João Alkimin: A balança da vida tem dois pratos 24

A balança da vida tem dois pratos

Venho repetindo sistematicamente que o Delegado Conde Guerra foi demitido injustamente por repercutir notícia,  que o Delegado Frederico foi também demitido injustamente por haver retirado um Juíz embriagado das ruas; que o Delegado Bibiano,  embora absolvido por inexistência de crime , continua fora dos quadros da polícia e que o Delegado Carlos Andrade foi demitido mesmo antes de ter a denuncia contra si recebida.
Pois bem, agora vem a público noticia estarrecedora que seus acusadores estão presos como mandantes de um crime de morte no litoral sul.
Comenta-se também do poderio econômico e político que permeava as relações desses indivíduos, portanto, pelo menos para mim, está absolutamente claro a trama que foi urdida contra o referido Delegado Carlos Andrade, mas resta saber quais interesses teriam prejudicado o referido Delegado com suas investigações.
Onde poderia chegar?
Quem poderia atingir?
Então, na dúvida foi melhor imolá-lo no altar da calhordice.
Vi uma postagem nesse mesmo jornal Flit Paralisante que o Delegado Carlos Andrade era uma boa pessoa,  mas leão.
A mim não importa se o indivíduo é leão ou cordeiro;  e de mais a mais todos são honestos até prova em contrário.
Em meu entendimento, um dos fatores que faz com que a Polícia Civil vá se extinguindo lentamente é essa guerra surda deflagrada entre seus próprios integrantes.
Entendo que quando se tem um ou vários inimigos em comum é hora de união, para depois de derrotado inimigo, resolvermos nossas pendências pessoais.
Há alguns dias policiais do GARRA mataram um indivíduo na capital, fez-se um enorme estardalhaço pela imprensa, porquê?
Provavelmente porque eram policiais civis; vejam a diferença: a ROTA matou 9 marginais, ninguém vai chorar por eles, é óbvio, são 9 canalhas a menos para gerar insegurança no Estado, mas também matou um inocente que estava sendo julgado pelo famigerado ” tribunal do crime”, daquela organização criminosa chamada PCC, que o Secretário afirma não existir.
E vi pequenas notas de rodapé, não que essa morte acidental desmereça o trabalho dos milicianos, assim como se a morte atribuída ao GARRA foi por imperícia, também não pode desmerecer o trabalho daquela guarnição e do próprio Delegado que a comandava, a quem não conheço, mas acredito que já prestou, presta e provavelmente continuará prestando relevantes serviços a sociedade.
Um erro, um equívoco é lamentável,mas não podemos crucificar ninguém por tal motivo.
Vou acompanhar os dois casos, porque certamente o tratamento para os policiais civis será diferente do tratamento dado aos policiais militares.
Pois a Policia Civil é a filha feia da atual Administração, aquela que é culpada por todos os males.
Por derradeiro, não poderia deixar de comentar a atitude do Secretário da SAP senhor Lourival Gomes discípulo do Secretário Ferreira Pinto, que em virtude de reportagem feita pela TV Bandeirantes, mostrando o descalabro no CDP de Pinheiros, imediatamente demitiu o Diretor do presídio e veio a público dizer que desconhecia os fatos.
É sem dúvida um excelente aluno, pois assim como o Governador e o Secretário Ferreira Pinto, é mais um que entra para o rol dos homens que não sabiam.
João Alkimin

Um Comentário

  1. Acessem ” Jornal BOM DIA jundiai”, laudo da Polícia Técnica acusou que apenas dois dos nove mortos atiraram na resistência em Varzea Pta, contrariando versão da ROTA, isto é, dar nó no sapato usando luva de box…

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  2. Os estrelinhas da PM e comandados, principalmente, os “Leões da impoluta ROTA” fazem e desfazem em todos os setores da vida do estado de São Paulo, batem no peito e gritam:
    Aqui é Arrota, nós desvia farinha, mata, faz os cambau e tudo bem, nóis é foda.

    Se liga São Paulo,
    Acorda Brasil

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  3. A PM ESTÁ VENDO ESTE FAROESTE DE FORMA PASSIVA ATÉ QUANDO? O ESTADO DE SP ESTÁ DOMINADO A PELOS MENOS 15 ANOS PELO PCC, NÃO ADIANTA MATAR NOVE, SE O PCC TEM UM EXERCÍTO DE PELO O MENOS 200 MIL MALAS, É PRECISO UMA NOVA POLÍTICA DE SEGURANÇA…

