Ex-agente do serviço secreto da Aeronáutica está por trás dos mais recentes escândalos da República. Saiba quem o contratou, quais são seus operadores na polícia e no Ministério Público e como funciona o esquema do araponga 20

Dadá e o submundo dos grampos

Claudio Dantas Sequeira

ESPIÃO Antes de virar araponga particular, Dadá prestou serviços à ditadura: foi infiltrado no MST e monitorou políticos

Em meio aos efeitos devastadores da Operação Monte Carlo, que prendeu o bicheiro Carlinhos Cachoeira, arrastou para a lama o senador Demóstenes Torres e lança suspeita sobre dois governos estaduais e a empreiteira Delta, líder em contratos públicos, um personagem saiu da sombra: o espião Idalberto Matias de Araújo. Conhecido como Dadá, ele tem 51 anos, é ex-sargento da Aeronáutica e está preso em uma unidade militar do Distrito Federal. Dadá é apontado pela Polícia Federal como o principal articulador de uma ampla rede de gravações clandestinas que vem assombrando Brasília há pelo menos uma década. Documentos e gravações telefônicas já analisados por delegados que estão à frente da Operação Monte Carlo indicam que as ações de Dadá extrapolam em muito os limites do esquema montado por Cachoeira e não têm coloração partidária ou ideológica. ISTOÉ obteve, com exclusividade, documentos sigilosos sobre o araponga e conversou com amigos dele, ex-colegas de farda e do submundo da espionagem. Em seu histórico de serviços oficiais prestados ao Estado durante três décadas, Dadá acumulou prestígio invejável dentro da comunidade de informações e fez amigos, muitos amigos, entre políticos, empresários, policiais, promotores e procuradores. Quando deixou de trabalhar para o Estado, Dadá se valeu dos antigos relacionamentos para fins particulares e se tornou o araponga que mais atemoriza os poderosos de plantão. De acordo com a Polícia Federal, Dadá montou o maior esquema de espionagem da história recente do País. Trabalhando na sombra, ele serviu e ajudou a derrubar políticos influentes, como o ex-ministro José Dirceu, por exemplo. Teve participação ativa na gravação que revelou um esquema de corrupção e loteamento político nos Correios que levou ao escândalo do Mensalão e influiu na celebração de contratos públicos em diversos setores.
Para manter em funcionamento um esquema que é capaz de gravar conversas telefônicas, eletrônicas ou pessoais, que acessa dados sigilosos da Receita Federal e dos mais variados órgãos de inteligência do governo federal e dos governos estaduais, Dadá tem a sua disposição uma equipe de colaboradores infiltrados em diversos órgãos. São agentes públicos que criminosamente vazam ao araponga informações sigilosas sobre pessoas e empresas e que também recebem de Dadá colaboração clandestina para investigações em curso. Um dos principais operadores do espião, segundo a PF, é o chefe do setor de Inteligência do Ministério Público do Distrito Federal, Wilton Queiroz. Gravações obtidas por ISTOÉ (leia quadro abaixo) mostram que Queiroz repassa ao espião dados confidenciais sobre inquéritos e processos que tramitam pelo MP. Com essas informações, Dadá pode prevenir seus clientes sobre futuras ações da Justiça. Em troca, o espião faz grampos clandestinos solicitados pelo promotor. Se as conversas interceptadas interessarem ao Ministério Público, posteriormente é obtida uma autorização judicial para a realização de gravações oficiais. Caso não interessem, o próprio Dadá tenta repassá-las a outros clientes. A PF já sabe que, além de Queiroz, há um outro promotor de Brasília que atua em parceria com o araponga: Libânio Alves Rodrigues, também mencionado nas gravações obtidas por ISTOÉ.

