Esse texto foi enviado por wagner (wagnergoncalves ) pelo(a) Superior Tribunal de Justiça – O Tribunal da Cidadania.
Comentário: Mudança Código Penal.
Texto:
No dia 7 de maio, a comissão de juristas responsável por elaborar o anteprojeto do Código Penal decidiu, por maioria de votos, sugerir a retirada do crime de desacato da legislação brasileira. A ideia sugerida pelo anteprojeto é fazer com que o desacato seja absorvido em um parágrafo do crime de injúria. Quem praticar injúria contra servidor público em razão de suas funções pode ter a pena dobrada.
A proposta ainda deve ser votada no Congresso Nacional, mas tem grande chance de ser aprovada. Segundo o presidente da comissão, ministro Gilson Dipp, os organismos internacionais ligados à defesa de direitos humanos repudiam a tipificação do crime de desacato, que vem sendo usado historicamente como um ato de coação do estado em relação ao cidadão.
Segundo o professor Lélio Braga Calhau, estudioso do tema, em sua obra “Desacato”, há uma resistência do Ministério Público na aplicação desse tipo penal em um grande número de ocorrências. É que muitas vezes não há desacato propriamente dito nas circunstâncias que o envolve, mas abuso de autoridade. O agente público provoca uma situação ou lança no boletim de ocorrência uma agressão que nunca existiu.
Atualmente, a pena para o crime de desacato a servidor no exercício de sua função ou em razão dela é de seis meses a dois anos de detenção ou multa. Com a mudança, se o crime for classificado como injúria, a pena será de seis meses a um ano e multa. Se considerado injúria qualificada, a pena será de até três anos e multa.
Com a aplicação da Lei 10.259/01, esse crime passou para a competência dos juizados especiais criminais, podendo o réu, nas condições do artigo 76 da Lei 9.099/95, ser beneficiado com o instituto da transação penal (HC 22.881). Isso significa que o réu pode fazer um acordo para o processo criminal não seguir, desde que cumpra determinadas condições estabelecidas em juízo.
Menosprezo
Segundo entendimento do STJ, desacato significa menosprezo ao funcionário público no exercício de sua função e não se confunde com a falta de educação (HC 7.515). É um crime que não possibilita retratação, pois dirigido contra o estado.
Segundo Calhau, a ofensa pode ser qualquer palavra ou ato que acarrete vexame, desprestígio ou irreverência ao funcionário. A pessoa investida da função pública não precisa estar diretamente em frente do agressor, mas pode estar separado por uma divisória, um pequeno obstáculo ou por um pequeno grupo de pessoas, bastando que ela veja ou ouça a ofensa.
O ministro Luiz Vicente Cernicchiaro esclareceu, no julgamento do habeas corpus, que o crime de desacato exige um elemento subjetivo voltado para a desconsideração. “Não se confunde apenas com o vocabulário grosseiro”, ressaltou o ministro. Uma palavra mal-educada proferida no momento de exaltação é incompatível com o dolo exigido para a tipificação do crime.
Liberdade de expressão
Segundo o professor Calhau, avaliar o crime de desacato é problemático quando esse passa a ser um instrumento de arbítrio do estado para coibir a liberdade de expressão. Sua criminalização deve surgir de um ponto de equilíbrio em que se preservem os interesses da administração pública e o direito de crítica.
O ministro Nilson Naves apontou a dificuldade de encontrar esse equilíbrio ao julgar um habeas corpus na Quinta Turma (HC 104.921). Ele se utilizou da frase atribuída ao ensaísta francês Montaigne para justificar o emprego do mau uso das palavras em determinadas situações. “A palavra é metade de quem a pronuncia, metade de quem a escuta”, resumiu.
No mesmo julgamento, o ministro também citou Oscar Wilde, para quem “se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio nesse mundo”. E o ditado popular que assinala que “a palavra foi dada ao homem para ocultar seu pensamento”. No crime de desacato, muitas vezes, a agressão vai além das palavras.