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  4. a polícia civil está pagando o preço pela sua inércia. reportagens exibidas no sbt mostram que a rota a alguns dias estava planejando o múltiplo homicídio, moradores da região onde os fatos desencadearam-se disseram que as viaturas estavam lá a alguns dias “subindo e descendo”. não é primeira vez que isso acontece, e com as bençãos da secretaria de segurança. vamos relembrar o cerco da castelinho. segundo investigações, algumas das armas apreendidas pelos criminosos eram carga feita pelo judiciário. feita advinha para quem? para o GRADI. o o que era o GRADI?. o grupinho de PM’s subordinado diretamente à ssp, que pintava e bordava, fazia interceptações telefônicas, representava por mandados de busca e apreensão e prisão, ou seja, fazia tudo aquilo que a constituição não outorgou a eles. em contrapartida, a polícia civil era obrigada pela ssp a fazer policiamento ostensivo, guarda de muralha do cadeião de pinheiros, e os delegados aceitavam passivamente, com medo de perderem as cadeiras. a pc tem como frear isso, vejamos:
    1) NAS DELEGACIAS DO DECAP. DEMACRO E DEINTER, SEMPRE QUE CHEGAR A NOTÍCIA DE FATO CRIMINOSO PRATICADO POR PM, INSTAURAR IMEDIATAMENTE INQUÉRITO POLICIAL, SE NÃO FOR O CASO DE PRISÃO EM FLAGRANTE;
    2) NOS DEPARTAMENTOS, DHPP, DEIC, DENARC, DISE’S E DELPOL DE HOMICÍDIOS DA GRANDE SÃO PAULO E INTERIOR, APURAR O ENVOLVIMENTO DE POLICIAIS MILITARES EM TODAS AS FRENTES CRIMINOSAS;
    3) NÃO ACOVARDAR-SE.

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  5. APENAS UM LEMBRETE: A POLÍCIA CIVIL PRENDEU VÁRIAS PESSOAS, APREENDEU ARMAS E DROGAS, RESSALTANDO QUE AS ARMAS NA SUA MAIORIA ERAM DE GRANDE POTENCIAL OFENSIVO, METRALHADORAS. DIANTE DISSO, SURGE A PERGUNTA, PORQUE UM NÚMERO DE CRIMINOSOS, INFINITAMENTE INFERIOR AOS 40 POLICIAIS MILITARES DA ROTA E COM ARMAMENTO INFERIOR AO UTILIZADO POR ESTES, PARTIRAM PARA O ENFRENTAMENTO? PORQUE OS CRIMINOSOS QUE A POLÍCIA CIVIL PRENDEU, UTILIZANDO-SE DE UM CONTINGENTE MENOR E, COMO JÁ DITO, OS CRIMINOSOS ESTAVAM NA POSSE DE ARMAS COM MAIOR POTENCIAL OFENSIVO QUE AQUELES ENCONTRADOS COM OS MORTOS PELA ROTA, NÃO REAGIRAM? ESTRANHO, MUITO ESTRANHO. SERÁ QUE OS PM’S SÃO TÃO AZARADOS QUE SEMPRE DEPARAM-SE COM CRIMINOSOS EXTREMAMENTE CORAJOSOS,INTRÉPIDOS, E OS POLICIAIS CIVIS SÃO TÃO SORTUDOS QUE SEMPRE DEPARAM-SE COM CRIMINOSOS APÁTICOS, COVARDES, QUE ENTREGAM-SE PASSIVAMENTE. SEM ESBOÇAR QUALQUER RESISTÊNCIA? ACORDA PC, ACORDA OAB, ACORDA MP!!!!

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  6. Bom dia Flitadores…
    Bem não estou aqui pra falar de Operação da Rota, até porque
    meter o “bedelo” no trabalho do outros é facil, se 2 ou 9 reagiram
    não importa.
    Importa é que ouve Reação,
    E Na boa…
    Só quem já levou tiro de mala
    pode explicar tais circustancias.
    ….
    Só uma coisa acho estranho
    porque o Governador não se pronuncia sobre esses ataques?!
    Ou o SSP?

    Simples…
    Perderam o comando faz tempo.
    Só não querem admitir, afinal.
    As eleições está a porta.

    Só que pra eles, já é tarde demais.

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  7. É PRECISO UMA NOVA FILOSOFIA DE SEGURANÇA PÚBLICO EM SP, JAZ 15 ANOS QUE ESTÁ TUDO DOMINADO PELO PCC, E AGORA QUEM PODERÁ NOS DEFENDER?

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  8. Tiozinho do apito….”Se liga meu, acorda Euclydes”…..vai p/ casa, coloca o pijama, larga o osso e abre vaga p/ quem quer trabalhar!!!
    Sua opinião não representa nada …. a sociedade reconhece o bom trabalho, segue abaixo alguns comentários:

