Sob ataques, PMs precisam revezar coletes à prova de balas em São Paulo 25

15/09/2012-06h00

LÉO ARCOVERDE DO “AGORA”

Sob forte ataque de criminosos nos últimos meses, policiais militares da cidade de São Paulo estão fazendo rodízio de coletes à prova de balas por causa da falta do equipamento de segurança.

Licitação para equipamentos atrasou, diz PM paulista

Na prática, o policial militar que assume o expediente pega o colete utilizado pelo colega que deixa o serviço.

Segundo os policiais, o revezamento está sendo feito por soldados do 2º Batalhão (zona leste). Com sede na Penha, a unidade possui um efetivo de 763 homens.

Eles reclamam que são obrigados a fazer o trajeto entre a casa e o serviço desprotegidos, em época de constantes ataques de criminosos.

Desde o começo do ano, 69 PMs foram mortos no Estado –no mesmo período do ano passado, foram 38 vítimas.

Rubens Cavallari/Folhapress
O colete à prova de balas precisa ser substituído periodicamente pois os equipamentos têm prazo de validade
O colete à prova de balas precisa ser substituído periodicamente pois os equipamentos têm prazo de validade

O colete à prova de balas precisa ser substituído periodicamente pois os equipamentos têm prazo de validade. Segundo soldados, a falta de reposição do material foi o que levou à fixação do revezamento pelos comandantes de companhias (subdivisões de um batalhão).

“Em julho, meu colete venceu e tive de devolvê-lo. Para evitar que eu ficasse sem, meu comandante impôs o revezamento”, disse um policial da 4ª Companhia. Já na 1ª Companhia, o revezamento é feito desde janeiro.

O deputado estadual Olímpio Gomes (PDT), major da reserva, disse que recebe queixas de policiais de outras regiões da cidade com frequência, relatando que estão passando pelo mesmo problema.

Por lei, se um PM sem colete reagir a um roubo e for morto a caminho ou na volta do trabalho, a família dele perde o direito à indenização que é paga pelo Estado.

O governo diz que houve um atraso na licitação e que vai entregar 35 mil novos coletes até dezembro deste ano.

‘BICO OFICIAL’

Policiais disseram que a falta de colete individual já impediu alguns deles de atuarem na Operação Delegada, o chamado “bico oficial”.

Criada em 2009, a atividade permite que o policial trabalhe em dia de folga, fardado e armado, no combate a vendedores ambulantes ilegais, e seja pago pelas prefeituras. Oito horas de serviço rendem R$ 157 ao soldado.

Laudo da Polícia Civil contraria governador 80

15/09/2012 04:35

Rota disparou 61 tiros na invasão à chácara em Várzea Paulista,

sendo que apenas dois bandidos revidaram Aline Pagnan

aline.pagnan@bomdiajundiai.com.br

Os policiais militares da Rota dispararam 61 tiros contra os nove integrantes da facção criminosa PCC mortos durante operação realizada na terça-feira, em Várzea Paulista. Os dados constam no boletim de ocorrência registrado na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Jundiaí.
O documento aponta também que das armas apreendidas com os criminosos (duas espingardas calibre 12, uma metralhadora, sete pistolas e  quatro revólveres) somente duas apresentavam cartuchos deflagrados. Ou seja, apenas dois dos nove mortos atiraram.
Os dados contraria a afirmação dada pelo governador Geraldo Alckmin, na última quarta-feira, de que “quem não reagiu está vivo”, já que nove  pessoas morreram.

No local, segundo a polícia, era realizado um “tribunal do crime”, onde Maciel Santana da Silva, 21 anos, havia sido “julgado” pela facção criminosa por tentativa de estupro contra uma menina de 12 anos. No documento, dos 45 PMs envolvidos, pelo menos 17 dispararam no mínimo uma vez. Foram usadas 12 pistolas ponto 40 e cinco submetralhadoras.
Ainda, segundo o Boletim de Ocorrência, Maciel, mesmo sendo vítima de um julgamento pelos demais bandidos, estava armado com uma pistola 9 mm, com sete cartuchos íntegros. Na versão dos policiais militares, ele ofereceu resistência e acabou sendo morto.
Príncipe / Iago Felipe Andrade Lopes, 20 anos, conhecido como Príncipe dentro do PCC, era o principal contato dos criminosos de Jundiaí com a Capital. Ele estava com um revólver 357 e foi morto com um único tiro, de acordo com informações obtidas no Hospital da Cidade, de Várzea Paulista.
O líder da facção na região havia sido preso uma vez por roubo e receptação, mas estava foragido.  A polícia acredita que ele tenha sido o responsável por organizar “o tribunal do crime”, já que era quem tomava as decisões do PCC na região.
Príncipe morava em Campo Limpo Paulista, mas desde o começo do ano, segundo informações do setor de inteligência da polícia, residia em um apartamento no Cecap, em Jundiaí. Era de lá que comandava o tráfico de drogas, além de roubos organizados pela facção.