EMPREGADORES O bicheiro Carlinhos Cachoeira (acima) e o senador Demóstenes Torres contrataram Dadá para monitorar inimigos políticos e interceder em contratos públicos

Assim como os promotores, de acordo com as investigações da Operação Monte Carlo, o espião conta com parceiros na Corregedoria da Polícia de Goiás, nos serviços reservados das Polícias Civil e Militar de Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Na esfera federal, agentes da comunidade de informações do Exército, da Aeronáutica e da Marinha ajudam Dadá na elaboração de dossiês, e agentes da Abin contribuem para que o araponga obtenha dados bancários e fiscais de pessoas físicas e jurídicas. Na rede de operadores do esquema Dadá (leia quadro na pág. 46) também figuram delegados da própria Polícia Federal, já investigados pela Corregedoria.
Maranhanse de Bacabal, Dadá chegou a Brasília junto com os fundadores da capital no início da década de 1960. Sem estudos, buscou na Aeronáutica um meio de sobrevivência. Serviu cerca de seis anos como taifeiro e foi trabalhar na 2ª Seção, o setor de informações da FAB. “Dadá não sabia cozinhar. Não tinha futuro como taifeiro”, ironiza um colega. Em plena ditadura, da 2ª Seção ele foi para o temido Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica (Cisa), agência integrante do SNI, o aparato repressivo criado pelos militares. Sem formação para o trabalho interno, de análise, Dadá tornou-se agente de campo. Fez curso de operações no Cefarh, antiga Esni (Escola Nacional de Informações), e passou a atuar na coleta de dados na Seção de Busca da Divisão de Operações. Sua missão inicial era colher dados sobre pessoas que os militares chamavam de subversivos. Foi dessa maneira que começou a construir relações com a Polícia Federal e as PMs de vários Estados.

Mantida em segredo até agora, uma das primeiras missões do araponga a serviço do Estado foi monitorar o advogado e ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh. Em 1980, o petista fundou em São Paulo o Comitê Brasileiro de Solidariedade aos Povos da América Latina (CBS), grupo de direitos humanos que fazia denúncias de tortura durante a ditadura e crítica aberta à doutrina de Segurança Nacional que ainda predominava no Brasil. Dadá integrou a equipe que seguia os passos do advogado, registrava seus encontros com membros de partidos até então clandestinos e grupos de esquerda de outros países, como Cuba e Nicarágua. Depois, Dadá foi escalado para espionar os chamados movimentos sociais. Foi ele o responsável pelas primeiras infiltrações no Movimento dos Sem-Terra (MST), por exemplo.

PATRIMÔNIO Os rendimentos de Dadá se multiplicaram nos últimos três anos. O apartamento em Brasília é avaliado em R$ 800 mil

Com a redemocratização do País, o sargento continuou a atuar nos bastidores, mas ainda a serviço do Estado, e não de clientes particulares. Colaborou com a PF em ações contra o narcotráfico em Roraima e no Rio de Janeiro, especificamente na operação contra o traficante carioca Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê. Ali, Dadá ajudou a descobrir um esquema de desvio de armas envolvendo oficiais da própria FAB.
De volta a Brasília, e com a comunidade de informações em declínio, Dadá mergulhou no submundo da espionagem clandestina. Ao contrário de boa parte dos antigos arapongas do regime militar que viraram detetives particulares e passaram a bisbilhotar a vida alheia em busca de casos de adultério, Dadá colocou seus conhecimentos e seus contatos a serviço de empresários e políticos. Em Goiás, no primeiro governo do tucano Marconi Perillo (1999-2002), o bicheiro Carlinhos Cachoeira implantou o jogo do bicho eletrônico e passou a administrar a loteria estadual. Para manter a jogatina, porém, ele precisava do apoio da polícia e acabou se aproximando de policiais civis amigos de Dadá. A ligação foi automática. Cachoeira contratou o espião e o aproximou do PM Jairo Martins, vulgo Índio, que passou a ser um colaborador habitual – como no caso da gravação do diretor dos Correios Maurício Marinho, episódio que levou à eclosão do escândalo do Mensalão.
Os esquemas montados por Dadá começaram a despertar a atenção da Polícia Federal durante a Operação Satiagraha. Quando o delegado e atual deputado Protógenes Queiroz (PCdoB – SP) começou a investigar o banqueiro Daniel Dantas, pediu ajuda a Dadá para recrutar freelancers, como o ex-agente do SNI Francisco Ambrósio, e até servidores da Abin. O problema é que o recrutamento e o consequente compartilhamento de dados sigilosos com agentes de fora da PF acabaram sendo um tiro no pé. A Satiagraha, deflagrada em 2008 com ampla cobertura midiática, virou um escândalo. As provas foram anuladas e Dadá e Protógenes tiveram suas carreiras abreviadas. O delegado se elegeu deputado. Dadá ficou queimado como agente da Aeronáutica e foi obrigado a se aposentar, com rendimento de R$ 4 mil mensais. Mergulhou de vez na clandestinidade e passou a operar como empregado de Carlinhos Cachoeira. A partir daí a vida do espião mudou.

