STJ: 90% do País quer penas duras, mas Código Penal será técnico 17

Jornal do Brasil

Para acabar com a sensação de impunidade no País e fazer do Judiciário uma instituição confiável, 90% dos brasileiros que mandaram sugestões à comissão que elabora o novo Código Penal (CP) defendem que é preciso punir severamente os criminosos. A maioria das 2,5 mil ideias que chegaram à mesa do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp, presidente da comissão, exige prisão perpétua, pena de morte, castração para estupradores, redução da maioridade penal para 10 anos e trabalho forçado aos presos. Mesmo entendendo os “anseios do povo”, ele assegura ao Terra que o anteprojeto, que deve ser enviado ao Congresso em até dez dias, será técnico, equilibrado e sem excessos.

O ministro Gilson Dipp, presidente da comissão de juristas que elabora o novo Código Penal, recebeu cerca de 2,5 mil sugestões populares, a maioria cobrando rigor nas punições

“Sabemos os anseios do povo e a sensação de insegurança que a sociedade vive. Claro que a comissão sempre examina e lê as sugestões, mas nós temos aqui um trabalho técnico, que não pode ser dissociado da realidade. Esperamos entregar um projeto razoável, bem feito, equilibrado”, adiantou o ministro. Conforme ele, crimes graves devem ser punidos com mais rigor, enquanto os de menor importância serão retirados.

“Crimes violentos, contra a vida, saúde e liberdade e aqueles que tragam grande lesividade social terão um tratamento firme. Outros, como o jogo do bicho, hoje contravenção penal, também serão incluídos no Código Penal, pois com eles há uma série de outros ilícitos”, afirmou Dipp. A comissão de reforma do CP foi instalada em novembro de 2011 no Senado. Após a elaboração do anteprojeto pelos juristas, uma outra comissão, de parlamentares, será designada pela Casa, e então o projeto pode se tornar lei.

Terrorismo, eutanásia e aborto

De acordo com Dipp, os ministros estão preparados para as reações aos pontos polêmicos do novo Código Penal, como o aborto e a eutanásia. “Estamos sugerindo a ampliação da possibilidade de aborto e pedindo a liberação da eutanásia, hoje proibida. Já os crimes de terrorismo e de internet – muito complexos -, seguirão tendências internacionais”, salientou ele.

Pelo texto, o aborto seria legal até a 12ª semana, quando o médico constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade, e também inclui o aborto em caso de anencefalia ou quando houver anomalias que podem causar a dependência da pessoa. No caso da eutanásia, ela poderá ser praticada com o consentimento de parentes, seguido da liberação de um juiz.

O advogado criminalista Roberto Podval, que defendeu o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados por matarem a menina Isabella Nardoni em 2008, espera que as diferenças ideológicas do Congresso não estraguem a coerência do trabalho jurídico. “O Congresso não é necessariamente técnico, e muitas vezes a modificação pontual de artigos quebra a coerência da própria legislação. O melhor seria, respeitando ideologias, que o Congresso acate as sugestões trazidas pelos técnicos com menos rupturas possíveis”, afirmou.

“A coerência não está necessariamente nos anseios sociais. Nós, enquanto sociedade, queremos até uma certa vingança, mas não é por aí, devemos ser técnicos”, completou o advogado.

OAB está ao lado dos juristas

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, diz entender a “posição da sociedade e a indignação”, mas sustenta que não se deve perder “o equilíbrio e fazer uma legislação que não vá resolver o problema”.

“Se lei acabasse com impunidade, nós certamente não teríamos um caso de corrupção no País. A grande questão não é a proliferação ou endurecimento de penas, como a morte e castração química, que a Ordem não concorda, mas a compatibilidade da legislação com nossos dias atuais”, defendeu.

Ophir diz que é preciso, além de um novo Código Penal, a reforma do Judiciário. “Temos que buscar mecanismos para dar efetividade à lei, e nisso está a reestruturação do Judiciário. Não será uma lei penal que reduzirá o crime no Brasil”, concluiu.

Código Penal tem 70 anos

O Código Penal vigente no País foi criado pelo decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, pelo então presidente Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo. Ele só entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 1942 (artigo 361).

A substituição foi tentada em outubro de 1969, durante a ditadura militar, mas as críticas foram tão grandes que o Código acabou modificado em dezembro de 1973. Apesar de vários adiamentos para o começo de sua vigência, ele acabou revogado em outubro de 1978 e permanece o mesmo da época de Getúlio Vargas.

Soldado passava informações para a quadrilha no momento em que os bandidos ameaçavam professora durante assalto no Butantã 16

Pelo telefone, PM ouvia dor de vítima

22 de abril de 2012 | 3h 07
O Estado de S.Paulo

O soldado Rafael Carlos Rebollo Ragatte ouvia o sofrimento das vítimas enquanto fornecia tranquilamente informações para os ladrões sobre o que ocorria do lado de fora da casa. Esse foi um dos detalhes que mais chamaram a atenção dos investigadores envolvidos no desmantelamento de quadrilhas que atuavam nas zonas oeste e sul.

 

“A violência psicológica é tão forte, o tom de voz, a agressividade… É dessa forma que eles conseguem o que querem”, afirmou a professora que ficou sob a mira dos criminosos no assalto do dia 5 no Butantã em que a quadrilha foi desfeita e o soldado do 16.º BPM, preso.

Segundo ela, dois bandidos pularam o muro do vizinho e invadiram sua casa. Primeiro, dominaram uma empregada; depois, a renderam. Foram duas horas de tortura psicológica. “Um deles tirava o pente e me mostrava as balas, para eu entender que era arma de verdade. Ele a colocava na minha cabeça e engatilhava. Queriam dinheiro ou joias. Como eu dizia que não tinha, ficou nessa coisa. E eles derrubando gavetas, revirando a casa. O que me ajudou é que lembrei que tinha um dinheiro guardado.”

A professora disse que o perfil dos criminosos chamou a atenção. “Eram pessoas instruídas, inteligentes, de raciocínio rápido. Eles não estavam drogados, tinham mais de 25 anos, não eram moleques.”

As vítimas se viram livres quando um dos ladrões ouviu pelo celular que tinha “sujado”. Era a chegada dos investigadores que tinham flagrado a ligação do bandido para o PM pouco antes. Ladrões correram e a professora e a empregada se trancaram no banheiro.

Do lado de fora, o vigia da rua, de 52 anos, foi rendido logo no começo do assalto. “É você mesmo que eu quero”, disse um dos dois ladrões. Há 25 anos na mesma rua, ele passou por momentos de tensão dentro do Ecosport que dava cobertura do lado de fora. Foi ameaçado de morte e escapou depois que os bandidos bateram o carro em uma moto dos Correios durante a fuga.

Aviso. “O campo está minado.” Foi assim que o PM avisou os bandidos que um assalto a uma casa na Lapa, zona oeste, deveria ser cancelado. Tudo porque, naquele momento, acontecia uma festa na garagem dos vizinhos. Nesse dia, policiais civis da 3.ª Seccional já estavam a caminho para flagrar o bando e tentar prender o PM envolvido.