    Ver todos os comentários (145)
    Anton Martin (213)ontem às 11h10
    A ROTA fez o trabalho que deveria ter sido feito pela Polícia Civil de Várzea Paulista; mas como essa é incompetente e/ou conivente com os marginais, agora quer denegrir o trabalho da ROTA… afinal de contas, de que lado está a Polícia Civil? Por que seus integrantes foram capazes de identificar policiais do serviço reservado da ROTA atuando no município e não foram capazes de identificar membros do PCC reunidos numa chácara alugada de um candidato a vereador? Isso sim, é suspeito…
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    (13h01) há 1 hora
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    A policia civil tinha que se preocupar em defender o cidadão de bem, não em por defeito no serviço da rota, o ´povo ja ta decepcionado com a pc faz tempo, perdeu a credibilidade, ela tem que tomar um rumo ou acabar. salve a rota e a pm paulistana!
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    Andre silva (29) (11h33) há 3 horas
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    O povo já não aguenta mais tanto crime neste pais. abrir um pequeno comercio, lavar um carro na calçada, fazer um saque no banco se transformou em atividade de alto risco. E cada vez mais gente defendendo bandido. Acorda Brasil.
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    Andre silva (29) (11h29) há 3 horas
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    Mais um pra moderação. Isto num País democrático e usuário identificado. Qual a diferença de a informação ter vinda de uma denúncia anônima ou de uma investigação.
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    Andre silva (29) (11h25) há 3 horas
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    Será que bandido nasce pronto, o fato de que não tem antecedente criminal é garantia de que se trata de pessoa de boa índole. Alem do mais estava numa reunião para tratar de assuntos criminosos com mais de uma dezena de bandidos..
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    Andre silva (29) (11h07) há 3 horas
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    A Polícia Militar é a que combate o crime, dá a cara a tapa. sofreu baixas justamente por este motivo. Se a polícia civil acha que somente a ela cabe a investigação, que ela apresente seus resultados. Se tem que investigar a ação da ROTA, também há de ser investigado todos aqueles que parecem muito preocupados com o bem estar dos bandidos. Verificar se estes supostos policiais civis que deram tal entrevistas tem investigado e colocado bandidos na cadeia.
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    Paulo Canossa (4) (10h04) há 4 horas
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    Principal preocupação da Folha: Será que mataram os coitadinhos sem necessidade? Não é isso que deixa transparecer em suas notícias?
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    Antonio Marques (487) (09h00) há 5 horas
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    Ta certo a ROTA.
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    infinito sp (15) – SAO PAULO/SP(08h39) há 5 horas
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    Engraçado como certos jornalistas sempre querem culpar os policiais. Não eram bandidos? Será que existe algum interesse em defender bandido? Se o interesse é aparecer ainda vai…. Agora, se houverem outros interesses por trás em desmoralizar a polícia…. Dizem que a polícia matou suspeitos…suspeitos com ficha criminal enorme é suspeito? Será que esses reporteres teriam coragem em denunciar criminosos? Tudo isso é , no mínimo, suspeito.
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    walter figueiredo (12) (08h37) há 5 horas
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    É Vergonhoso q pessoas que deveriam ser um pouco mais esclarecidas tenham uma mentalidade tacanha, bandido tem que ser morto mesmo, deveriam ser morto todos. Da denúncia do caminhão ,onde a polícia civil estava no comando,onde dentro havia 300.OOO,OOO ninguém noticiou o fato, onde onde os responsáveis da área e DIVECAR estavam envolvidos e ouve morte entre eles ninguém noticiou nada. Penso que a folha também é parceira do PCC entre outros.
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    Flavio Vicci Amadeu (2) (08h31) há 6 horas
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    Parabéns à ROTA e à polícia militar. Ainda bem que não estão matando investigadores nem jornalistas e nem promotores. Mas quando chegar a hora de voces, saberão a quem recorrer, e não vai ser nenhum desses, será como sempre a Polícia Militar. Não se esqueçam de que ladrão com antecedente não é suspeito, é ladrão. E o serviço de inteligencia deveria ser feito pela polícia civil para identificar esses covardes, e nao para apurar se a ROTA é sentimental e está se vingando. Não testem o sistema!
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    Marcelo Sanches (1) (07h10) há 7 horas
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    Estamos invertendo valores, e não sei qual interesse da imprensa em criticar sempre a policia e defender bandidos, onde ja se viu querer saber se foi escuta ou se foi denuncia anonima que levou a Rota ao ocorrido, o fato é que eram bandidos que se acham promotores, advogados e juizes, sendo que nunca estudaram e nada de bom pra sociedade nunca fizeram, ao contrario, podem cometer crimes contra voçe ou sua familia a qualquer momento, menos 9 e isso é muito bom
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    roberto alonso (362) (00h40) há 13 horas
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    Antes de falarem asne3iras,procurem se informar. TODAS as ações envolvendo RESISTÊNCIA SEGUIDA DE MORT3 deve ser apurada pelo DHPP, que é da POLICIA CIVIL. Assim sendo, a POLICIA CIVIL É OBRIGADA a investigar. A PC nao está investigando por bronca ou retaliação ,e sim por LEI.
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    adauto silva junior (216) (00h16) há 14 horas
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    Polícia Civil vendida. Eles é quem deveriam ser investigados, pois toda vez que a PM investe contra suas fontes de renda eles rodam a baiana. Sempre foi assim. Ou vão me dizer que eles não sabiam da presença do P-C _ C na cidade continuamente? Mas do serviço reservado da ROTA eles sabiam? sei…. Parabéns à ROTA!
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    ricardo marques pereira (84) (23h58) há 14 horas
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    A Policia civil e as organizações de Direitos Humanos deviam arrumar o que fazer e para de incomodar os GRANDES HOMENS DA ROTA, QUE FIZERAM UM GRANDE FAVOR PARA O BRASIL, nos livrando desses lixos, alias Policia civil– APRENDA COM ROTA como é que se deve trabalhar
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    elisabete santos (262) (21h28) há 17 horas
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    Tremenda falta do que fazer, coloquem esses investigadores na rua para dar segurança á população. Não dá para entender a serviço de quem eles estão.
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    Andy JP (291) (00h47) há 13 horas
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    A civil tá é com inveja e ciúme da ROTA, kkkkk….não conseguem fazer NADA! Então acham defeito no serviço dos outros…..como disse a Elisabete, façam juz ao salário que recebem e comecem a pelo menos AJUDAR na segurança….e não atrapalhar
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    elisabete santos (262) (21h28) há 17 horas
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    Tremenda falta do que fazer, coloquem esses investigadores na rua para dar segurança á população. Não dá para entender a serviço de quem eles estão.
    O comentário não repre

