Homicídios aumentam e saem do controle da polícia 25

26/04/2012

Léo Arcoverde do Agora

São Paulo voltou a registrar epidemia de homicídios dolosos (quando há a intenção de matar).

Segundo dados divulgados ontem pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, nos últimos 12 meses o Estado teve 10,15 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes.

O Estado registrou em um ano 4.263 homicídios dolosos (11 por dia).

Essa taxa de 10,5 assassinatos por 100 mil habitantes não inclui os 21 homicídios dolosos por acidente de trânsito.

Se essas mortes forem contabilizadas, esse índice sobe para 10,20.

Resposta

O chefe da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, disse acreditar que o aumento dos casos de homicídio doloso “seja uma oscilação, e não uma tendência”.

Segundo o delegado-geral, um dos fatores que ajudam a explicar essa alta foi o fato de março de 2011 ter registrado uma quantidade de homicídios “abaixo do normal” para o mês.

“Em março do ano passado, a capital teve 53 homicídios. Neste ano, foram 95. Esse número do ano passado não é normal, é o ponto fora da curva”, afirmou o policial.

Ele disse que ações como apreensão de armas de fogo e prisão de criminosos, já desenvolvidas pelas polícias Civil e Militar, ajudam a diminuir esse índice.

O delegado-geral disse que fatores como o crescimento da frota de veículos e o fato de o crime organizado se utilizar desse delito para arrecadar dinheiro para financiar suas ações explicam a alta dos roubos de veículos.

ATO PÚBLICO NA ASSEMBLEIA 283

DR. GUERRA, AGRADECEMOS A SUA DIVULGAÇÃO NO BLOG, ELE MOSTROU A FORÇA QUE TEM.
BOLETIM INFORMATIVO 26/04/2012
ENFIM, REALIZAMOS O ATO PÚBLICO NA ASSEMBLEIA
Com “meia dúzia” de uns 60 Escrivães e Investigadores idealistas, alguns vindo de muito longe, como os 18 que vieram de Ribeirão Preto, os 5 de Sorocaba e 5 de Mogi das Cruzes, realizamos o ato público na escadaria lateral da Assembleia Legislativa, hoje, 25/4, com início às 14 horas, como fora anunciado. Tudo foi feito para deixar registrado nosso protesto pelo não cumprimento do prazo legal de 180 dias, dado pela LC 1.151/2011 para formar o tal Grupo de Trabalho que estudará valorização para os integrantes das duas carreiras, em face do nível universitário. E isso marcou. Lembre-se que o citado prazo terminou exatamente hoje! Logo que soube de nossa intenção de realizar o ato, o Deputado Major Olímpio, através de sua assessoria, colocou à nossa disposição um carro de som posicionado no local. Estendemos faixas, cartazes, o Deputado Olímpio discursou, logo a seguir o Deputado Carlos Gianazi. A seguir, às 14:30, fomos para o Plenário, onde os mesmos dois deputados fizeram veementes críticas tanto ao Legislativo como ao Executivo, pelo não cumprimento da lei, por eles mesmos aprovada e sancionada. Outros deputados também falaram, sempre condenando a desídia dos dois Poderes. Na sequência, por volta das 15 horas, fomos para um dos plenários em que se reuniria a Comissão de Segurança Pública. Lá um dos assuntos tratados foi, justamente, a formação do Grupo de Trabalho, que finalmente foi formado. Integram-no os deputados Major Olímpio Gomes, Mauro Bragato, Adilson Rossi, Marco Aurélio e Regina Gonçalves. Em seguida, os mesmos 60 colegas abnegados foram à procura da ex-Deputada Rosemary Corrêa, hoje na Casa Civil do Governo, mas que às quartas-feiras despacha na Assembleia, a qual, mais uma vez, nos garantiu: “Os cinco nomes do Executivo já foram escolhidos e, também serão publicados no D.O. de amanhã. A pergunta que se faz é a seguinte: Se deixaram passar os 180 dias, mesmo sendo insistentemente cobrados, por que tiveram pressa em resolver tudo hoje? E se não tivéssemos anunciado e feito o ato público, será que esse GT sairia? Que fique a todos os colegas a antiga lição: “quem quer, vai atrás” ou “questões políticas, só sob pressão” ou ainda outras tantas. Agora só nos resta acompanhar as reuniões do Grupo de Trabalho, que esperamos não sejam tão demoradas como foi a sua formação. Nossos agradecimentos, nossos melhores elogios à “meia dúzia de 60” abnegados e idealistas colegas. Por eles, valeu o empenho da Representação Coletiva. Aos omissos, acomodados e apáticos (entre eles, lamentavelmente, alguns “sindicalistas” e “associativistas”), nosso desprezo e nosso desabafo: com que cara os Srs. irão ao banco retirar o aumento no salário pelo qual os Srs. não lutaram?.
Jarim Lopes Roseira
Presidente da IPA e Coordenador de “Representação Coletiva”