O soldado ainda teve seus dias de “juiz” no “bate-bola” dos bandidos. As quadrilhas o chamavam para “apitar o jogo” quando precisavam de informações nos roubos. Escutas também flagraram Ragatte passando dados sobre operações policiais em pancadões e avisando quando carros usados em roubos eram encontrados pela PM depois. Pelo menos três quadrilhas conversavam com ele. Em um dos casos, ele chegou a falar com bandidos por celular enquanto apresentava ocorrências no 89.º DP.

Colegas de Ragatte no 16.º BPM ouvidos pelo Estado na última semana disseram que ele era admirado e parecia ser uma pessoa honesta nos oito anos que trabalhou ali. Eles se dizem surpresos. “Infelizmente não vai parar por aí.”

As escutas indicam o envolvimento de outros policiais com as quadrilhas. Em algumas conversas com Ragatte, bandidos diziam que levariam o pagamento “para vocês”. No plural.

O Estado não localizou o advogado de defesa do acusado.

PMs corruptos viram consultores do crime 23

 Segurança Pública

WILLIAM CARDOSO

O crime organizado criou um novo bico para PMs de São Paulo: o de consultores de risco. Nessa função, policiais fazem o papel de olheiros de quadrilhas especializadas em arrastões a condomínios e roubos a caixas eletrônicos. Usam o acesso aos equipamentos de rádio da PM para avisar os bandidos, por celular, quando algum policial fora do esquema se aproxima do prédio ou do banco durante a ação dos criminosos.

Neste ano, duas investigações já flagraram a participação de três policiais militares acusados de dar cobertura a ladrões durante os assaltos, mas existe a suspeita de que outros também estejam envolvidos. No ano passado, 20 PMs foram detidos por colaborar com quadrilhas que furtavam caixas eletrônicos – apenas dez continuam presos. “O crime está apelando cada vez mais para a informação e depende, também cada vez mais, das dicas de quem está por dentro. É necessário fortalecer os grupos que combatem o crime organizado dentro das instituições policiais”, afirma o coordenador do Observatório de Segurança Pública da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Unesp), Luís Antônio Francisco de Souza.

Desde 2008, a PM tem usado rádios comunicadores digitais, que dificilmente seriam interceptados por ladrões. Por isso, as quadrilhas passaram a aliciar PMs corruptos, que as mantêm informadas. São eles que avisam quando o roubo é descoberto porque um vizinho ligou para o 190, por exemplo. Também avaliam os riscos de um assalto ser malsucedido e alertam sobre o patrulhamento na área do roubo. Um PM bem informado poupa o trabalho que caberia a pelo menos quatro bandidos: o de contenção durante eventual fuga. Também sai mais barato, porque são três a menos para dividir o que foi roubado.

Em março, por exemplo, um protesto de professores nas proximidades do Palácio dos Bandeirantes deslocou o efetivo para o Morumbi e obrigou o PM envolvido com a quadrilha a sugerir que os ladrões abortassem o assalto a uma residência porque a área estava cheia de viaturas.

Investigação Neste ano, duas investigações levaram a PMs suspeitos de cooperar com quadrilhas. Na 5.ª Delegacia do Patrimônio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o cabo Dario Roberto do Carmo, do 26.º BPM, foi flagrado em escutas sugerindo a uma quadrilha o nome do soldado Alexandre Siqueira, do 45.º BPM, para um “bico” na Chácara Klabin. O trabalho era monitorar o arrastão a um prédio na Rua Pedro Pomponazzi, que terminou com a prisão de 15 pessoas em uma operação da Polícia Civil no dia 7, horas antes do assalto. ::

21 de Abril – No dia dos policiais civis e militares , embora não tendo muito a comemorar sempre há a esperança 37

No Dia da Polícia Civil, embora não tendo muito a comemorar sempre há a esperança:
Editorial do jornal Diário de S. Paulo
A honestidade é um pré-requisito da missão do policial. Militar ou Civil, esse profissional da segurança pública tem de ser honesto, em primeiro lugar, pois só assim estará em condição de atuar com autoridade contra os desonestos. Pode-se mesmo afirmar que não existe policial desonesto. Se é desonesto não é policial. Na verdade, pode-se mesmo afirmar que o pior dos bandidos é aquele que usa a condição de policial para achacar, passar por cima das leis, acumpliciar-se com quadrilheiros. É alguém pago e treinado para ser do bem, mas que carrega na alma a semente do mal e, à primeira oportunidade, passa para o outro lado, traindo os colegas e a sociedade. No momento, as autoridades da Segurança Pública paulista estão começando a tomar medidas para extirpar, dos meios policiais, a erva daninha da corrupção. Os cuidados especiais começarão  pelo rigor na seleção de quem vai entrar para a polícia. A contratação de especialistas em grandes concursos e em análise dos princípios éticos, como está programada, com certeza vai melhorar a filtragem inicial. Em lugar da indicação, que com frequência cria danosos laços de gratidão com quem indicou, passará a vigorar o exame criterioso da qualificação do candidato, incluindo valores morais. Além da atenção redobrada na seleção dos futuros policiais, especialistas em segurança recomendam, para os que já estão na polícia, a punição rápida dos que comprovadamente se corromperam. Civil ou militar, o policial envolvido em qualquer tipo de ação criminosa tem de ser afastado, para começo de conversa. Não se admite que alguém sob suspeita continue exercendo atividade ligada à segurança dos cidadãos. Mesmo quando transferido para funções meramente administrativas, o policial corrupto continua um elemento nocivo e ameaçador. É fruta podre que, permanecendo no cesto, acabará contaminando as frutas boas. Todo profissional tem de manter sintonia com sua  profissão. Um barbeiro não pode ser descuidado com sua barba e os seus cabelos. Uma manicure não pode ter esmalte descascado nas unhas. Ambientalista não pode defender a derrubada de florestas. Da mesma forma, não se admite um policial tolerante com o crime. Muito menos não se aceita o policial bandido. Ao entrar para a polícia, homens e mulheres recebem da sociedade a autorização e os meios para agir com rigor e firmeza na defesa dos cidadãos que precisam de paz e sossego para trabalhar ou para o seu lazer. É por isso que se diz a missão, e não a função, de policial. Homens ou mulheres, fardados ou à paisana, eles têm de se sentir e ser verdadeiros sacerdotes da segurança. O trabalho que desenvolvem é essencial para a vida das pessoas, para a convivência civilizada, harmônica. Espera-se deles dedicação e, sobretudo, honestidade.
Fonte: Diário de S. Paulo

Novo Código Penal deve endurecer pena de servidor que abusar de sua autoridade 35

Comissão de juristas propõe elevar a punição dos atuais seis meses para até cinco anos de prisão

Ricardo Brito, da Agência Estado

BRASÍLIA – A comissão de juristas que discute no Senado Federal a reforma do Código Penal aprovou nesta sexta uma proposta para endurecer as punições dos servidores públicos que tenham sido condenados por cometer abuso de autoridade. Pelo texto, o funcionário público poderá ser condenado à pena de até cinco anos de prisão.

Veja também: link Código Penal deve criar a figura da ‘organização criminosa’ link Comissão aprova a criminalização de jogos de azar link Divulgação de calúnia pode ter pena maior 

Atualmente, o servidor é enquadrado pela Lei de Abuso de Autoridade, criada na época da ditadura militar (1965). Por essa lei, a pena máxima aplicada em um processo pode chegar a seis meses de prisão. Não haveria mudanças entre a proposta aprovada pela comissão e a lei atual quanto à possibilidade de se aplicar também uma pena de demissão ao funcionário que tenha se excedido em suas funções.