Rasgar documentos O desacato pode surgir, por exemplo, de um advogado descontente com uma decisão judicial. Segundo jurisprudência do STJ, a imunidade conferida pelo estatuto da OAB não acoberta advogado para desacatar servidor no fórum e sair atirando ao lixo documento assinado por juiz (RHC 4.007).
A imunidade não acoberta ainda os excessos de linguagem desnecessários e desonrosos dirigidos a magistrado ou promotor (RHC 923). Por isso, nesse caso, as expressões ofensivas contidas em petições configuraram crime contra a honra em ação penal pública condicionada.
O STJ entende que não se caracteriza o desacato quando há exaltação mútua de ânimos, com troca de ofensas. Em um de seus julgados, a Quinta Turma considerou que o tipo penal exige o dolo, intenção de ultrajar ou desprestigiar a função pública, não se configurando o tipo se houve discussão acalorada. No caso julgado, houve troca de ofensas entre o réu e o escrivão, sem se saber quem deu início às agressões (REsp 13.946).
Indignação
A reação indignada do cidadão em repartição pública, onde esbarra com intolerância de servidor ou em situações de protesto, não é desacato para a jurisprudência do STJ. A Quinta Turma decidiu em um processo que a indignação é arma do cidadão contra a má prestação de serviços em quaisquer de suas formas, quaisquer que sejam os agentes estatais (RHC 9.615).
Segundo o ministro Edson Vidigal, relator do habeas corpus julgado, sobre o caso em que um policial acusou um homem de desacato, o estado pode ser eficiente ou não dependendo do nível de cidadania dos que pagam impostos. “Pagar impostos e conformar-se, aceitando as coisas como sempre estão, em suas mesmices, implica aumentar o poder dos mandantes e seus mandados, ampliando-se a arrogância de todos em todas as esferas da administração.”, disse.
Exercício da função
O exercício da função pública é condição essencial para que haja o crime de desacato, mesmo que seja exercida de forma temporária.
No julgamento de um habeas corpus, o réu teve prisão em flagrante decretada por desobediência após ter sido intimado, em um dia de feriado, por oficial de Justiça que não tinha sido regularmente nomeado (RHC 10.015).
A Quinta Turma entendeu que, mesmo que o oficial não tenha prestado concurso para o cargo, ele estava no exercício da função pública e deveria, por isso, ser respeitado. Segundo o ministro Felix Fischer, para o direito penal, o conceito de funcionário público é amplo. O artigo 327 considera funcionários públicos quem, mesmo transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
Em caso semelhante, o réu sustentava ausência de justa causa para a ação penal por ser a ofendida empregada prestadora de serviço (RHC 9.602). Segundo o ministro Nilson Naves, o exercício da função pública caracteriza a condição de funcionário público perante o direito penal.
Desobediência O crime de desobediência está previsto pelo artigo 330 do Código Penal e não se confunde com o desacato. Segundo o professor Calhau, quando o agente, além de desobedecer à ordem proferida pelo funcionário, também se utiliza de violência ou ameaça, a conduta se ajusta ao tipo resistência, previsto no artigo 329 do Código Penal.
De acordo com Calhau, o desacato difere da resistência, já que nesta a violência ou ameaça visa à não realização de um ato de ofício, ao passo que naquele tem por finalidade desprestigiar a função exercida pelo funcionário.
No crime de desacato, conforme a jurisprudência, é imprescindível a existência do nexo causal. Um desentendimento na fila de um aeroporto envolvendo um juiz, por exemplo, não pode ser enquadrado nesse tipo penal por não ter nenhuma relação com a função jurisdicional.
Segundo a relatora de um habeas corpus julgado, ministra Laurita Vaz, “para a perfeita subsunção da conduta ao tipo, o que se perquire é se foi dirigida em razão da função pública exercida” (HC 21.228).
