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Criminosos tentam impor toque de recolher em AMA da zona leste de SP
Ligação assustou médicos e pacientes do ambulatório, segundo um funcionário; atendimento foi normal durante o dia
iG São Paulo | 31/05/2012 18:57:18 – Atualizada às 31/05/2012 19:21:18
Texto:
O Ambulatório de Especialidades e a unidade da Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Tito Lopes, em São Miguel Paulista, na zona leste da capital, receberam uma ligação que ameaçava uma invasão no local caso as unidade não fossem fechadas. Um funcionário, que não quis se identificar, relatou que médicos e pacientes ficaram assustados com a ameaça.
Leia mais: Criminosos impõem toque de recolher em Cidade Tiradentes
Segundo a coordenação da AMA, o atendimento funcionou normalmente durante o dia. A Secretaria de Saúde disse não ter informações sobre o caso até o momento.
O 22º DP, que fica em frente ao Ambulatório Tito Lopes, confirmou a ameaça. A delegada Aparecida de Oliveira Pacheco esteve no local pela manhã a pedido de funcionários para acompanhar a abertura da unidade. A delegacia informou que não foi registrada nenhuma ocorrência durante o dia, apesar da ligação. O policiamento permaneceu normal.
Criminosos impuseram toque de recolher em Cidade Tiradentes, também na zona leste de São Paulo, na madrugada de ontem. Segundo moradores, a ação seria protesto contra a morte de seis homens durante operação da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), na noite de segunda-feira. Um deles teria sido executado. A Polícia Civil e a corregedoria investigam o caso.
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Sabias palavras João Leite Neto.
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AQUI VAI UM RECADO DE UM HUMILDE CARCEREIRO:
NUNCA DESISTA DE SEUS OBJETIVOS, A VIDA É UMA LUTA CHEIA DE DESAFIOS CONSTANTES, SÓ TERMINA QUANDO PASSAMOS PARA A VIDA ETERNA;
UMA DERROTA SERVE PARA MELHORAR NOSSAS ESTRATÉGIAS DE DEFESAS E COMBATES PARA QUE NO FUTURO O TRIUNFO SEJA MAIS ABRILHANTADO;
NÃO DEIXE A BAIXA ESTIMA TOMAR CONTA DE VOCÊ, É APENAS UM MOMENTO PASSAGEIRO E DEPOIS TUDO VOLTA AO NORMAL;
QUANTAS VEZES ALGO DEU ERRADO EM NOSSAS VIDAS E DEPOIS HOUVE A RECOMPENSA COM MAIS SABOR;
LEMBRE-SE, NÓS JÁ SOMOS VENCEDORES POR NATUREZA, POIS DEUS NOS CONCEDEU O BEM MAIOR QUE É DÁDIVA DA VIDA, POR ISSO NÓS JÁ SOMOS GRANDES VENCEDORES;
AS DIFICULDADES VEM E SE VÃO, SE NÃO FOSSE ASSIM A VIDA NÃO TERIA GRAÇA!
INDEPENDENTE DE CARREIRAS, SALÁRIO, NÍVEL UNIVERSITÁRIO, POSIÇÃO FINANCEIRAS E SOCIAL, COR, RELIGIÃO, SOMOS TODOS IRMÃOS, CHORAMOS OU SORRIMOS, SENTIMOS DORES , TEMOS ALEGRIAS E TRISTEZAS, TEMOS SENTIMENTOS, TEMOS FAMÍLIAS, TEMOS RESPONSABILIDADES SOCIAL E FAMILIAR, ENFIM , SOMOS GENTE QUE FAZ SEGURANÇA PÚBLICA, SOMOS HUMANOS.