Delegado que investigou facção criminosa em SP é atacado na Anchieta 55

Tiroteio

G1

O delegado Ruy Ferraz Fontes, que comandou as investigações sobre a facção criminosa que age dentro e fora dos presídios de São Paulo, foi atacado por criminosos no final da noite desta terça-feira, na região do ABC paulista. A polícia trata o caso como tentativa de assalto.
Fontes e uma investigadora seguiam de moto pela Rodovia Anchieta. Na entrada de São Caetano do Sul, foram cercados por dois homens que ocupavam outra moto e houve tiroteio.
Durante os tiros, a mulher foi atingida no pescoço, um dos criminosos foi baleado e morreu no local. O outro homem foi ferido e está internado no Pronto Socorro do Jabaquara, Zona Sul da capital paulista.
A investigadora foi internada no Hospital Assunção, em São Bernardo do Campo, no ABC. Segundo a Polícia Civil, a mulher está fora de perigo. O delegado, que de acordo com a Polícia Civil, atingiu os dois homens, nada sofreu.

DHPP

Segundo a polícia, embora tenha sido levado ao 2º DP de São Bernardo, o caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Marcola

Ruy Ferraz Fontes comandou as investigações sobre os atentados praticados por uma facção criminosa no estado de São Paulo em 2006, o sequestro do repórter Guilherme Portanova e indiciou os principais chefes da quadrilha que age dentro e fora dos presídios de São Paulo, entre eles Marcos Willians Herbas Camacho, o “Marcola”.

João Alkimin: Só agora 37

Só agora?

O Ministério Público Federal resolveu processar Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra e o delegado aposentado Dirceu Gravina, por supostas torturas e desaparecimento de pessoas que militavam nos anos 70 em grupos de esquerda aqui no Brasil.
Uma pergunta me intriga, porque somente 40 anos depois? Nos anos 70 na época da ditadura militar já não existia o Ministério Público? A Instituição desconhecia o que todos sabiam.
E quando os guerrilheiros iam depor em juízo e diziam que tinham sido torturados? O que fazia o Ministério Público? Nada. Absolutamente nada. Limitava-se a denunciá-los por crimes contra o estado.
Quando foram criadas as famigeradas comissões gerais de inquérito, sempre existia um promotor que dela participava.
Da mesma maneira o Judiciário fazia de conta que nada sabia, quando as pessoas diziam ter sofrido violências, normalmente os Promotores e Juizes diziam que isso era conversa de preso.
Quando o Frei Tito estava internado no hospital do exército foi visitado por um Juiz auditor que lhe garantiu que não sofreria mais torturas, nem seria reconduzido ao DOI-CODI, na mesma noite foi de lá retirado e levado de volta ao DOI-CODI.
Será que o Magistrado desconhecia isso? E o Ministério Público?  Ninguém sabia de absolutamente nada. Só vieram a descobrir 40 anos depois quando vivemos em plenitude democrática e as Forças Armadas bem como a Polícia são a bola da vez.
De que adianta ser votada e aprovada uma Lei de Anistia? De que adianta o Supremo Tribunal Federal manifestar-se dizendo que a Lei de anistia é válida se o Ministério Público não a reconhece e não obedece a norma ditada pela mais alta Corte desse país.
Ora, não sejamos cínicos, o Ministério Público e o Poder Judiciário omitiram-se vergonhosa e criminosamente na época do regime militar. Salvo raras e honrosas exceções as duas Instituições eram de uma docilidade brutal para com o regime vigente.
As coisas mudaram, hoje é muito fácil atacar-se tanto a Polícia quanto as Forças Armadas, gostaria sinceramente de ter visto tal denodo dos valorosos Promotores na época mais brutal da repreensão.
O Ministério Público também irá denunciar aqueles que mataram a Mario Kozel Filho ao Tenente Alberto Mendes Junior, ao delegado que foi assassinado com tiros de calibre .12 na praia de Copacabana e que até bem pouco tempo sua fotografia estava em todas as Delegacias de Policia? Por que se existe a necessidade de se punir os Órgãos do Estado que participaram do regime militar também há que se apurar e punir aqueles que do outro lado também mataram, roubaram e desgraçaram famílias.
Mas não se iludam, as coisas não mudaram tanto. Com certeza quando os processos dos Delegados Guerra, Frederico, Carlos e Bibiano chegarem aos Tribunais, certamente o Ministério Público se manifestará contra seja lá o que for! Pois afinal de contas, são meros  policiais.
Não sou advogado mas também não sou estúpido, tentar hoje punir pessoas com mais de 70 anos por fatos acontecidos ha 40 anos é tentar simplesmente um golpe midiático. Pois certamente nenhuma dessas ações prosperará, afinal o Supremo Tribunal Federal, ultima instância judiciária deste país já se manifestou.
Gostaria que os Promotores de justiça tivessem o mesmo denodo na defesa dos policiais e da população que é diariamente injustiçada, não tendo saúde, educação e segurança pública. Esforços midiáticos não levam a nada.  Apenas ao descrédito das instituições.
Tenho muita pena de um país que não cumpre com o que foi acordado e digo isso pois a Lei de Anistia veio colocar um manto sobre tudo o que aconteceu. E se tirarmos esse manto poderemos  ter surpresas absolutamente desagradáveis, porque o bandido pode virar mocinho e o mocinho virar bandido.
João Alkimin

Por que o Ministério Público não processa os antigos membros do Principado da República : os corruptos coletores de impostos do Ministério Público Federal ;  os  ladrões do Ministério Público Militar e os afeminados dos Ministérios Públicos dos Estados ?

