedade hipócrita e extremamente capitalista; ou seja, a sociedade joga as pessoas na miséria, através da sua corrupção na máquina gerenciadora social (política), do seu individualismo, da sua ganância capitalista, do seu egoísmo, para depois, fazer essas pessoas privadas da abastança do seu grupo, até para não lhes importunar, serem mantidas longe através das suas prisões ou morte.
    Um policial que mata num revide, não pode ser taxado de assassino profissional, pois está cumprindo com o seu papel nesse circulo vicioso ditado pela própria sociedade.

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  6. 20/09/2012 – Ministra cobra divulgação de mortos pela PM

    A ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, cobrou ontem dos governadores a divulgação de informações sobre homicídios praticados por policiais. Na semana passada, nove pessoas morreram em uma ação das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), em Várzea Paulista, realizada contra um “tribunal do crime” de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    Rosário ressaltou que há polícias que usam o termo “mortes em confronto” para acobertar homicídios e extermínios. O Estado revelou, também na semana passada, que o batalhão da Polícia Militar paulista registrou o maior número de letalidade nos sete primeiros meses deste ano desde 2006. Entre janeiro e julho, a Rota matou 60 pessoas – no mesmo período daquele ano, foram 67. Questionado sobre a violência da Rota, o governador Geraldo Alckmin afirmou que “quem não reagiu está vivo”.

    Ontem, durante uma reunião especial do Conselho de Direitos Humanos, em Goiânia, que investiga a atuação de grupos de extermínio em Goiás, a ministra evitou polemizar o episódio de São Paulo. “Não estou mandando recado para ninguém. Os autos de resistência são um problema em São Paulo, em Goiás e no Brasil todo. Precisamos enfrentar o problema, porque é uma prática recorrente”, disse Rosário ao Estado.

    O Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CEDDPH), presidido pela ministra, no entanto, divulgou uma nota manifestando “perplexidade” diante das declarações do governador de São Paulo. De acordo com o conselho, entre janeiro de 2010 e junho deste ano, foram contabilizadas 2.882 mortes identificadas como “auto de resistência” apenas em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio e Santa Catarina. Contra essa realidade, a ministra disse que sua secretaria e o Ministério da Justiça estudam mecanismos para superar os autos de resistência e garantir a investigação das mortes.

    Transparência

    “Os governos estaduais devem divulgar os homicídios praticados sob o manto do auto de resistência, tanto no caso em que policiais são mortos quanto nos casos em que pessoas são atingidas por policiais.” Segundo Rosário, é preciso enfrentar a impunidade na polícia. “Onde se instalam grupos de extermínio, onde o auto de resistência é usado para acobertar homicídios frios e extermínios por parte de agentes que deveriam preservar a vida, morre a polícia digna. E aí quem venceu é o crime,” destacou.

    Rosário defendeu o monitoramento das viaturas por GPS, a criação de uma polícia técnica independente do Comando-Geral e o fortalecimento das Ouvidorias. “A população brasileira não aceita mais métodos da ditadura militar, desaparecimento forçado, sequestro, ocultação de cadáver, assassinato, execução sumária”, disse Rosário

    A ministra afirmou que vai encaminhar recomendações ao governo de Goiás e criticou a ausência do governador Marconi Perillo (PSDB) na reunião.

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  7. 20/09/2012 18:44
    Da Tribuna
    Da Redação

    Centrais sindicais

    Luiz Cláudio Marcolino (PT) comentou o ato realizado pelas centrais sindicais, que aconteceu nesta quinta-feira, 20/9. Segundo o parlamentar, os trabalhadores reivindicam, entre outras coisas: melhores salários, redução da jornada e 10% do PIB para a educação. “Essa ação demonstra a capacidade de mobilização e organização dos trabalhadores e das centrais sindicais. Queria prestar minha solidariedade e a do partido à categoria”, disse. (DA)

    Pedágios

    Carlos Giannazi (PSOL) falou a respeito da implantação de pedágios nas rodovias estaduais, conhecido como sistema Ponto a Ponto. O parlamentar criticou a privatização de rodovias e afirmou que a cobrança de pedágios irá atingir a todos, pois terá influência no preço de mercadorias transportadas por caminhões que utilizam essas rodovias, por exemplo. “A população já começa a se organizar contra esse projeto, que era muito bom para ser verdade”, finalizou. (DA)

    Penas rigorosas

    Olimpio Gomes (PDT) informou que, no dia 15/10, será realizada audiência pública na Assembleia Legistativa, no auditório Paulo Kobayashi, a fim de colher assinaturas para que sejam aplicadas penas mais rigorosas àqueles que atacarem agentes da lei. “Houve mais de 70 mortes de policiais só neste ano no Estado. Temos que tomar uma atitude já”, comentou. O parlamentar considerou que a medida só será tomada mediante iniciativa popular. “Convido todos os deputados e a sociedade para que participem”, finalizou. (IR)

    Extermínio

    Carlos Giannazi (PSOL) falou sobre audiência pública realizada, no dia 19/9, na Casa pela Comissão de Direitos Humanos. Segundo ele, a reunião confirmou denúncias de extermínio de jovens de várias idades no Estado. O parlamentar informou também que muitos grupos atuantes nas execuções são ligados à polícia. “Até os policiais honestos que são contra esses grupos morrem”. O deputado afirmou defender a aprovação da PEC 300 para a “valorização do profissional da segurança pública”. (IR)

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  8. o único grupo de extermínio neste estado tem sigla a PCCSDB, estão exterminando de fome e de raiva os policiais.

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  9. ministra maria do rosário, poderia a vossa excelência pegar em armas sair nas ruas com os policiais e ensina-los como devem se portar em um tiroteio

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  10. cutucano :
    ministra maria do rosário, poderia a vossa excelência pegar em armas sair nas ruas com os policiais e ensina-los como devem se portar em um tiroteio

    não deveria elar ir dar canas desarmada , com flores na mão e palavras acalentadoras aos malas e ver quantos minutos ela ficaria viva

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  11. Me desculpem os colegas mas há vinte anos atrás isso não acontecia. A pm não se vendia e não era argolada com ladrão. Hoje, além de se argolar e fazer pano pra ladrão, a pm prende o mala, toma o dinheiro dele e apresenta o ladrão na delegacia. Quer fazer acerto e ainda prender o ladrão. Por isso eles não aguentam. Ficam indignados em pagar o pau e ir presos… O que está acontecendo com o pcc foi a pm que deixou. Faz a raspadinha nas bocas e todo mundo sabe que a maior renda do pcc é proveniente do tráfico. Mas os pms deixam eles traficarem à vontade… pagando bem, que mal tem?? (e olha que duzentos por semana não é pagar muito bem não…)

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  12. ANTES SER JULGADO POR SETE DO QUE SER CARREGADO POR SEIS. QUE VENHAM OS MALUCOS DO PCC PORQUE TÔ TREPADO…

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  13. Boa noite Flitadores!!

    Meus caros, as vezes fico pensando porque tanta generalização.
    Ora, todos sabemos inclusive a população que há gente ruim, E de má indole em todos os lugares…

    Acredito que País em que Direitos Humanos manda nos codigos penais, ou na legislação, é um País dominado pelo Crime…

    Ve se em paises como: DINAMARCA,
    IRLANDA DO NORTE,
    (tenho parentes na irlanda)
    SUIÇA,
    USA,
    INGLATERRA,
    entre outros…
    Os direitos Humanos manda??

    Direitos Humanos na verdade é um sistema falido…

    Quem se lembra do massacre de HUANDA?
    no qual membros da Cruz vermelha foram abandonados pelos mesmos,
    No qual crianças eram Maltratadas e mortas a sangue frio a punhaladas de facão.
    No qual os (Hutus) empregaram Uma das maiores carnificinas já vista nesse mundo sobre
    Mulheres, Crianças, Homens pais de familia(Tutsis)
    eles exteminavam todos em rede Nacional que nem baratas…

    me lembro de ver o Presidente da Cruz Vermelha na epoca dizer seguintes palavras :

    “Eu chorei por longos anos a todas as horas do dia, até que toda lagrima do meu corpo secou, eu não conseguia mais chorar, e de mim só saia lamentações…
    calafrios de tristeza.
    A toda hora, a todo momento chegava crianças com membros amputados, e me perguntavam com timidas e desamparadas vozes…
    -tio da pra concertar??
    E Eu me perguntava…
    aonde está todo mundo?
    E os Direitos Humanos??
    Nunca os conheci ”

    E oque os Direitos Humanos fez?
    Sim…
    Processou membros da resistencia (tutsis)
    que lutavam em prol da libertação do seu povo “anos depois”

    porém nos anos do genocideo…
    OS DIREITOS HUMANOS SE CALARAM
    e anos depois respiravam simpatia
    pelos Genocidas (Hutus)
    defendendo a liberdade e a vida dos integrantes genocidas (Hutus) que ainda viviam.

    ISSO SÓ FOI UM CASO, DO DESCASO DESSA ISTITUIÇÃO.
    SEM CONTAR, OUTROS CONFLITOS ESPALHADOS PELO MUNDO
    QUE OS MESMOS SE OMITIRAM.

    PRA FINALIZR COLEGAS…
    OS DIREITOS HUMANOS É UMA GRANDE ORGANIZAÇÃO, E SEMPRE SERÁ UMA FORTE PROTETORA DE

    BANDIDOS, HOMICIDAS, ESTRUPADORES, E DE TODA SORTE DE LIXO JÁ VISTA NESSE MUNDO.

    “UM SISTEMA QUE NUNCA FUNCIONOU PARA O FIM QUE DEVERIA REALMENTE FUNCIONAR”

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  14. O problema não são os Grupos de Extermínio, o problema é a guerra entre PM x PC, quando um PM mata um “mala” um PC do dhpp tenta caçar assunto, quando um PC prende algum “vigilante” parceiro de PM, leva uma cana da PM, no meio de tudo está o Governo maldito, nos pagando um salário de fome para agirmos em leis que não resolvem nada!
    Nós temos é que nos unirmos para que os “malas” morram mesmo, quanto aos Grupos de Extermínio, não estou nem ai, vai reclamar para os Direitos Humanos!!! Vamos tratar de trabalhar em investigações pertinentes aos nossos trabalhos e deixem os “malas” morrerem! Vamos fazer um trabalho de Polícia Judiciária decente para em um futuro próximo sermos merecedores de um aumento salarial!

