Arquivo diário: 27/07/2012
João Alkimin: MENTE O GOVERNADOR GERALDINHO 33
MENTE O GOVERNADOR GERALDINHO
O sr. Governador vem a público criticar a atuação do MPF que quer afastar toda a cúpula da PM, dizendo que se tratam de dois fatos isolados (a morte do publicitário e a morte de um menor no litoral).
Ou o sr. Governador é mentiroso ou desconhece os fatos ou tem memória muito curta e, me vejo na obrigação de refrescar-lhe a memória. Primeiro, há algum tempo atras a PM, mais especificamente uma unidade da ROTA, matou um jovem com um tiro na boca (episódio ocorrido em SJCampos-SP), logo depois, uma unidade da FORÇA TÁTICA, também de SJCampos, matou um jovem com um tiro de metralhadora na boca, saliente-se que o jovem não respondia a pergunta do policial porque tinha “fenda no palatino”, portanto, em linguagem comum era fanho, mais grave ainda, o jovem morreu não em virtude do tiro, mas, afogado no próprio sangue, ante a demora do socorro. Frise-se que tão a gosto de alguns jornalistas deve-se salientar que nenhum dos dois possuía antecedentes criminais.
Mais recentemente, PMs assassinaram um indivíduo em um cemitério na capital. Há pouquíssimo tempo a ROTA assassinou um suspeito as margens da Rodovia Airton Sena. Portanto, não se trata de caso isolado, mas sim de um autentico massacre que vem sendo cometido com o beneplácito do Governo do Estado. Assiste razão ao MPF quando afirma que a PM está sem comando e não adianta o Governador Geraldinho vir a público tentar negar o óbvio, ou o sr. Secretário de Segurança dizer que irá processar o Procurador da República. Contra fatos não há argumentos.
Parece-me que vivemos por um lado a política de extermínio do Estado e do outro o abastardamento da Polícia Civil, que hoje vive amedrontada sob o comando do ex-Policial Militar Ferreira Pinto e sob o tacão do Corregedor Geral, também ex-Policial Militar, Délio Montresor.
Menciono aqui alguns casos que, com certeza, serão revertidos pelo Judiciário: Delegado Conde Guerra, Delegado Frederico, Delegado Bibiano, e agora o Delegado Pórrio. Em números operacionais, que dado ao grande volume de injustiçados se torna impossível citá-los nominalmente, mas me lembro aqui de alguns quer por não aguentarem a pressão tiraram a própria vida ou foram acometidos de infarto: Delegado Luiz Guilherme, Investigador Newtinho, Ernesto, e Adalberto Jarro, esse último depois de anos de sofrimento ao ser reintegrado seu coração não aguentou. Portanto, correta está a postura do Ministério Público Federal, pois já que MP Estadual até apresente data queda-se inerte e silente, necessário se faz que alguém zele pela integridade dos paulistas.
Quero deixar claro também que em um entrevero entre Policiais e bandidos a vida do policial semrpe vale mais, mas execução pura e simples não podemos e não devemos admitir, pois hoje é um estranho mas, amanhã, poderá ser um de nós ou alguém que nos é caro. Nem a Polícia Civil está livre da barbárie que se instalou no Estado, relembro aqui que Policiais Civis, trabalhando regularmente, cumprindo ordens de serviço foram baleados por Policiais Militares e só não morreram por milagre.
Hoje senhores, com dor eu reconheço que todos temos medo de uma abordagem da Policia Militar nas madrugadas da vida, pois sabemos como começa mas, dificilmente poderemos prever como irá terminar.
João Alkimin
João Alkimin é radialista – http://www.showtimeradio.com.br/
Procurador quer afastar Comando da PM de São Paulo 40
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Reportagem de Sandro Barboza
Imagens de Josenildo Tavares e arquivo Band
Edição de Denis Romani
RESERVA MORAL DO CAFETA – Coronel acusado de rufianismo – caso W.E. – é demitido da PM com proventos integrais de aposentadoria…( O Ex-coronel pagava propina para outros oficiais e funcionários da prefeitura da Capital ) 17
POLÍCIA MILITAR
Decreto de 26-7-2012
Aplicando
a pena de demissão, em cumprimento ao acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça Militar do Estado de São
Paulo nos autos do Conselho de Justificação 203-2010 (processo
GS 1333-2008-SSP), Vols. I a XII, que julgou indigno para com o
oficialato e com ele incompatível o Ten Cel Res PM RE 005240-
0 Wilson de Barros Consani Júnior e decretou a perda de seu
posto e patente, aplica-lhe, nos termos do art. 23, I, alínea “c”, e
parágrafo único, da LC 893-2001, a pena de demissão, a produzir
efeitos desde 12-7-2012, ficando preservado, nos termos dessa
mesma decisão, o pagamento dos proventos decorrentes de sua
precedente passagem à inatividade.