Afinal, os Promotres que lamberam os bagos do regime não participavam dos crimes?…

Só dos lucros? 

Antonio F.P. envereda pela safadeza: Romão Gomes só para crime militar …( PM raramente comete crime militar ) 62

Assunto: Para: dipol@flitparalisante.com

Terça-feira, 24/04/12 – 20:46

Ferreira Pinto cogita Romão Gomes só para crime militar

Camila Lessa

Cel. Roberval França faz seu discurso ao lado de Alckmin e Kassab
Cel. Roberval França faz seu discurso ao lado de Alckmin e Kassab
  • Cel. Roberval França faz seu discurso ao lado de Alckmin e Kassab
  • Antonio Ferreira Pinto disse que vai repensar a utilização do presídio militar Romão Gomes
  • Roberval França assiste ao desfile dos policiais ao lado da esposa e filhos

O secretário da segurança pública, Antonio Ferreira Pinto, afirmou nesta terça-feira que irá repensar a utilização do presídio militar Romão Gomes, para onde os policiais militares são levados quando cometem crimes. A declaração foi feita após a cerimônia de passagem de comando, em que assumiu oficialmente o coronel Roberval França, novo comandante geral da PM. O governador Geraldo Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab estiveram no evento, na Academia do Barro Branco.
Ferreira Pinto disse, em entrevista coletiva aos jornalistas, que a polícia está combatendo as ações criminosas dos próprios membros da corporação e citou uma quadrilha que assaltava condomínios e que foi presa recentemente pelo DEIC. O grupo de assaltantes, lembrou, contava com a ajuda de um policial militar em suas ações. “Aquele que trai o juramento que fez deve ir para a vala comum do sistema prisional”, disse o secretário. Ele afirmou que policiais que “passam para o outro lado” não podem ter privilégios e a sua ida para um presídio militar seria, de certa forma, uma vantagem sobre os outros membros da quadrilha, que cumprem pena em prisões comuns.
O secretário admitiu que é um desafio lidar com o assunto mas frisou que está bastante interessado em encontrar uma forma de utilizar o Romão Gomes somente para os crimes militares e não mais para os chamados crimes comuns.
Ainda no evento, após a cerimônia, o governador Geraldo Alckmin, falando à imprensa, afirmou que o Estado está investindo em tecnologia, armamentos, carreira e salários dos policiais.  Ele contou que um dos desafios do novo comandante será manter a queda dos índices criminais como latrocínio e tráfico de drogas.
Em seu discurso de posse, Roberval França ressaltou a grandeza de São Paulo, da Polícia Militar e de seu objetivo à frente da corporação. Ele disse que o trabalho da polícia se baseia em controle da ordem pública e proteção aos cidadãos. Com esses dois objetivos claros, pretende fazer com que a PM seja referência nacional e internacional. O coronel falou sobre algumas mudanças que serão feitas na sua gestão e na estrutura da polícia, que visam a valorização do profissional e incentivam novos comportamentos da PM com a sociedade.
Aos policiais, ele deixa uma mensagem: “Não se limitem ‘a fazer’ polícia. Façam história”. Camila Lessa

Câmara de Santa Bárbara d’Oeste aprova lei que dá poder policial à GM…Os guardas municipais da cidade já portam pistola calibre 38 e atualmente são cerca de 150 no município, número maior do que o do efeitvo da PM 116

Enviado em 24/04/2012 as 22:52 – CARLOS

Antes, guardas só podiam proteger bens, serviços e instalações públicas.

 Secretário da Pasta diz que mudança dá respaldo legal à função já exercida.

Do G1 Piracicaba e Região

GM de Santa Bárbara d’Oeste terá poder de polícia, após aprovação de lei (Foto: Cláudio Mariano) A Câmara de Santa Bárbara D’Oeste (SP) aprovou por unanimidade nesta terça-feira (24), à noite, o projeto de lei que dá ‘poderes de polícia’ à Guarda Municipal. A nova emenda à Lei Orgânica do Município libera a GM para proteger a população.

Antes, a corporação podia proteger apenas bens, serviços e instalações públicas. Segundo o secretário de Segurança, Trânsito e Defesa Civil de Santa Bárbara d’Oeste, Eliel Miranda, a GM da cidade é a primeira a ter esse poder no Estado.

 “Com a emenda, a Guarda Municipal fica autorizada a proteger o cidadão e a intervir na paz pública. Esse trabalho já era feito, porém, sem respaldo legal”, ressaltou Miranda.