PORTANTO COMPANHEIROS, NINGUÉM É MAIS OU MENOS QUE NINGUÉM, NENHUMA CARREIRA É MAIS OU MENOS IMPORTANTE NA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO, SOMOS TODOS POLICIAIS COM RESPONSABILIDADES FUNCIONAIS QUE JAMAIS PODERÃO SEREM MEDIDAS PELAS RÉGUAS DE QUEM QUER QUE SEJA, POIS TODOS NÓS SOMOS MUITO VALIOSOS.
NA VERDADE GANHAMOS POUCO PELA FUNÇÃO QUE EXERCEMOS, SOMOS RECONHECIDOS EQUIVOCADAMENTE PELOS GOVERNANTES ATUAIS, MAS NÃO HÁ MAU QUE DURE PARA SEMPRE, UM DIA TUDO SERÁ RESOLVIDO, VAMOS DAR TEMPO AO TEMPO, VAMOS PERSEVERAR, ESSE GOVERNO QUE AI ESTÁ NÃO É O PROPRIETÁRIO DO ESTADO E NÃO SERÁ ETERNO.
ABRAÇOS A TODOS POLICIAIS CIVIS
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Nossos representantes políticos profissionais, nunca roubaram tanto, agora então, sempre respaldados pela crise mundial e do PIB praticamente estagnado, sempre alegam que não tem dinheiro, precisam economizar; para roubar mais é claro. até quando vamos aceitar sermos tosquiados como carneiros!!
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“Quem não castiga o mal, ordena que ele se faça…” Leonardo da Vinci
01
jun 2012
2
Comments 6 dos 9 PMs presos após execução deixam a cadeia Seis policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) envolvidos na ação que provocou a morte de seis suspeitos na noite de segunda-feira, na Penha, zona leste de São Paulo, foram colocados em liberdade na tarde desta quinta-feira, 31, depois de passar dois dias em prisão administrativa. Eles estão afastados do serviço de rua. Outros três que foram presos em flagrante pela execução de um dos suspeitos permanecem detidos no Presídio Militar Romão Gomes.
Segundo a Corregedoria da Polícia Militar, foram liberados na tarde desta quinta dois tenentes, um sargento, um cabo e dois soldados que participaram da ação ocorrida no estacionamento na Rua Osvaldo Sobreira, próximo ao Parque Tiquatira.
A prisão administrativa serviu para que eles não interferissem nas investigações.
Os dois tenentes foram detidos para que se apurasse se foram omissos ou prevaricaram em relação ao que foi feito pelo restante da tropa. Já os depoimentos do sargento, do cabo e dos dois soldados apresentavam inconsistências entre si, segundo a Corregedoria. Não foram divulgadas quais seriam as inconsistências.
Segundo o major Levi Félix, da Corregedoria, ainda não é possível afirmar se os policiais presos administrativamente têm alguma culpa. “O inquérito é que vai esclarecer o que aconteceu. Toda ação de confronto sempre é investigada”, disse.
Os seis seguem em liberdade até o fim do inquérito. “Eles agora deverão passar pelo Programa de Acompanhamento do Policial, destinado a quem se envolve em ocorrência com morte, e ficarão à disposição de suas unidades”, afirmou o major.
Afastamento. Os policiais ficam afastados do serviço de rua quando passam pelo programa. “Como ocorre com todos os que se envolvem em ocorrências com morte, eles só voltarão à rua quando estiverem em plenas condições emocionais. É temerário colocá-los em situações de risco como se nada tivesse acontecido”, disse o major.
A PM ainda vai analisar laudos e perícias para apurar a participação de cada um dos 24 policiais que, em seis viaturas, se envolveram na ação da última segunda.
Depois da abordagem da Rota na Penha, uma testemunha ligou para o 190 e relatou, em tempo real, a execução de um dos suspeitos na Rodovia Ayrton Senna, nas proximidades do Parque Ecológico do Tietê.
Estavam na viatura o sargento Carlos Aurélio Thomaz Nogueira, de 42 anos, o soldado Marcos Aparecido da Silva, de 37, e o cabo Levi Cosme da Silva Júnior, de 34, que foram presos em flagrante por homicídio doloso e continuam atrás das grades.