Bate-boca em CPI
O crime de desacato, historicamente, surgiu para proteger servidores públicos no exercício da função contra a atuação de particulares. Mas há casos em que as agressões envolvem servidores, às vezes, de mesma função hierárquica.
Exemplo disso foi o julgamento do habeas corpus relativo ao processo em que o então secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, foi acusado de desacatar parlamentares, em decorrência de um depoimento em CPI na Assembleia Legislativa, em 2006.
O secretário havia sido convocado para prestar esclarecimentos sobre as medidas adotadas para investigar e punir os responsáveis por crimes praticados por policiais militares no combate aos atentados promovidos pela organização criminosa PCC. O depoimento, entretanto, resultou numa série de constrangimentos.
Segundo a denúncia, Saulo teria se portado de forma inadequada ao ensaiar passos de dança e batucar na mesa na sessão da CPI. O secretário foi acusado de desviar o olhar propositadamente do interlocutor enquanto era inquirido e fazer gestos obscenos em uma das situações.
Mau comportamento
Os ministros da Sexta Turma não analisaram a existência de dolo na conduta do réu, mas a maioria julgou haver indícios suficientes para o prosseguimento da ação penal (HC 104.921).
De acordo com a denúncia, o secretário teria dito a um dos deputados que “não daria para explicar para criminoso como a polícia atua”. Quando o presidente da sessão retirou o microfone de sua mão, teria se levantado da cadeira e dado uma volta em torno de si mesmo, “simulando estar disponível para ser revistado ou detido”.
O secretário foi denunciado por desacato e ingressou no STJ pedindo o trancamento da ação penal. A defesa alegou que, para o funcionário público ser sujeito ativo de desacato, é necessário que ele esteja despido da qualidade funcional ou o fato tenha sido cometido fora do exercício de suas funções.
Por três votos a dois, a Sexta Turma entendeu que o réu poderia responder pelo crime de desacato independentemente da hierarquia, pois o que se busca na lei é o prestígio da função pública. “Se o bem jurídico é o prestígio da função pública, não se compreende como possa haver lesão apenas quando a conduta é praticada por particular”, ressaltou o ministro Og Fernandes.
Superior Tribunal de Justiça – O Tribunal da Cidadania
Gostaria de postar aqui um comentário dentre tudo aquilo que tenho acompanhado diuturnamente.
Em primeiro lugar, os POLICIAIS CIVIS do Estado de São Paulo têm alguns inimigos já declarados, senão de forma explicita, ou velada. O PSDB é o grande inimigo da Policia Civil e de todos os servidores publicos de nosso Estado, seja de qual Secretaria pertencer. A REDE GLOBO é hiper inimiga da Policia Civil do Estado de São Paulo, assim como o DATENA, e nosso “amado” Secretário da Segurança Publica. Temos alguns aliados e dentre eles destaco a REDE RECORD de televisão.
Então caros amigos, sejamos inteligentes neste momento tão delicado, vamos nos aproximar de quem realmente nos apóia e nos defende. Se cada servidor publico de SP seja de qual Secretaria for fizer campanha anti PSDB vamos extirpar esse partido que é um CANCER pra sociedade. Faça um trabalho de formiguinha que no final trará grandes resultados. Use o boca a boca, a internet, qualquer meio que seja para divulgar quão mal faz e fez esse partido para SP e para o Brasil.
Tenham certeza que o Cerra não se elege para prefeitura e com certeza para 2014 teremos LULA para o Governo do Estado de São Paulo. É o fim da era PSDB…….o partido que massacra o funcionalimsmo, o partido fundador do PCC e o partido que está matando policiais e outros agentes. Jamais se esquecendo que a criminalidade hoje em SP é assustadora……………
VAMOS NOS UNIR NESSA BATALHA E MOSTRAR PARA A SOCIEDADE QUE O PSDB DEVE SER EXTIRPADO DOS NOSSOS MEIOS………………………
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Isso mesmo vote em LULA E LEVE DE BRINDE O MALUF ,QUEM SABE COLLOR , GENUÍNO ,VACAREZZA,TODOS QUE BARRARAM A VOTAÇÃOI DA PEC30/446 !
