Blogueiro Paulinho foi condenado pelo Tribunal de Justiça por crimes contra a honra de Artur Eugenio Mathias, advogado que foi preso e acusado sem provas nas famigeradas CPIs do Narcotráfico e Roubo de Cargas em Campinas 25

———- Mensagem encaminhada ———-

De:

Data: 30 de junho de 2012 19:38

Assunto: Condenação do blogueiro Paulinho

Para: “dipol@flitparalisante.com

Dr. Guerra, já que Vossa Senhoria se diz defenser da liberdade de informação , queira publicar que o tresloucado Blogueiro Paulinho por conta de sua fúria de corintiano foi condenado pelo Tribunal de Justiça a 1 ano, 2 meses e 6 dias de detenção e ao pagamento de 26 dias-multa, mais R$ 2.000,00 em favor da vítima Artur Eugenio Mathias; o conhecido advogado de Campinas que foi preso e acusado sem provas nas famigeradas CPIs do Narcotráfico e Roubo de Cargas.

Muito bem feito para ele!

Que sirva de exemplo a todos vocês “blogueiros” !

Abaixo o respectivo acordão: 

http://esaj.tjsp.jus.br/cjsg/getArquivo.do?cdAcordao=5878427

 

 

A condenação é incensurável.

 

A ação penal privada, julgada parcialmente procedente,  reconheceu que PAULO CEZAR, no dia 22 de janeiro de 2008 ao publicar no “Blog do Paulinho-Jornalismo com credibilidade” que o apelado coagia jornalistas,chantageava pessoas, cobrava propina e era o mandante de ataques , difamou o querelante, propagando fatos ofensivos a sua honra. Em 20 de janeiro domesmo ano, injuriou a vítima ao escrever, dentro de um mesmo contexto, queela era desonesta e autora de “ato covarde”. Aos 26 de fevereiro, praticou odelito de calúnia por afirmar ter sofrido ameaças que partiram do apelado e de Edgard Soares, bem como praticou o crime de injúria, por ter escrito que oquerelante “foi pego com a mão na massa”, “aumentou sua extensa lista de crimes”, tendo o chamado de“fétido” e “inapto a conviver com habitantes do esgoto”. Na data de 28 de fevereiro, injuriou o apelado ao chama-lo de“tranqueira”. Em 24 de março concretizou nova injúria ao divulgar foto do querelante junto a de outros desafetos seus, afirmando ironicamente, que se tratava de “gente de bem” e que os ‘irmãos metralha’ não se juntariam a eles.

 

Outra injúria cometeu aos 11 de abril de 2008, ao declarar que o querelante era um “honesto” advogado, se referindo pelas aspas ao antônimo do adjetivo empregado. E, em 19 de abril de 2008, também injuriou o apelado ao declarar que ele era “indigno de habitar o esgoto”, “não tem coragem” e “tem métodos sorrateiros”.

 

A prova dos fatos é documental, se encontra anexada à inicial e não foi impugnada pela parte contrária.

 

O querelado, por sua vez, não nega a conduta, alega que agia com animus narrandi e articula que as ofensas eram recíprocas e desautorizam a condenação.

E a despeito do quanto articulado pela Defesa, inquestionável que PAULO CEZAR exorbitou qualquer intuito jornalístico ao publicar na internet tantas expressões ofensivas à honra do querelante.

 

Nenhuma das garantias constitucionais invocadas no apelo o socorre, pois imprensa livre não se confunde com direito à ofensa, nem tem o condão de acobertar a prática de crimes. O acesso à informação é, de fato, garantido, pois os meios de comunicação, dentre os quais se inclui a internet e o próprio blog do querelado, podem veicular qualquer fato, ainda que obtido de fonte não identificada, desde que tomem a cautela de observar as outrasgarantias que protegem o alvo das“denúncias”.

 

Isto porque a ampla defesa, o devido processo legal e presunção de não culpabilidade impossibilitam que antes de decisão definitiva proferida de acordo com os ditames processuais, qualquer pessoa seja declarada culpada.

 

Antes do trânsito em julgado, só há investigado, suspeito, processado ou condenado em primeira instância, pois ainda incerta a prática ilícita perante o Estado Democrático de Direito. E, se as provas ainda não foram avaliadas de modo concludente, qualquer crítica deve ser dirigida à suposta conduta, sem atribuir ao agente a autoria dos fatos.

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Tá certo!

No Brasil é o mocinho que sempre morre.  

Marilda Pansonato: Os honestos não têm do que envergonhar-se 51

27/06/2012 –  ADPESP NA MÍDIA:

Artigo – Vergonha alheia
Por Marilda Pansonato Pinheiro
A notícia veiculada pelo programa Fantástico, no último domingo (24), de que policiais civis de São Paulo estão exigindo dinheiro para libertar “bandidos”, causa indignação aos delegados de polícia, que repudiam veementemente qualquer tipo de corrupção que nunca se justifica.
Notícias desta natureza, embora requentadas, nos enchem de vergonha alheia. Na condição de delegada de polícia, membro da sociedade e presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (entidade que congrega cerca de 4 mil delegados), assisto atônita ao desenrolar dos lamentáveis fatos, pois não compactuamos com atitudes criminosas.
Por outro lado, os honestos não têm do que envergonhar-se. Vergonha devem sentir aqueles que, por dever de ofício, deveriam obrigatoriamente conhecer dos fatos e tomar providências claras e enérgicas, capazes de desestimular praticas reiteradas de tais condutas, pois bandido travestido de policial é o pior dos bandidos.
Cito, como exemplo, a própria reportagem do caso Juan Carlos Ramirez Abadia, ocasião em que 17 policiais civis foram acusados de extorquir dinheiro e sequestrar integrantes da quadrilha do traficante colombiano, preso em 2007, e que cumpre pena nos Estados Unidos. Na época, segundo as investigações, os policiais chegaram a exigir R$ 2 milhões para não prender integrantes do bando de Abadia.
Esse é mais um caso estarrecedor que gera exposição negativa da instituição policial perante a sociedade, e que deve ser combatida com punho forte pela Corregedoria Geral da Polícia Civil, entidade que não deve desviar o foco para cumprir a sua atividade fim.
Causa ainda mais preocupação os diversos procedimentos instaurados por esta Corregedoria nos quais se “investiga” ou se questiona decisões fundamentadas pela livre convicção jurídica do delegado de polícia, fruto de uma incessante luta da classe pela independência funcional, enquanto procedimentos apontados pela reportagem aguardam resposta da própria Corregedoria da Polícia Civil.
A apuração de condutas tidas como criminosas e que repercutem negativamente em toda uma instituição deve ser eficaz. A sociedade cobra respostas e elas devem ser creditadas na conta de quem de direito e de forma célere. Até porque, justiça tardia não é justiça.
Marilda Pansonato Pinheiro – é presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp).
O artigo foi publicado originalmente pelo portal Monitor Mercantil, Acorda Pará e Folha do Estado.

São Paulo doará 19.000 pistolas PT 100 para Polícias Militares de outros Estados 97

Enviado em 30/06/2012 as 8:31 – Fala Muito

Enquanto na Policia Civil nao tem armas para todos a PM ta esbanjando.

DECRETO Nº 58.182, DE 29 DE JUNHO DE 2012 Dispõe sobre a doação de material bélico, de propriedade do Estado, sob a administração da Polícia Militar do Estado de São Paulo, às Instituições Policiais Militares e Órgãos dos Estados que especifica, e dá providências correlatas GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, Decreta: Artigo 1º – Fica autorizada a doação de material bélico, pertencente ao patrimônio do Estado e sob a administração da Polícia Militar do Estado de São Paulo, aos Estados e respectivos órgãos, na quantidade, tipo, marca, modelo e calibre, na seguinte conformidade: I – Estado do Acre: Instituto de Administração Penitenciária – 2.000 (duas mil) pistolas Taurus PT 100, calibre .40; II – Estado de Alagoas: Polícia Militar – 2.000 (duas mil) pistolas Taurus PT 100, calibre .40; III – Estado do Piauí: Polícia Militar – 2.000 (duas mil) pistolas Taurus PT 100, calibre .40; IV – Estado do Rio Grande do Norte: Polícia Militar – 5.000 (cinco mil) pistolas Taurus PT 100, calibre .40; V – Estado de Rondônia: Polícia Militar – 3.000 (três) mil pistolas Taurus PT 100, calibre .40; VI – Estado de Roraima: Polícia Militar – 1.000 (mil) pistolas Taurus PT 100, calibre .40; VII – Estado do Maranhão: Polícia Militar – 4.000 (quatro mil) pistolas Taurus PT 100, calibre .40. Artigo 2º – A Secretaria da Segurança Pública, por intermédio da Polícia Militar do Estado de São Paulo, adotará as providências necessárias para a desafetação do material permanente do patrimônio público estadual, com as comunicações decorrentes aos órgãos competentes pelo controle de material bélico nacional. Artigo 3º – As despesas decorrentes da execução deste decreto ocorrerão sem quaisquer ônus ao Estado de São Paulo. Artigo 4º – Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio dos Bandeirantes, 29 de junho de 2012 GERALDO ALCKMIN Antonio Ferreira Pinto Secretário da Segurança Pública Sidney Estanislau Beraldo Secretário-Chefe da Casa Civil Publicado na Casa Civil, aos 29 de junho de 2012.

Qual chefe que se preze tira folga e deixa a tropa abandonada debaixo de fogo? 62

Carlos Brickmann                 

Os que vão morrer se despedem

Ataques à Polícia, em São Paulo, já mataram seis PMs. Os arrastões em bares e restaurantes vão bem, obrigado (e a cúpula da Polícia diz que não deveriam ser chamados de arrastões, porque o nome é incorreto). Treze ônibus são incendiados, para demonstrar o poder do crime. O número de chacinas se multiplica.

No meio da crise, cadê o comando da Segurança Pública? O secretário da Segurança, Antônio Ferreira Pinto, foi a Buenos Aires assistir ao jogo do Corinthians. Como disse, tem o direito de folgar de vez em quando. É verdade – mas qual chefe que se preze tira folga e deixa a tropa abandonada debaixo de fogo?

O governador Geraldo Alckmin, do PSDB, autorizou a viagem do secretário – mais ou menos como se Stalin autorizasse o marechal Rokossovski a entrar em férias no momento em que os nazistas invadiam Moscou. E como foi dada a autorização? De uma maneira curiosa: depois que a imprensa descobriu que o secretário tinha viajado a outro país, a autorização foi publicada no Diário Oficial. Ele viajou antes que a autorização fosse formalizada.

Mas este colunista tem duas qualidades, uma das quais – ser corinthiano – compartilha com o secretário Ferreira Pinto, que dizem ter uma tatuagem do emblema do clube na altura do coração. A outra qualidade deste colunista é ser compreensivo. O secretário queria assistir ao jogo, ao vivo? Tudo bem! Foi antes de ter autorização? Bobagem: a autorização acabou saindo. A viagem foi boa? Foi.

O problema não foi a ida: foi a volta.

Por que voltou, voltou por que?

carlos@brickmann.com.br                       www.brickmann.com.br