INVESTIGAÇÃO Sarney (à esq.) e Marco Maia articulam a instalação de uma CPI no Congresso e querem ouvir o araponga

Casado com a enfermeira Maria de Lourdes Chagas e pai de dois filhos, manteve por anos uma vida simples, instalado num apartamento funcional da Asa Norte, bairro de classe média de Brasília. Com hábitos espartanos e sem hobbies, Dadá tinha uma Variant II, 1972, de cor azul, que ele chamava de “Mafalda”, por vezes abandonada sem combustível nas entrequadras de Brasília. Mafalda foi substituída por um Corsa 2003, sem ar-condicionado. Nos últimos três anos, porém, Dadá passou a circular de Passat alemão. Comprou um Grand Vitara Suzuki e uma motocicleta. Em janeiro de 2010, segundo a PF, comprou à vista um apartamento avaliado em R$ 800 mil, mas cujo valor registrado em cartório foi de apenas R$ 340 mil. O aumento patrimonial não foi declarado ao Fisco. As mudanças afetaram o jeito de ser do espião. Além de ostentar roupas de grife, o sargento adotou um tom esnobe. “O Dadá de hoje está irreconhecível. Parece ter assimilado os trejeitos e práticas do chefe dele, o Carlinhos Cachoeira”, diz um agente federal amigo do araponga. No mesmo ano de 2010, Dadá voltou às manchetes no caso do grupo de espionagem contratado pelo PT para montar um dossiê contra o candidato tucano José Serra.
Pelo que se depreende da análise de diálogos e relatórios ainda inéditos da Operação Monte Carlo, obtidos por ISTOÉ, Dadá não mudou apenas seu estilo de vida. O ex-espião da FAB assumiu o papel de operador de Carlinhos Cachoeira e da empreiteira Delta. No governo de Goiás, coube a ele a indicação para diversos cargos do segundo escalão. Mais recentemente, ensaiava passos como empresário e sindicalista. Segundo a PF, Dadá é sócio oculto da Agência Plá junto a Marcelo Lopes, o Marcelão, ex-assessor da Casa Militar do Distrito Federal, e Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete do governador Agnelo Queiroz. Além de expandir os negócios da Plá para Mato Grosso e Rio de Janeiro, Dadá, Marcelão e Monteiro teriam um projeto político independente de Cachoeira, mas que se beneficiaria dos contratos da Delta na área de limpeza urbana. Por isso, Dadá fundou em abril de 2011 a Associação Comunitária dos Trabalhadores em Limpeza Urbana do DF e Entorno. A ideia era evitar pressões sindicais contra a Delta e também mobilizar a massa de trabalhadores para eleger Monteiro deputado distrital, pelo PT.
Relatório reservado da PF ao qual ISTOÉ teve acesso com exclusividade mostra que, na busca e apreensão realizada no apartamento de Dadá, foram encontrados documentos “pertinentes à possível prática de espionagem”. Foram apreendidas mídias eletrônicas, pesquisas de bancos de dados privativos dos órgãos de segurança pública (Infoseg) e relatórios de interceptação de linhas telefônicas de investigações do Núcleo de Combate a Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público em conjunto com a PF. Os acessos ilegais ao Infoseg tiveram como alvo o deputado federal Fernando Francischini (PSDB/PR), cujos e-mails também foram monitorados. O primeiro acesso foi feito em 25 de outubro de 2011, pelo agente da PF Paulo Áureo Gomes Murta, o Murtinha, amigo de Dadá. Outros dois acessos ao cadastro de Francischini foram efetuados pelos sargentos da PM Leonel Martins e Itaelson Rodrigues, lotados na Casa Militar do Distrito Federal por indicação de Dadá e comando do coronel Rogério Leão. Na época, o deputado vinha questionando possíveis desvios de recursos públicos ocorridos no Ministério dos Esportes e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os telefonemas e e-mails de Francischini também foram acessados pelo agente da PF Joaquim Gomes Thomé Neto, que mora no Rio de Janeiro. Em depoimento sigiloso à Polícia Federal, obtido pela reportagem de ISTOÉ, Thomé admite que foi contratado por Dadá para fazer o trabalho sujo por R$ 3 mil mensais. Esses e outros dados levaram a PF a abrir uma investigação paralela à Monte Carlo para apurar todos os tentáculos do araponga. No Congresso, os presidentes da Câmara e do Senado, Marco Maia (PT-RS) e José Sarney (PMDB-AP), finalizam a instalação de uma CPI. Para deputados e senadores que irão trabalhar na investigação o primeiro desafio será fazer Dadá quebrar o silêncio.