Cãibras. Câmeras mostraram a viatura parada no local. Um dos policiais alegou que parou ali para se exercitar porque estava com cãibras.
Segundo a Rota, uma denúncia feita diretamente ao quartel disse que um grupo de criminosos planejava, no estacionamento da Penha, o resgate de um preso do Centro de Detenção Provisória do Belém, também na zona leste. A PM diz que encontrou armas e drogas com os suspeitos – que seriam do Primeiro Comando da Capital – e foi recebida a tiros.
A Polícia Civil também conduz um inquérito para determinar o que aconteceu na noite da última segunda-feira. Já foram colhidas provas no local e recolhidas as armas dos policiais envolvidos. Nesta quinta também começaram a ser analisadas imagens dos prontos-socorros para onde foram levados os suspeitos.
Beba na fonte: Soltos 6 dos 9 PMs presos após mortes – saopaulo – saopaulo – Estadão.
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Posted by Fábio Pannunzio in Deu no jornal, Estadão, Notícias, Segurança and tagged execuções, relaxamento das prisões, Rota
31
mai 2012
2
Comments Bairro da Zona Leste está em pânico por causa de ameaças do PCC Relato da leitora do blog que assina como Jade. É quase um pedido de socorro.
Hoje estava sendo medicada no AMA de S.Miguel Paulista quando a polícia evacuou o prédio, mandou que médicos e o pessoal da enfermagem tirassem os jalecos, Ssó ficaram no prédio as pessoas que, como eu, estavam recebendo medicação e seus acompanhantes.Funcionários do AMA nos disseram que era por causa do PCC.
Do lado de fora ficou uma viatura da PM fazendo a segurança do local. Uma escola próxima segurou todos os alunos que estavam para sair, tamanha a quantidade de policiais na rua. Fizeram entrar os que aguardavam para ingressar no período da tarde. Agora à noite, uma escola municipal próxima ao 63º DP (Vila Jacuí) teve suas aulas interrompidas por volta das 21h45. Informaram que receberam ‘ordens’ para liberar os alunos porque não era para ter ninguém na rua e na escola após às 22h00.
Se isso tudo que aconteceu é ‘boato’ como dizem uns, me pergunto: aonde vai a segurança do trabalhador, das pessoas de bem? Se o tal PCC não existe mais, está fraco, por que isso vem acontecendo com a população?
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Posted by Fábio Pannunzio in Cidadania, Notícias, Segurança and tagged PCC, Rota, terror, vingança, Zona Leste
31
mai 2012
11
Comments O que diz um leitor muito bem informado sobre os crimes da ROTA Postado por um leitor anônimo na área de comentários do Blog. O leitor tem informações precisas, checadas pelo blog, do que se passou durante a formalização do flagrante contra três policiais da ROTA que foram presos em flagrante depois de assassinarem covardemente pelo menos um dos seis mortos no confronto ocorrido no bairro da Penha, e como se deram as tentativas de dissimular a operação dos assassinos fardados.
Quem frequenta os extremos da sociedade bem sabe das ocorrências, intercorrências e ingerências, havidas em todas as searas!
O crime nunca esteve tão organizado, e mais, dissimulado por entre os bastidores públicos… gradativamente a m… vem à tona.
Todos sabem dos descalabros cometidos por maus PMs e da manutenção de relações escusas com o crime organizado, afinal, o liame que distingue a legalidade e a ilegalidade, para o policial é extremamente tênue.
Agora vamos aos hipotéticos fatos:
Na sexta ocorreu uma mega apreensão de maconha pela Rota, possivelmente advinda das interceptações clandestinas esquentadas pela Sap, reduto do atual SSP. Afinal, toda informação que não pode ser vinculada sua fonte torna-se oriunda de denúncia anônima, algumas, anômalas!