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  9. SE A BALANÇA DA VIDA TEM DOIS PRATOS, A DA POLÍCIA MILITAR PAULISTA ´MUITOS!
    Senhor João Alkimim: a propósito, inicio o presente texto parafraseando o título do vosso, não por falta de léxico, concatenação de idéias ou capacidade semântica para atribuição de outro. Explico: é porque muito vos admiro pela imensurável coragem que o faz abnegado para prestar à sociedade brasileira a sua irreverente predisposição de “denunciar” as mais agudas safadezas, deslealdades e inversões de valores. Parabenizo-o pelo relevante papel que desempenha. Perdoe-me pelo uso, “quase apócrifo”, do se título. Por vezes, ponho-me a refletir acerca da situação caótica na qual estaríamos – mas, não estamos muito longe disso – não fossem os gritos do indignados, dos que não se dobram às maracutaias. É muito triste, lamentável, e, sobretudo, inaceitável num dos mais pujantes momentos que o Brasil vivencia (construção civil; eficaz instrumento de defesa do consumidor; perspectivas de mais investimentos de capital externo, face à derrocada da Europa, de certa forma, dos EUA, etc.) seja paradoxalmente em “Velho Oeste Norte-americano”, tomado por gangues. Não me refiro apenas às que explodem caixas eletrônicos de agências bancárias, mas, e principalmente, às dos desleais, aéticos e “caras-de-pau”. Jamais vi no poder público tanta corrupção, desfaçatez, meias verdades, forjamento ou ocultação de provas, ao sabor das respectivas conveniências nas quais o Princípio das Nulidades, de Rui Barbosa, cabe como uma luva. Nunca o Brasil foi tão “tomado de assalto” como atualmente.
    É mito fácil, cômodo, e, pior, covardia, elaborar texto insosso, premeditadamente escoimado atrás de subjetivismos ou frases de efeito, sem citar n0omes ou fatos. Isso jamais eu faria. É pautado nessa convicção que descrevo os três pratos da PM paulista cuja gangorra já não oscila mais. Travou, no tempo, como o senso ético dos safados que me fizeram conhecer, por dentro, o Presídio Militar Romão Gomes, por “injúria”. Situo-me no “terceiro prato”, travando a “balança da safadeza”. Noutro está o Processo nº 53.872/09, uma das mais explícitas PATIFARIAS que já pude conhecer, depois de quase 32 (TRINTA E DOIS) anos nessa nojenta instituição militar que não apenas me enganou, mas continua enganando a comunidade que DEVERIA defender mais eficazmente. Deve lhe ter faltado “meios”, reconheço! Gastou muito com o vai-e-vem a que me subjugou, defenestrando o dinheiro público nas minhas 25 (VINTE E CINCO) transferências, “por “conveniência do serviço”; nos 39 (TRINTA E NOVE) “Processos Disciplinares”; nos 02 (DOIS) “Conselhos de Justificação” e 02 (DOIS) Processos Regulares, mm destes, fruto do IPM engendrado no CPA/M-6, porém, ao perceber que nenhuma prova havia, portanto deveria ser pautado em “espontâneas” declarações de “vítimas”, a “autoridade competente”, Coronel Rissoto, tentando se livrar de mim, por “inaptidão ao serviço”, teve rotundamente malograda a intenção de me encaminhar à psiquiatria do C Med PM. Quebrou a cara, a qual inevitavelmente ficou ruborizada ao saber o motivo pelo qual 1º Tenente Med PM Edson Henry Takei não emitiu laudo médico fajuto, e, pior, pediu exoneração, dizendo-me que “tinha como ganhar a vida de outro jeito”. Quanto ao outro Processo, eu gostaria que o senhor perguntasse ao atual Comandante-geral se ele consegue discernir qual o mais perverso dos “Tribunais”: o que a ROTA recentemente conheceu, na cidade de Várzea Paulista, ou o da Vila (ou “Vilania”) Buarque (TJM)? Qual o mais indecoroso “Colegiado”: o que fabricou, às expensas dos cofres públicos, tamanhas safadezas, destacando-se o Processo nº 53.872/90, ou o de Várzea Paulista?
    Ora, qualquer facínora sabe, até mesmo os fardados que armaram aquela tal “injúria”, que a Parte s/nº, datada de 24/03/09, a qual a entreguei ao Oficial do Serviço Reservado do CRPM, jamais poderia ter tão covarde e acintoso “trâmite”, durante reunião de Oficiais do no dia 02/04/09 para resultar na minha prisão “em flagrante delito”. Não consigo vislumbrar outra alternativa que não a de “concorrência desleal” entre os dois “Colegiados”. O primeiro, do “PCC”, para julgar eventual estupro, ou tentativa; o segundo, da “Vilania Buarque”, por julgar inexistente crime de injúria, e, o que é muito pior: desprezando, de forma BANDIDA, a aprova que me inocenta, por isso continua calada (gravação da farsa) na folha 442 do descrito Processo! Nesse famigerado “julgamento”, desprezando-se a irrefutável prova de minha inocência, houve, sim, crime de estupro: ao ordenamento jurídico do “Brasil-Velho Oeste Norte Americano”. O que diria o Secretário de Segurança Pública? Negará que o convidei àquela patifaria, apelidada de “julgamento imparcial”? E o Diretor de Saúde, o que diria? Negaria que foi convidado? Negaria as falcatruas de laudos fajutos no C Med PM de onde o 1º Ten PM Med Takei pulou fora, por absoluto senso ético? Negará o referido Diretor que foi enganado com relação à atribuição de função, a mim, no CRPM, ou se valeria do último resquício de ética, esquecido na cara, e, finalmente, se convenceria de que fiquei sem função, naquele quartel, durante UM ANO E DOIS MESES, muito longe do CPA/M-6, por conta das iniciais patifarias? Saberia o referido Diretor do alto preço para acobertar tais falcatruas? E a viatura M-10290, montada sobre veículo roubado, no 10º BPM/M? Quem colaborou, direta e indiretamente, para as fugas de presos do CDP de Santo André? Em qual prato da balança está o Juiz da 4º Auditoria de “Justiça Militar”? Em qual prato estão os canalhas que me fizeram conhecer, por dentro, o Presídio Militar Romão Gomes durante o período pascal de 2009?
    À vista da minha irrecrudescível falta de crença nessa corja de safados, traidores, venho insistindo para que a imprensa “equilibre a balança”, mas, para tanto, haveria de fazer muito peso no PRATO DA VERDADE.