Um Comentário

  1. AGENTE SECRETO? KAKAKAKAKAKAKAKA. OLHANDO BEM É A CARA DO DANIEL CRAIG. DO AVESSO É LOGICO.

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  2. FODA-SE OS GRAMPOS,O QUE IMPORTA É DESMASCARAR ESSA CORJA PODRE DE TUBARÕES QUE SE PASSAM POR GENTE BOA ,COMEM NAS CUSTAS DAS DESGRAÇAS ALHEIAS ,BANDO DE FDPs.

    A PROTÓGENES TUA CASA TÁ NA RETA.

    DISSE QUE UM DIA A CASA CAI ,TODOS TEM INIMIGOS,E A MAIORIA DOS QUE DETÊM O PODER TEM ALGUM RABO PRESO POR ISSO TEMEM GRAMPOS,COMO MEU RAVO É LIMPO EU NEM LIGARIA SER GRAMPEADA ,MAS AGORA TEM GENTE POR AÍ ESPOSA DE CABO QUE TEM DADO UNS VOO RASANTE ATÉ PELA NET,TIROU SEU TWITTER TARDE DEMAIS POIS SEMPRE É BOM TER UMA CARTA NA MAGA CONTRA OS QUE ADORAM PREGARA MORAL NOS OUTROS SEM TER,É O CRIME NÃO É PERFEITO!!KAKAKA

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  3. FODA-SE OS GRAMPOS,O QUE IMPORTA É DESMASCARAR ESSA CORJA PODRE DE TUBARÕES, QUE SE PASSAM POR GENTE BOA ,COMEM NAS CUSTAS DAS DESGRAÇAS ALHEIAS ,BANDO DE FDPs.
    A PROTÓGENES TUA CASA TÁ NA RETA.
    DISSE QUE UM DIA A CASA CAI ,TODOS TEM INIMIGOS,E A MAIORIA DOS QUE DETÊM O PODER TEM ALGUM RABO PRESO POR ISSO TEMEM GRAMPOS,COMO MEU RABO É LIMPO EU NEM LIGARIA SER GRAMPEADA ,MAS AGORA TEM GENTE POR AÍ,COMO A ESPOSA DE UM CABO DO MEIO POLITICO QUE TEM DADO UNS VOOS RASANTES ATÉ PELA NET,TIROU SEU TWITTER TARDE DEMAIS POIS SEMPRE É BOM TER UMA CARTA NA MANGA CONTRA OS QUE ADORAM PREGAR MORAL NOS OUTROS SEM TER,É O CRIME NÃO É PERFEITO!!KAKAKA