Hipoteticamente, o que reverbera com notoriedade nos meios policiais é a estória de que uma parte da droga apreendida foi deviada, com escopo de ser plantada em ocorrências outras e garantir a chancela jurídica a isenção de abusos milicianos. Assim como ocorreu no Comprebem, onde todas as armas curtas ostentadas pelos criminosos, injustificadamente desapareceram do local, ou seja, até mesmo objetos inanimados temem a Rota e fogem do local de crime em pânico! Conforme se depreende das filmagens.
Essa suposta centena de quilos de maconha desvirtuadas foi negociada com membros do PCC para que fossem trocadas por armamento.
Ocorre que os negociantes que ofertavam drogas eram do reservado da mike e haviam infiltrado um vagabundo do sistema para promover a apresentação e a negociata.
os criminosos que em tese fugiram do local era PMs do reservado, que não teriam como justificar a posse de entorpecente na negociação, afinal incorriam em tráfico, por inexistir monitoramento do judiciário e nem de autoridade policial sobre a ação, que poderia torná-la atípica.
Tal como ocorreu no Supermercado, os criminosos foram “tocaiados”, e o ganso infiltrado foi vitimado como queima de arquivo.
Melhor inexistir testemunhas.
O ganso da Rota foi silenciado juntamente com os hipotéticos opositores, fornecedores de armas.
E o resto todos já sabem, o que foi possibilitada ciência, todavia, o Senhor Secretário encontrou-se com delegados do Dhpp na data de ontem e esclareceu que sobre a eventual ocorrência de vazamento de dados do inquérito em testilha, todos os envolvidos serão punidos com extremado rigor, rua! E que era pra abafar o caso!
Na verdade ele ficou muito p… com a abrilhantada atuação do Gecep, e ainda mais sabendo que a sociedade e as fileiras operacionais policiais civis aplaudiram de pé!
Ecoam brados por Justiça e por Legalidade!
Todos somos vítimas de um sistema nauseante, corrupto e putrefado!
Impunidade fomenta impunidade e vocifera atrocidades sóciopolíticas!
O passado recente elucida dúvidas e faz luzir a verdade real sobre fatos e atos da milícia urbana paulista:
Operação Castelinho, onde decorreu morticínio após infiltração de membro de organização criminosa sacado maquiavelicamente do sistema prisional;
Comprebem, que se revelou uma Castelinho Urbana;
Bar Barracuda, que está se revelando outra Castelinho Urbana!
Tenho brandas e práticas sugestões para desmascarar esta farça e comprovar incontestavelmente este criminoso ardil, por institucionalizado “modus operandi” higienizador social!
Respeitosamente, não sou a favor da atuação criminosa e nem tão pouco sobre a aplicação da pena de morte, quer seja decretada por Tribunais do PCC ou da Milícia Paulista.
Niguém pode esquecer que todos somos vítimas potenciais, e que qualquer de nossos entes queridos estão sujeitos a malsinadas adversidades!
Devemos defender os interesses democráticos, a legalidade e os nossos, repudiando o regime de exceção, quer seja imposto pelo Crime Organizado ou ditado por um Estado Demoniocrático de Direitos Desvirtuados.
Antes de defender quaisquer dos lados, devemos compreender que em todas as óticas ocorrem perdas insuperáveis e irreparáveis, e refletir que os criminosos tinham famílias, os policiais militares presos também… assim como todos nós, pois não podemos desejar à ninguém o que não desejamos a nós mesmos!
Quem ganhou com isso?
Somente os abastados captalizadores de interesses escusos e criminosos!
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Posted by Fábio Pannunzio in Notícias, Segurança and tagged Bar Barracuda, informação do leitor, Rota
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Major Olimpio é o unico deputado que realmente defende a policia (militar e civil) e pede desculpas pela falha de caráter e dos bandidos que estão no carrosseul da alegria
( Assembleia Legislativa). Alías, a tropa de choque do governo que enterra uma C.P.I. de emendas, pde qualquer coisa.