Os guardas que recebem manifestações contrárias à sua atuação têm que arcar com os custos quando acionados na Justiça ou acabam sendo contestados pelo Ministério Público, o que impedia a corporação de auxiliar mais na segurança, ainda segundo o secretário.

“A GM dará continuidade ao seu trabalho, porém, com apoio da lei”, afirmou o comandante da GM Joel Soares.

 No último dia 16 de abril, a matéria já tinha sido aprovada por unanimidade em primeira discussão.

Os guardas municipais da cidade já portam pistola calibre 38 e atualmente são cerca de 150 no município, número maior do que o do efeitvo da PM.

O secretário explicou, na época, que a nova emenda não vai afetar os cofres públicos.

CAMPINAS: Levantamento mostra que escrivão fica responsável por 1 mil inquéritos; alguns delegados já acumulam mais de 8 mil procedimentos com prazos de 30 dias para solução 25

Enviado em 24/04/2012 as 21:41 – MÁRIO

 Campinas tem 300 policiais a menos do recomendado, aponta sindicato

Demora no atendimento leva população a desistir do registro de ocorrências.

Levantamento mostra que escrivão fica responsável por 1 mil processos.

Do G1 Campinas e Região

A cidade de Campinas (SP) enfrenta o maior déficit de funcionários em delegacias nos últimos 30 anos, segundo levantamento feito pelo sindicato da Polícia Civil. A estimativa é de que faltam pelo menos 300 policiais para a margem recomendada a uma cidade com cerca de 1 milhão de habitantes.

“A população cresceu, a cidade se expandiu, o crime avança e nós encolhemos. Isso é falta de gestão do governo, significa que a cidade está deixando de ter segurança pública, um dever constitucional do estado”, critica o presidente do sindicato, Aparecido Lima de Carvalho.

Carvalho aponta que a função do escrivão é a mais prejudicada, seguida dos cargos de investigador e delegado.

Cada profissional deveria cuidar de 100 inquéritos por mês, mas com a falta de estrutura acumulam cerca de um mil processos. A defasagem de funcionários nos últimos 10 anos corresponde a 40%, segundo o sindicato.

Desistência e falta de apoio A falta de funcionários retarda o tempo de atendimento nas delegacias e leva pessoas a desistirem do registro das ocorrências. “Estou aqui há uma hora e meia. É preciso ter muita paciência”, lamenta o engenheiro agrônomo Carlos Dias durante espera no 1º Distrito Policial.

A supervisora de atendimento Claudia Rodrigues justifica a espera. “Se não fosse uma causa para a empresa que trabalho, eu teria ido embora”, critica.

Na região do Ouro Verde, os moradores criticam o horário de funcionamento do 9º Distrito Policial. “Meia noite está fechado. Agora são 9h, acabaram de abrir a porta”, resume a ajudante geral Simone Bispo. Embora tenham prioridade no registro de ocorrências, policiais militares reclamam da estrutura das delegacias. “Pela demanda, a estrutura é precária. Precisa de mais funcionários”, avalia o PM Alisson Capatto. No mês de março, a equipe da EPTV mostrou o atendimento limitado da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que possui 18 funcionários. A Norma Técnica de Padronização das Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres recomenda 125 funcionários.

O que será feito Segundo o delegado seccional de Campinas, José Carneiro Rolim Neto, o governador Geraldo Alckmin já assinou decreto para a criação da 2ª delegacia seccional do município. Ele afirmou que concursos para seleção de profissionais estão em andamento, mas não define prazo para as melhorias.

Por outro lado, o prefeito Pedro Serafim Jr. (PDT) analisa a liminar concedida pela Justiça que suspendeu a doação da área de 15 mil metros quadrados na Avenida Rui Rodrigues, via que dá acesso à região sudoeste da cidade.

ANISTIA PARA O ( “NOSSO” ) DIRCEU: Há 41 anos servindo de Cristo – Dirceu Gravina aos 19 anos foi recrutado como investigador do DOI-CODI, desde então – há 41 anos – suporta calvário sem fim…( Foi injustamente reprovado dezenas de vezes na prova oral para Delegado , inclusive ) 20

24/04/201215h30 > Atualizada 24/04/201218h19

MPF denuncia Ustra e delegado da Polícia Civil por sequestro durante a ditadura

Guilherme Balza Do UOL, em São Paulo

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, nesta terça-feira (24), à Justiça Federal o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra e o delegado da Polícia Civil de São Paulo Dirceu Gravina pelo crime de sequestro qualificado, ocorrido em 1971, durante a ditadura militar.

Ustra comandou o DOI-Codi (Destacamento de Operações Internas de São Paulo, órgão de repressão da ditadura militar) entre 1970 e 74. Já Gravina, segundo a denúncia, era um dos responsáveis pelas torturas no DOI-Codi.

A vítima é o bancário e líder sindical Aluízio Palhano Pedreira Ferreira, da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), organização liderada por Carlos Lamarca na qual militou a presidente Dilma Rousseff.