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  4. SENHOR OFICIAL EDUARDO,O SENHOR SE FAZ DE BOBO,OU NÃO TEM DISCERNIMENTO PARA INTERPRETAR O QUE EU DIGO;BANDIDO SEJA ELE MILITAR OU CIVIL É TUDO IGUAL,MALA É MALA,INDEPENDENTE SE É PAPA MALA,FUI CLARO…,O QUE DIGO É QUE EU CONHEÇO MUITO BEM A PMESP,E SEI O QUANTO O MILITARISMO É PODRE, FUDER SOLDADO É FÁCIL,DAR PAULADA NA CABEÇA DOS PRAÇAS SENDO QUE OS SENHORES SÃO FALSOS MORALISTAS,POIS O DESCOMANDO DA PMESP TÁ DEITANDO E ROLANDO EM LICITAÇÕES FRAUDULENTAS E OS SENHORES NÃO PUNEM OS OFICIAIS SUPERIORES,NÃO CORTAM A PRÓPRIA CARNE! ME FALA O QUE FIZERAM COM A CORONEL ELIZABETE NO ESQUEMA DE CAÇA NIQUEL…,O QUE FIZERAM COM O CORONEL BRANDÃO NO ESQUEMA DA EMPRESA LIBRA E CASAS DE PROSTITUIÇÃO,E QUE FIZERAM COM O CORONEL QUE COMANDOU O GATE NO CASO ELOÁ…,POIS ELE QUEBROU TODAS AS REGRAS OPERACIONAIS PADRONIZADAS,TRAZENDO PARA DENTRO DO TEATRO DO CRIME UMA VÍTIMA QUE JÁ ESTAVA SALVA! E QUE POSTERIORMENTE FOI ALVEJADA COM UM TIRO NO ROSTO POR UM RAPAZ INEXPERIENTE,QUAL FOI A PUNIÇÃO DO CORONEL…,ENQUANTO ISSO MANDAM EMBORA PRAÇAS QUE FORAM ABSOLVIDOS NA JUSTIÇA COMUM E NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR,E PRENDEM PRAÇAS PELAS MAIORES BANALIDADES JÁ VISTAS! MANDA A CORREGEDORIA ABORDAR PM BANDIDO,NÃO PM PAI DE FAMÍLIA PRA VER SE ELE TÁ COM AS FIVELAS DO CINTURÃO PRETO,O HINÁRIO E A FUNCIONAL NO BOLSO,SENDO QUE ESTE POLICIAL TÁ TENTANDO TRABALHAR E FICA COM MEDO DA VAIDADE DO MILITARISMO,ISSO É HIPOCRISIA,CRIAR CARGO DE MAJOR OPERACIONAL PARA PROMOVER CAPITÃO A MAJOR,CONSEQUENTEMENTE,TENENTE A CAPITÃO,ENQUANTO UM SOLDADO DEMORA VINTE E CINCO ANOS PARA SER PROMOVIDO A CABO PM (SÓ NA