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  15. O maior grupo de extermínio do Estado de São Paulo, se chama PCCSDB, comandado pelo capitão do mato Ferreira Pinto, pois só este ano já mataram mais de 80 policiais militares e civis. Cadê os direitos humanos que nestes casos não falam nada, só falam das mortes dos malas, por isso eu digo, este pessoal dos direitos dos manos, só querem aparecer, são um bando de oportunistas e hipócritas.

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  16. GANHO MAL, MESMO ASSIM FAÇO A MINHA PARTE, EXTERMINIO, PM, DE NADA INTERESSA, QUANTO ESTA ADMINISTRAÇÃO, ELA ESTA COLHENDO O QUE PLANTOU…….AO FINAL, VEREMOS AS CONSEQUENCIAS, E DIGO QUE ESTAMOS BEM PROXIMO DO FINAL.
    O GOVERNO COM SUA POLITICA ESTA AO MEU VER ALIMENTANDO UM MOSTRO QUE DEPOIS NINGUEM DIGO NINGUEM CONSIGUIRA PARA-LO.
    LEMBREM DESTAS PALAVRAS AMIGOS.

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  17. EXISTE GRUPO DE EXTERMÍNIO SIM, SÓ QUE É DESSA CORJA DE VAGABUNDOS E MARGINAIS QUE MATAM TODOS OS DIAS PAIS DE FAMILIA. DETALHE, NÃO SOU PM E SIM PC, MAS TENHO FAMILIA E AMIGOS E JÁ PRESENCIEI A MORTE DE MUITOS POR MARGINAIS, POIS A POPULAÇÃO CONTINUA VOTANDO NA ESQUERDA PROTECIONISTA QUE NÃO MUDA AS LEIS. OUTRO DETALHE, SOU CONTRA A PENA DE MORTE, MAS A FAVOR DA PRISÃO PERPÉTUA E TRABALHO NA PRISÃO.

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  18. MAIS UM CALÇA CURTA QUE FOI EMBORA

    ACADEMIA DE POLÍCIA DR. CORIOLANO
    NOGUEIRA COBRA
    Secretaria de Cursos de Formação
    Portaria do Delegado de Polícia Diretor,
    de 18-09-2012
    Exonerando, a pedido nos termos do art.58, I, §1º, 1, da Lei
    Complementar 180/78: a partir de 17-09-2012, RODRIGO DUMANS
    FRANÇA – RG: 11.464.181-4 RJ, Delegado de Polícia de 3ª classe
    (DP-01/2011) do SQC-III. (Portaria 93/2012 – ACADEPOL).

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  19. Avatar de E o que dizer quando morrem PC, PMs, Asps, Muralhas, GCMs, por contrariarem as relações simbióticas entre maus agentes públicos e o PCCSDBosta? E o que dizer quando morrem PC, PMs, Asps, Muralhas, GCMs, por contrariarem as relações simbióticas entre maus agentes públicos e o PCCSDBosta? disse:

    E o que dizer quando morrem PC, PMs, Asps, Muralhas, GCMs, por contrariarem as relações simbióticas entre maus agentes públicos e o PCCSDBosta?
    Embora, na atualidade, o DHPP nunca saiba de nada, por não gozar da mesma liberdade que dos idos tempos, sofrermos com mordaça e cabresto, por força das relações milicianas, lembrando que o pior cego é aquele que não quer ver, e que já foi explicitado em diversos depoimentos de testemunhas presenciais que líderes comunitários foram assassinados por PMs somente por promoverem o bem e tentarem reduzir a desigualdade social!
    Um amigo deles, PM, também filho da mesma comunidade, “irmãos em Cristo”, ficou indignado em saber que seus pares de farda haviam executado covardemente os líderes comunitários, injustificadamente, e mais, sentindo-se aviltado por saber que os algozes fugiram do local em viaturas policiais militares, caracterizadas, em quadrilha, pois os que não mataram recolheram cápsulas e projéteis, reviraram os corpos… e passados alguns instatntes, retornaram para vasculhar os corpos e bolsos, adulterando o local de crime!
    Curiosa e estranhamente, nas entranhas vicerais milicianas, esse PM que muito queria saber e que defendia a legalidade e a honra, foi assassinado, possivelmente, pelos irmãos incestuosos de fardamento!
    Uma luz aos cegos, quais PMs do mesmo batalhão possuem titularidade da motocicleta semelhante a empregada na execução?
    Para o SSP, a insestuosa PM pode adulterar local de crime, subtrair ou manipular provas, levar consigo, depositar ou desaparecer com molotov, cápsulas, projéteis e matar pelo simples e bel prazer de promover a limpeza social, ou à mando do comando ou ao desmando do comando!
    Uns afirmam que a PM está fora de comando e que o oficialato tem medo dos praças!
    Outros afirmam que a PM está muito bem sobre o comando e que os aparentes desmando retraram o rigor da subordinação hierárquica!
    E ou o DHPP e a CORREGEPM nada sabem, ou não nada podem saber, ou não querem saber de nada, ou tudo sabem que de nada sabem!
    Além do tempo, quem saberá me responder?
    E o que dizer quando morrem PC, PMs, Asps, Muralhas, GCMs, por contrariarem as relações simbióticas entre maus agentes públicos e o PCCSDBosta?
    AFINAL, QUEM NÃO REAGE, NÃO MORRE E SE VOCÊ, POLICIAL VOCACIONADO, DIGNO, IDEALISTA, HONESTO, VIRTUOSO, REAGIR CONTRA O SISTEMA, SERÁ MERA FATALIDADE, VOCÊ MORRERÁ JUNTO COM OS SEUS ENTES, OU POR INANIÇÃO OU POR ARMAÇÃO OU POR SANÇÃO!

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  20. Esses grupos de extermínio estão tomando conta de SP eles não tem o menor receio em matar quem estiver no seu caminho. Seja ele criminoso, testemunha, PM honesto que não aceita estes crimes, ou até mesmo quem investiga os investiga ou seja o PC.
    A coisa esta ficando fora de controle. Os PMs bandidos estão envolvidos com todo tipo de crime. São vários os casos envolvendo PM que da cobertura para bandido ou mesmo até executando crimes como tinha virado moda PM ser preso explodindo caixa eletronio.
    O que traz mais indignação é ver o policial que é honesto que não concorda com isso, ser perseguido por seus superiores. A coisa esta tão feia que logo logo esses grupos se tornarão milícias como no Rio de Janeiro e começarão a controlar a distribuição de gás, o gato net, entre outros crimes que todos sabem.
    QUEM DEFENDE ESSES BANDIDOS TAMBÉM É BANDIO!

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  21. NA BRUZUNDANGA:

    QUE PROGRIDAM GEOMETRICAMENTE

    ESTES GRUPOS

    E QUE A GUERRA SEJA TOTAL . . .

    E TAL FULANA DO ROSÁRIA

    ENCASTELADA E SERVIDA DAS BENESSES DO PALÁCIO

    DEVERIA SERVIR A “”””TODOS””””” BRASILEIROS GENOCIDADOS,

    INCLUSOS, PELA ORDEM, OS SERVIDORES PÚBLICOS

    A SERVIÇO DA SEGURANÇA PÚBLICA DEVER DO ESTADO . . .

    ESTE CENÁRIO ATUAL É FRUTO DO SEU DESGOVERNO

    DO QUAL É PARTÍCIPE . . .

    ESTA FULANA É O TÍPICO EXEMPLO

    DO PAPAGAIO DE PIRATA, ELA E TANTOS OUTROS

    A SERVIÇO DO TERRORISMO

    E INFILTRADOS DENTRO DO APARELHO DO ESTADO

    EU TENHO CERTEZA QUE O DIA

    DESTES CANALHAS VAI CHEGAR . . .

    VOU REPETIR E GRAVEM PELO AMOR DE DEUS

    DIREITOS HUMANOS – CONCEITO TEÓRICO –

    É A DEFESA DO CIDADÃO FRENTE O ESTADO E PONTO FINAL

    O QUE ESTES CANALHAS DA WRW ROSARIAS ARIELES E ASSEMELHADOS PREGAM

    É A POSTULAÇÃO DA TOMADA DE PODER PELO CRIME !!!

    SÃO ANÉIS EXECUTIVOS COMISSIONADOS A SERVIÇO DO CAOS

    PQ É NO CAOS QUE ESTES STELIOS SOBREVIVEM PERPETUAMENTE !!!

    MORTE TOTAL AO CRIME

    E LONGA VIDA AO COMBATENTE . . .

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  22. Tem muitos pms “fudidos por seus superiores e mal pagos pelo governo” que se utilizam da violência gratuíta como forma de extravasar suas frustrações. Esses caras são uns coitados e infelízes que não percebem que estão doentes e saem às ruas barbarizando quem encontram pela frente. Ao invés de estarem trabalhando nas ruas deveriam estar num manicômio tratando de seus desequilíbrios mentais.

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  23. Vamos abaixar a bola colegas da PM, quem prova que este indivíduo é policial? e Investigador de Polícia, todo cêsto tem laranja podre, a PM só esta se fudendo, porque é burra, se fizessem a sua função, que é a prevenção ostensiva, não estariam nessa situação, mas não! querem fazer a nossa função que é identificar, provar e prender o autor de qualquer crime, isso só quem sabe fazer somos nós Policiais Civis, se a PM fizer só sua função constitucional, que no popular é espantar ladrão, não passariam por isso, nem exterminio eles sabem fazer, ou tô mentindo?

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  24. Bom Dia!

    Senhoras e Senhores.

    Grupos de extermínio não existem, pois se existissem a Polícia e o Gaeco certamente já estaria com o procedimento investigativo nas mãos e estes, na prisão e ponto final.