A policia de outros estados fizeram greve, e por que não São Paulo. somos menos policiais do que os outros estados ?????
Major Olimpio, quando o Sr. disse ao Campos Machado , que o Sr. nunca deixou de ser policia, por que o Sr. é policia, infelismente não sei se o Sr. campos Machado se esqueceu que sempre foi escrivão de policia, memso que afastado para exercer como deputado, e depois advogar.
Lembrando que Arthur Alves Pinto, também era escrivão e também Milton Neves, como Pantera e outros, que se fizeram através deste Orgão.
Deixo constado que, o policial que pede afastamento ou exoneração ) dos quadros policiais, continua policial, por que a lei lhe faculta ser do cargo, haja vista que a lei Organica da policia Civil lhe faculta. Exercendo ou não o cargo concursado e efetivo: Então, policia será sempre policia.
E Greve Já
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À SUA EXCELÊNCIA , O VERDADEIRO PARLAMENTAR, MAJOR OLÍMPIO , O GRANDE “TRAVOLTINHA”, AMIGO DO “VALTÃO”, JAMAIS IRÁ ESQUECER DE SUA LUTA GRANDIOSA, EM PROL DAS CAUSAS JUSTAS EM PROL DAS LEGÍTIMAS REIVINDICAÇÕES, QUE ALMEJAMOS, QUEIRAM OU NÃO, NOS, ESCRIVÃES E INVESTIGADORES SOMOS + DE 50% DO EFETIVO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO. E CONTINUO AFIRMANDO, EU ACHO UMA AFRONTA, UM OPTEL. E OUTROS (NÍVEL MEDIANO OU MÉDIO COMO QUEIRAM) AUFERIREM UM SALÁRIO PADRÃO A MAIOR DO QUE O ESCRIVÃO DE POLÍCIA E O INVESTIGADOR DE POLÍCIA ( NÍVEL SUPERIOR). Ô “PEIXINHO” ME AJUDA AÍ Ô…..
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Pagot diz que PT e PSDB usaram governos para fins eleitorais
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DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
O engenheiro Luiz Antonio Pagot, ex-diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), deu duas entrevistas nas quais acusa o PT e o PSDB de usarem os governos federal e de São Paulo para bancar as campanhas de Dilma Rousseff e José Serra à Presidência da Republica, em 2010.
À revista “Época”, Pagot disse que o alto escalão do PT pediu auxílio para conseguir doações de empresas que tinham contratos com o Dnit para a campanha da presidente Dilma.
Já à “Istoé”, ele acusou o PSDB de desviar dinheiro da obra do Rodoanel, em São Paulo, para abastecer o comitê do adversário de Dilma na eleição, o tucano José Serra.
Pagot foi exonerado do Dnit em 2011 após suspeitas de que havia um esquema de cobrança de propina no Ministério dos Transportes, ao qual o Dnit é ligado.
À revista “Época”, ele afirmou que foi procurado pelo deputado federal José di Filippi Júnior (PT-SP), tesoureiro da campanha de Dilma, para auxiliar na arrecadação de recursos.
Após o pedido, Pagot, que naquele momento estava no comando do Dnit, afirmou ter se reunido com cerca de 40 empresas. Pelo menos 30 teriam feito doações para a campanha de Dilma.
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CPI deve investigar relação de Pagot com tucanos, diz petista
“Se houve alguma irregularidade é em relação ao Rodoanel de São Paulo”, diz o vice-presidente da CPI do Cachoeira, Paulo Teixeira
Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 02/06/2012 15:31:08 – Atualizada às 02/06/2012 18:25:08
Texto:
O vice-presidente da CPI do Cachoeira, Paulo Teixeira (PT-SP), disse que a comissão vai avaliar a possibilidade de ouvir o ex-diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot. O foco do depoimento, segundo ele, seriam as denúncias de Pagot quanto a supostos desvios de verba da obra do Rodoanel para as campanhas dos tucanos José Serra à presidência e Geraldo Alckmin ao governo paulista em 2010.