 

“Hoje a pena é insuficiente. Não se pode coonestar com essas condutas. O funcionário público tem que se pautar pela legalidade”, afirmou o procurador regional da República Luiz Carlos Gonçalves, relator da comissão.

 

Advogados. A comissão também aprovou uma proposta que cria o crime o abuso das prerrogativas do advogado, inexistente hoje. Estão sujeitos à pena de seis meses a dois anos de prisão policiais, promotores, delegados, juízes e quaisquer outros agentes que atuem para dificultar o trabalho do advogado. Pelo texto, será considerado crime, por exemplo, a autoridade ou servidor público impedir acesso aos autos de uma investigação ou processo, negar-se a entregar ou esconder documentos e proibir o advogado de se encontrar com seu cliente.

 

“Esse crime é muito importante porque é através dele que a gente vence uma justiça ditatorial. Na ditadura, o advogado não tinha prerrogativas, a gente não tinha habeas corpus, a gente era completamente cerceado na liberdade”, afirmou Juliana Belloque, defensora pública do Estado de São Paulo e integrante da comissão. “Uma democracia que se preze precisa respeitar a atuação do advogado e é isso que a gente busca”, disse.

 

As sugestões feitas pela comissão devem ser apresentadas ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), até o final de maio. Caberá a Sarney decidir se propõe um novo código ou se inclui as sugestões em projetos já em tramitação. As mudanças, se aprovadas pelos senadores, terão de passar ainda pela Câmara.

Projeto prevê acordo entre ladrão e vítima 34

21/04/2012

Folha de S.Paulo

O novo Código Penal pode permitir a negociação entre o autor de um furto e a vítima, segundo texto aprovado ontem pela comissão de juristas que analisa a reforma da legislação no Senado.

Caso aprovada pelo Congresso, essa conciliação permitirá que o bem seja devolvido ou o valor ressarcido, evitando a condenação do acusado, explica Juliana Belloque, defensora pública e integrante da comissão.

A redução da superlotação dos presídios e a compensação financeira da vítima, sem a necessidade de uma segunda ação judicial, são vantagens apontadas pelos especialistas.

‘É uma mudança de paradigma. Antes o juiz era obrigado a aplicar a pena. Dados do Ministério da Justiça de 2011 mostram que 65 mil pessoas estavam presas por furto’, afirmou Belloque.

Outra alteração aprovada é a redução da pena para o furto simples –sem violência ou grave ameaça–, de 1 a 4 anos para 6 meses a 3 anos.

As mudanças estão sendo discutidas por uma comissão de juristas, que deve entregar até o fim de maio um anteprojeto para votação do Senado. Em seguida, serão apreciadas pela Câmara.

ESTE SITE FOI FEITO PARA A POLÍCIA…QUANDO MORRE UM VAGABUNDO, NÓS DIZEMOS: “QUE DELÍCIA”!!! 81

Enviado em 21/04/2012 as 10:16 – MC LUZINHO PIU

NA LINGUAGEM DOS “MANOS”

SE LIGA MALANDRAGEM, PORQUE AQUI O PAPO É RETO.

NO FÃ CLUBE DESSE LIXO, SÓ TEM ANALFABETO! SÓ CANTAVA PORCARIA E SÓ FALAVA BESTEIRA!

LIXO DA PERIFERIA!

SE FODEU!

VIROU PENEIRA!

UMA VEZ FOI CANDIDATO, GRANDICÍSSIMO IDIOTA!

SÓ ARRUMOU 500 VOTOS, PORQUE ANALFABETO VOTA!

AÍ VEM UMA “PÁ DE MANO”, DIZENDO QUE ELE É ETERNO.

COM CERTEZA AGORA ESTÁ, ETERNAMENTE NO INFERNO!

SOU POLÍCIA! FUI PRÁ ESCOLA!

CONHEÇO O BOM PORTUGUÊS! SÓ “TÔ” ESCREVENDO ASSIM, NA LIGUAGEM DE VOCÊS. SÓ ASSIM VOCÊS ENTENDEM, A LINGUAGEM DO XADRÊS!

VEM UM CORNO OU UMA PUTA, DIZER QUE ELE TEM FAMÍLIA.

NA VERDADE ESSE LIXO, TINHA MESMO ERA QUADRILHA!

UMA VACA ANALFABETA, COM O NOME DE MAIARA, ESCREVENDO TUDO ERRADO E IDOLATRANDO O CARA.

FUNCKEIRONA VAGABUNDA, QUE REBOLA BEM NA VARA!

TÁ CHAMANDO “OS LADRÃO QUE CORRIA LADO A LADO” PRÁ “COBRAR” A EXECUÇÃO DESSE MC SAFADO.

SÓ QUE FORAM “OS LADRÃO”, QUE O MANDARAM PRO OUTRO LADO.

MAS, TAMBÉM SE FOI UM “NINJA” TEM QUE SER ADMIRADO!

VAGABUNDA “TÁ COBRANDO”, UMA AÇÃO DOS “PARTIDOS” JÁ TENTARAM UMA VEZ, E ACABARAM BEM FODIDOS!

SÓ NÃO FORAM PRO INFERNO, OS QUE ESTAVAM ESCONDIDOS! SE TENTAREM NOVAMENTE, SERÃO BEM RECEBIDOS.

POIS A POLÍCIA “NÃO MIJA” PRÁ ESSE MONTE DE FEDIDOS!

E A “GENTE SEMPRE COBRA” NOSSOS MORTOS E FERIDOS!

EU DETESTO FUNCK E RAPP, ESSE SOM DO SUB MUNDO.

LINGUAJAR DE ANALFABETO, PROSTITUTA E VAGABUNDO!

O LUGAR DESSES NOJENTOS, COM CERTEZA É A VALA.

SE NÃO SÃO OS PRÓPRIOS “MANOS”, A POLÍCIA METE BALA!

UM CORNO JEFFERSON SANTOS, DIZ QUE “O CARA TINHA O DOM”, PRÁ RIMAR E FALAR MERDA, NÃO PRECISA SER TÃO BOM!

É DIZER MUITA BESTEIRA E CHAMAR ISSO DE SOM!

POR AQUI VOU ENCERRANDO, SENÃO EU NÃO PARO MAIS, DE RIMAR “PRÁ ESSES PUTOS”, FILHOS LÁ DO SATANÁS!

PODERIAM TER AO MENOS UM POUCO MAIS DE MALÍCIA, SABEREM QUE ESTE SITE FOI FEITO PARA A POLÍCIA.

QUANDO MORRE UM VAGABUNDO, NÓS DIZEMOS: “QUE DELÍCIA”!!!

DESEJO QUE SE VÃO TODOS, PARA “A PUTA QUE OS PARIU”! COM OS SINCEROS CUMPRIMENTOS, DO MC LUIZINHO PIU!

Punições disciplinares no âmbito da Polícia Civil de São Paulo poderiam ser anuladas por descumprimento de preceito fundamental…( Cadê a iniciativa das entidades de classe? ) 40

Princípios do contraditório

Questionada lei sobre sindicância contra policiais

A Confederação Brasileira dos Policiais Civis (Cobrapol) resolveu questionar, no Supremo Tribunal Federal, dispositivos da Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais (Lei 5.406/1969), que regulamenta o procedimento a ser adotado pela Corregedoria-Geral da corporação em sindicâncias e processos administrativos contra policiais acusados de cometer infrações disciplinares.