    O que pode eventualmente estar acontecendo meus queridos, é o que costumeiramente na gíria policial chamamos de “Pé de Pato” ou “Justiceiro”. Pois estes, certamente não são ou nunca foram criminosos, mas de verem, sentirem na pele e presenciarem tamanhas atrocidades do inimigo e, quiçá, tantos descasos e, smj, letargia dos Órgãos Legalmente constituídos, acabem seguindo fielmente a “Lei de Talião”.

    Quem nuca ouviu falar em “Pé de Pato” ou “Justiceiros”?

    Ora Bolas!

    Geralmente são pessoas humildes e trabalhadoras que no seu dia a dia em defesa de suas sofridas vidas, começam a perceber o desdenho de determinadas “figuras”, verdadeiros “Fuinhas”, que na sua grande maioria, entorpecidos pelas drogas e fascinados pelo dinheiro fácil, começam diariamente a acharcar e cobrar pedágios dos inocentes.

    Para adquirir força e respeito, estes “parasitas” começam a dizer em alto e bom tom, sempre a título intimida tório, que fazem parte de determinadas facções criminosas, do tipo “PCC” e, somente assim, passem a fazer verdadeiros infernos na vida do cidadão honesto, tanto na ida e vinda do trabalho, como também na rotina de suas vidas normais.

    Diante disto tudo e mais de algumas outras mazelas, começam a surgir estes “pretensos heróis” que imbuídos inicialmente em querer lavar a alma vitimada, sofrida e constrangida com o sabor do sangue destes desafetos.

    Melancolicamente falando, estes “heróis dos farrapos”, diante da hipotética impunidade e das muitas insuficiências na questão investigativa, estes, inconscientemente falando, pegam gosto pela coisa, e ai meus queridos, cria-se a figura do famoso “Pé de Pato” e do “Justiceiro”. Que nada mais são àqueles que buscam justiça com as próprias mãos.

    Todos sabem que estes procedimentos não são de fato amparados pelas nossas Leis legalmente constituídas, porém também entendem que se: O outro lado “Criminoso” queira criar as suas próprias Leis e Costumes, por quê? Deste outro, “dos Fracos e Oprimidos”, não podem criar suas próprias Leis também?

    Infelizmente falando, nós que somos mais velhos de Ofício, certamente já saibamos aonde vai dar estes “famosos finalmentes”.

    No DECAP outrora, chegou a existir uma Delegacia de Polícia, onde estes famosos eram colocados à disposição da Justiça e, notem os Senhores uma coisa: “Estes homens, mesmos presos, nunca deixaram de serem pessoas humildes e trabalhadoras, pois mesmo encarcerados, faziam questão de arrumar alguma atividade laborativa para tentar custear seus entes queridos aqui fora”.

    Durante toda a minha vida profissional, inadvertidamente falando, por alguns momentos, cheguei a me deparar com alguns destes “Personagens”, mas, porém e, contudo, mesmo em que nestas circunstâncias, nossas opiniões fossem contrárias, em momento algum, às minhas foram contestadas ou questionadas.

    Caronte.

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  25. o maior grupo de exterminio que eu conheço é o psdb. estão exterminando com os funcionarios publicos e com os moradores de são paulo.

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  26. Bom dia Caros Flitadores…

    Pois bem, vejo alguns aqui dizendo que esses grupos ainda exitem porque a PM não cumpre o seu dever…

    Poxa, isso é um absurdo!
    Vamos olhar friamente a situação…
    Quantas vezes agente, investigadores, Pms, trouxeram a Cana “Fresquinha” na mãos Majuras,
    e o mesmo “afrouxar” na Hora de arredonda a Cana.
    Majura que se preza tem é que “arroxar” o mala sem dó.

    Infelizmente conforme o Mala passa nas Esferas da Justiça
    tudo vai ficando mais Brando para o mesmo.

    Uma certa vez um colega meu que mora fora do país, me disse que os
    Juizes e promotores do Brasil
    são muito “sonolentos”
    e dificilmente poem a cara pra bater, são muito acovardados.

    E eu acredito que pelo meno uns 60% são assim mesmo.

    Agora pois…
    Criticar uma instituição só, ai é no minimo uma covardia.

    O problema é muito mais embaixo.

    Não fiquem atarentados pessoal…
    É apenas um ponto de vista Meu!

    FIQUEM NA PAZ DO CRIADOR.

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  27. Nos anos 70, sob autorização tácita dos governos militares e seus títeres estaduais, floresceram os esquadrões da morte que promoviam a “limpeza” das grandes cidades.

    Suas vítimas eram, basicamente, três tipos: mendigos ou pobres “incômodos”, pequenos bandidos e militantes de esquerda.

    Até hoje a prática da “limpeza social” persiste nas grandes metrópoles. A supressão do Judiciário é o princípio básico dos grupos que executam a tarefa. O “elemento” suspeito é julgado e condenado sem direito a defesa. E a pena – de morte, vedada em cláusula pétrea pela Constituição – é executada sem pudor.

    Na São Paulo (SP) do século XXI, entretanto, as polícias cumprem esta função. De janeiro a julho de 2012, 271 pessoas foram mortas em ações policiais. Na última terça-feira (11/9), outras nove foram vítimas fatais de uma operação da ROTA, divisão especial da Polícia Militar, que contou com mais de 40 agentes, nenhum ferido na alegada troca de tiros com os supostos criminosos.

    O governador Geraldo Alckmin (PSDB) legitimou o comportamento dos seus subordinados: “Quem não reagiu está vivo”, disse, dando recado implícito que é uma autorização informal para a polícia matar.

    Como bem sabe o movimento Mães de Maio, essa autorização existe há muito tempo. Alckmin agora, possivelmente num ato falho, apenas a revelou publicamente. Em maio de 2006, mais de 500 pessoas foram executadas pela polícia e por “grupos de extermínio” em São Paulo, Guarulhos e na Baixada Santista. A maioria absoluta das vítimas – mais de 400 – foram jovens negros e pobres.

    Aliás, não se passa um único dia no Brasil sem que algum editorial ou artigo ou coluna de jornal critique a impunidade com relação aos crimes de corrupção.

    Já para episódios como os Crimes de Maio, com mais de seis anos decorridos e NENHUMA morte solucionada, não se fala em impunidade. O mesmo vale para o Massacre de Eldorado dos Carajás (1996) e tantos outros casos emblemáticos de violações de direitos humanos.

    Neste domingo (16), um artigo de Maria Rita Kehl, publicado na Folha de São Paulo, explica melhor a lógica do governo Alckmin. Reproduzo abaixo. Clique em Leia Mais para ver o artigo.

    http://twextra.com/ayq23j

    O veredicto de Geraldo Alckmin

    O governador de SP usa a mesma retórica dos matadores da ditadura

    RESUMO Integrante da Comissão da Verdade, a psicanalista Maria Rita Kehl traça paralelo entre a violência de Estado da ditadura (1964-85) e a da PM paulista, que alegou “resistência seguida de morte” após matar nove pessoas no dia 12. A justificativa, típica dos anos de chumbo, foi endossada pelo governador Alckmin.

    MARIA RITA KEHL

    “Quem não reagiu está vivo”, disse o governador de São Paulo ao defender a ação da Rota na chacina que matou nove supostos bandidos numa chácara em Várzea Paulista, na última quarta-feira, dia 12. Em seguida, tentando aparentar firmeza de estadista, garantiu que a ocorrência será rigorosamente apurada.

    Eu me pergunto se é possível confiar na lisura do inquérito, quando o próprio governador já se apressou em legitimar o morticínio praticado pela PM que responde ao comando dele.

    “Resistência seguida de morte”: assim agentes das Polícias Militares, integrantes do Exército e diversos matadores free-lancer justificavam as execuções de supostos inimigos públicos que militavam pela volta da democracia durante a ditadura civil militar, a qual oprimiu a sociedade e tornou o país mais violento, menos civilizado e muito mais injusto entre 1964 e 1985.

    Suprimida a liberdade de imprensa, criminalizadas quaisquer manifestações públicas de protesto, o Estado militarizado teve carta branca para prender sem justificativa, torturar e matar cerca de 400 estudantes, trabalhadores e militantes políticos (dos quais 141 permanecem até hoje desaparecidos e outros 44 nunca tiveram seus corpos devolvidos às famílias -tema atual de investigação pela Comissão Nacional da Verdade).

    Esse número, por si só alarmante, não inclui os massacres de milhares de camponeses e índios, em regiões isoladas e cuja conta ainda não conseguimos fechar. Mais cínicas do que as cenas armadas para aparentar trocas de tiros entre policiais e militantes cujos corpos eram entregues às famílias totalmente desfigurados, foram os laudos que atestavam os inúmeros falsos “suicídios”.

    HERZOG A impunidade dos matadores era tão garantida que eles não se preocupavam em justificar as marcas de tiros pelas costas, as pancadas na cabeça e os hematomas em várias partes do corpo de prisioneiros “suicidados” sob sua guarda. Assim como não hesitaram em atestar o suicídio por enforcamento com “suspensão incompleta”, na expressão do legista Harry Shibata, em depoimento à Comissão da Verdade, do jornalista Vladimir Herzog numa cela do DOI-Codi, em São Paulo.

    Quando o Estado, que deveria proteger a sociedade a partir de suas atribuições constitucionais, investe-se do direito de mentir para encobrir seus próprios crimes, ninguém mais está seguro. Engana-se a parcela das pessoas de bem que imaginam que a suposta “mão de ferro” do governador de São Paulo seja o melhor recurso para proteger a população trabalhadora.

    Quando o Estado mente, a população já não sabe mais a quem recorrer. A falta de transparência das instituições democráticas -qualificação que deveria valer para todas as polícias, mesmo que no Brasil ainda permaneçam como polícias militares- compromete a segurança de todos os cidadãos.

    Vejamos o caso da última chacina cometida pela PM paulista, cujos responsáveis o governador de São Paulo se apressou em defender. Não é preciso comentar a bestialidade da prática, já corriqueira no Brasil, de invariavelmente só atirar para matar -frequentemente com mais de um tiro.

    Além disso, a justificativa apresentada pelo governador tem pelo menos uma óbvia exceção. Um dos mortos foi o suposto estuprador de uma menor de idade, que acabava de ser julgado pelo “tribunal do crime” do PCC na chácara de Várzea Paulista. Ora, não faz sentido imaginar que os bandidos tivessem se esquecido de desarmar o réu Maciel Santana da Silva, que foi assassinado junto com os outros supostos resistentes.