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Consani, coronel reformado da Polícia Militar paulista, utilizaria sua influência para manter a casa aberta ( o puteiro de luxo W.E. ) e receberia por isso. Suspeita-se de que ele pagava propina para servidores públicos deixarem de cumprir atos fiscalizatórios num momento em que a prefeitura de São Paulo combatia o setor, fechando outras casas do gênero, como o Bahamas e o Café Photo. Consani, Murad e Bastos Filho seriam os únicos réus que aparecem nos dois “ramos” da quadrilha (crime financeiro e prostituição).
Fábio Pannunzio: O crime organizado deveria agradecer ao secretário Antônio Ferreira Pinto, uma vez que sob sua gestão os índices da criminalidade avançam como uma avalanche. 18
Caravanas da morte
São Paulo amanheceu aturdida com mais uma chacina itinerante. Seis pessoas foram assassinadas em pontos diferentes da Zona Norte da cidade. É uma reedição do que aconteceu no dia 13 passado, quando uma caravana de assassinos matou oito pessoas em Osasco, na Região Metropolitana. Novamente, motos e carros, algozes mascarados por gorros e balaclavas, os assassinos vestindo roupas pretas.
A policia apressa-se em afirmar que os pontos onde houve o morticínio eram na verdade bocas-de-fumo (biqueiras, segundo o neologismo do crime) e os mortos, todos eles imbricados com o tráfico.
Chama a atenção, no entanto, que uma viatura da PM tenha visitado horas antes o lava-rápido onde se deu a maior parte das mortes.
Chama a atenção, novamente, o “modus operandi” dos assassinos.
Curioso é ver que isso não desperta a curiosidade nem qualquer tipo de suspeita por quem tem a obrigação de investigar as caravanas da morte.
Por que será ?
O procurador da República Matheus Baraldi errou: OFICIAIS PERDERAM O CONTROLE FAZ TEMPO! 9
“Hoje, os oficiais perderam o controle dos praças. A tropa não está mais sob controle”, disse o procurador durante uma audiência pública sobre violência policial realizada no auditório do MPF (Ministério Público Federal).
O assassinato foi uma represália por Hermínio ter afastado da Força Tática do 18º Batalhão vários policiais suspeitos de envolvimento em chacinas de 2007.
A principal suspeita recai sobre o grupo “Matadores do 18”, composto por policiais do 18º Batalhão. A prova é um exame de balística que mostra que a arma usada para matar o coronel é a mesma que foi utilizada em uma chacina que deixou seis mortos e um ferido em 29 de junho de 2007, na região da Água Fria, zona norte de São Paulo
Procurador foi punido pelo CNMP por investigar supostas fraudes envolvendo ADMINISTRAÇÃO PETISTA e CONSTRUTURA OAS 14
Magnani vê afronta à liberdade de informação
Procurador suspenso diz que Conselho não apontou a frase que teria violado o sigilo
A manifestação a seguir é de autoria de Matheus Baraldi Magnani, que assina o texto como Procurador da República “amordaçado”. Trata da decisão do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), que o suspendeu por 90 dias, sob a acusação de ter violado sigilo.
A decisão do CNMP de, a título de penalidade, suspender-me por 90 dias em razão do fato de ter dado uma entrevista à imprensa na qual a sociedade foi informada sobre uma fraude em licitação de uma obra pública (com prejuízos à sociedade estimados pelo próprio TCU em mais de vinte milhões de reais), constitui, sem dúvida, uma das mais agressivas tentativas de amordaçamento da instituição até hoje assistida. Mais do que isso, é também, sem dúvida, ato deliberado de limitação à liberdade de imprensa no Brasil, opinião que tenho com base em meu direito constitucional de livre convicção.