Os procuradores afirmam que a denúncia não está em desacordo com a Lei da Anistia, cuja validade foi reafirmada em julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) em 2010, uma vez que o sequestro de desaparecidos políticos, no entendimento do MPF, é um crime permanente, diferentemente do crime de homicídio, esse sim, enquadrado na Lei da Anistia.

A reportagem do UOL telefonou para a casa de Ustra em Brasília, mas foi informada por uma funcionária que trabalha no local que ele não atende jornalistas. A reportagem também está tentando localizar Gravina.

A denúncia

Segundo a denúncia, Ferreira foi preso ilegalmente por agentes a serviço do governo federal em 6 de maio de 1971 e submetido a torturas nas dependências do DOI-Codi –na rua Tutóia, zona sul da capital paulista– e na “Casa de Petrópolis”, centro clandestino do Exército em Petrópolis (RJ).

Caso a denúncia seja aceita pela Justiça, os acusados poderão ser condenados a penas entre dois e oito anos de prisão. A denúncia foi feita por procuradores do Grupo de Trabalho Justiça de Transição, criado em outubro de 2011 para investigar crimes cometidos durante a ditadura.

A denúncia cita duas decisões do STF –os julgamentos das Extradições 974 e 1150– que versam sobre a extradição de militares para a Argentina que cometeram crimes semelhantes ao dos denunciados. Uma das decisões é posterior ao julgamento do STF sobre a Lei da Anistia.

Nos dois casos, o Supremo considerou que “os delitos de sequestro, quando os corpos não são encontrados (…), em que pese o fato do crime ter sido cometido há décadas, na verdade, está-se diante de um delito de caráter permanente, em relação ao qual não há como assentar-se a prescrição”. Para o procurador Ivan Marx, “a similitude dos casos são muito claras.”

Esta é a segunda denúncia contra militares que atuaram durante a ditadura. Em março deste ano, o MPF no Pará usou a mesma interpretação da decisão do STF para denunciar o coronel reformado do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura, conhecido como Major Curió, pelo desaparecimento de militantes que participaram da Guerrilha do Araguaia (1972-75). A Justiça Federal do Pará rejeitou esta tese em primeira decisão, mas o MPF recorreu.

Os procuradores afirmam também que a denúncia não se confronta com a Lei 9.140, de 1995, que considerou mortos todos os desparecidos durante a ditadura. Segundo o MPF, a lei tem fins civis, e não possui abrangência penal. “A própria lei prevê a dúvida da morte ou não da vítima. Para fins penais, essa lei não serve, já que a morte só pode ser comprovada com provas materiais ou testemunhais”, afirma Ivan Marx.

A procuradora Eugênia Gonzaga afirma que “somente os réus sabem do destino” de Palhano. “Apenas eles podem declarar o que aconteceu com a vítima. Sem corpo, não há que se falar em homicídio.”

Testemunhas

Para fazer a denúncia, o MPF baseou-se em depoimentos de três testemunhas. São elas: Altino Dantas Júnior e Lenira Machado, presos em 13 de maio de 1971, no DOI-Codi, e Inês Etienne Romeu, amiga de Palhano que foi presa pelos militares em 5 de maio de 1971.

De acordo com a denúncia, Inês afirmou que Palhano foi preso durante um encontro com um camponês conhecido como “Primo”, no dia posterior à detenção dela, que foi presa também em um encontro com a mesma pessoa.

Já Dantas Júnior e Machado, segundo o MPF, afirmaram ter visto Palhano chegar ao DOI-Codi, vindo de Petrópolis. Dias depois, diz a denúncia, ambos viram a vítima “muito machucada”, afirmando ter sido torturada na cidade serrana do Rio de Janeiro. As testemunhas disseram ainda que, em seguida, ouviram Palhano ser torturado, já que a cela onde ambos estavam ficava ao lado da sala de torturas.

Segundo as mesmas testemunhas, Dirceu Gravina, à época apelidado de JC, participou diretamente das torturas. Os procuradores dizem que os métodos empregados pelas equipes de interrogatório do Doi-Codi de São Paulo incluíam, além dos espancamentos, o uso de “pau de arara”, “cadeira do dragão”, afogamentos e choques elétricos.

A investigação aponta que Palhano foi preso meses após ter retornado de Cuba, onde se exilou após perder os direitos políticos, em 1964, e ser perseguido. Conforme o MPF, os militares monitoraram toda a movimentação do militante, que estava clandestino no Brasil.

A prisão, sustenta o MPF, é considerada ilegal mesmo no regime de exceção instituído pelo golpe de 1964 porque não foi comunicada ao juiz competente, o que era determinado pela Emenda Constitucional de 1969. “Nem mesmo o AI-1 e o AI-5 autorizavam o sequestro das pessoas, tortura e outros métodos para obtenção de informações”, diz o procurador Sergio Suiama.