    Aliás, o “tribunal do crime” acabara de inocentar o acusado: o senso de justiça da bandidagem nesse caso está acima do da PM e do próprio governo do Estado. Maciel Santana morreu desarmado. E apesar da ausência total de marcas de tiros nos carros da PM, assim como de mortos e feridos do outro lado, o governador não se vexa de utilizar a mesma retórica covarde dos matadores da ditadura -”resistência seguida de morte”, em versão atualizada: “Quem não reagiu está vivo”.

    CAMORRA Ora, do ponto de vista do cidadão desprotegido, qual a diferença entre a lógica do tráfico, do PCC e da política de Segurança Pública do governo do Estado de São Paulo? Sabemos que, depois da onda de assassinatos de policiais a mando do PCC, em maio de 2006, 1.684 jovens foram executados na rua pela polícia, entre chacinas não justificadas e casos de “resistência seguida de morte”, numa ação de vendeta que não faria vergonha à Camorra. Muitos corpos não foram até hoje entregues às famílias e jazem insepultos por aí, tal como aconteceu com jovens militantes de direitos humanos assassinados e desaparecidos no período militar.

    Resistência seguida de morte, não: tortura seguida de ocultação do cadáver. O grupo das Mães de Maio, que há seis anos luta para saber o paradeiro de seus filhos, não tem com quem contar para se proteger das ameaças da própria polícia que deveria ajudá-las a investigar supostos abusos cometidos por uma suposta minoria de maus policiais. No total, a polícia matou 495 pessoas em 2006.

    Desde janeiro deste ano, escreveu Rogério Gentile na Folha de 13/9, a PM da capital matou 170 pessoas, número 33% maior do que os assassinatos da mesma ordem em 2011. O crime organizado, por sua vez, executou 68 policiais. Quem está seguro nessa guerra onde as duas partes agem fora da lei?

    ASSASSINATOS A pesquisadora norte-americana Kathry Sikkink revelou que o Brasil foi o único país da América Latina em que o número de assassinatos cometidos pelas polícias militares aumentou, em vez de diminuir, depois do fim da ditadura civil-militar.

    Mudou o perfil socioeconômico dos mortos, torturados e desaparecidos; diminuiu o poder das famílias em mobilizar autoridades para conseguir justiça. Mas a mortandade continua, e a sociedade brasileira descrê da democracia.

    Hoje os supostos maus policiais talvez sejam minoria, e não seria difícil apurar suas responsabilidades se houvesse vontade política do governo. No caso do terrorismo de Estado praticado no período investigado pela Comissão da Verdade, mais importante do que revelar os já conhecidos nomes de agentes policiais que se entregaram à barbárie de torturar e assassinar prisioneiros indefesos, é fundamental que se consiga nomear toda a cadeia de mando acima deles.

    Se a tortura aos oponentes da ditadura foi acobertada, quando não consentida ou ordenada por autoridades do governo, o que pensar das chacinas cometidas em plena democracia, quando governadores empenham sua autoridade para justificar assassinatos cometidos pela polícia sob seu comando?

    Como confiar na seriedade da atual investigação, conduzida depois do veredicto do governador Alckmin, desde logo favorável à ação da polícia? Qual é a lisura que se pode esperar das investigações de graves violações de Direitos Humanos cometidas hoje por agentes do Estado, quando a eliminação sumária de supostos criminosos pelas PMs segue os mesmos procedimentos e goza da mesma impunidade das chacinas cometidas por quadrilhas de traficantes?

    Não há grande diferença entre a crueldade praticada pelo tráfico contra seis meninos inocentes, no último domingo, no Rio, e a execução de nove homens na quarta, em São Paulo. O inquietante paralelismo entre as ações da polícia e dos bandidos põe a nu o desamparo de toda a população civil diante da violência que tanto pode vir dos bandidos quanto da polícia.

    “Chame o ladrão”, cantava o samba que Chico Buarque compôs sob o pseudônimo de Julinho da Adelaide. Hoje “os homens” não invadem mais as casas de cantores, professores e advogados, mas continuam a arrastar moradores “suspeitos” das favelas e das periferias para fora dos barracos ou a executar garotos reunidos para fumar um baseado nas esquinas das periferias das grandes cidades.

    PELA CULATRA Do ponto de vista da segurança pública, este tiro sai pela culatra. “Combater a violência com mais violência é como tentar emagrecer comendo açúcar”, teria dito o grande psicanalista Hélio Pellegrino, morto em 1987.

    E o que é mais grave: hoje, como antes, o Estado deixa de apurar tais crimes e, para evitar aborrecimentos, mente para a população. O que parece ser decidido em nome da segurança de todos produz o efeito contrário. O Estado, ao mentir, coloca-se acima do direito republicano à informação -portanto, contra os interesses da sociedade que pretende governar.

    O Estado, ao mentir, perde legitimidade -quem acredita nas “rigorosas apurações” do governador de São Paulo? Quem já viu algum resultado confiável de uma delas? Pensem no abuso da violência policial durante a ação de despejo dos moradores do Pinheirinho… O Estado mente -e desampara os cidadãos, tornando a vida social mais insegura ao desmoralizar a lei. A quem recorrer, então?

    A lei é simbólica e deve valer para todos, mas o papel das autoridades deveria ser o de sustentar, com sua transparência, a validade da lei. O Estado que pratica vendetas como uma Camorra destrói as condições de sua própria autoridade, que em consequência disso passará a depender de mais e mais violência para se sustentar.

    [Folha de S. Paulo, 16.9.2012]

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  28. O major magalhaes, esta acabando com 19º BPM/M
    Comedor de fox, inclusive casadas
    So interessa policiais matadores
    chamou o ten almeida de preto safado e sem vergonha, so porque ele escalou uma fox que dava para ele, para trabalhar na rua
    ta usando o tatico para recolher dinheiro da igreja em que é chefe do bico.

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  29. Pessimista :To achando que a PM esta acabando com o ganha pão desse trouxa de PC aipor isso ele esta revontadinho e colocou toda essa materia….troque sei distintivopor uma abóbora dai vc apareçe bem mais(pra ser Pm tem que ter sangue no zoio mesmo)parabens pra quem coloca uma farda e anda na quebrada. sem medo de morrernão e pra qualquer um mesmo……………

    Que conversa de idiota essa. Que herói é você, não é mesmo? Parabéns! Deveria se envergonhar por escrever palavras desse quilate! Credo, chega a ser nojenta essa coisa toda!

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  30. O STJ disse que não e. O juiz e o promotor vão seguir.
    Não tem o que fazer… Tem de cobrar do STJ….

    há há há :

    HERICK :
    delegado joga a toalha

    HERICK :
    delegado joga a toalha

    EU JÁ PAREI FAZ MUITO TEMPO

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  31. FALA PARA A ESTAR MINISTRA da bruzundanga

    IR COBRAR DO PINOTE A CONFIRMAÇÃO

    SE EXISTE GRUPO DE EXTERMÍNIO NO BRASIL ???!!!

    DESDE 1964 EXISTE GRUPO DE EXTERMÍNIO

    E ELES ATENDEM PELO NOME DE TERRORISTAS

    HOJE PCCCVBR

    QUERO VER ESTA FULANA IR COBRAR DESTES !!!! TEM O PEITO NA LINGUA SÓ !!!

    OBS A MINISTRA JÁ PERGUNTOU SE O POLICIAL VITIMA

    DE TENTATIVA DE EXECUÇÃO ESTA BEM ???

    SE PRECISA DE ALGUMA COISA ????

    VAI SE FUDDDDDDDDDD MINISTRA DO KRALHHHHHHH . . .

    http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,garupa-de-moto-leva-a-pior-apos-dupla-atacar-soldado-da-pm-em-santo-andre,933711,0.htm

    Garupa de moto leva a pior após dupla atacar soldado da PM em Santo André
    Policial estava de carro e havia deixado a sede do batalhão, próximo ao local da abordagem
    21 de setembro de 2012 | 3h 33
    Notícia
    A+ A- Assine a Newsletter Ricardo Valota, O Estado de S.Paulo
    SÃO PAULO – Um bandido morreu e outro fugiu, por volta das 22 horas de quinta-feira, 20, ao supostamente tentarem assaltar um soldado da Força Tática do 41º Batalhão num semáforo localizado na Rua Oswaldo Cruz, no Jardim Estela, próximo à sede do batalhão, em Santo André, no ABC paulista.

    Não se sabe ainda se a dupla, que ocupava uma moto Honda Falcon preta, chegou com a intenção de roubar o carro da vítima, que estava à paisana, ou se esperou pela saída do soldado da sede do batalhão e seguiu o veículo com intenção de matar o policial. Ao parar o carro, perceber a aproximação da moto e ver um dos dois ocupantes armado, o soldado sacou uma pistola, dando início ao tiroteio.

    O garupa atirou duas vezes contra o policial, que revidou, atingindo o bandido. Mesmo encaminhado para o pronto-socorro central da cidade, o criminoso morreu. O comparsa do atirador, ao ver o colega caindo da moto, fugiu. O revólver utilizado pela dupla foi apreendido. Nele, havia duas cápsulas deflagradas e quatro intactas. O soldado ficou ileso.

    O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Santo André e será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por se tratar de resistência seguida de morte.