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  10. foi correto a matança de vagabundos, tinha que exterminar todos, quem protege vagabundo também é vagabundo. continuem derrubando a malandragem, nos moldes antigos de preferência.

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  11. Tudo aquilo que não presta deve ser extinto. Sem demagogias.

    Logo logo o Ministério Público vai começar a contratar investigadores e concursos para polícia civil vão acabar.

    Até bem pouco tempo era impossível acabarem com a aposentadoria do servidor público lembram-se? Agora os novos concursados vão pro Inss.

    E digo mais daqui uma década teremos uma nova constituição federal em que os cargos de juízes e promotores de justiça serão temporários e a forma de ingresso será mais por prática forense do que por livros de direito.

    E VIVA O PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA !

    E VIVA O PRINCIPIO DA JUSTIÇA SOCIAL!

    E VIVA O PRINCIPIO DA CELERIDADE PROCESSUAL!

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  12. A Rhota Phoda mesmo

    A internet permite que covardes como você se escondam no anonimato para ofender quem não concorda com a ditadura da Força Publica do estado de São Paulo.

    Quarta ou quinta feira, policiais civis prenderam diversos componentes da facção que seu dono disse não existir, fortemente armados e, nada de tiros.

    Você me chama de tiozinho do apito, certamente você deve ser árbitro ou frequentador dos imundos bastidores do futebol, o prédio da FPF parece unidade da Força Publica.

    Sai do anonimato, estou velhinho é verdade, ainda em forma e não me escondo,

    Se liga

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  13. AMIGOS, AQUELES QUE NÃO TEM CANDIDATO A VEREADOR P/ SÃO PAULO, PODERÍAMOS EM FORMA DE GRATIDÃO DAR O VOTO À CANDIDATA QUE TEM O APOIO DO MAJOR OLIMPIO – ANA 22181.

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  14. Pelo que entendi os Escrivães e Investigadores descumpriam a lei? Então cometem crimes? Querem negociar com o governo ? Quem são os beneficiados e quem são os prejudicados com a renuncia dos cometimentos de crimes dessas duas profissões? Quero entender isso! Pelo que sabemos a sociedade quer que todos sejam iguais perante a lei, mesmo porque a Constituição Federal vigente no Brasil garante que todos são iguais perante a lei, aqueles que estão a descumprir as leis e aqueles que se beneficiam dos crimes serão punidos de acordo com as leis vigentes! Porquanto tempo essas duas classes estão a descumprirem as leis? Qual é a razão e porque as Autoridades foram coniventes e prevaricaram deixando de tomar providências quando essas duas classes estavam a descumprirem as leis? O Governador tinha ou tem conhecimento que essas duas classes estavam a descumprirem as leis? faz quanto tempo que estão a descumprir as leis?existe os mandantes e quem são os mandantes ou co-autores? recebiam ordens de quem para descumprir as leis? se sabiam que estavam agindo fora das leis porque corroboraram por todo esse tempo sem representar pelas ordens absurdas? qual providências as duas classes tomaram até agora para punir os ordenadores de ordens para descumprir as leis? quanto ganhavam para descumprir as leis? quem mais era beneficiados com o descumprimento das leis e quanto ganhavam e recebiam de quem? qual é o motivo de somente agora denunciar que alguém estava obrigando as duas classes a descumprirem as leis?
    Seja lá quais forem as respostas, ambas as classes tardiamente estão denunciando que estavam descumprindo as leis, e isso é louvável, mesmo porque antes tarde do que nunca, houve o arrependimento e isso é considerado em favor dos réus confessores numa eventual sentença ! Mas, jamais podemos deixar de cumprir as leis, mesmo que isso leve o superior á uma estância judicial, pois somos os guardiões das leis nesse País e a sociedade conta com nossa lealdade em todos seguimentos, seja na própria instituição, temos que cumprir sempre as leis, pois nós somos a Polícia Civil- Judiciária do Estado de São Paulo e temos a obrigação de tomar todas providências no âmbito de polícia judiciária sem beneficiar seja la quem for e, sob qualquer pretexto de vantagens em pecúnias ou benefícios próprios em troca de algo !
    Finalizo dizendo que é grave a situação da Polícia Civil paulista, as denuncias estão presentes em toda mídia brasileira, faz muitos anos, cabe aos órgãos competentes que estão também a prevaricar mudar esse quadro e ainda, também serem responsabilizados de acordo com as leis pela omissão e prevaricação, pois as leis foram feitas para serem cumpridas, doa a quem doer!