Leia também:
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Foto: AE
Luiz Pagot, ex-diretor do Dnit
“Ele fala em desvio de dinheiro para três candidatos do PSDB (na verdade Pagot também citou o prefeito Gilberto Kassab, aliado de Serra, mas que pertence ao PSD). Isso é gravíssimo”, disse Teixeira.
“Se houve alguma irregularidade é em relação ao Rodoanel de São Paulo. Pagot não fala em nenhum procedimento irregular do PT. Se ele pediu a alguma empresa que doasse ao PT não cita irregularidade em obras. Se houve contribuição (à campanha de Dilma Rousseff) foi formalizada”, disse o vice-presidente da CPI.
Neste sábado, o deputado José de Filipi Jr., ex-tesoureiro das campanhas de Lula em 2006 e Dilma em 2010, negou que tenha pressionado Pagot para conseguir doações de empreiteiras que prestam serviço ao departamento.
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“Tivemos oito ou nove doações relevantes de empreiteiras. Eu já conhecia todas da campanha de 2006 (quando também foi tesoureiro). Não precisava da ajuda dele”, disse o deputado.
Filipi admitiu ter se encontrado três vezes com Pagot. A primeira no início da campanha, quando o ex-diretor do Dnit teria oferecido os três aviões do senador Blairo Maggi (PR-MT) que acabaram não sendo usados.
A segunda foi em novembro de 2010, quando Pagot teria conseguido uma doação de R$ 1 milhão de Maggi para pagar dívidas de campanha de Dilma. A terceira, em março de 2011, já como deputado.
Segundo Filipi, Pagot foi reabilitado pelas conversas grampeadas do bicheiro Carlinhos Cachoeira, nas quais o contraventor comemora a saída do ex-diretor graças a reportagens publicadas na revista Veja.
“Sempre que tem um grampo a pessoa se preocupa. Com o Pagot foi o contrário. Através da gravação ele foi reabilitado”, disse Filipi.
A direção nacional do PT não se manifestou sobre as entrevistas de Pagot. A avaliação do partido é que as revelações causam mais estragos ao PSDB do que ao PT. A estratégia do partido será tratar o assunto no âmbito da CPI do Cachoeira.
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Desde o início do ano, o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Luiz Antonio Pagot tem prestado consultoria em projetos de navegação fluvial. Os negócios vão bem, mas a incursão no setor privado ainda não foi suficiente para apagar a mágoa que guarda pela maneira como deixou o governo, no rastro do escândalo de corrupção no Ministério dos Transportes. Casado, pai de uma filha, o economista, que é oficial reformado da Marinha, considera-se um técnico competente, de confiança, e diz que nutria pelo governo uma fidelidade quase canina. Mas a demissão, que classifica como “traição mortal”, alimenta agora um sentimento de vingança. E motivou Pagot, nos últimos dois meses, a fazer uma série de depoimentos à ISTOÉ. Em três encontros com a reportagem num hotel em Brasília, todos gravados, Pagot contou detalhes sobre a forma como, no exercício do cargo, foi pressionado pelo governo de José Serra a aprovar aditivos ilegais ao trecho sul do Rodoanel. A obra, segundo ele, serviu para abastecer o caixa 2 da campanha de José Serra à Presidência da República em 2010. “Veio procurador de empreiteira me avisar: ‘Você tem que se prevenir, tem 8% entrando lá.’ Era 60% para o Serra, 20% para o Kassab e 20% para o Alckmin”, disse Pagot. Nas conversas com ISTOÉ, Pagot também afirmou ter ouvido do senador Demóstenes Torres um pedido para que o ajudasse a pagar dívidas de campanha com a Delta com a entrega de obras para a construtora. Mas nem o aditivo de R$ 260 milhões para o trecho sul do Rodoanel foi liberado pelo DNIT – embora tenha sido pago pelo governo de São Paulo – nem o favor a Demóstenes foi prestado, segundo Pagot. Porém, ele não resistiu ao receber uma missão do comitê de campanha do PT durante as eleições de 2010. Pagot disse que, quando ocupava a diretoria do órgão que administrava bilhões em obras públicas em todo o País, recebeu do tesoureiro da campanha do PT, deputado José De Filippi (SP), um pedido para arrecadar recursos junto às empreiteiras. “Cada um doou o que quis. Algumas enviavam cópia do boleto para mim e eu remetia para o Filippi. Outras diziam ‘depositamos’”, afirmou. As doações, no entanto, teriam sido feitas pelas vias legais, de acordo com o ex-diretor do DNIT.