PMESP) POIS O NÚMERO DE VAGAS EXISTENTES SÃO LIMITADAS,PORÉM O NUMÉRO DE VAGAS DE MAJORES TAMBÉM ERAM LIMITADAS E OS SENHORES DERAM CRIARAM O POSTO DE MAJOR OPERACIONAL,NÃO COMANDEM SÓ PARA OS SENHORES,O BOM ADMINISTRADOR ADMINISTRA PRA ELE E PARA SEUS EMPREGADOS,POIS ISSO SE REFLETIRÁ NO TRABALHO PRESTADO A POPULAÇÃO,AGORA O QUE ESTOU FALANDO FAZ PARTE DE UMA LIDERANÇA,NÃO DE UM ¨COMANDAMENTO¨,E OS SENHORES ESTÃO ANOS LUZ DE DISTÂNCIA DE SEREM LÍDERES DE VERDADE,DESCULPE PORÉM GOSTARIA DE VER UM SISTEMA MAIS JUSTO PARA TODOS, PARA QUE POSSAMOS FICAR TODOS SATISFEITOS,AO INVEZ DE FICARMOS SE DEGLADIANDO,PORÉM OS SENHORES VÃO TER QUE REFLETIR,OS PRAÇAS DA PMESP ESTÃO AO RELENTO A ANOS,TENDO QUE SACRIFICAR SUAS FOLGAR PARA SOBREVIVEREM,NA ATIVIDADE DELEGADA ENQUANTO ISSO OS SENHORES AGRADAM O KASSAB E O GOVERNADOR,E GANHAM UM APADRINHAMENTO POLÍTICO QUE SE REFLETE EM CARGOS NA USP,NA SUBPREFEITURA DE SP E ETC.SENDO QUEAPADRINHAMENTO ESTÁ COM DIA E HORA PARA ACABAR,POIS OS SENHORES SERÃO DENUNCIADOS PELOS PRÓPRIOS INTEGRANTES DA POLÍCIA,NÃO A MESMA POLÍCIA QUE A SUA,POIS OS SENHORES FALAM QUE OS PRAÇAS SÃO OUTRA CLASSE,E OFICIAIS SÃO OS EXECUTIVOS DO SISTEMA,ENTÃO SENHORES EXECUTIVOS OLHEM PARA O PÚBLICO INTERNO ELE ESTÁ DOENTE FAZ ANOS,OS SENHORES SÓ NÃO CONSEGUEM QUEBRAR A POLÍCIA POIS ELA É UMA EMPRESA PÚBLICA,E SEU EFETIVO É RECOMPOSTOCOM A CADA CONTRATAÇÃO DE NOVOS POLICIAIS,POIS NÃO HÁ QUEM CONSIGA TRABALHAR 30 ANOS COMO PRAÇA OPERACIONAL DA PMESP SEM SER PUNIDO E ESCRACHADO PELO PRÓPRIO SISTEMA,QUANDO NA VERDADE O INIMIGO DEVERIA SER OUTRO…
    OBS:O CARLINHOS CACHOEIRA CHEGOU AO PONTO DE PEDIR A PROMOÇÃO DE UM CAPITÃO QUE FOI PROMOVIDO A MAJOR…