Quanto ao texto acima assino em baixo,esse coisa de desacato já deveria ser carta fora do baralho,pois na maioria das vezes serve como álibi para PREVARICAÇÕES NO EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES,FORJAR UMA SITUAÇÃO QUE NÃO EXISTIU PARA TIRAR O TOBA DA RETA E NÃO SER PUNIDO ADMINISTRATIVAMENTE,É SEMPRE A PALAVRA DE UM CIVIL CONTRA A DE UMA AUTORIDADE, ESSAS QUE HOJE NA SUA GRANDE MAIORIA ESTÃO CORROMPIDAS .
Chega de tratamentos privilegiados,quem não deve não teme, cada um que prove contrário ,sei bem como funciona essa leizinha do DESACATO SE EU NÃO ANDASSE COM GRAVADOR ESTARIA FUDIDA POR PILANTRAS DE PLANTÃO!
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pra que funcionario publico então ¿ Extinga-nos…é a solução de todas as reclamações (mas não dos problemas)
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quem disse que é para votar no lula, por acaso existe somente dois partidos neste País é por isso que estamos nessa bosta, as pessoas ainda não sabem que existem vários partidos
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É O APENAS FIZ UMA COLOCAÇÃO SOBRE O QUE FORA CITADO , E MEU CARO O MINHA CARA ,EU N~]AO SOU CORDEIRINHO DE POLÍTICO ALGUM,,NÃO IDOLATRO E NEM BATO PALMA PARA ESSA CORJA DANÇAR,AS CUSTAS DAS EXPLORAÇÕES ALHEIAS.
São tudo farinha do mesmo saco ,cresci nesse meio sei bem a podridão que o é!
Quem está fora e quer entrar e quem está dentro quer mais é ficar, porque as regalias ,o status e até os alíbis para cometerem seus delitos são muitos ,então melhor seguir a carreira do pilantrismos lá dentro a que aqui fora,porque não rende punições.
E mais ainda eles tem o apoio dos bonecos e dos palhaços do crico armado,esse o povo a massa,que acredita nos belos discursos pré fabricados,nas promessas bem fundamentadas e articuladas por marqueteiros de plantão,que pesquisam tudo o que o povo mais precisa e espera dessa corja e assim eles saberão bem o que e a quem explorar durante suas campanhas eleitorais e daí pronto é só apoiar uma causa uma luta e já estará agradando e aos tolos que os colocarão lá para engordarem suas contas.
PARA MIM SÃO TUDO FARINHA DO MESMO SACO ! SÓ SABE DISCURSAR E SE FOREM VER NEM ISSO PORQUE NÃO SÃO ELES QUEM ESCREVEM OS SEUS DISCURSOS,ESSES QUE ENGANAM BEM O POVO ASSIM COMO OS REPRESENTANTES DOS SERVIDORES PÚBICOS.
POLÍTICOS SÃO COMO PASTORES E PREGADORES DA PALAVRA!
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http://ultimosegundo.ig.com.br/2012-06-26/traficante-da-zona-leste-deu-ordem-para-matar-pms.html
Traficante da zona leste deu ordem para matar PMs
Investigação da Polícia Civil gravou conversa entre criminosos; policiais do Deic fazem busca na região por integrantes do PCC
iG São Paulo | 26/06/2012 14:13:35
“Libera os meninos para sentar o pau nos polícia.” Essa frase foi gravada em uma conversa entre um traficante da Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, e um homem ainda não identificado pela inteligência da Polícia Civil. Ela é um dos principais indícios da suposta participação do crime organizado nas mortes de policiais. A outra é uma gravação na qual bandidos de Paraisópolis, na zona sul, falam em arrecadar R$ 300 de cada “irmão” para o ataque.