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  32. Que bom seria se pudessemos identificar os que aqui postam, se Policiais Civis ou PMs, como este blog originou-se voltado para os Policiais Civis, da vergonha ler os comentarios aqui postados de PMs, da pra ver o porque somos descriminados e ganhamos pouco, da vergonha de ser Policial, quando estes caras jogavam bolinha de gude a gente já estava aqui, e a Policia era respeitada, por este motivo a maioria deles escolheu a profissão. Não havia tanto bandido de farda ou civil, nem tanta covardia…

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  33. Realmente existe grupo de exterminio….HÁ UM GRUPO QUE FAZ VINTE ANOS QUE ESTÁ EXTERMINANDO COM A POLICIA CIVIL……

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  34. Ronaldo :Que bom seria se pudessemos identificar os que aqui postam, se Policiais Civis ou PMs, como este blog originou-se voltado para os Policiais Civis, da vergonha ler os comentarios aqui postados de PMs, da pra ver o porque somos descriminados e ganhamos pouco, da vergonha de ser Policial, quando estes caras jogavam bolinha de gude a gente já estava aqui, e a Policia era respeitada, por este motivo a maioria deles escolheu a profissão. Não havia tanto bandido de farda ou civil, nem tanta covardia…

    Grande verdade o que disse.deve ser um policial civil ou militar integro.
    parabéns pela sua colocação e imparcialidade..uma policia unida moralizada onde uma respeitando a outra toda população nos respeitará.(sonhar e presiso e faz viver)
    sonho com isso. vida longa a todos.

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  35. Nesse Brasil muito se amaldiçoa os policiais, além de taxados por corruptos, são também taxados por assassinos de “coitadinhos bandidos”.
    Pois é, pra quem vive a função como policial nesse país, sabe muito bem que o policial brasileiro não é isso, e sim um fazedor de papéis, e um alguém preocupadíssimo em reagir contra a violência injusta do marginal. A primeira coisa que pensamos quando estamos diante do perigo, não é como devemos fazer para proteger a nossa integridade física, e sim, como é que sofreremos depois de puxar o gatilho, e como num vislumbre nos aparece a imagem de um funcionário público pobre, sendo submetido a uma saraivada de perguntas, deixando de comprar o presente do filho pelos gastos com advogados, e aquela incerteza cruel sobre o seu futuro, sem emprego, punido por excesso e entregue ao olho da rua já com certa idade, sem saber de onde lhe vira o seu sustento e dos seus.
    O policial brasileiro está longe de ser assassino, muito pelo contrário esta sendo assassinado pelo erro de um sistema político apoiado pela imprensa, onde transformaram a quela famosa frase em: -POLICIAL BOM É POLICIAL MORTO (HERÓI)!
    A sociedade decidiu que o policial só pode ser visto como honesto e trabalhador quando ele morre, daí quando isso ocorre, a demagogia se espalha rapidamente pelas bocas dos cidadãos de bem, afirmando eles: Olha que maldade fizeram, mataram o policial!
    Pois é, mas quando o verdadeiro policial vence e derruba o inimigo; partem logo a dizer: – Olha, pra quê matá o rapaiz? Deveria prendê o rapaizinho! Como são maldosos esses polícias, heim!
    Enfim, se morrer vira herói, se matar vira corrupto e assassino.
    Quem se habilita a virar herói em prol dessa demagogia barata dessa sociedade, hã?
    Querem ver uma policia que é respeitada, e não foi conversando suavemente com os marginais, não.
    Olhem ai:

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  36. É triste ver um vídeo de violência policial, mas tem certos marginais que só entendem uma língua; a violência.

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  37. flavião :Nesse Brasil muito se amaldiçoa os policiais, além de taxados por corruptos, são também taxados por assassinos de “coitadinhos bandidos”.Pois é, pra quem vive a função como policial nesse país, sabe muito bem que o policial brasileiro não é isso, e sim um fazedor de papéis, e um alguém preocupadíssimo em reagir contra a violência injusta do marginal. A primeira coisa que pensamos quando estamos diante do perigo, não é como devemos fazer para proteger a nossa integridade física, e sim, como é que sofreremos depois de puxar o gatilho, e como num vislumbre nos aparece a imagem de um funcionário público pobre, sendo submetido a uma saraivada de perguntas, deixando de comprar o presente do filho pelos gastos com advogados, e aquela incerteza cruel sobre o seu futuro, sem emprego, punido por excesso e entregue ao olho da rua já com certa idade, sem saber de onde lhe vira o seu sustento e dos seus.O policial brasileiro está longe de ser assassino, muito pelo contrário esta sendo assassinado pelo erro de um sistema político apoiado pela imprensa, onde transformaram a quela famosa frase em: -POLICIAL BOM É POLICIAL MORTO (HERÓI)!A sociedade decidiu que o policial só pode ser visto como honesto e trabalhador quando ele morre, daí quando isso ocorre, a demagogia se espalha rapidamente pelas bocas dos cidadãos de bem, afirmando eles: Olha que maldade fizeram, mataram o policial!Pois é, mas quando o verdadeiro policial vence e derruba o inimigo; partem logo a dizer: – Olha, pra quê matá o rapaiz? Deveria prendê o rapaizinho! Como são maldosos esses polícias, heim!Enfim, se morrer vira herói, se matar vira corrupto e assassino.Quem se habilita a virar herói em prol dessa demagogia barata dessa sociedade, hã?Querem ver uma policia que é respeitada, e não foi conversando suavemente com os marginais, não.Olhem ai:

    flavião :É triste ver um vídeo de violência policial, mas tem certos marginais que só entendem uma língua; a violência.

    Triste mesmo e ver o toque da corneta seguido de uma salva de 21 tiros..isso sim e triste
    e os pequenos passando dificuldade..pós morte de seu pai policial..quem sabe um dia
    isso muda..povinho pensa que policial bom e policial morto. policial honesto tem que morar na favela, se ele morar numa boa casa toma nome de ladrão pelo seu proprio vizinho…….
    LAMENTAVEL…

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  38. quem critica é porque nunca ficou na ponta da faca e o ladrão falando que vai te matar. voce lembra da sua familia e não pode fazer nada. pegaram um delegado no interior e tacaram fogo no coitado, sem dó. então antes de falar vai trabalhar em cadeia pra saber como é o dia a dia dos malas e entender como é a pegada. ai eu quero ver voce ter dó. tá nervosinho ?nada como uma borrachadas pra acalmar. no eua a pegada é outra. dá até inveja.

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  39. Pois é, como vocês viram, nos EUA também existem esses defensores de marginais, que formam ONGs e outras associações em defesa de presos, drogados, marginais, ladrões, traficantes e toda estirpe de malfeitores. Só que tem um porém; lá o judiciário e a imprensa NÃO CAÍRAM na demagogia barata desses defensores de malfeitores, e mesmo sendo filmados, e em alguns casos postos em rede nacional, os policiais e o judiciário de lá CONTINUAM FIRMES E AUSTEROS, dessa forma, a LEI ainda comanda naquele País.
    A violência policial contra aqueles que SÃO VIOLENTOS é apoiada completamente pela população de bem, e essa fama de polícia violenta faz com que os marginais os temem, pois sabem que a REAÇÃO POLICIAL será certa e sem hesitação.
    Já aqui no Brasil, nós temos a imprensa e a sociedade que são contra nós, somos malfalados a todo o instante, e tememos muito o judiciário, a ponto de hesitar em reagir no instante em que somos vítimas da violência por parte de algum marginal.
    Quantos colegas não morreram ao hesitarem em atirar contra o marginal armado, e sendo assim, foram acertados mortalmente pelo mesmo que não hesitou um segundo sequer em matar o policial?
    No contexto atual da situação polícia-sociedade, nós estamos passando por um período extremamente difícil pra quem resolve entrar nas corporações policiais brasileiras, seja civil, militar ou federal, e esses parâmetros negativos só serão mudados quando a sociedade acordar e resolver apoiar os seus policiais.
    Os EUA com todas essas ONGs de defesas de marginais, só não se transformou num Brasil devido ao APOIO da própria sociedade à sua polícia e ao seu judiciário.
    QUE DEUS NOS AJUDE!!!!

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  40. PARABÉNS CELSO RUSSOMANO. ESSE SERÁ UM BOM PREFEITO DE SP E FUTURO GOVERNADOR !
    TEM QUE COLOCAR 20 MIL GUARDAS MUNICIPAIS PARA REALIZAR O TRABALHO DE SEGURANÇA DA SOCIEDADE EM RAZÃO DO GOVERNO ESTADUAL GERALDO ALCKIMIM TER NEGADO SEGURANÇA PÚBLICA PARA O CIDADÃO PAULISTANO.

    É ASSIM EM QUASE TODOS MUNICÍPIOS, OS PREFEITOS TEM INVESTIDOS EM GUARDAS MUNICIPAIS PARA FAZER O TRABALHO QUE DEVERIA SER FEITO PELA POLÍCIA MILITAR. INFELIZMENTE O NOSSO GOVERNADOR NÃO CUMPRE COM SUAS OBRIGAÇÕES DE OFERECER SEGURANÇA PÚBLICA ADEQUADA , ENTÃO OS PREFEITOS NÃO TEM OUTRA ALTERNATIVA E POR ISSO INVESTEM PESADO NAS GUARDAS. RESUMINDO: A SOCIEDADE PAGA IMPOSTOS ESTADUAIS PARA TER SEGURANÇA PÚBLICA E NÃO TEM, ENTÃO PAGA NOVAMENTE IMPOSTOS MUNICIPAIS PARA TER GUARDAS MUNICIPAIS VIGIANDO SEUS ESTABELECIMENTOS E RESIDÊNCIAS. TEM UMA PARCELA DA SOCIEDADE QUE PAGA UMA TERCEIRA SEGURANÇA PRIVADA PARA GARANTIR SUA SEGURANÇA. ENFIM, VIVEMOS UM ESTELIONATO PÚBLICO, O ELEITOR PAGA SEUS IMPOSTOS E NÃO RECEBEM O PRODUTO ! LASTIMÁVEL, TEM CANDIDATOS COMO O ZÉ SERRA QUE JÁ TIVERAM OPORTUNIDADES DE RESOLVER OS PROBLEMAS DA SOCIEDADE E NÃO FIZERAM, AGORA VOLTAM AS RUAS PARA PROMETER NOVAMENTE TENTANDO ENGANAR O ELEITOR ! VERGONHA NÃO É PARA TODOS, POIS SE TIVESSEM NÃO VOLTARIAM NAS RUAS PARA MENTIR NOVAMENTE !

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  41. Há fundamento na matéria desse policial civil, pois outro dia a casa de uma vizinha foi invadida por marginais. O sobrinho dela acionou a PM! A … chegou após os marginais sairem da casa e o oficial responsável afirmou:
    Sorte dos vagabundos terem fugido, pois a … não vem para prender!