O pedido foi feito na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, que tem como relator o ministro Marco Aurélio. Na ação, a entidade questiona o rito previsto pela lei mineira, que determina a oitiva, primeiramente, do acusado e, somente depois, das testemunhas, quando instalado processo administrativo contra policial (artigo 181). Para a entidade, a lei mineira, que foi promulgada em 1969, no período da ditadura militar, fere os princípios fundamentais do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal introduzidos no ordenamento jurídico nacional pela Constituição de 1988.

Segundo a Cobrapol, o próprio Código de Processo Penal brasileiro ainda em vigor determina que o interrogatório dos acusados seja feito após a oitiva de todas as testemunhas de acusação. “A inversão da ordem de inquirição das testemunhas fere o princípio do contraditório, podendo vir a ter como consequência as sanções disciplinares contidas na Lei Orgânica da Polícia Judiciária das Alterosas, ou até mesmo – em caso de falta disciplinar que tenha correspondente no Código Penal – a perda da liberdade, em razão de uma sentença condenatória”, alega a autora.

A entidade sustenta que a defesa deve se manifestar sempre após a acusação, sendo inaceitável a inversão dessa ordem, sob pena de nulidade absoluta por violação aos princípios constitucionais. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.

ADPF 253

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Até a presente data, salvo engano, nenhuma  entidade de classe  questionou a constitucionalidade de diversos preceitos da Lei nº 207 / 1979 – Lei Orgânica da Polícia Civil; arbitrariamente piorada por estudiosos da Procuradoria Geral do Estado – em detrimento da ampla defesa do policial civil – por meio da aprovação da denominada VIA RÁPIDA de 2002 (LC nº 922/2002).

Lamentavelmente, o processo administrativo disciplinar está contaminado por princípios do processo civil e processo trabalhista (interpretado em favor do patrão).

Em vez de uma comissão processante (então formada por três delegados), atualmente, apenas um delegado preside a instrução; pior: escolhido ou nomeado ao talante da Administração.

O rito é judicialiforme; assim a autoridade concentra as funções de inquisitor, acusador e julgador.

Sofrendo maiores pressões; quer da Administração quando persegue desafeto, quer de investigados poderosos (muitas vezes hierarquicamente melhor classificado e política e financeiramente privilegiado).

É mais fácil corromper um do que três (número de membros das antigas comissões processantes).

O acusado é indiciado e interrogado no início da instrução.

As testemunhas de acusação prestam depoimento muito tempos depois; conhecendo integralmente o teor das declarações do acusado.

Em vez de depoimento, verdadeiramente, toma-se “UM TERMO DE CONTESTAÇÃO” às alegações do réu.

Os denunciantes e testemunhas – INTERESSADOS NO DESFECHO – acabam arranjando uma farsa com a cooperação da autoridade presidente do processo.

Por outro lado, o acusado, ordinariamente, é obrigado a apresentar suas testemunhas; de tal sorte que deva sair implorando favores de outros funcionários que – de regra – temem envolvimento em questões administrativas por “medo de se queimar”.

E a revelia no processo administrativo da Polícia Civil é interpretada como desrespeito à “justiça” e confissão dos fatos constantes da portaria.

Enfim, a LOP continua um grande lixo autoritário aplicado literalmente por outros autoritários lixões.

Choji Miyake, secretário da Segurança Urbana de Ibiúna, instaurou sindicância para promover a responsabilização do comandante da Guarda Civil Municipal, Vagner Correia Cruzoleto, acusado de ameaçar uma prostitua para não pagar pelos “serviços prestados” 41

Carlos Araújo
carlos.araujo@jcruzeiro.com.br

A polícia de Ibiúna investiga acusação de ameaça contra E.F.B.S., uma mulher de 28 anos, numa boate da cidade. O acusado é o comandante da Guarda Civil Municipal, Vagner Correia Cruzoleto. O fato foi divulgado na segunda-feira pela Seção de Comunicação Social do 40º Batalhão da Polícia Militar de Votorantim e está registrado na Delegacia de Polícia de Ibiúna como boletim de ameaça. A Prefeitura de Ibiúna informou que vai abrir sindicância para apurar a denúncia. Cruzoleto, negando a acusação, disse que não esteve na boate durante a confusão e só compareceu ao local momentos depois para averiguar a informação de que estariam usando o seu nome como autor de uma ameaça. “Isso não aconteceu, de maneira alguma, e é o que eu quero esclarecer o mais rápido possível”, afirmou Cruzoleto.

De acordo com o boletim de ocorrência nº 1125/2012, E.F.B.S., que também trabalhou na boate e consta como testemunha, viu uma discussão envolvendo um guarda municipal que se queixou de que a sua arma tinha sumido. Ele saiu de um quarto, seguido por E.F.B.S, dizendo que tinha encontrado a arma na bolsa dela. “Aquele GCM mandou que (E.F.B.S.) entrasse novamente no quarto e neste momento (E.F.B.S.) veio a alegar que não entraria, quando então ele sacou de uma arma que trazia na cintura, e veio a colocar na cabeça de (E.F.B.S) mandando que ela entrasse para dentro do quarto”, descreveu o boletim de ocorrência.

Segundo o documento, a reação de E.F.B.S. e de outras duas testemunhas foi correrem para o mato. A boate fica numa beira de estrada, na rodovia Bunjiro Nakao, km 74. O boletim de ocorrência acrescentou que o acusado foi identificado como Cruzoleto, que foi encaminhado à delegacia, e que também estava na boate a viatura da CGM de número 012.

Testemunhas confirmaram
O delegado de polícia José de Arruda Madureira Júnior disse que ouviu E.F.B.S. e uma testemunha e elas confirmaram o relato do boletim de ocorrência. Ele pretende ouvir Cruzoleto ainda esta semana ou no máximo na semana que vem. O resultado da apuração será encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) da Comarca de Ibiúna, e cópia também será enviada ao prefeito Coiti Miramatsu (PSDB).

O secretário da Segurança Urbana de Ibiúna, Choji Miyake, confirmou que será aberta a sindicância, e disse que até ontem ainda não havia recebido nenhum registro oficial da ocorrência. Uma nota da assessoria de imprensa da Prefeitura informou: “Nesta sindicância será verificado se o funcionário estava em horário de serviço, entre outros pontos a serem observados. Se for constatado que o funcionário é culpado, ele sofrerá penalidades, mas isso apenas acontecerá no final do processo administrativo. Enquanto isso ele deve trabalhar normalmente. A sindicância apurará, também, o fato de ter uma viatura da Guarda Municipal no local; os GMs serão ouvidos no processo.

Outras partes da história
Cruzoleto acredita que alguém tenha tentado prejudicá-lo usando o seu nome. E.F.B.S., ouvida ontem por telefone, disse que não conhecia o “cliente” com quem ela e uma outra mulher estavam. De acordo com o delegado de polícia, ela fez representação contra ele, um procedimento que autoriza o encaminhamento de ação de ameaça contra o acusado.