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Alexander José Ibsen Voeroes

Militante do MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO POPULAR (MOLIPO).
Nasceu em 05 de julho de 1952, em Santiago, Chile, filho de Alexander Voerões Toth e Carmem Ibsen Chatean.Morto aos 19 anos de idade. Era estudante secundarista.
Metralhado no dia 27 de fevereiro de 1972, juntamente com Lauriberto José Reyes, na rua Serra de Botucatu, bairro de Tatuapé, em São Paulo.
O autor da rajada que vitimou Alexander e Lauriberto foi o torturador de apelido “J.C.”, ou “Jesus Cristo”, identificado como sendo o investigador de polícia Dirceu Gravina.
Foi enterrado no dia 01 de março de 1972, pela família, em caixão lacrado por determinação policial, no Cemitério da Saudade, quadra 68, sepultura 28, em Vila Sônia, São Paulo.
Assinaram o laudo os médicos legistas Isaac Abramovitch e Arnaldo Siqueira.
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O ex-investigador J.C. – Jesus Cristo , hoje Delegado, DIRCEU GRAVINA  , em linhas gerais, revelou a prática institucionalizada de torturas durante a ditadura , em matéria da revista “Carta Capital”.
Um minha  culpa de quem, já em 2008,  se via  às vésperas de ser investigado.
Alegou que sua conduta não foi isolada; tampouco voluntária.
Cumpria ordens superiores.
“Dessa forma, amarra seu rabo com o rabo de políticos poderosos, de forma que, para salvarem e isentarem quem determinou a ação vergonhosa, inevitavelmente terão que salvar o rabo do delegado.” ( segundo o Roger Franchini ).
 

Discordamos, ninguém salvará o rabo- de- cavalo do Dirceu. 

Aliás, conhecemos Gravina, em 1988, em Presidente Prudente.
Na época ele era investigador chege da DIG daquela Seccional; amargava subsequentes reprovações em concursos para Delegado .
( Muito respeitado, diga-se de passagem! )
“Se fiz alguma coisa errada no passado, peço desculpas. Se houve uma exacerbação, me desculpem. Falar que eu não errei, é hipócrita. Eu errei e continuo errando. Mas eu também não concordava com aquilo. Não achava certo e não era o lugar em que eu gostava de trabalhar. Eu tinha uma função. Eu apenas cumpria ordens. Fui mandado. Nem sabia o que era polícia, quando entrei lá. Tinha só 19 anos. Depois, vi que não era o que eu imaginava. Agora, é importante dizer: eu ganhei alguma coisa com aquilo? Eu tive alguma benesse?”

( Verdadeiramente, não teve benesse! )

Ele alegou que também não era bem-visto no DOI-Codi. “Não gostavam de mim lá porque eu acompanhava o movimento social da época. Havia uma revolução cultural, um modo de se trajar e eu não era igual a eles. Achavam que eu era playboy”, garantiu.

Professor de Direito Internacional Privado, o delegado não vê qualquer incongruência nessa missão com o seu trabalho no DOI-Codi. Para ele, as leis, naquela época, podiam estar erradas. “Mas tinham de ser cumpridas. Eu não tinha que me preocupar com a questão política. Tinha que cumprir a minha função, mesmo se não concordasse. Esse é o lado ruim da polícia”, afirmou. “Mas nunca fui chamado para comissão nenhuma. Nunca fui questionado em nada. Por que não me chamaram para falar na época da ditadura?

Foi só eu virar delegado e aí querem me pegar.”

O vereador de São Vicente Marcelo Correia de Souza do PSDB foi preso acusado de tráfico e afiliação ao PCC… ( Há outros políticos traficantes na cidade, cadê o resto ? ) 29

Enviado em 24/04/2012 as 18:00 – Da sua cidade

Vereador “tucano” é preso por trafico de drogas e ligações com o PCC

http://www.atribuna.com.br/imprimir.asp?idnoticia=146425&idDepartamento=11&idCategoria=0

Crime organizado

Vereador de São Vicente é preso acusado de ter envolvimento com o tráfico

De A Tribuna On-line

Com informações da TV Tribuna

O vereador de São Vicente Marcelo Correia de Souza, do PSDB, foi preso em casa, em Praia Grande, na manhã desta terça-feira, acusado de associação ao tráfico.
A Polícia Civil de Praia Grande passou um ano investigando o crime organizado na Cidade, até fazer as prisões desta manhã. Além do vereador, outras seis pessoas foram levadas à Delegacia Sede e prestam depoimento.
Investigação
De acordo com a polícia, Rinaldo Bispo do Santos, que se identificou como assessor do vereador, comandava o tráfico de drogas em Praia Grande. Entretanto, o advogado do vereador Marcelo, Wilson Barbosa, alega que Rinaldo não é assessor de seu cliente. “Não tem nada, não tem subsídio algum. Na verdade, a defesa não tem acesso a nada. A autoridade policial que pode dar melhores informações neste sentido. A defesa vai se preparar para entrar no processo e tomar as medidas cabíveis neste sentido”.
Apesar do advogado negar, Rinaldo foi preso com um documento que o identifica como assessor parlamentar.
Segundo o delegado Bruno Mateo Lázaro, da Delegacia Sede de Praia Grande, a ligação do vereador com o crime organizado seria blindar o assessor Rinaldo Bispo dos Santos. “Ele sendo assessor parlamentar, teria prerrogativas contra uma eventual incursão da polícia e a lavagem de dinheiro”.
O delegado ainda explicou que a moradia do vereador estava em nome de Rinaldo Bispo dos Santos. “Mediante investigações, três dias depois, o vereador teria adquirido o imóvel do assessor como contato de uso, que é uma ação típica de dinheiro”. ( “Sic”, deve ser COMODATO DE USO = EMPRÉSTIMO  )
Câmara
Os vereadores de São Vicente disseram que ainda não foram notificados oficialmente e por isso preferiram não se manifestar sobre o caso.