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  42. Cidadã da paz, vc não deve ser polícia. Não se esqueça que, só quem está na rua, fazendo o patrulhamento ostensivo, é quem acaba se envolvendo em resistencia seguida de morte. Vc não verá uma delegacia com seus componentes envolvidos em tais circunstancias, pois quem atende ocorrencias é a PM, o 190 para solicitar ajuda é da PM. Ninguém é adepto de tais mortes, mas prender prá ver a justiça soltar o vagabundo em 15 dias, ver que o mala continua roubando , em liberdade graças a “X” benefícios que as leis lhe facultam……sinceramente não dá, ou é melhor que fujam. Se bobear, após presos e soltos, ainda ameaçam suas vítimas e os policiais que o prenderam. Não há alternativa. Fui!!!

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  43. 23/09/2012 – 13h58
    Grupo invade empresa de segurança e rouba armamento pesado em SP
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    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    Atualizado às 15h15.

    Ao menos três suspeitos invadiram uma empresa de segurança na tarde deste domingo (23) e roubaram cerca de 44 revolveres, 16 espingardas calibre 12, diversos cartuchos de calibres diferentes e 15 coletes à prova de bala na região do Butantã, zona oeste de São Paulo.

    Além disso, o grupo roubou também 5 rádios Nextel.

    De acordo com policiais, funcionários da empresa Quality Inteligência em Segurança foram rendidos quando estavam à caminho do trabalho. O trio estava em um carro modelo Fiorino de cor branca.

    Com o funcionário no carro, o bando entrou sem problemas na companhia, onde havia outro vigilante. Lá, os três suspeitos roubaram o armamento pesado.

    Todos os funcionários passam bem e não foram agredidos.

    “Eles roubaram tanta coisa que nós demoramos para finalizar o boletim de ocorrência”, informou um dos policiais.

    Os três suspeitos fugiram e não foram localizados. O equipamento de vigilância da empresa não estava funcionando no momento do roubo, segundo a polícia.

    O caso foi registrado no 14º DP (Pinheiros).