Na entrevista de ontem à noite, E.F.B.S. disse que vai retirar a queixa feita na Delegacia de Polícia porque tem planos de voltar para Recife (PE), sua cidade, e não terá condições de pagar passagens aéreas para atender às demandas de um processo judicial. Ela disse que trabalhou na boate de Ibiúna, onde fazia “bicos”, e agora se desligou do local. Ela também disse que não viu o acusado colocar a arma na sua cabeça e disse que esse detalhe foi descrito pela testemunha que estava com ela. E.F.B.S. também disse que não está mais em Ibiúna e negou que tenha sofrido alguma pressão para retirar a queixa. A outra mulher citada na ocorrência como testemunha não foi encontrada por telefone.

Na boate, uma mulher que se apresentou como responsável pelo local e preferiu não se identificar, disse que o estabelecimento funciona como lanchonete. Sobre a acusação de ameaça contra uma mulher, ela respondeu: “Não teve negócio de arma aqui.” Reconheceu que E.F.B.S. e a testemunha relatada na ocorrência trabalharam ali, mas deixaram o local e não sabe onde elas estão.

Choji Miyake, secretário da Segurança Urbana de Ibiúna – Por: Aldo V. Silva

https://flitparalisante.wordpress.com/2012/04/19/ibiuna-terra-sem-lei-mais-uma-vez-gcm-acusada-de-abusos-chefe-da-guarda-nao-quis-pagar-servicos-prestados-por-prostituta/

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Comentário de cidadão: Achamos que tudo irá acabar em pizza mesmo, a testemunha disse que irá retirar a queixa ( será que rolou um r$ na história ? )

Ibiúna realiza o 1° Encontro Nordestino hoje e amanhã, 20 e 21 de abril 3

O 1° Encontro Nordestino de Ibiúna e região será realizada hoje e amanhã, 20 e 21 de abril, na Área de Lazer, totalmente gratuita. A festa, realizada pela Prefeitura da Estância Turística de Ibiúna, terá homenagem ao humorista “Chico Anysio” e haverá barracas com comidas típicas nordestinas e música. Hoje, na abertura da festa, terá uma peça teatral de Stand Up comedy “A gente é uma comédia”, comandada pelos atores Pierre Rosa, Sil Steves, Marcos Martins e Eduardo Jericó. O show principal será comandado por Léo Magalhães, vencedor do prêmio Melhores do Ano do Faustão, na categoria Revelação Musical, que subirá no palco às 21h. Amanhã (21), haverá um almoço nordestino e beneficente ao Fundo Social de Solidariedade.

 À noite terá apresentação da peça teatral “Nizo Neto em Riso”, com o humorista Nizo Neto, filho do Chico Anysio, e o show com a banda de forró Rasta Chinela.

 A abertura dos shows ficará por conta de Jailson BR e Joãozinho Paraíba e convidados e, encerrando, a dupla Victor e Vagner.

João Alkimin: Pode-se confiar na Justiça? 24

O Ministro Joaquim Barbosa faz pesadas acusações ao ex Presidente do Supremo Tribunal Federal Cesar Peluso chamando-o de “ridículo”, “brega”, “caipira”, “corporativo”, “desleal”, “tirano” e “pequeno” em entrevista à jornalista Carolina Brígido.
Segundo Barbosa “Peluso inúmeras vezes manipulou ou tentou manipular resultados de julgamentos, criando falsas questões processuais simplesmente para tumultuar e não proclamar o resultado que era contrário ao seu pensamento”.
E ainda disse “Lembre-se do impasse nos primeiros julgamentos da Ficha Limpa, que levou o tribunal a horas de discussões inúteis; [Peluso] não hesitou em votar duas vezes num mesmo caso, o que é absolutamente inconstitucional, ilegal, inaceitável”.
Portanto, como se confiar em qualquer julgamento do Supremo Tribunal Federal. No Tribunal de Justiça de São Paulo, o ex- Presidente Viana Santos morto durante o exercício do cargo, foi acusado de haver vendido uma decisão, recebendo uma parte em sua própria conta bancária e outra parte dentro de uma caixa de sapatos durante almoço em uma churrascaria.
Visando julgar um caso da maneria que interessava ao corruptor, agora o mais grave o corruptor perdeu a ação. Quer dizer, pagou ao Desembargador e não levou, provando de maneira cabal que não existe honra entre bandidos.
Agora o Desembargador presidente do TRE é acusado de receber mais de R$600.000,00 reais de maneira irregular. E de maneira singela tenta justificar que tinha sérios problemas de doença na família.
 Indago eu, “o Desembargador não tinha plano de saúde?
Não poderia ter recorrido ao Sistema Público de Saúde, como entendem alguns Desembargadores do Tribunal, citando como exemplo o acórdão do processo 9204070-84.2004.8.26.0000 da lavra da 18ª Câmara de Direito Privado que teve como relator o Des. Willian Marinho que disse a grosso modo que no descumprimento da obrigação do plano de saúde em cumprir o contrato, deve o segurado procurar o Sistema Público de Saúde, portanto a lei é igual para todos, mas alguns são mais iguais.
É esse mesmo Desembargador, que recebeu as verbas alegando problema de saúde, que deverá como presidente do TRE analisar eventuais desvios de políticos na próxima eleição municipal.
Mais grave foi o voto de 121 páginas do atual presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo Desembargador Ivan Garisio Sartori aonde com palavras mais bonitas diz que uma quadrilha instalou-se dentro do Tribunal visando beneficiar apaniguados dentro os quais motoristas, outros funcionários e alguns Desembargadores. Oque me causa espanto, é que somente agora isso veio a público, será que ninguém sabia.
Quando a Ministra Eliana Calmon se refere a alguns bandidos de toga o corporativismo fala alto e todos em uníssono passam a atacar a corregedora nacional, estaria ela completamente errada, parcialmente errado ou completamente certa.
Uma dúvida que me assalta ” que garantias tem o Delegado Conde Guerra que foi demitido por haver repercutido uma notícia, o Delegado Frederico que foi demitido por tirar um Juiz bêbado das ruas, o Delgado Bibiano absolvido por inexistência de crime e até hoje não reintegrado, o Delegado Carlos Andrade demitido sem que sequer tenha sido recebida a denúncia contra si de terem um julgamento justo e imparcial, tendo em vista entre outros fatores que o Tribunal de Justiça de São Paulo é refratário a decidir contra o Governo do Estado, tendo em vista não ser boa política irritar quem tem a chave do cofre.
Se esses Delegados já correm perigo, e os inúmeros Investigadores, carcereiros, escrivães, agentes policiais e papiloscopistas que são vítimas diárias da administração. Acho que as chances são as mais remotas.
É  vergonhoso o estado a que chegou o Poder Judiciário lembrando que o Brasil é o único país do mundo que possui um Poder Judiciário. Em todos os outros países exite um Sistema Judiciário atrelado ao Poder Executivo.
E com certeza funciona melhor, haja vista Estados Unidos, Inglaterra, França, Japão e na América do Sul dentre outros Chile, Argentina.
Portanto é hora de dizer ou nos locupletamos todos ou nos indignamos todos.
Quanto a pergunta título da matéria minha resposta é com certeza ” NÃO”, não podemos confiar no atual Poder Judiciário infelizmente. 