Segundo as investigações do Polícia Civil, falta saber se todas as mortes de policiais têm relação. Um exemplo das dúvidas que cercam a apuração é a gravação do bandido – um homem do segundo escalão da facção – da Cidade Tiradentes. Ela foi feita na sexta-feira, por volta das 14h30. Naquele momento, quatro policiais já teriam sido mortos. Assim, se a ordem era para atacar a partir daquele horário, quem teria matado os outros policiais? A mesma dúvida cerca a outra conversa interceptada por uma delegacia da zona sul de São Paulo: ela foi realizada também na sexta-feira.
“Estamos ouvindo diversas denúncias, mas não conseguimos ainda saber o que está ocorrendo”, disse um diretor da Polícia Civil. De fato, desde sexta-feira, foram feitas 80 ligações para o Disque-Denúncia da Polícia Civil sobre possíveis ataques e 31 homicídios foram contados pela polícia no Estado durante o fim de semana. “Estamos acompanhando dia a dia os passos da criminalidade”, afirmou outro diretor.
Na sexta-feira, além do reforço de policiamento feito na Grande São Paulo, a Polícia Militar decidiu enviar a Tropa de Choque para Paraisópolis e parte da zona leste – locais onde haveria ameaça de ataques. Ao mesmo tempo, policiais da Delegacia de Repressão a Facções do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) foram em carros descaracterizados para a zona leste. Queriam surpreender suspeitos de pertencer ao PCC.
Na zona leste, onde ocorreu a maioria dos casos de execução de PMs, o sargento Eduardo, comandante do 8º Batallhão, que fica na região do Tatuapé, informa que recebeu uma base móvel extra. “Recebemos reforço com quatro policiais e armas de grosso calibre para o caso de enfrentamento. Se acontecer alguma coisa, estamos preparados”.
Para aumentar o número de policiais nas ruas, agentes que trabalham dentro dos batalhões foram deslocados para o patrulhamento para aumentar a situação de segurança da população. “As pessoas da parte interna estão indo para o operacional para aumentar o efetivo”, diz o sargento.
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26/06/2012 18:10
Da Tribuna
Da Redação
Educação
Segundo Carlos Giannazi (PSOL), a Assembleia não possui autonomia: é o Palácio dos Bandeirantes que possui o poder da decisão em relação à aprovação dos projetos que tramitam na Casa. O deputado citou dois projetos de sua autoria que visam melhorias no ensino na rede estadual. São o PL 517/2007, que estabelece o número máximo de alunos por classe nas escolas estaduais, e o PL 7/2009, que limita o número de alunos em salas de ensino fundamental que tenham algum aluno com necessidades especiais. “É preciso melhorar a educação no Estado. Essa é a base para todas as outras áreas”, finalizou. (DA)
Interesse
Marco Aurélio (PT) argumentou que a falta de investimento em educação gera mais gastos em segurança pública, como a necessidade de construção de penitenciárias. “Na prisão, o número de pessoas que se recupera é mínimo”, disse. Nesse sentido, o parlamentar elogiou a premiação Prefeito Amigo da Criança, mantida pela fundação Abrinc, que neste ano foi concedida a 181 prefeitos. “Fico feliz porque o prefeito de Jacareí foi um dos premiados. É o reconhecimento do trabalho bem feito”, disse. O deputado ainda lamentou o fato de a oposição não conseguir aprovar projetos e nem implantar CPIs que não sejam de interesse do governo. (DA)
Violência
Jooji Hato (PMDB) analisou dados divulgados pelo comandante-geral da Polícia Militar, Roberval Ferreira França. Segundo as informações, desde o início do ano, 40 policiais foram assassinados. “Precisamos tirar as armas ilegais das ruas e diminuir a violência”, disse. O parlamentar defendeu a implantação de blitze do desarmamento em pontos estratégicos como maneira de prevenção. Jooji Hato afirmou que há muitos casos de impunidade no país e se posicionou de maneira contrária a saída de presos das penitenciárias em feriados. (DA)
Famílias, escolas e igrejas