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  44. impunidade As investigações indicam a participação de policiais militares em chacina na
    Baixada Santista Até agora, foram presos 23 PMs suspeitos de envolvimento
    nas mortes do litoral. Por Tatiana Merlino. Ilustração Koblitz.
    uem vai comprar cigarro com o
    Chimiro sou eu, diz Marcos Paulo.
    – Nem vem… Eu que vou, retruca
    o rapaz.
    Depois de muita discussão, Marcos Paulo pega
    o capacete e monta na garupa da moto do amigo
    de infância: “Eu é que vou”, diz, decidido.
    O trajeto do Bar Paradinhas, no bairro de Catiapoã,
    em São Vicente, até o local onde os rapazes
    querem comprar cigarro, não é longo. Àquela hora
    da madrugada, véspera de feriado de Tiradentes, seria
    ainda mais rápido. Logo estariam de volta ao bar,
    onde outros amigos da turma o esperavam.
    Grupos de
    extermínio
    matam com a
    certeza da
    Erich, de 21 anos, conhecido como Chimiro pelos
    amigos, dirige a moto, e Marcos Paulo, de 18,
    vem à garupa. A moto vira na rua Pérsio de Queiroz
    Filho e, antes de chegar no meio da primeira
    quadra, duas motos vêm em direção aos rapazes.
    Cada uma delas com dois homens. Na esquina, um
    carro preto, modelo Siena, bloqueia a passagem.
    Ao serem abordados por um dos homens da
    moto, os jovens tiram os capacetes e mostram as
    identidades. Marcos Paulo é o primeiro a ser atingido.
    Ele tenta se defender. Levanta e cruza os
    braços para se proteger das balas. Em vão. Ele é
    atingido por mais de dez disparos no peito, orelha
    esquerda, cabeça, ombro, costas, braços e pernas.
    Na sequência, Erich leva três tiros: mão direita,
    tórax e pescoço.
    Horas antes, Marcos Paulo saía de casa de bicicleta
    para encontrar os amigos num bar. Às
    23h, falou com a mãe, Flávia, ao telefone. “Não
    saia hoje, não, meu filho”. “Ah, mãe, hoje é véspera
    de feriado”, respondeu o rapaz. Do bar, Marcos
    Paulo foi a uma festa com amigos e, depois,
    todos foram ao Paradinhas.
    Flávia fazia plantão na enfermagem de um hospital
    de Santos quando recebeu, pouco depois das 4
    horas da manhã, um telefonema: “O Marcos Paulo
    -Exterminio.indd 30 08.06.10 18:09:25
    maio 2010 caros amigos 31
    levou um tiro”, ouviu da irmã. A enfermeira seguiu
    até o Centro de Referência em Emergência e Internação
    (Crei) de São Vicente, para onde o rapaz teria
    sido levado. “Ninguém deu entrada aqui com esse
    nome”, ouviu, chegando ao hospital.
    – Como ninguém foi buscá-lo? Ele foi baleado!
    – Acho que não tinha transporte, senhora.
    A mãe de Marcos Paulo seguiu para o local do
    crime. Lá, encontrou o corpo do filho no chão, coberto
    por um lençol.
    – Pode mexer nele, mãe –, Flávia ouviu de um
    policial militar
    – Como? Eu não posso mexer. Quando é assassinato,
    ninguém pode chegar perto, e vocês ainda
    não fizeram perícia.
    Marcos Paulo Soares Canuto e Erich Santos da
    Silva estão entre as 22 pessoas que foram mortas
    na Baixada Santista (SP), no período entre 18 e
    26 de abril, após o assassinato do soldado da Força
    Tática Paulo Rafael Ferreira Pires, em Vicente
    de Carvalho, no Guarujá, no dia 18.
    Os principais suspeitos dos assassinatos são policiais
    militares que integrariam um grupo de extermínio.
    O modus operandi das ações são semelhantes
    às ocorridas em maio de 2006. “A relação
    entre a série de crimes de 2006 e os de 2010 é que
    ambos foram cometidos na sequência de mortes
    de policiais por grupos de extermínio com indícios
    de serem formados por policiais, com pessoas
    encapuzadas ocupando uma moto, acompanhadas
    de um carro, usando mini metralhadora e com recolhimento
    dos projéteis logo depois, desconfigurando
    a cena do crime”, acredita o defensor público
    do Estado Antonio Mafezzoli.
    Até o fechamento da edição, 23 policiais da Baixada
    Santista haviam sido presos administrativamente.
    Eles são suspeitos de fazer parte do grupo de
    extermínio conhecido como “Ninjas” que matou 22
    pessoas no litoral paulista. Caso haja evidências da
    participação desses policiais nas mortes, a Corregedoria
    pode pedir a prisão temporária dos acusados.
    Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
    Projéteis recolhidos
    A reportagem da Caros Amigos teve acesso aos
    Boletins de Ocorrência (BOs) de cinco vítimas de
    São Vicente (quatro óbitos e um sobrevivente) e
    oito de Vicente de Carvalho, no Guarujá – seis
    mortes e duas tentativas. Na maioria deles, constava
    a informação de que “não foram arrecadados
    cartuchos ou projéteis [para perícia]” e, também,
    que as vítimas foram abordadas por indivíduos encapuzados.
    Embora os representantes das Polícias
    Civil e Militar tenham considerado a possibilidade
    da participação de policiais nos assassinatos de
    abril, os crimes ainda não foram esclarecidos.
    Para Débora Maria da Silva, militante das
    Mães de Maio e mãe de uma das vitimas dos crimes
    de 2006, “se os assassinatos de quatro anos
    atrás tivessem sido resolvidos, isso não estaria
    acontecendo”. Para ela, a recente onda de assassinatos
    da Baixada pode ser chamada de “crime
    de Maio continuado”, afirma.
    Na opinião de Mafezzoli, é possível que os responsáveis
    pelos assassinatos de 2006 sejam os
    mesmos dos crimes recentes. “É provável que sejam
    as mesmas pessoas, porque o modo de cometimento
    é idêntico. Acho que a não punição
    dos crimes de maio de 2006 gerou uma sensação
    de que esse grupo podia continuar atuando dessa
    forma porque não ia mudar nada, ninguém ia
    ser punido, a Polícia Civil e o Ministério Público
    nem iam chegar perto deles. Assim, sentiram-se
    à vontade para continuar”.
    O defensor explicou que, depois do episódio do
    “maio sangrento” de 2006, outras mortes aconteceram
    em Santos e na Baixada com o mesmo perfil
    e “sempre posteriores à morte de um policial”.
    Em novembro do ano passado, disse, um policial
    morreu em Cubatão. “Em seguida, metralharam
    16 pessoas”. Segundo Mafezolli, dados da Ouvidoria
    de Polícia levantados pela organização não
    governamental (ONG) Justiça Global, entre maio
    de 2006 e dezembro 2009, 70 pessoas foram mortas
    em situações semelhantes, “sem contar os 40
    de maio de 2006 e os 23 de abril de 2010. Isso
    mostra que esse grupo continuou em atividade, e
    sempre vingando a morte de policiais”.
    Para o advogado Fernando Delgado, da Justiça
    Global, é possível estabelecer uma relação entre
    os grupos de extermínio de hoje e os esquadrões
    da morte, criados no final dos anos 60 e atuantes
    durante a década de 70. “A metodologia é bastante
    parecida e há simbologias semelhantes, como a
    imagem da caveira”, explica.
    Até o fim
    Marcos Paulo era o único filho de Flávia Soares.
    Separada do pai do menino, ela morava com
    o adolescente num pequeno apartamento no bairro
    do José Menino, em Santos. “Não tenho mais
    condições de morar aqui. São muitas lembranças”.
    Logo depois da morte do filho, Flávia iniciou
    uma pequena investigação por conta própria.
    “Eu não vou sossegar porque o que eu tinha
    que perder já perdi. Agora, o que eu tenho, a minha
    vida? Quero que se dane! Eu vou até o final.
    Nem que para isso um dia vocês escutem: mãe de
    Marcos Paulo foi assassinada”.
    No dia da morte do filho, Flávia ouviu de um policial
    militar que o calibre da arma que usaram para
    assassiná-lo era o 380, “aquela bala pequenininha
    que entra, não faz furinho nenhum, mas, quando
    chega dentro, explode tudo”. Porém, ao prestar depoimento
    na delegacia, o escrivão disse à mãe que
    ainda não se sabia qual era porque não havia sido
    feito o exame de balística. “Se for mesmo 380, quem
    usa é polícia da pesada ou bandido”, diz.
    Marcos Paulo tinha terminado o ensino médio
    no final de 2009 e pretendia fazer curso para
    técnico de contêiner. Tinha uma namorada, gostava
    de jogar futebol na praia, fazia musculação.
    “Era muito alegre e extrovertido”. Era o conselheiro
    amoroso da turma, e ajudou Erich a arrumar
    uma namorada.
    Testemunhas e amigos contaram que, na noite
    do assassinato dos rapazes, alguns homens que
    circulavam pelas redondezas do bar estavam anotando
    placas de moto e carros. Porém, a maioria
    dos jovens tem medo de testemunhar e sofrer represálias
    posteriormente.
    Em recente entrevista concedida ao jornal A
    Tribuna, dois homens que se identificam como
    participantes de grupos de extermínio relataram
    como atuam e afirmaram que, depois de uma certa
    hora, estar na rua de certos bairros da cidade
    é pedir para morrer. Flávia protesta: “Quer dizer
    que quem é de periferia não pode viver, não tem
    direito de sair na rua à noite?”, questiona. “Meu
    filho estava na periferia porque tem raízes e amigos
    lá. Foi ali que nós nascemos”, diz.
    Na mesma madrugada em que Marcos Paulo e
    Erich foram mortos, outros dois jovens também
    foram assassinados e um terceiro ficou ferido. De
    acordo com o Boletim de Ocorrência da 1ª DP de
    São Vicente, Anderson Souza Reis e Wandilson
    de Oliveira Silva “foram abordados por dois indivíduos
    encapuzados que desceram de um veículo
    preto não identificado e, sem nada dizer, passaram
    a efetuar disparos com arma de fogo”. O
    relato foi feito pelo sobrevivente. No B.O., também
    consta que, no local, não foram encontrados
    projéteis para a realização de perícia. Anderson e
    Wandilson foram mortos às 4h47 e 5h, respectivamente,
    também no bairro de Catiapoã.
    Sete tiros
    Numa manhã de sábado, Jane Aparecida Matos
    Madeira, a dona Jane, recebe a reportagem
    em seu apartamento no bairro de Aparecida, em
    Santos. Lá, também estão as netas, de dois, sete
    e dez anos. A pequena mexe no gravador, a do
    meio, cuida da menor e a mais velha participa da
    conversa. No dia 23 de abril, Alessandra Aparecida
    Matos Madeira, de 29 anos, filha de Jane e
    mãe das meninas, estava num bar com duas amigas
    quando um carro e uma moto Biz começaram
    a rondar o bar. “Esse carro já passou aqui, vamos
    tomar cuidado”, diz uma delas. O carro para, um
    homem encapuzado sai do seu interior e dispara
    na direção de Alessandra. As amigas correm, mas
    ela, de salto alto, cai e não consegue fugir. “Foram
    sete tiros, todos do mesmo lado, no ouvido,
    na cabeça. Ela não teve chance de nada”.
    A morte da filha de dona Jane teria sido “queima
    de arquivo”. “Eu ouvi isso no próprio distrito
    policial”, afirma a senhora. Alessandra teria
    Novo sítio: http://www.carosamigos.com.br
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    32 caros amigos maio 2010
    testemunhado o assassinato de Rafael Souza de
    Abreu, de 16 anos, na noite de 26 de março. Ela
    era amiga da namorada do adolescente e estava
    no local quando ele foi morto.
    Há seis anos, Jane perdeu o outro filho, também
    assassinado por policiais. “A gente coloca os
    filhos no mundo e não acha que essas coisas vão
    acontecer”. A enfermeira de 53 anos diz que teme
    pelas netas, que dependem dela: “Fico com medo
    porque tenho três crianças. Tenho que trabalhar
    muito para mantê-las”.
    Mesmo assustada, Jane participou da audiência
    pública “A violência na Baixada Santista”, realizada
    em 14 de maio, em Santos, para discutir a impunidade
    dos crimes de maio de 2006 e a onda de
    violência que marcou o mês de abril deste ano na
    Baixada. “Quero saber quem foi que fez isso com a
    minha filha”, disse dona Jane, emocionada, na primeira
    fileira do auditório, ao lado de outros familiares
    de vítimas da violência do Estado.
    Organizada pela Comissão de Direitos Humanos
    da Assembleia Legislativa, Movimento Mães
    de Maio e Fórum da Cidadania de Santos, com o
    apoio dos deputados estaduais do PT Fausto Figueira
    e Maria Lucia Prandi, o encontro reuniu
    pais e mães de vítimas, comando das Polícias Militar
    e Civil, Ministério Público, Poderes Judiciário,
    Legislativo e Executivo, Ordem dos Advogados
    do Brasil (OAB) e organizações da sociedade
    civil. Entre os participantes, estava o ouvidor-geral
    de Cidadania da Secretaria Especial de Direitos
    Humanos da Presidência da República, Fermino
    Uma das testemunhas que estava no local era
    a namorada de Rafael, que mudou de cidade por
    medo de também ser morta. “Eles estavam rondando
    a casa dela, então, depois de depor no Ministério
    Público, ela foi embora”. Outra testemunha
    era Alessandra, que foi assassinada.
    Seu José, que trabalhava como portuário, disse
    que não consegue mais trabalhar: “Estou acabado”.
    Ele também vem sendo ameaçado de morte.
    “Eu não uso droga, não vendo droga, eu trabalho…
    mas qualquer dia podem me forjar. Vão me
    forjar ou me matar. Não estou saindo. Chego em
    casa, fecho as portas e vou dormir”, conta o homem,
    apos tranquilizar um parente por telefone:
    “está tudo bem, já cheguei aqui”.
    Segundo José, um dos meninos que jogava futebol
    com Rafael foi abordado pelo mesmo policial
    militar quando ia para a escola. De acordo
    com ele, o PM jogou o material do menino chão
    e deu um tapa em sua cara. Na volta da escola, ele
    foi abordado novamente pelo PM, que teria dito:
    “Sabe quem matou o Rafael? Fui eu. Vou fazer da
    mesma forma que fiz com ele com você”.
    Essa denúncia foi feita pelo adolescente, de apenas
    14 anos, no 6º Batalhão da Polícia Militar de
    Santos, onde está localizada a corregedoria da PM.
    No dia em que foram depor, o próprio policial que
    ia ser denunciado estava no local: “Ele ficava dando
    voltas, olhando de cara feia”, conta José.
    Embora o caso do seu filho não entre na contabilidade
    dos 22 assassinatos do período de 18 a 26 de
    abril, ele possui as mesmas características de assassinatos
    cometidos por grupos de extermínio, “que
    não deixaram de atuar entre os crimes de maio de
    2006 e abril de 2010”, alerta o defensor Mafezolli.
    Toque de recolher
    Em Vicente de Carvalho, onde a matança após a
    morte do soldado da Polícia Militar Paulo Raphael
    Ferreira Pires, de 27 anos, começou, o clima era de
    muita tensão nas semanas seguintes aos crimes. Na
    sequência do assassinato do PM, outras cinco pessoas
    foram mortas, entre elas, o comerciante Fábio
    Luiz Basílio, de 31 anos, baleado por volta das
    11 horas do dia 20 na avenida Santos Dumont, em
    frente ao Banco Bradesco. Segundo testemunhas,
    dois homens em uma moto efetuaram o disparo. A
    causa do homicídio ainda não foi esclarecida.
    De acordo com uma moradora do distrito de
    Vicente de Carvalho, que não quis ser identificada
    por medo de represálias, a região viveu dias
    de muito medo. “Como eu moro mais afastada
    da avenida, o pessoal vinha dizendo que as lojas
    iam fechar cedo porque ia ter toque de recolher.
    Se você esperar para descobrir se é boato ou verdade,
    está pagando para ver”.
    A moça relata que mortes por grupos de extermínio
    não são novidade em Vicente de Carvalho:
    “Sempre que se comenta que alguém foi morto na
    Fechio, que afirmou que a situação exige um choque
    de gestão para mudar o modelo de polícia: “O
    Estado sempre é lerdo para atender às mães”.
    Na ocasião, o coronel Sérgio Del Bel, que responde
    pelo Comando de Policiamento do Interior
    6 (CPI-6), unidade responsável pela Baixada e Vale
    do Ribeira, admitiu que há “fortes indícios” da participação
    de policiais militares no crimes, mas “eles
    não são a maioria”. “Sob meu comando, não permito
    nenhum tipo de violação. São expulsos em média
    280 policiais todos os anos”. Del Bel disse, ainda,
    que “deve haver a participação de policiais. Não
    vejo a hora de colocar esses caras na cadeia”.
    O delegado Waldomiro Bueno, do Deinter-6, responsável
    pelo policiamento do litoral sul de São
    Paulo, também reconheceu a possibilidade de participação
    de policiais nos crimes. “Temos indícios
    fortes. Mas estamos trabalhando com todas as hipóteses:
    vingança, tráfico e, principalmente, crimes
    praticados por PMs. Mas vamos esclarecer tudo isso
    o mais rápido possível. Doa a quem doer”.
    Cenário do crime
    O pai e a avó de Rafael, cujo assassinato Alessandra
    testemunhou, também estiveram presentes
    à audiência. O adolescente estava na porta da casa
    de um amigo no bairro do Estuário quando foi
    morto. Ele comia uma esfiha de frango com catupiry
    quando dois homens numa moto passaram no
    local e o executaram. O primeiro tiro foi no joelho.
    Rafael caiu e pediu “pelo amor de Deus”, por duas
    vezes, para que não o matassem. Os tiros seguintes
    atingiram seu pescoço, rosto, peito e cabeça.
    O pai do rapaz, José de Abreu Nabo Neto, conta
    que correu para o local assim que recebeu a notícia:
    “Eles queriam mudar o cenário do crime. A primeira
    coisa que eles estavam procurando eram os projéteis,
    os cartuchos. Eu fui pegando tudo e falei: aqui
    não, aqui vocês não vão colocar mão. Eu perguntei:
    por que vocês não vão procurar, correr atrás? Foi a
    própria Polícia Militar que matou. Aí eu passei mal,
    a pressão subiu e fui parar no Pronto-Socorro”. O
    caso foi registrado no 3º DP de Santos.
    Rafael era usuário de maconha e, para poder
    comprá-la, cometia pequenos furtos. Por conta
    disso, era constantemente ameaçado de morte por
    um policial militar, que José acredita ser o autor
    do crime. A motivação do assassinato, acredita
    o pai do rapaz, teria sido um assalto ocorrido
    numa loja de roupas do bairro. Segundo José,
    os policiais acreditavam que Rafael fosse um dos
    assaltantes da loja. “Dois dias antes do meu filho
    ser executado, dois policiais militares que faziam
    segurança da loja entraram na minha casa sem
    mandado de segurança procurando roupas”.
    No dia da morte, o tal policial que ameaçava o
    menino passou de moto na frente da casa da família.
    “A gente acha que esse dono da loja deve
    ter pago a polícia para executar meu filho”.
    Jane teve os dois filhos assassinados por grupos de
    extermínio.
    Flávia está investigando a morte do filho por conta
    própria.
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    maio 2010 caros amigos 33
    favela, as pessoas associam a morte com os encapuzados”,
    diz, deixando claro que, por encapuzado,
    subentende-se policial de grupo de extermínio.
    Em maio de 2006, também houve mortes na
    cidade. Porém, como a impunidade vigora, “ninguém
    quer ser testemunha, ninguém quer falar…
    você acaba comprando uma briga que não é sua
    e, às vezes… né?”.
    A jovem era amiga de Fábio, e conta que nunca
    viu o rapaz participar de uma briga: “Era uma
    pessoa boa, legal. Todo mundo gostava dele, nunca
    vi ele brigando. Não sei o que ele pode ter feito
    de errado a ponto de alguém querer matar ele.
    Tem gente que tem dinheiro e sai por aí zoando…
    ele não, ele era sossegado”.
    A jovem conta que, durante a onda de violência,
    os comentários em Vicente de Carvalho eram
    de que estavam matando todo mundo, até quem
    não tinha nada a ver com a história. “A mãe tinha
    medo do filho sair na rua, ir na casa da namorada.
    O papo era ‘tú tá na rua esse horário, vão te
    matar. A polícia pega e mata’. Falaram isso nessa
    época”. A moça afirma, ainda, que o policial que
    foi morto tinha fama de ser violento e ter “dedo
    mole”. “Bobeou, ele atirava para matar”.
    Até o fechamento desta edição, duas pessoas
    haviam sido presas. Eduardo Rodrigues do Nascimento,
    conhecido como Eduardinho, que era foragido
    e condenado a 29 anos de prisão por homicídio,
    foi preso pela polícia como suspeito pela
    morte do policial da Força Tática. Recentemente,
    um ex-policial militar também foi preso em São
    Vicente. Dentro de seu carro, foram encontradas
    uma pistola 380 e duas toucas ninja.
    Maior letalidade
    As mortes na Baixada ocorreram no mesmo
    período em que dados divulgados pela Secretaria
    de Segurança Pública de São Paulo apontaram
    que a Polícia Militar do estado matou 40% mais
    nos três primeiros meses deste ano em comparação
    com o mesmo período do ano passado. Entre
    janeiro e março de 2010, foram 146 mortes, contra
    104 no mesmo período de 2009.
    Nos últimos 12 meses, período do início da gestão
    do secretário da Segurança Pública Antonio Ferreira
    Pinto, que assumiu o cargo em março do ano
    passado, o número de mortes por policiais militares
    em serviço foi 54% maior do que nos 12 meses anteriores,
    na gestão de Ronaldo Marzagão. “A maior
    letalidade coincide com a gestão do novo Secretário
    de Segurança Pública, que colocou mais Rota na rua
    mesmo após o anúncio dos números de mortes envolvendo
    essa força policial”, comenta o advogado
    Fernando Delgado, da ONG Justiça Global. Segundo
    ele, a organização se reuniu com o secretário no
    ano passado para pedir especial atenção em relação
    aos casos envolvendo a Rota.
    Para ele, a regra em relação aos crimes cometidos
    pela polícia é a não responsabilização: “E no
    caso dos crimes da Baixada, há o risco de acontecer
    o mesmo”. Delgado acredita que “o aumento de
    70% nos casos de resistência seguida de morte de
    2008 para 2009 são a prova dessa falta de punição
    dos crimes cometidos pela polícia, como ocorreu
    com os crimes de maio”, diz.
    A lentidão nas investigações dos homicídios
    na Baixada foi um dos motivos do afastamento
    do corregedor da PM, Davi Nelson Rosolen, e sua
    substituição pelo coronel Admir Gervásio Moreira.
    O desgaste do corregedor também se deu por
    conta das recentes mortes dos motoboys Alexandre
    Santos e Eduardo Luís Santos e, também, do
    camelô Roberto Marcel Ramiro dos Santos, em
    São Paulo. Alexandre foi estrangulado por quatro
    PMs da zona sul de SP, Eduardo foi torturado
    dentro de um quartel da PM na zona norte e Roberto
    foi morto com mais de dez tiros. Dezenove
    dias antes de Roberto ser morto, ele e sua mãe
    foram ameaçados de morte pelo PM Valdez Gonçalves
    dos Santos, do 21º Batalhão.
    Nesse período, quatro pessoas de uma mesma família
    foram mortas em Campinas, no interior paulista.
    Os assassinos, suspeitam os investigadores, seriam
    policiais militares, em vingança ao assalto que
    deixou um colega paraplégico. Segundo moradores,
    PMs fardados chegaram ao local logo depois da
    saída dos assassinos, arrastaram quatro corpos por
    alguns metros e recolheram todas as cápsulas que
    encontraram. O procedimento usual é deixar o local
    do crime intocado até a chegada da perícia.
    Ao assumir o cargo, o novo corregedor declarou
    que uma das prioridades da instituição será
    a Baixada Santista. Admir considera a situação
    complicada, pois a suspeita de envolvimento de
    policiais é forte, mas ninguém aponta os culpados.
    O delegado diretor do Deinter-6, Waldomiro
    Bueno Filho, responsável pelas investigações, foi
    insistentemente procurado pela reportagem, para
    esclarecer o andamento das investigações, mas
    não foi encontrado.
    Novo sítio: http://www.carosamigos.com.br
    Tatiana Merlino é jornalista.