E é de se ressaltar que a declaração de tentativa de amordaçamento do Ministério Público no presente PAD [Processo Administrativo Disciplinar] partiu do próprio CNMP, através do discurso lúcido e de intenções claras praticado pelo conselheiro Lázaro [Guimarães], magistrado experiente e isento que votou contra minha condenação.
O episódio é grave, uma afronta sem precedentes à liberdade de informação.
Deve ser ainda mencionado o fato de que eu já havia sido absolvido e elogiado por minha atuação (na investigação da fraude acima mencionada) tanto pela Corregedoria Geral do Ministério Público Federal quanto pela própria Corregedoria do CNMP.
Ambas as Corregedorias confirmaram que minha entrevista foi um ato de informação à sociedade e que nenhum tipo de sigilo havia sido violado.
Mas, de repente, tudo mudou. Apareceu a tese segundo a qual “dar entrevista é ato indecoroso para um procurador, sujeitando-o à pena de demissão”. Até hoje o CNMP não apontou ainda a frase por mim prolatada que teria, em tese, violado algum tipo de sigilo.
O caso concreto, embora tratado de forma discreta até o momento, talvez materialize o mais contundente passo rumo à limitação da liberdade de informação nos dias modernos. Com a presente decisão, o CNMP aparenta deixar claro que, na sua visão, o Ministério Público não deve ser instrumento de informação da sociedade. E a cada dia mais aumenta a impressão, comum a muitos, de que o CNMP vem seguindo um trajeto bem diferente (e bem menos feliz) do que aquele escolhido pelo CNJ; os órgãos nasceram juntos mas trilharam caminhos absolutamente distintos, até mesmo porque existem diferenças estruturais imensas entre ambos que, hoje, assemelham-se somente no nome de batismo.
O CNJ vai à imprensa e dá informações à sociedade. O CNMP amordaça o Ministério Público. O CNJ corta na própria carne e provoca o avanço. O CNMP põe seus carros oficiais à disposição de deputados, mostrando disposição para o salamaleque com viés político.
Ferreira Pinto comete ofensa contra a honra de Procurador da República…( Como é boa a inimputabilidade funcional somada a independência financeira…ANTÕNIO F.P. FALA O QUE BEM ENTENDE E PHODA-SE A DEONTOLOGIA ! ) 13
Ferreira Pinto diz que a Secretaria de Segurança Pública (SSP) estuda representar junto à Corregedoria do Ministério Público Federal para que apure a conduta do procurador.
“Isso aí é uma postura temerária do procurador, que não tem nenhum sentido. Ele não tem elemento nenhum para dizer que houve perda do comando, que houve perda de controle”, afirma Ferreira Pinto.
“Não se sabe aonde ele foi buscar essa afirmação gratuita. A Polícia Militar é uma organização hierarquizada, disciplinada e tem perfeito controle sobre os seus subordinados. Essa afirmação é gratuita, própria dos oportunistas, tendo em vista os episódios recentes que nós lamentamos, mas que não se pode generalizar porque é uma instituição que tem como suporte a disciplina e a hierarquia”, disse.
O secretário afirma que Baraldi é um procurador “polêmico”, que já foi suspenso uma vez. “
Ele é uma pessoa polêmica. Ele já foi suspenso 90 dias pelo Conselho Nacional do Ministério Público Federal. Até porque foi proposta a demissão, mas por maioria de votos ele foi mitigado para 90 dias de suspensão.”
Ferreira Pinto colocou em dúvida se, de fato, o procurador vai mover alguma ação .”Essa ação, se é que ele vai ajuizar essa ação, é uma ação temerária, desbaratada e que realmente é fadada ao insucesso. É um oportunismo do procurador agir dessa forma, nesse momento, sem nenhum dado que levasse a uma convicção serena de que houvesse qualquer perda de controle.”
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Afinal, o que tem a punição sofrida pelo Procurador com o caso presente?
Será lícito a quem se sente contrariado por ato de um funcionário público jogar-se a “media” para propalar que o antagonista é pessoa polêmica que sofreu punição disciplinar de demissão mitigada?
Argumentação ou desqualificação?
Desqualificação da ação do Procurador ou difamação orquestrada ?
Qual o objetivo político do MPF em relação a eleição municipal ?