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  15. FORAM NESSES LEGISLADORES QUE A MAIORIA VOTOU NA ULTIMA ELEIÇÃO.

    Vejam meus amigos em que ponto estão nossos legisladores. A comissão formada para elaborar o Novo Código Penal chegou a essa “pérola”:

    Art. 394. Deixar de prestar assistência ou socorro, quando possível fazê-lo, sem risco pessoal, a qualquer animal que esteja em grave e iminente perigo, ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
    Pena – prisão, de um a quatro anos.
    Parágrafo único. A pena é aumentada de um terço a um sexto se o crime é cometido por servidor público com atribuição em matéria ambiental.

    Omissão de socorro
    Art. 132. Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo, ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
    Pena – prisão, de um a seis meses, ou multa.
    Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal grave, em qualquer grau, e triplicada, se resulta a morte.

    A moda no momento é a “proteção de animais”.

    SE você tiver que escolher entre um ou outro, opte por socorrer um cachorro.

    Se optar pela criança, a pena será maior….

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  16. A realidade é triste, o PCC possuí 200 mil em seu exercício que não tem nada a perder prontos para caçar policiais de forma organizada, enquanto juntando a Polícia Civil e a Polícia Militar não passam de 70 mil (operacionais) desorganizados (são duas instituições) e ainda por cima mal pagos e abandonados, que tem tudo a perder, por serem pessoas que lutam na vida, estudaram, prestaram concursos e tem casa para cuidar e filhos para educar…

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  17. Alckmin usa a mesma retórica dos matadores da ditadura

    “Quem não reagiu está vivo”, disse o governador de São Paulo ao defender a ação da Rota na chacina que matou nove supostos bandidos numa chácara em Várzea Paulista, na última quarta-feira, dia 12. Em seguida, tentando aparentar firmeza de estadista, garantiu que a ocorrência será rigorosamente apurada.

    Eu me pergunto se é possível confiar na lisura do inquérito, quando o próprio governador já se apressou em legitimar o morticínio praticado pela PM que responde ao comando dele.

    “Resistência seguida de morte”: assim agentes das Polícias Militares, integrantes do Exército e diversos matadores free-lancer justificavam as execuções de supostos inimigos públicos que militavam pela volta da democracia durante a ditadura civil militar, a qual oprimiu a sociedade e tornou o país mais violento, menos civilizado e muito mais injusto entre 1964 e 1985.

    Suprimida a liberdade de imprensa, criminalizadas quaisquer manifestações públicas de protesto, o Estado militarizado teve carta branca para prender sem justificativa, torturar e matar cerca de 400 estudantes, trabalhadores e militantes políticos (dos quais 141 permanecem até hoje desaparecidos e outros 44 nunca tiveram seus corpos devolvidos às famílias –tema atual de investigação pela Comissão Nacional da Verdade).

    Esse número, por si só alarmante, não inclui os massacres de milhares de camponeses e índios, em regiões isoladas e cuja conta ainda não conseguimos fechar. Mais cínicas do que as cenas armadas para aparentar trocas de tiros entre policiais e militantes cujos corpos eram entregues às famílias totalmente desfigurados, foram os laudos que atestavam os inúmeros falsos “suicídios”.

    HERZOG

    A impunidade dos matadores era tão garantida que eles não se preocupavam em justificar as marcas de tiros pelas costas, as pancadas na cabeça e os hematomas em várias partes do corpo de prisioneiros “suicidados” sob sua guarda. Assim como não hesitaram em atestar o suicídio por enforcamento com “suspensão incompleta”, na expressão do legista Harry Shibata, em depoimento à Comissão da Verdade, do jornalista Vladimir Herzog numa cela do DOI-Codi, em São Paulo.

    Quando o Estado, que deveria proteger a sociedade a partir de suas atribuições constitucionais, investe-se do direito de mentir para encobrir seus próprios crimes, ninguém mais está seguro. Engana-se a parcela das pessoas de bem que imaginam que a suposta “mão de ferro” do governador de São Paulo seja o melhor recurso para proteger a população trabalhadora.

    Quando o Estado mente, a população já não sabe mais a quem recorrer. A falta de transparência das instituições democráticas –qualificação que deveria valer para todas as polícias, mesmo que no Brasil ainda permaneçam como polícias militares– compromete a segurança de todos os cidadãos.

    Vejamos o caso da última chacina cometida pela PM paulista, cujos responsáveis o governador de São Paulo se apressou em defender. Não é preciso comentar a bestialidade da prática, já corriqueira no Brasil, de invariavelmente só atirar para matar –frequentemente com mais de um tiro.

    Além disso, a justificativa apresentada pelo governador tem pelo menos uma óbvia exceção. Um dos mortos foi o suposto estuprador de uma menor de idade, que acabava de ser julgado pelo “tribunal do crime” do PCC na chácara de Várzea Paulista. Ora, não faz sentido imaginar que os bandidos tivessem se esquecido de desarmar o réu Maciel Santana da Silva, que foi assassinado junto com os outros supostos resistentes.