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  45. Sergio, não me diga que o 190 é da PM! Realmente, não sou policia e você deve ser PM devido a seu baixo QI! Afirmar, que só quem está na rua fazendo o patrulhamento ostensivo é quem acaba envolvendo-se em casos de resistência seguida de morte é mais um sinal de baixo QI. Meu noivo é agente do COT e envolveu-se em casos de resistência seguida de morte. Explique-me, como isso ocorreu, se ele não é PM? Segundo você, ninguém é adepto de tais mortes, mas a única interpretação que eu e meus vizinhos tivemos quando o oficial da …. afirmou que “a …. não vem para prender” está de acordo com o título do post .

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  46. Voce não entendeu o que postei, talvez pelo seu QI ser elevadíssimo e o meu, baixo como voce mesmo disse. Sou policial civil e quem é voce para avaliar o QI de alguém????? Proporcionalmente, existem muito mais PMs nas ruas do que policiais de outras corporações, havendo maior probabilidade de se envolverem em ocorrencia deste tipo, o que pode perfeitamente ocorrer com integrantes de outras corporações. Voce e seus vizinhos não são policiais, não sabem de nada que ocorre em nossas corporações ( pensam que sabem tudo, talvez devido ao vosso elevado QI), portanto interpretem como quiser. No dia em que forem vítimas de bandidos, só não acionem a Policia Militar devido ao fato de, como voce mesmo disse, possuirem QI baixo. São estes que socorrem à todos nós na hora em que mais necessitamos, aliás, única hora em que são bem vistos e lembrados. Cada vez mais tenho a convicção que esse “povinho” tem a polícia que merece. Só quem foi vítima de bandido, direta ou indiretamente, tem MORAL PRÁ CRITICAR A AÇÃO DA POLÍCIA, o resto é a mais pura hipocrisia que defende bandido. Sempre postei aqui, aos colegas da Civil e da PM: não façam porra nenhuma, deixem fugir para evitar confronto , dane-se o bem alheio, pelo menos não arruma confusão para serem criticados depois. Cidadã da Paz, faço votos para que voce não precise das polícias e nunca, voce ou sua família, sejam vítimas de bandidos. Fui!!!

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  47. Por que alguns políciais são corruptos?porque outros se sentem super homens quando fardados ou uniformizados? porque alguns políciais Matam, outros morrem? porque alguns políciais e alguns bandidos são violentos? porque alguns políciais se sentem acima das leis quando estão na periferia e são subservientes quando estão em area nobre? porque alguns bandidos são violentos na rua e bonzinhos na cadeia? porque alguns políciais são assassinados? porque alguns políciais são presos? porque alguns políciais são expulsos de suas corporações? porque alguns políciais são punidos injustamente? porque alguns políciais não gostam de políciais de outras corporações?….porque alguns políticos ganham muito e trabalham pouco? porque todos políciais ganham pouco e trabalham muito….porque nossos filhos morrem jovens? porque os políticos fazem leis brandas para crimes? e os filhos deles não morrem tão rapidamente e jovens como os nossos jovens filhos….Não sei a razão dos porques…mas mais um porque eu tenho….porque nos matamos aqui em baixo enquanto lá em cima gastam 2,4 mil em uma garrafa de vinho….será nosso sangue sendo celebrado com nosso própio dinheiro e suor? com certeza é! Porque 2014 é COPA DO MUNDO!!!!! imagine nosso BRASIL CAMPEÃO!!!! Até lá quantos filhos irão morrer…de drogas, de tiros, de facadas, de desorientação, de bobeira, de nada, de morte morrida, e…porque???

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