CAIXA 2
Segundo Pagot, empreiteiro confirmou que 8% da verba para o trecho
sul do Rodoanel era desviada para a candidatura de Serra ao Planalto
Os segredos que Pagot guardava até agora ajudam a explicar por que a CPI do Cachoeira adiou deliberadamente sua convocação. Ele diz que está pronto para falar tudo e desafia: “Duvido que me chamem. Muitos ali têm medo do que posso contar.” Nas entrevistas à ISTOÉ Pagot forneceu detalhes dos encontros com o tesoureiro do PT, José De Filippi. Ele contou que, em meados de 2010, foi chamado ao QG petista, no Lago Sul, onde foi apresentado a Filippi, que lhe pediu ajuda para passar o chapéu entre as empreiteiras. Dias depois, revelou, os dois voltaram a se reunir no DNIT, onde Pagot lhe apresentou uma lista com cerca de 40 empreiteiras médias e grandes que tinham contrato com o órgão. Ao analisar hoje a prestação de contas da campanha, Pagot identifica ao menos 15 empresas que abasteceram a campanha do PT a pedido seu: Carioca Engenharia, Concremat, Construcap, Barbosa Mello, Ferreira Guedes, Triunfo, CR Almeida, Egesa, Fidens, Trier, Via Engenharia, Central do Brasil, Lorentz, Sath Construções e STE Engenharia. Elas doaram cerca de R$ 10 milhões, segundo a prestação de contas apresentada pelo PT ao TSE. Filippi disse à ISTOÉ que realmente foi apresentado a Pagot no comitê da campanha durante o primeiro turno da eleição. “Mas a conversa tratou da proposta de Pagot de a campanha receber três aviões do Blairo Maggi”, disse Filippi, que negou ter recebido boletos de depósitos. “Num segundo encontro, depois da eleição de Dilma, ficou acertado que Pagot buscaria recursos para saldar dívidas da campanha eleitoral”, admite Filippi.
“Teve uma reunião no DNIT. O Paulo Preto (diretor da Dersa) apresentou
a fatura de R$ 260 milhões. Não aceitei e começaram as pressões”
Luiz Antônio Pagot
PRESSÃO
Em 2009, o então diretor da Dersa, Paulo Preto, solicitou
uma audiência no DNIT. Queria um aditivo para o Rodoanel
Com os tucanos paulistas foi diferente. Os pedidos eram para um caixa 2 e ele se recusou a atendê-los. Pagot contou à ISTOÉ que recebeu pressões para liberar R$ 264 milhões em aditivos para a conclusão do trecho sul do Rodoanel. Segundo ele, em meados de 2009, o então diretor da Dersa, empresa paulista responsável pelas estradas, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, solicitou uma audiência no DNIT. Levou assessores, engenheiros e um procurador para tentar convencer Pagot a liberar a quantia. Até então, a obra tinha consumido R$ 3,6 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão em repasses da União. Acompanhado do diretor de Infraestrutura Rodoviária, Hideraldo Caron, Pagot disse que o governo não devia mais nada à Dersa. Quarenta dias depois, houve nova reunião, no Palácio dos Bandeirantes, na qual tentaram recolher sua assinatura num Termo de Ajuste de Conduta (TAC), apresentado pelo Ministério Público Federal. “A partir daí começaram as pressões”, diz Pagot. Ele diz que recebia telefonemas constantes, não só de Paulo Preto, mas do deputado Valdemar Costa Neto (PR/SP), do ministro Alfredo Nascimento e de seu secretário-executivo, hoje ministro Paulo Sérgio Passos. O caso foi parar no TCU, que autorizou a Dersa a assinar o TAC, condicionando novos aditivos à autorização prévia do tribunal e do MP. Pagot recorreu à AGU, que em parecer, ao qual ISTOÉ teve acesso, o liberou de assinar o documento.