Transferências Dos cinco presos durante a operação, dois foram transferidos nesta sexta-feira para um presídio de segurança máxima em Avaré, no Interior do Estado. Segundo a polícia, Alex Sandro de Almeida, 30 anos, e Richard de Melo Martelato, 24, pertencem ao alto escalão do PCC e, para evitar tentativas de resgate, foram levados  de Jundiaí.
Desde o dia do confronto, eles e outros três homens presos na chácara foram levados para o CDP (Centro de Detenção Provisória) no Tijuco Preto. O local chegou a receber um esquema especial de segurança.

http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/33045/Laudo+da+Policia+Civil+contraria+governador

Rescaldo da ladroagem 15

14/09/2012-03h00

Família de Orestes Quércia está em conflito por causa de seu inventário

A família de Orestes Quércia, morto em 2010, está em conflito por causa de seu inventário. Os dois filhos mais velhos dele, Sidney e Fernando, pediram na Justiça prestação de contas sobre as empresas do pai. Do outro lado está a inventariante, Alaíde Quércia, mulher e mãe de outros quatro filhos do político.

HERANÇA 2

Quércia deixou uma fortuna oficial de R$ 150 milhões, de acordo com documentações entregues à Justiça depois de sua morte. Entre os próprios herdeiros existe a certeza de que uma perícia poderá fazer o valor ser multiplicado por três depois que os bens forem atualizados.

HERANÇA 3

Quércia deixou 26 empresas, como shoppings, fazendas de café, TVs e rádios espalhadas por todo o Brasil.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/1153007-familia-de-orestes-quercia-esta-em-conflito-por-causa-de-seu-inventario.shtml

João Alkimin: A balança da vida tem dois pratos 24

A balança da vida tem dois pratos

Venho repetindo sistematicamente que o Delegado Conde Guerra foi demitido injustamente por repercutir notícia,  que o Delegado Frederico foi também demitido injustamente por haver retirado um Juíz embriagado das ruas; que o Delegado Bibiano,  embora absolvido por inexistência de crime , continua fora dos quadros da polícia e que o Delegado Carlos Andrade foi demitido mesmo antes de ter a denuncia contra si recebida.
Pois bem, agora vem a público noticia estarrecedora que seus acusadores estão presos como mandantes de um crime de morte no litoral sul.
Comenta-se também do poderio econômico e político que permeava as relações desses indivíduos, portanto, pelo menos para mim, está absolutamente claro a trama que foi urdida contra o referido Delegado Carlos Andrade, mas resta saber quais interesses teriam prejudicado o referido Delegado com suas investigações.
Onde poderia chegar?
Quem poderia atingir?
Então, na dúvida foi melhor imolá-lo no altar da calhordice.
Vi uma postagem nesse mesmo jornal Flit Paralisante que o Delegado Carlos Andrade era uma boa pessoa,  mas leão.
A mim não importa se o indivíduo é leão ou cordeiro;  e de mais a mais todos são honestos até prova em contrário.
Em meu entendimento, um dos fatores que faz com que a Polícia Civil vá se extinguindo lentamente é essa guerra surda deflagrada entre seus próprios integrantes.
Entendo que quando se tem um ou vários inimigos em comum é hora de união, para depois de derrotado inimigo, resolvermos nossas pendências pessoais.
Há alguns dias policiais do GARRA mataram um indivíduo na capital, fez-se um enorme estardalhaço pela imprensa, porquê?
Provavelmente porque eram policiais civis; vejam a diferença: a ROTA matou 9 marginais, ninguém vai chorar por eles, é óbvio, são 9 canalhas a menos para gerar insegurança no Estado, mas também matou um inocente que estava sendo julgado pelo famigerado ” tribunal do crime”, daquela organização criminosa chamada PCC, que o Secretário afirma não existir.
E vi pequenas notas de rodapé, não que essa morte acidental desmereça o trabalho dos milicianos, assim como se a morte atribuída ao GARRA foi por imperícia, também não pode desmerecer o trabalho daquela guarnição e do próprio Delegado que a comandava, a quem não conheço, mas acredito que já prestou, presta e provavelmente continuará prestando relevantes serviços a sociedade.
Um erro, um equívoco é lamentável,mas não podemos crucificar ninguém por tal motivo.
Vou acompanhar os dois casos, porque certamente o tratamento para os policiais civis será diferente do tratamento dado aos policiais militares.
Pois a Policia Civil é a filha feia da atual Administração, aquela que é culpada por todos os males.
Por derradeiro, não poderia deixar de comentar a atitude do Secretário da SAP senhor Lourival Gomes discípulo do Secretário Ferreira Pinto, que em virtude de reportagem feita pela TV Bandeirantes, mostrando o descalabro no CDP de Pinheiros, imediatamente demitiu o Diretor do presídio e veio a público dizer que desconhecia os fatos.
É sem dúvida um excelente aluno, pois assim como o Governador e o Secretário Ferreira Pinto, é mais um que entra para o rol dos homens que não sabiam.
João Alkimin