Policial Militar não pode fazer bico no Pão de Açucar…( Sentença infeliz que não leva em conta a realidade policial ) 49

———- Mensagem encaminhada ———-
De: WAGNER NUNES LEITE GONCALVES<
 Data: 2 de julho de 2012 22:10
 Assunto: Policial Militar não pode fazer bico no Pão de Açucar
Para: dipol@flitparalisante.com

A Primeira Turma do TRT-10ª Região manteve e enalteceu a sentença do juiz do trabalho substituto da 14ª Vara do Trabalho de Brasília/DF, José Gervásio Abrão Meireles, que proibiu a maior rede de supermercados do Brasil de contratar policiais militares para fazer segurança privada, violando o interesse da coletividade, além de tornar indisponíveis os postos de serviço para não-policiais.

 

A decisão da Turma tem abrangência nacional e alcança os policiais dos estados em que há previsão de dedicação exclusiva ou vedação expressa de trabalho em outra atividade. Foi estipulada multa no valor de R$ 20.000,00, se houver descumprimento da decisão. O Pão de Açúcar ainda foi condenado a pagar indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 300.000,00, que deverá ser revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

 

O relator do processo, desembargador do trabalho Dorival Borges, reiterou que os policiais militares, embora remunerados pelo conjunto da sociedade, colocam seus conhecimentos e habilidades a serviço de empregadores privados. “Os policiais o fazem nos horários de folga, quando deveriam estar se recompondo para o retorno ao trabalho, conhecido por ser altamente estressante.

 

Estão em contato diário com a violência urbana e as mazelas mais profundas da sociedade, sendo certo que o retorno à atividade de segurança pública, após jornada de trabalho no Pão de Açúcar, devolve às ruas um policial desgastado física e emocionalmente, comprometendo o bom desempenho das atividades policiais, quando não agrava a violência contra os próprios cidadãos que deveria proteger”, afirmou o relator.

 

Processo nº 1621-40.2010.5.10.0014

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região Autor: C.T.A. – Núcleo de Comunicação Social

João Alkimin: E agora senhor Governador? 40

E agora senhor Governador?

Até o momento eram assassinados pobres policiais, que na cadeia alimentar se encontram na base da pirâmide. Hoje a atacada foi a família do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Desembargador Ivan Sartori, que para sua desgraça senhor Governador está no topo da pirâmide e, constitucionalmente é chefe de poder como o senhor.
Que dirá seu Secretário agora? Que é um caso pontual? Que o que vivemos é uma “sensação” de insegurança? Duvido que alguém tenha coragem de dizer isso ao doutor Sartori.
Não queiram zombar de nossa inteligência. E se a família do presidente não estivesse acompanhada de sua escolta? Teria sido simplesmente um assalto?Porque os marginais estavam armados com fuzis para um simples assalto? Estranho, não?
Marginais da ralé quando vão praticar um assalto usam quando muito pistolas. Agora, fuzil é chocante.
Está na  hora do Governador tomar coragem e mudar a cúpula da Segurança Pública que já provou não conseguir dar combate eficaz a  situação que vivemos, mas eu particularmente não acredito, pois como já disse em outro artigo, não é de sua índole ou caráter tomar medidas que demandem coragem.
Coragem não é demitir policiais como o Delegado Conde Guerra, o Delegado Frederico, Bibiano ou Carlos Andrade e, tantos outros operacionais que já foram demitidos na Policia Civil. Para isso não é necessário coragem, basta uma caneta com tinta e assinar um papel que lhe é entregue muitas vezes, sem ler. Infelicitando a várias famílias, pois o policial não é uma figura única, tem familiares que vão sofrer como ele ou talvez mais.
O Secretário, aquele que viaja para a Argentina com São Paulo sob ataque, insiste em dizer que o PCC está dominado. Dominada está a Segurança Pública, dominada por estar amedrontada está a Policia Civil e desgraçados estamos todos nós que não temos segurança.
O Governador possui numerosa escolta, o Secretário uma Captiva blindada e alentada escolta, o presidente do Tribunal também tem escolta, o Delegado geral idem. E nós? E os policiais nos plantões noturnos? Um Delegado, um carcereiro, um escrivão e provavelmente somente a necessidade de trabalhar sob essas condições. Será que a vida dos dignitários do Estado vale mais que a dos policiais? Tenho certeza que não. Ou valem a mesma coisa ou em minha opinião, está tudo perdido. Pois então, o homem é julgado pelo seu CPF e cargo e não pelo RG.
Ninguém merece passar pelo trauma porque passou a família do desembargador Sartori. mas acho também que chegou a hora de sua Excelência não pedir,mas como chefe do poder Judiciário, exigir providências ao Governador, que talvez a ele não faça ouvidos de mercador.
João Alkimin