ARRECADAÇÃO PETISTA
De acordo com Pagot, o tesoureiro do PT, José De Filippi,
pediu para ele arrecadar junto às empreiteiras
Em meados de 2010, almoçando uma dobradinha no tradicional restaurante Francisco, em Brasília, o procurador de uma empreiteira adicionou para Pagot um elemento novo à já suspeita equação do Rodoanel. O interlocutor, segundo o ex-diretor do DNIT, revelou que no convênio haveria um percentual para abastecer a campanha de Serra. “Aquele convênio tinha um percentual ali que era para a campanha. Todos os empreiteiros do Brasil sabiam que essa obra financiava a campanha do Serra”, disse. Consulta ao TSE mostra que o comitê de Serra e do PSDB receberam das empreiteiras que atuaram no trecho sul do Rodoanel quase R$ 40 milhões, em cifras oficiais. O representante de uma empreiteira que participou do Rodoanel confirmou à ISTOÉ que manteve contatos com Pagot reivindicando o aditivo.
Questionado por ISTOÉ, Valdemar Costa Neto confirmou os contatos. Disse que atua “junto à administração pública em favor da liberação de recursos para investimentos que beneficiem” sua região. Nascimento, por sua vez, admitiu ter sido procurado por dirigentes do governo de São Paulo para discutir o aditivo, mas garante que refutou o pedido. Passos negou qualquer pressão.
“Apresentei para Filippi (tesoureiro do PT) uma lista
de 40 empresas. Tinha que ter volume”
Luiz Antônio Pagot
RESPALDO
A AGU, de Luis Adams, liberou o DNIT de assinar o aditivo para obra em São Paulo
A metralhadora giratória acionada por Pagot também atinge a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Ele diz que, em 2010, quando Ideli era candidata ao governo de Santa Catarina, ela pediu uma audiência no DNIT para tratar de três convênios do órgão no Estado, e, ao final do encontro, solicitou que a ajudasse também na arrecadação de recursos. “Ela queria que eu chamasse as empreiteiras e pedisse para pôr dinheiro na campanha dela”, afirma. Como se negou a ajudá-la, Pagot acha que Ideli ficou ressentida e passou a miná-lo quando chegou ao Planalto. Por meio de nota, Ideli negou que tenha recorrido a Pagot para solicitar recursos.
VERBA PARA A CAMPANHA
Então candidata ao governo de Santa Catarina,
Ideli Salvatti também teria recorrido a Pagot
Mas as pressões em cima do diretor do DNIT não vinham apenas do PT e do PSDB. Outra confissão de Pagot diz respeito a um jantar que teve com Demóstenes (ex-DEM) e a cúpula da construtora Delta no ano passado. Ao final do encontro, Demóstenes teria chamado Pagot para uma conversa privada, num cômodo de sua casa. Na conversa, Demóstenes disse que estava com dívidas com a Delta e que precisava “carimbar alguma obra para poder retribuir o favor” que a construtora fez para ele na campanha. Como se vê, o DNIT era um tesouro cobiçado por muita gente.
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