Parabéns às autoridades e demais policiais civis de Praia Grande.

AMANHÃ: ATO PÚBLICO EM PROL DO NÍVEL UNIVERSITÁRIO PARA ESCRIVÃES E INVESTIGADORES 100

As entidades que compõem a “Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo”, convidam
a todos os Escrivães e Investigadores de Polícia, do serviço ativo e aposentados, para o ato público
que promoverão, no dia 25/4/2012 (quarta-feira) às 14 horas, na entrada da Assembléia Legislativa,
em protesto pelo descumprimento da lei que deu o prazo de 180 dias para compor o Grupo deTrabalho que
deveria estabelecer melhorias para essas duas carreiras, em face de nível universitário.
Esse prazo vence exatamento no dia 25/4/2012.
NÃO DEIXE DE COMPARECER. CONVIDE OUTROS COMPANHEIROS. SEM LUTA NÃO HÁ VITÓRIA.
Jarim Lopes Roseira
Coordenador da “Representação Coletiva”

Punição a servidor rico 18

24 Abr 2012

Reforma no Código Penal incluirá prisão de até cinco anos para o enriquecimento ilícito de funcionários públicos

DIEGO ABREU – CORREIO BRASILIENSE

A comissão de juristas que debatem no Senado a reforma do Código Penal aprovou ontem a criminalização do enriquecimento ilícito de servidores públicos. Atualmente, nenhum artigo da lei estabelece pena para funcionários públicos que apresentem patrimônio incompatível com o salário. Pela proposta, a prática será tipificada como crime passível de condenação entre um e cinco anos de prisão. A sugestão foi apresentada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp, que preside o grupo.

De acordo com as normas atuais, o agente público que enriquece ilicitamente está sujeito a sanções legais, podendo responder por peculato ou corrupção. No entanto, quando a polícia ou a Justiça não comprovam a existência do crime, o servidor escapa da punição mesmo quando verificado o enriquecimento ilícito. A ideia na reforma, segundo Dipp, é que as rendas incompatíveis com a riqueza do servidor sejam presumidas como ato ilícito quando a origem do dinheiro não for comprovada, como ocorre em outros países.

“Esse é um tipo penal previsto na convenção da ONU contra a corrupção, que foi assinada pelo Brasil e ainda não foi tipificado em nosso ordenamento jurídico. Tendo o tipo penal de forma clara, de forma definitiva, certamente isso será um fator de inibição à prática de corrupção”, destacou Gilson Dipp, referindo-se ao documento das Nações Unidas firmado pelo país em 2003.

O anteprojeto de reforma do Código Penal deve ser apresentado para os senadores até 25 de maio. Entre as novidades do texto, também estará o fim da distinção entre os crimes praticados por funcionários públicos e por outras pessoas. Na semana passada, a comissão aprovou também o aumento no rigor contra o crime de abuso de autoridade. A pena máxima, que hoje é de seis meses, passará a ser de até cinco anos de prisão.

FOTOS DO LOCAL DE ACIDENTE COM VIATURA DA POLÍCIA MILITAR-( 2º CIA.PM. DO 48º BPM-I SUMARÉ-SP )…Causas do acidente: viatura sem manutenção – suspensão, alinhamento e cambagem ; todos os pneus carecas – desgastados nas bordas 46

Após o acidente em uma estrada vicinal da Rodovia Anhanguera ( 3 de abril ), que ocorreu durante uma perseguição a um carro roubado em Sumaré e deixou dois policiais mortos, a Companhia do 48º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPMI) remanejou outros oficiais da área administrativa para atender as ocorrências na cidade.

A viatura foi levada para a sede do batalhão e ficará no local até o resultado da perícia, que deve ser concluída em 30 dias.

Segundo a coordenadora operacional do batalhão, Major Damicélia Kanno, os policiais recebem treinamento de direção defensiva e abordagem de suspeitos.

“Os policiais certamente vão ter um pouco mais de cuidado na condução das viaturas. Isso que aconteceu foi uma fatalidade”, afirma.