Para o deputado Welson Gasparini (PSDB), três fatores influem na má condição da segurança pública. Para ele, as famílias não educam mais seus filhos para conviverem em sociedade; as escolas falham no ensino moral; e as igrejas perderam a força em relação à pregação do amor ao próximo e do respeito. “As escolas, igrejas e famílias precisam de uma sacudida para que sejam retomados os valores morais”, comentou. Para o deputado, os presídios também deveriam ser regionalizados. “É necessário que haja penitenciárias em toda cidade para os marginais do próprio município”, disse. (IR)
Falência na segurança pública
Carlos Giannazi (PSOL) considera que a segurança pública está em estado de falência, já que o governo do Estado não investe o necessário. Para ele, essa é a causa dos arrastões, assaltos, sequestros e violência em São Paulo. “Os salários dos profissionais de segurança pública não são suficientes. Peço a aprovação da PEC 300, que pode melhorar muito a segurança pública”, disse. Para Carlos Giannazi, quem faz a segurança do Estado são os servidores da área. Ele acredita em uma política com mais investimentos para a segurança. (IR)
Estado despreparado
Para João Antônio (PT), é impossível se ter paz social se a segurança pública não vai bem. Para o deputado, há ausência de forças maiores para combater o crime organizado. O parlamentar citou informou que obteve de policiais de que muitas viaturas não circulam porque não passam por manutenção, e que os próprios agentes, em alguns casos, têm de levar de suas casas equipamentos como computador e impressora para exercer suas funções. “Como enfrentar o crime organizado assim? O Estado está despreparado”. (IR)
Despejados
Luiz Carlos Gondim (PPS) se mostrou indignado com o processo de desapropriação das famílias de Poá para a construção do trecho leste do Rodoanel. Segundo ele, a concessionária SP Mar não estão pagando a indenização necessária aos moradores. “A empresa liga para eles, usa o nome do governador e diz que as famílias têm de sair em 30 dias. Os moradores estão apavorados”, informou. Para Luiz Carlos Gondim, a SP Mar está fazendo estrago em nome do governador do Estado. O parlamentar fez apelo para que a CDHU avalie o caso. (IR)
Educação
Carlos Giannazi (PSOL) comentou os assassinatos de policiais que aconteceram recentemente na capital. O deputado ressaltou que a luta em defesa da educação ajuda a resolver o problema da violência. “Ao melhorar a educação, conseguimos melhorar todas as outras áreas, pois todas dependem da implantação de uma educação de qualidade”, disse. Giannazi defendeu o cumprimento da Lei federal 1.1738/2008, que determina a jornada e o piso do magistério, e ainda pediu a valorização da categoria. Para o deputado, é necessário que o governo invista 10% do PIB em educação. “Esse valor já é insuficiente, mas 8%, como o governo oferece, não iremos tolerar”. (DA)
Benefícios e Pinheirinho
Marco Aurélio (PT) fez apelo para que seja derrubado o veto do PLC 33/2011, de sua autoria, que propõe que a falta do professor por motivo de óbito de familiares, não afete os benefícios por assiduidade. O parlamentar esteve na semana passada na Faculdade de Direito da USP para tratar dos danos que a desocupação do Pinheirinho causou aos moradores. Marco Aurélio informou que será encaminhado à Organização dos Estados Americanos (OEA) documento com denúncias contra os envolvidos na ação. (IR)
Segurança
Jooji Hato (PMDB) falou a respeito da saúde no Estado. O deputado citou alguns casos e analisou que a violência é responsável por consumir recursos e leitos dos hospitais. “O governo tem de tomar medidas. Investir em segurança preventiva poupará recursos da saúde”, disse. Para Jooji Hato, há pilares que sustentam a violência e precisam ser combatidos: bebidas alcoólicas, armas e drogas. O parlamentar comentou, também, a respeito dos conflitos entre torcidas organizadas. Ele defende a realização de blitze do desarmamento próximas aos estádios. (DA)
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26/06/2012 – 22h29
Mais um ônibus é incendiado no sétimo ataque a coletivos em SP
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Mais um ônibus foi incendiado em São Paulo, na noite desta terça-feira. Com este caso, já chega a sete o número de coletivos queimados nos últimos 13 dias na capital.