João Alkimin

Sobrecarga de serviço leva Sindicato dos Delegados a fazer plano funerário para os associados. 19

 

O Diretor do Sindpol Experidiao Porto fez uma visita de inspeção a Delegacia de Polícia de Pitangui, Centro Oeste de Minas,  a Delegacia funciona junto a Cadeia Publica e as instalações de trabalho tambem estão danificadas.
Solitária.
A Delegada da Comarca Ana Bicalho responde sozinha por Pitangui, Papagaio e Conceição do Pará, como a maioria dos Delegados de Minas, está sobrecarregada, preocupado com a situação dos seus filiados o SindepoMinas, o Sindicato dos Delegados tomou uma atitude surreal para não dizer sinistra: firmou um convenio com a Organização Funerária Santa Terezinha, caso o stress leve o delegado para uma viagem sem volta ele terá garantido  um funeral de primeira.
Coisas do Brasil.

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Peluso “manipulou” julgamentos, diz Joaquim Barbosa…Para novo vice-presidente do STF, o ex-presidente foi tirânico e incendiou Judiciário com “obsessão corporativista” 10

20/04/2012 – 8:14

 – fonte: UOL

Vice-presidente do STF acusa presidente anterior de agir de forma “inconstitucional” e “ilegal”

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa atacou duramente o ex-presidente da Corte Cezar Peluso.

Joaquim Barbosa chamou Peluso de “ridículo”, “brega”, “caipira”, “corporativo”, “desleal”, “tirano” e “pequeno” em entrevista à jornalista Carolina Brígido, do jornal “O Globo”. ( abaixo )

Mas para além dos ataques mais pessoais, o mais relevante foi uma acusação feita por Joaquim Barbosa: “Peluso inúmeras vezes manipulou ou tentou manipular resultados de julgamentos, criando falsas questões processuais simplesmente para tumultuar e não proclamar o resultado que era contrário ao seu pensamento”.

Trata-se de acusação gravíssima. Se o ex-presidente do STF de fato cometeu tal manipulação, é necessário investigar. Abre-se uma crise institucional.

O “Globo” explica que Joaquim dá como exemplo do que seria a manipulação de Peluso julgamentos de políticos por causa da Lei da Ficha Limpa.

Eis o que diz o ministro Joaquim Barbosa: “Lembre-se do impasse nos primeiros julgamentos da Ficha Limpa, que levou o tribunal a horas de discussões inúteis; [Peluso] não hesitou em votar duas vezes num mesmo caso, o que é absolutamente inconstitucional, ilegal, inaceitável”.

Esse caso seria o do julgamento de 14.dez.2011 no qual o STF livrou Jader Barbalho da Lei da Ficha Limpa e assim deu ao político do Pará o direito de voltar ao Senado.

Esse julgamento estava empatado em 5 a 5 (o tribunal tem 11 integrantes). À época, o STF divulgou uma nota a respeito: “Diante do impasse, a defesa de Jader ingressou com o requerimento [para que fosse usado o voto de qualidade], que foi apresentado ao Plenário pelo presidente Cezar Peluso. ‘Consulto o plenário se está de acordo com a proposta?’, questionou o presidente. A decisão pela aplicação do dispositivo foi unânime. O relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, não participou da decisão porque está de licença médica”.

Joaquim considerou a atitude de Peluso errada: “[Peluso] cometeu a barbaridade e a deslealdade de, numa curta viagem que fiz aos Estados Unidos para consulta médica, ‘invadir’ a minha seara (eu era relator do caso), surrupiar-me o processo para poder ceder facilmente a pressões…”.

Joaquim Barbosa dá a entender que se considera vítima de preconceito de cor dentro do STF, ele que é o primeiro ministro negro da Corte. “Alguns brasileiros não negros se acham no direito de tomar certas liberdades com negros”, declarou na entrevista.

E mais: “Ao chegar ao STF, eu tinha uma escolaridade jurídica que pouquíssimos na história do tribunal tiveram o privilégio de ter. As pessoas racistas, em geral, fazem questão de esquecer esse detalhezinho do meu currículo. Insistem a todo momento na cor da minha pele. Peluso não seria uma exceção, não é mesmo?”.

As declarações de Joaquim Barbosa foram dadas, em parte, como resposta a uma entrevista concedida por Cezar Peluso ao site “Consultor Jurídico” em 18.abr.2012. Peluso nessa entrevista chama Barbosa de “inseguro”.

Ao ser indagado o que achava de ter sido chamado de “inseguro”, Barbosa respondeu: “Permita-me relatar um episódio recente, que é bem ilustrativo da pequenez do Peluso: uma universidade francesa me convidou a participar de uma banca de doutorado em que se defenderia uma excelente tese sobre o Supremo Tribunal Federal e o seu papel na democracia brasileira. Peluso vetou que me fossem pagas diárias durante os três dias de afastamento, ao passo que me parecia evidente o interesse da Corte em se projetar internacionalmente, pois, afinal, era a sua obra que estava em discussão. Inseguro, eu?”.

post scriptum 1: ao falar sobre sua suposta insegurança, Joaquim Barbosa disse também: “Peluso se esqueceu de notar algo muito importante. Pertencemos a mundos diferentes. O que às vezes ele pensa ser insegurança minha, na verdade é simplesmente ausência ou inapetência para conversar, por falta de assunto. Basta comparar nossos currículos, percursos de vida pessoal e profissional. Eu aposto o seguinte: Peluso nunca curtiu nem ouviu falar de The Ink Spots! Isso aí já diz tudo do mundo que existe a nos separar…”

post scriptum 2: The Ink Spots foi um grupo de vocalistas muito popular nos EUA nas décadas de 1930 e 1940. O Ink Spots ajudou a definir gêneros musicais como “rhythm and blues” e o próprio “rock and roll”. Um grande sucesso do grupo foi  “If I dind’t care“, de 1939. Em portuguës, “se eu não me importasse”… muito apropriado para o momento pelo qual passa o STF.

 

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‘Peluso manipulou resultados de julgamentos’
20 Abr 2012
Para novo vice-presidente do STF, o ex-presidente foi tirânico e incendiou Judiciário com “obsessão corporativista” Carolina Brígido