Em protesto, Anonymous invade site da PM paulista 5

São Paulo – O site da Polícia Militar de São Paulo foi alvo de uma invasão do grupo de hackers Anonymous, que publicou uma mensagem de protesto no site da PM.

A polícia paulista está no centro de uma polêmica desde que contratos de tecnologia da PM passaram a ser questionados pelo Ministério Público e por deputados de oposição ao governo do PSDB na Assembleia Legislativa de São Paulo.

De acordo com os denunciantes, houve direcionamento em licitações para a compra de softwares usados na gestão de dados da PM. UM grupo de deputados também questiona a aquisição de tablets 3G pela polícia que, na avaliação desses parlamentares, não funcionariam corretamente.

Em resposta, o governo paulista suspendeu temporariamente a compra de softwares. O governador do Estado, Geraldo Alckmin, defendeu o comando da PM, mas disse que todas as denúncias serão investigadas.

Agora, o grupo de ciberativismo dispara uma ação contra a polícia, publicando uma mensagem em sua página na web. No texto, o grupo não faz acusações diretas, mas apenas críticas genéricas contra a “opressão, corrupção e pobreza”.

Veja abaixo a íntegra da mensagem publicada pelo grupo na página da polícia. No mesmo link, há um vídeo do YouTube em que aparecem políticos já acusados de desvios éticos, como o ex-presidente José Sarney e o deputado federal Paulo Maluf.

“Olá Povo Brasileiro, permitam-me introduzir-me a vocês como Anônimo. E apenas como Anônimo, pois não sou mais do que uma ideia, uma ideia de um mundo livre, sem opressão e pobreza e que não é comandada pela voz tirânica de um pequeno grupo de pessoas no poder.

Um mundo onde o verdadeiro propósito e prioridade é viver em liberdade sem ser restringido por regimes corruptos e governado apenas pela sede de lucro e poder. Talvez você já tenha ouvido falar de mim.

Nós não desejamos ameaçar o jeito de viver de ninguém. Nós não desejamos ditar nada a ninguém. Nós não desejamos aterrorizar sua população. Anonymous já esta e sempre esteve entre ela. Anonymous é a voz de cada oprimido sem rosto dentro deste país, nós estamos em todos os lugares, vocês nos veem todos os dias, quando andam na rua observando vocês, observando os erros dos seus governantes e a corrupção crescer a cada dia.

Não toleramos corrupção!”

“Meus direitos só foram respeitados quando a Polícia Civil assumiu o caso”, 26

Enviado em 22/04/2012 as 22:44 – TIRA SEMI-ANALFA

Não joga bomba porque tem criança’, disse preso por PM em ato anticorrupção Pedro Urizzi estava de passagem pela Paulista quando foi, segundo ele, gratuitamente abordado

Ricardo Chapola – estadão.com.br SÃO PAULO – Um dos rapazes detidos pela Polícia Militar durante a Marcha da Corrupção na Avenida Paulista, no último sábado, 21, foi solto após, segundo ele, ter sido injustamente agredido pelos policiais. Pedro Urizzi, de 25 anos, foi solto depois de depôr na 8ªDP. No boletim de ocorrência, Urizzi é qualificado como autor de desacato à autoridade, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Já a PM esclareceu que foi coerente na atuação e que apurará qualquer eventual abuso. O caso bombou na internet: no Facebook, teve mais de cinco mil compartilhamentos.

Reuters

A caminho para um jantar na casa de um amigo, Urizzi passou pela Paulista enquanto acontecia a manifestação anticorrupção. Quando estourou o tumulto entre manifestantes e a polícia, o rapaz disse ter tentado impedir que um policial lançasse um saco de bombas de efeito moral contra um grupo com crianças. “Eu gritei: ‘não joga bomba porque tem criança!’. Logo, um PM me abordou, me pegou pela nuca. Fui jogado no chão, colocaram o pé nas minhas costas e me algemaram”, relatou. “Até ali, eles mal tinham pedido minha identificação”.

O rapaz foi levado para a 8ªDP, no Brás, na região central de SP, onde só então foi ouvido, ao depôr. Na mesma delegacia, foi aberto o boletim de ocorrência em que estão descritos o relato de Urizzi e também do PM envolvido no caso. Em seguida, Pedro Urizzi foi encaminhado para o IML para fazer o exame de corpo delito, com escoriações e uma lesão no pulso. Ele foi liberado perto das 22h.

Urizzi afirmou que procurará responder por seus direitos, garantindo que processará a instituição, embora dissesse saber o nome do PM que o agrediu. “Meus direitos só foram respeitados quando a Polícia Civil assumiu o caso”, reclamou.

Repercussão.

O episódio ganhou destaque na internet logo depois que Pedro Urizzi publicou em seu perfil no Facebook sua manifestação contra a ação do PM. Cinco horas após sua postagem na rede social, sua mensagem foi compartilhada por milhares de pessoas, como também comentada por outras tantas. O teor das mensagens era, essencialmente, o mesmo: a demonstração de revolta e como um pedido por justiça diante do ocorrido.