    Aliás, o “tribunal do crime” acabara de inocentar o acusado: o senso de justiça da bandidagem nesse caso está acima do da PM e do próprio governo do Estado. Maciel Santana morreu desarmado. E apesar da ausência total de marcas de tiros nos carros da PM, assim como de mortos e feridos do outro lado, o governador não se vexa de utilizar a mesma retórica covarde dos matadores da ditadura –”resistência seguida de morte”, em versão atualizada: “Quem não reagiu está vivo”.

    CAMORRA

    Ora, do ponto de vista do cidadão desprotegido, qual a diferença entre a lógica do tráfico, do PCC e da política de Segurança Pública do governo do Estado de São Paulo? Sabemos que, depois da onda de assassinatos de policiais a mando do PCC, em maio de 2006, 1.684 jovens foram executados na rua pela polícia, entre chacinas não justificadas e casos de “resistência seguida de morte”, numa ação de vendeta que não faria vergonha à Camorra. Muitos corpos não foram até hoje entregues às famílias e jazem insepultos por aí, tal como aconteceu com jovens militantes de direitos humanos assassinados e desaparecidos no período militar.

    Resistência seguida de morte, não: tortura seguida de ocultação do cadáver. O grupo das Mães de Maio, que há seis anos luta para saber o paradeiro de seus filhos, não tem com quem contar para se proteger das ameaças da própria polícia que deveria ajudá-las a investigar supostos abusos cometidos por uma suposta minoria de maus policiais. No total, a polícia matou 495 pessoas em 2006.

    Desde janeiro deste ano, escreveu Rogério Gentile na Folha de 13/9, a PM da capital matou 170 pessoas, número 33% maior do que os assassinatos da mesma ordem em 2011. O crime organizado, por sua vez, executou 68 policiais. Quem está seguro nessa guerra onde as duas partes agem fora da lei?

    ASSASSINATOS

    A pesquisadora norte-americana Kathry Sikkink revelou que o Brasil foi o único país da América Latina em que o número de assassinatos cometidos pelas polícias militares aumentou, em vez de diminuir, depois do fim da ditadura civil-militar.

    Mudou o perfil socioeconômico dos mortos, torturados e desaparecidos; diminuiu o poder das famílias em mobilizar autoridades para conseguir justiça. Mas a mortandade continua, e a sociedade brasileira descrê da democracia.

    Hoje os supostos maus policiais talvez sejam minoria, e não seria difícil apurar suas responsabilidades se houvesse vontade política do governo. No caso do terrorismo de Estado praticado no período investigado pela Comissão da Verdade, mais importante do que revelar os já conhecidos nomes de agentes policiais que se entregaram à barbárie de torturar e assassinar prisioneiros indefesos, é fundamental que se consiga nomear toda a cadeia de mando acima deles.

    Se a tortura aos oponentes da ditadura foi acobertada, quando não consentida ou ordenada por autoridades do governo, o que pensar das chacinas cometidas em plena democracia, quando governadores empenham sua autoridade para justificar assassinatos cometidos pela polícia sob seu comando?

    Como confiar na seriedade da atual investigação, conduzida depois do veredicto do governador Alckmin, desde logo favorável à ação da polícia? Qual é a lisura que se pode esperar das investigações de graves violações de Direitos Humanos cometidas hoje por agentes do Estado, quando a eliminação sumária de supostos criminosos pelas PMs segue os mesmos procedimentos e goza da mesma impunidade das chacinas cometidas por quadrilhas de traficantes?

    Não há grande diferença entre a crueldade praticada pelo tráfico contra seis meninos inocentes, no último domingo, no Rio, e a execução de nove homens na quarta, em São Paulo. O inquietante paralelismo entre as ações da polícia e dos bandidos põe a nu o desamparo de toda a população civil diante da violência que tanto pode vir dos bandidos quanto da polícia.

    “Chame o ladrão”, cantava o samba que Chico Buarque compôs sob o pseudônimo de Julinho da Adelaide. Hoje “os homens” não invadem mais as casas de cantores, professores e advogados, mas continuam a arrastar moradores “suspeitos” das favelas e das periferias para fora dos barracos ou a executar garotos reunidos para fumar um baseado nas esquinas das periferias das grandes cidades.

    PELA CULATRA

    Do ponto de vista da segurança pública, este tiro sai pela culatra. “Combater a violência com mais violência é como tentar emagrecer comendo açúcar”, teria dito o grande psicanalista Hélio Pellegrino, morto em 1987.

    E o que é mais grave: hoje, como antes, o Estado deixa de apurar tais crimes e, para evitar aborrecimentos, mente para a população. O que parece ser decidido em nome da segurança de todos produz o efeito contrário. O Estado, ao mentir, coloca-se acima do direito republicano à informação –portanto, contra os interesses da sociedade que pretende governar.

    O Estado, ao mentir, perde legitimidade –quem acredita nas “rigorosas apurações” do governador de São Paulo? Quem já viu algum resultado confiável de uma delas? Pensem no abuso da violência policial durante a ação de despejo dos moradores do Pinheirinho… O Estado mente –e desampara os cidadãos, tornando a vida social mais insegura ao desmoralizar a lei. A quem recorrer, então?

    A lei é simbólica e deve valer para todos, mas o papel das autoridades deveria ser o de sustentar, com sua transparência, a validade da lei. O Estado que pratica vendetas como uma Camorra destrói as condições de sua própria autoridade, que em consequência disso passará a depender de mais e mais violência para se sustentar.