ENTREVISTA BRASÍLIA. Dois dias depois de ser chamado de inseguro e dono de “temperamento difícil” pelo ministro Cezar Peluso, o ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa respondeu em tom duro. Em entrevista ao GLOBO, Barbosa chamou o agora ex-presidente do STF de “ridículo”, “brega”, “caipira”, “corporativo”, “desleal”, “tirano” e “pequeno”. Acusou Peluso de manipular resultados de julgamentos de acordo com seus interesses, e de praticar “supreme bullying” contra ele por conta dos problemas de saúde que o levaram a se afastar para tratamento. Barbosa é relator do mensalão e assumirá em sete meses a presidência do STF, sucedendo a Ayres Britto, empossado ontem. Para Barbosa, Peluso não deixa legado ao STF: “As pessoas guardarão a imagem de um presidente conservador e tirânico, que não hesitava em violar as normas quando se tratava de impor à força a sua vontade.” JOAQUIM BARBOSA: Para mim, assumir a presidência do STF é uma obrigação. Tenho feito o possível e o impossível para me recuperar consistentemente e chegar bem em dezembro para assumir a presidência da Corte. Mas, para ser sincero, devo dizer que os obstáculos que tive até agora na busca desse objetivo, lamentavelmente, foram quase todos criados pelo senhor… Cezar Peluso. Foi ele quem, em 2010, quando me afastei por dois meses para tratamento intensivo em São Paulo, questionou a minha licença médica e, veja que ridículo, aventou a possibilidade de eu ser aposentado compulsoriamente. Foi ele quem, no segundo semestre do ano passado, após eu me submeter a uma cirurgia dificílima (de quadril), que me deixou vários meses sem poder andar, ignorava o fato e insistia em colocar processos meus na pauta de julgamento para forçar a minha ida ao plenário, pouco importando se a minha condição o permitia ou não. BARBOSA: Um dia eu peguei os laudos descritivos dos meus problemas de saúde, assinados pelos médicos que então me assistiam, Dr. Lin Tse e Dr. Roberto Dantas, ambos de São Paulo, e os entreguei ao Peluso, abrindo mão assim do direito que tenho à confidencialidade no que diz respeito à questão de saúde. Desde então, aquilo que eu qualifiquei jocosamente com os meus assessores como “supreme bullying” vinha cessando. As fofocas sobre a minha condição de saúde desapareceram dos jornais. BARBOSA: Eis que no penúltimo dia da sua desastrosa presidência, o senhor Peluso, numa demonstração de “désinvolture” brega, caipira, volta a expor a jornalistas detalhes constrangedores do meu problema de saúde, ainda por cima envolvendo o nome de médico de largo reconhecimento no campo da neurocirurgia que, infelizmente, não faz parte da equipe de médicos que me assistem. Meu Deus! Isto lá é postura de um presidente do Supremo Tribunal Federal? BARBOSA: Peluso está equivocado. Ele não apaziguou o tribunal. Ao contrário, ele incendiou o Judiciário inteiro com a sua obsessão corporativista. BARBOSA: Nenhum legado positivo. As pessoas guardarão na lembrança a imagem de um presidente do STF conservador, imperial, tirânico, que não hesitava em violar as normas quando se tratava de impor à força a sua vontade. Dou exemplos: Peluso inúmeras vezes manipulou ou tentou manipular resultados de julgamentos, criando falsas questões processuais simplesmente para tumultuar e não proclamar o resultado que era contrário ao seu pensamento. Lembre-se do impasse nos primeiros julgamentos da Ficha Limpa, que levou o tribunal a horas de discussões inúteis; não hesitou em votar duas vezes num mesmo caso, o que é absolutamente inconstitucional, ilegal, inaceitável (o ministro se refere ao julgamento que livrou Jader Barbalho da Lei da Ficha Limpa e garantiu a volta dele ao Senado, no qual o duplo voto de Peluso, garantido no Regimento Interno do STF, foi decisivo. Joaquim discorda desse instrumento); cometeu a barbaridade e a deslealdade de, numa curta viagem que fiz aos Estados Unidos para consulta médica, “invadir” a minha seara (eu era relator do caso), surrupiar-me o processo para poder ceder facilmente a pressões… Quando o senhor assumir a presidência, pretende conduzir o tribunal de que forma? O senhor acha que terá problemas para lidar com a magistratura e com advogados? BARBOSA: Nenhum problema. Tratarei todos com urbanidade, com equidade, sem preferências para A, B ou C. O ministro Peluso também chamou o senhor de inseguro, e disse que, por conta disso, se ofenderia com qualquer coisa. Afirmou, inclusive, que o senhor tem reações violentas. O senhor concorda com essa avaliação? BARBOSA: Ao dizer que sou inseguro, o ministro Peluso se esqueceu de notar algo muito importante. Pertencemos a mundos diferentes. O que às vezes ele pensa ser insegurança minha, na verdade é simplesmente ausência ou inapetência para conversar, por falta de assunto. Basta comparar nossos currículos, percursos de vida pessoal e profissional. Eu aposto o seguinte: Peluso nunca curtiu nem ouviu falar de The Ink Spots (grupo norte-americano de rock e blues da década de 1930/40)! Isso aí já diz tudo do mundo que existe a nos separar… BARBOSA: Alguns brasileiros não negros se acham no direito de tomar certas liberdades com negros. Você já percebeu que eu não permito isso, né? Foi o que aconteceu naquela ocasião. BARBOSA: Ao chegar ao STF, eu tinha uma escolaridade jurídica que pouquíssimos na história do tribunal tiveram o privilégio de ter. As pessoas racistas, em geral, fazem questão de esquecer esse detalhezinho do meu currículo. Insistem a todo momento na cor da minha pele. Peluso não seria uma exceção, não é mesmo? Aliás, permita-me relatar um episódio recente, que é bem ilustrativo da pequenez do Peluso: uma universidade francesa me convidou a participar de uma banca de doutorado em que se defenderia uma excelente tese sobre o Supremo Tribunal Federal e o seu papel na democracia brasileira. Peluso vetou que me fossem pagas diárias durante os três dias de afastamento, ao passo que me parecia evidente o interesse da Corte em se projetar internacionalmente, pois, afinal, era a sua obra que estava em discussão. Inseguro, eu? BARBOSA: Sim. BARBOSA: Tire as suas próprias conclusões. Tenho quase 40 anos de vida pública. Em todos os lugares em que trabalhei sempre houve um ou outro engraçadinho a tomar certas liberdades comigo, achando que a cor da minha pele o autorizava a tanto. Sempre a minha resposta veio na hora, dura. Mas isso não me impediu de ter centenas de amigos nos quatro cantos do mundo.

MC PRIMO – Sobrinho do finado vereador Tucla é executado a tiros em São Vicente…PERDEMOS UM GRANDE ARTISTA…GRANDE AMIGO DA POLÍCIA ( como seu tio )…MEMBRO DA “GRANDE FAMÍLIA” E PROMISSORA LIDERANÇA POLÍTICA…( A noite caiu…Os “Ninja” vieram…) 131

Quinta-feira, 19 de abril de 2012 – 20h48

Assassinato

MC Primo é assassinado com cinco tiros no Jóquei Clube

De A Tribuna On-line

Morreu no final da tarde desta quinta-feira o cantor de funk Jadielson da Silva Almeida, conhecido como MC Primo, de 28 anos. Segundo informações da polícia, ele foi baleado com cinco tiros, no bairro Jóquei Clube, em São Vicente. Familiares e amigos não quiseram comentar o assunto nem revelar onde será realizado o velório.
De acordo com o investigador-chefe Fabiano Mira Marques, ainda não há suspeitos nem motivação do crime. “Não há nenhum suspeito, pois foi muito recente. Quem tiver informações pode ligar para o 181”.
Dentre as músicas conhecidas do artista estão “Diretoria”, “Máquina de Fazer Dinheiro” e “Longe de Mim”.

O cantor também foi candidato a vereador em São Vicente, pelo PSDB, em 2008. Ele teve 530 votos.