PM morre em troca de tiros com criminosos em SP
Quatro suspeitos de planejar ataques são presos
Polícia prende suspeito de matar PM em SP
Criminosos atiram em carro da PM na Grande SP
Bandidos serão identificados, diz comandante
De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, cerca de dez pessoas apedrejaram e queimaram um ônibus da empresa Sambaíba na avenida Antonelo da Messina, no Tremembé (zona norte de São Paulo). Não houve vítimas.
Segundo uma das pessoas que ligaram para a PM, todas as dez pessoas que depredaram o coletivo eram menores de idade.
OUTROS CASOS
Na madrugada desta terça-feira, o ataque ocorreu na rua Professor Arnaldo João Semeraro, no Jardim Santa Emília, zona sul de São Paulo. O motorista disse que estava com o ônibus parado no ponto final da linha Parque Bristol, quando quatro homens se aproximaram e obrigaram ele e o cobrador a descer do coletivo.
O grupo utilizou um pequeno maçarico para atear fogo ao coletivo e fugiu a pé. O ônibus ficou destruído. A polícia fez buscas na região, mas nenhum suspeito foi preso. O caso será registrado no 26º Distrito Policial do Sacomã.
Na noite de ontem, outro ônibus foi incendiado por quatro jovens próximo à avenida Arquiteto Vila Nova Artigas, no Jardim Tietê, zona leste de São Paulo.
Após a ação, o motorista acionou o Corpo de Bombeiros, que apagou o fogo rapidamente. Ninguém ficou ferido.
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26/06/2012 – 07h52
Impossível não ficar abatido
Impossível um paulistano não ficar abatido. Arrastões nos restaurantes, aumento no número de assassinatos e roubos. Está ameaçada uma das maiores conquistas da cidade: a violência ter saído da condição de epidemia.
Converso com donos de restaurantes e eles dizem que muitos clientes estão apreensivos, alguns lugares mais abertos perdem freguesia. As pessoas preferem ficar ainda mais trancadas. O roubo aumenta apesar do aumento do emprego. Para deixar os nervos ainda mais irritados somos brindados todas as semanas com novos recordes de congestionamento, além de tumultos no metrô. Abundam notícias de corrupção sobre liberação de obras na cidade.
A política não suscita, neste momento, esperança. Há uma onda de cinismo, do qual Maluf tornou-se símbolo. Depois de apoiar o PT, Maluf já garante apoio a Alckmin e assegura seus cargos no governo estadual.
Os dois maiores partidos –PSDB e PT– transformam a eleição num trampolim para uma eleição “maior”. Lula afirma que vai ajudar a “nacionalizar” a eleição e faz de seu candidato, Fernando Haddad, quase um assessor.
José Serra lança-se candidato sem um projeto de renovação, apesar de dizer que tem experiência e sabe o que fazer. Sabemos que, para ele, a prefeitura é apenas falta de alternativa.
Gabriel Chalita apresenta-se como o “novo”, montado no PMDB –um dos símbolos do que há de mais velho na política. Uma de suas promessas: colocar pãozinho da merenda escolar. Fala que é oposição, mas seu partido está na prefeitura.
Felizmente, a criatividade e a ebulição da sociedade são maiores, muito maiores, do que vemos na gestão pública.
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