    16/09/2012 – 07h17

    MARIA RITA KEHL
    ESPECIAL PARA A FOLHA

    http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/1153816-alckmin-usa-a-mesma-retorica-dos-matadores-da-ditadura.shtml

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  18. SE FOI EXECUÇÃO OU NÃO, SÓ QUEM MORREU FOI VAGABUNDO. NÃO MORREU NENHUM PAI DE FAMÍLIA, TRABALHADOR!!!!!!!

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  19. 20/09/2012 – Ministra cobra divulgação de mortos pela PM

    A ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, cobrou ontem dos governadores a divulgação de informações sobre homicídios praticados por policiais. Na semana passada, nove pessoas morreram em uma ação das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), em Várzea Paulista, realizada contra um “tribunal do crime” de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    Rosário ressaltou que há polícias que usam o termo “mortes em confronto” para acobertar homicídios e extermínios. O Estado revelou, também na semana passada, que o batalhão da Polícia Militar paulista registrou o maior número de letalidade nos sete primeiros meses deste ano desde 2006. Entre janeiro e julho, a Rota matou 60 pessoas – no mesmo período daquele ano, foram 67. Questionado sobre a violência da Rota, o governador Geraldo Alckmin afirmou que “quem não reagiu está vivo”.

    Ontem, durante uma reunião especial do Conselho de Direitos Humanos, em Goiânia, que investiga a atuação de grupos de extermínio em Goiás, a ministra evitou polemizar o episódio de São Paulo. “Não estou mandando recado para ninguém. Os autos de resistência são um problema em São Paulo, em Goiás e no Brasil todo. Precisamos enfrentar o problema, porque é uma prática recorrente”, disse Rosário ao Estado.

    O Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CEDDPH), presidido pela ministra, no entanto, divulgou uma nota manifestando “perplexidade” diante das declarações do governador de São Paulo. De acordo com o conselho, entre janeiro de 2010 e junho deste ano, foram contabilizadas 2.882 mortes identificadas como “auto de resistência” apenas em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio e Santa Catarina. Contra essa realidade, a ministra disse que sua secretaria e o Ministério da Justiça estudam mecanismos para superar os autos de resistência e garantir a investigação das mortes.

    Transparência

    “Os governos estaduais devem divulgar os homicídios praticados sob o manto do auto de resistência, tanto no caso em que policiais são mortos quanto nos casos em que pessoas são atingidas por policiais.” Segundo Rosário, é preciso enfrentar a impunidade na polícia. “Onde se instalam grupos de extermínio, onde o auto de resistência é usado para acobertar homicídios frios e extermínios por parte de agentes que deveriam preservar a vida, morre a polícia digna. E aí quem venceu é o crime,” destacou.

    Rosário defendeu o monitoramento das viaturas por GPS, a criação de uma polícia técnica independente do Comando-Geral e o fortalecimento das Ouvidorias. “A população brasileira não aceita mais métodos da ditadura militar, desaparecimento forçado, sequestro, ocultação de cadáver, assassinato, execução sumária”, disse Rosário

    A ministra afirmou que vai encaminhar recomendações ao governo de Goiás e criticou a ausência do governador Marconi Perillo (PSDB) na reunião.

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  20. 20/09/2012 18:44
    Da Tribuna
    Da Redação

    Centrais sindicais

    Luiz Cláudio Marcolino (PT) comentou o ato realizado pelas centrais sindicais, que aconteceu nesta quinta-feira, 20/9. Segundo o parlamentar, os trabalhadores reivindicam, entre outras coisas: melhores salários, redução da jornada e 10% do PIB para a educação. “Essa ação demonstra a capacidade de mobilização e organização dos trabalhadores e das centrais sindicais. Queria prestar minha solidariedade e a do partido à categoria”, disse. (DA)

    Pedágios

    Carlos Giannazi (PSOL) falou a respeito da implantação de pedágios nas rodovias estaduais, conhecido como sistema Ponto a Ponto. O parlamentar criticou a privatização de rodovias e afirmou que a cobrança de pedágios irá atingir a todos, pois terá influência no preço de mercadorias transportadas por caminhões que utilizam essas rodovias, por exemplo. “A população já começa a se organizar contra esse projeto, que era muito bom para ser verdade”, finalizou. (DA)

    Penas rigorosas

    Olimpio Gomes (PDT) informou que, no dia 15/10, será realizada audiência pública na Assembleia Legistativa, no auditório Paulo Kobayashi, a fim de colher assinaturas para que sejam aplicadas penas mais rigorosas àqueles que atacarem agentes da lei. “Houve mais de 70 mortes de policiais só neste ano no Estado. Temos que tomar uma atitude já”, comentou. O parlamentar considerou que a medida só será tomada mediante iniciativa popular. “Convido todos os deputados e a sociedade para que participem”, finalizou. (IR)

    Extermínio

    Carlos Giannazi (PSOL) falou sobre audiência pública realizada, no dia 19/9, na Casa pela Comissão de Direitos Humanos. Segundo ele, a reunião confirmou denúncias de extermínio de jovens de várias idades no Estado. O parlamentar informou também que muitos grupos atuantes nas execuções são ligados à polícia. “Até os policiais honestos que são contra esses grupos morrem”. O deputado afirmou defender a aprovação da PEC 300 para a “valorização do profissional da segurança pública”. (IR)

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