Créditos: Arquivo Pessoal
Cantor já havia se candidatado ao cargo de vereador de São Vicente, em 2008
Crimes semelhantes foram registrados na Baixada Santista nos dois últimos anos. Em 12 de abril, Eduardo Antônio Lara, o Duda do Marapé, de 27 anos, foi morto com pelo menos nove tiros à queima roupa.
Em 11 de abril de 2010, Felipe da Silva Gomes, o DJ Felipe, de 20 anos, e o MC Felipe Wellington da Silva Cruz, o Felipe Boladão, também de 20 anos, foram mortos quando esperavam uma carona para realizarem um baile funk, em Guarulhos. O crime ocorreu no Jardim Glória, em Praia Grande. Na ocasião, dois indivíduos em uma moto de cor escura pararam no local e efetuaram diversos disparos.
Homenagens
Após a confirmação da morte do cantor, fãs invadiram as redes sociais para prestar homenagens ao artista.
“O Mc Primo era um cara tão de boa, humilde, gente finíssima e acontecer uma tragédia dessas”. – Káh Pimentinha
“Descanse em paz!Que deus a tenha em um bom lugar!”. – Klarissa Lindinha
“A tristeza nos domina. Mais um mc que perdemos no mês de abril”. – Michael Angelis Torres
“Luto eterno ! Descanse em paz!” – Wesley Alencar
‎”A comunidade chora, chora favela. Perdemos mais um guerreiro…Saudades Eternas Mc Primo”. – Andreia Santos
“Que deus conforte o coração da família e todos que o conheciam” – Flávia Horvatt

Polícia investiga ligação entre seis homícidios no litoral de SP 8

19/04/2012- 16h16

ANDRÉ CARAMANTE DE SÃO PAULO

Investigações da Polícia Civil e da Corregedoria da Polícia Militar sobre as seis mortes ocorridas entre os dias 10 e 16 deste mês, na região de divisa entre Santos e São Vicente, no litoral sul de São Paulo, apontam que os assassinos fizeram uma limpeza nas cenas dos crimes.

Em cinco das seis mortes na região conhecida como zona noroeste, cápsulas de pistolas automáticas e semiautomáticas usadas para ferir as vítimas desapareceram das cenas dos homicídios.

Em apenas um dos crimes, um estojo de pistola.40, a arma padrão da Polícia Militar de São Paulo, foi encontrada perto da vítima ferida. Para os investigadores, a intenção das alterações nas cenas dos crimes é dificultar a identificação dos matadores e evitar um possível confronto balístico que mostre relação entre as seis mortes.

Neste quinta-feira, 25 policiais militares da Corregedoria da PM, todos eles trabalhando de maneira disfarçada, estão na divisa entre Santos e São Vicente para tentar descobrir se policiais militares do 6º Batalhão têm relação com as cinco mortes.

Para investigadores, cinco dos seis assassinatos podem ter sido cometidos como retaliação pela morte do PM Rui Gonzaga Siqueira, 46. O crime ocorreu às 20h do dia 10.

Um grupo de extermínio supostamente formado por PMs do 6º Batalhão, o mesmo de Siqueira e que atende a Baixada Santista, é investigado como responsável pelas cinco mortes dos moradores da zona noroeste.

Além da limpeza nas cenas dos crimes, as investigações também apontam que, das seis vítimas, apenas uma, o policial militar Siqueira, foi morta fora do horário compreendido entre 23h e 4h.

A partir da morte de Siqueira, que era soldado do 6º Batalhão e foi assassinado quando fazia “bico” em um comércio do Jardim Castelo, cinco moradores de bairros da zona noroeste foram assassinados a tiros.

Também a partir da morte do PM, outros quatro moradores dessa região foram baleados, mas sobreviveram aos atentados. Dois ônibus foram queimados na mesma área.

Em todos os crimes, os atiradores usavam toucas ninja e estavam em motos ou carros escuros.

3ª ONDA DE VIOLÊNCIA

Essa é a terceira onda de violência na Baixada Santista desde 2010.

A vítima mais recente da violência na região foi o estudante Caio Felipe Borges Filgueira, 18. Ele foi morto a tiros no Jardim Castelo, por volta das 3h30 de segunda-feira.

O jovem era filho de Robson Damasceno Figueira, uma das 15 vítimas mortas em Santos na onda de violência de maio de 2006, quando criminosos do PCC (Primeiro Comando da Capital) atacaram as forças de segurança do Estado. Figueira não tinha ligação com o crime organizado.

22 PMs PRESOS

Há dois anos, em abril de 2010, 22 PMs foram presos sob suspeita de participação em um grupo de extermínio que cometeu 22 assassinatos, isso apenas entre os dias 17 e 26 daquele mês.

As 22 mortes, em Santos, Guarujá, São Vicente e Praia Grande, foram, segundo a investigação, uma vingança pela morte a tiros do PM Paulo Rafael Pires, 27, naquele mesmo mês, no Guarujá.

ATIRADOR

Há um ano, em abril de 2011, o soldado André Aparecido dos Santos, também do 6º Batalhão, foi preso sob suspeita de circular em um carro preto e atirar contra pedestres em Santos e São Vicente. Na ocasião, nove pessoas foram baleadas e uma morreu.

AJUDA DA POPULAÇÃO

O delegado Marcos Carneiro Lima, chefe da Polícia Civil, afirmou na terça-feira (17) que a sequência de mortes preocupa a polícia e que medidas especiais –ele diz não poder revelar quais para não atrapalhar as investigações– foram adotadas para descobrir quem são os criminosos.

“A população não pode conviver com a sensação de insegurança. Mas também precisamos que as pessoas denunciem o que sabem sobre todos esses crimes.”

A Corregedoria da PM informou que fez rondas na região para inibir possíveis retaliações pela morte do soldado Siqueira.

CRONOLOGIA VIOLENTA:

1º – O soldado da PM Rui Siqueira Gonzaga, 46, foi morto a tiros por volta das 20h da terça-feira retrasada (10). O crime ocorreu na avenida Afonso Schmidt, Jardim Castelo, bem perto do Centro Esportivo da Zona Noroeste.

2º – Eduardo Expedito Simões da Silva, 22, foi morto a tiros na rua São Cristóvão, no Jardim Guassú. O crime ocorreu por volta das 2h30 do dia 10.

3º – Na madrugada de quarta-feira (11), um ônibus foi queimado na rua Harold de Camargo, no bairro Areia Branca. Cerca de dez homens atearam fogo no veículo. Uma mulher sofreu queimaduras nos pés.

4º – Um grupo de quatro é atacado a tiros quando conversava no Caminho São José, bairro Jardim Rádio Clube, por volta das 23h15 de quarta-feira passada (11). Willians Siqueira Fernandes, 21, e Thais dos Santos, 22, morreram após ser socorridos. Outras duas jovens, uma delas grávida de sete meses, sobreviveram aos tiros e não correm risco de morte.

5º – Victor Basílio Soares, 26, foi morto com vários tiros na cabeça por volta da 0h30 de sexta-feira (13). Ele foi atacado na esquina das ruas Tenente Durval de Amaral e Leonel Ferreira de Souza, no Jardim Rádio Clube.

6º – O estudante Caio Felipe Borges Filgueira, 18, foi morto a tiros no bairro Jardim Rádio Clube, na madrugada de domingo para segunda-feira. Um homem de 30 anos foi baleado no mesmo atentado, mas sobreviveu.

7º – Horas depois da morte de Filgueira, um ônibus foi queimado na avenida Nossa Senhora de Fátima, no bairro Caneleira. Um outro coletivo foi alvo de uma tentativa de ataque, mas escapou sem sem queimado.