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  5. SE O DITO “ARAPONGA” FOSSE TAO BOM , NAO TINHA SIDO PEGO ,,, BEM … MILICO SE METENDO COM INVESTIGAÇÃO SÓ DA NISSO ,
    AGORA , QUE ESTE PAÍS PRECISAVA DE UMA QUEDA DA BASTILHA , PRECISAVA …
    PQP , QUE CANCER MALDITO SAO ESTES DESGRAÇADOS DESTES POLÍTICOS ,,,, OS CARAS NEM SE REMOEM EM VER NA TV O QUADRO DO TERROR QUE ELES PINTAM TODO DIA … QUE O DIABO OS RECEBA E OS VOMITE AINDA MAIS PARA O FUNDO …

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  6. Fazer arapongagem é o unico meio de o brasil ser passado a limpo.
    De outro modo não se apura nada.

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  7. BENTO CARNEIRO…AGENTE SECRETO BRASILEIRO…KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK !!!!!!!!!!!!!!

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  8. PM é preso suspeito de balear policial civil em Santo André (SP)
    ANDRÉ CARAMANTE
    DE SÃO PAULO

    O policial militar Michel Henrique Martins, 31, foi preso sábado (14) em Santo André (Grande SP), sob suspeita de balear um investigador do Denarc (departamento de narcóticos), da Polícia Civil, durante um tentativa de roubo.

    Por volta das 10h30 de sábado, o PM Martins, de folga e à paisana, estava em uma motocicleta na avenida dos Estados e, ao lado de um outro homem, tentou roubar duas pessoas que estavam na porta de uma loja de autopeças.

    Os investigadores do Denarc David Comino, 33, e Fernando de Aragão Bueno, 36, estavam em carro particular, a caminho da casa de um amigo, quando viram o roubo e tentaram prender os dois ladrões.

    Na reação, Bueno atirou cinco vezes contra um dos dois ladrões e o atingiu. Os dois criminosos fugiram na motocicleta, mas também conseguiram ferir o policial civil Comino no braço.

    Antes de subir na moto, um dos acusados de roubo chegou a cair e deixou a arma que usava, uma pistola.380 mm no chão. A numeração da arma estava raspada e tinha 11 munições intactas.

    O investigador Comino foi levado para o Hospital Brasil, onde permanece internado para uma cirurgia. Ele não corre risco de morte.

    Já na madrugada deste domingo (15), policiais militares de São Bernardo do Campo (Grande SP) foram chamados ao Hospital Anchieta para “ajudar um PM que estava baleado no local”.

    No hospital, o PM Getúlio Marabá Romão foi informado que o PM Michel Martins havia chegado ao local dizendo ter sido vítima de uma tentativa de roubo de sua motocicleta e, ao reagir, foi ferido quatro vezes.

    Mas o suposto roubo da moto do PM Martins não foi registrado na Polícia Civil porque, segundo ele mesmo, não tinha as placas do veículo. Um projétil de pistola.40, provavelmente da pistola do investigador Bueno, do Denarc, foi retirado do corpo do PM Martins que, ao ser submetido a reconhecimento fotográfico, foi apontado “sem sombra de dúvida” como aquele homem que tinha atirado nos dois policiais civis do Denarc.

    A reportagem não teve acesso ao PM Martins, que está preso sob escolta da Corregedoria da Polícia Militar.

    Assim que receber alta, já que não corre risco de morte, ele será preso no presídio Militar Romão Gomes, no Jardim Tremembé (zona norte de São Paulo). Seu advogado de defesa não foi localizado pela reportagem.

    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1076989-pm-e-preso-suspeito-de-balear-policial-civil-em-santo-andre-sp.shtml

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  9. PMs são suspeitos de matar jovem e esconder o corpo em matagal
    ANDRÉ CARAMANTE
    DE SÃO PAULO

    A Polícia Civil de São Paulo e o Ministério Público Estadual pediram à Justiça a decretação da prisão de quatro PMs investigados sob suspeita de terem matado um jovem de 16 anos e escondido o corpo dele em um matagal.

    Thiago Júnior da Silva, 16, sumiu após operação de PMs do 31º Batalhão em 17 de março, no Parque Santos Dumont, Guarulhos (Grande SP).

    O corpo do jovem só foi encontrado no dia seguinte por sua mãe, Eliana Cristina da Silva, que começou as buscas após ser informada por amigos do filho sobre a possível violência por parte dos PMs.

    Segundo os PMs Paulo Hernandes Bastos, Ednaldo Alves da Silva, Edilson Luís de Oliveira e Fábio Henrique da Silva, Thiago estava com um grupo de outros três jovens e um deles teria atirado contra o carro da PM.

    Ainda de acordo com os policiais, dois desses jovens foram presos sob suspeita de tráfico de drogas e Thiago e o outro adolescente fugiram.

    Uma testemunha ouvida pela polícia, entretanto, contestou a versão dos PMs. De acordo com essa testemunha, Thiago foi abordado pelos quatro policiais e implorou para não ser morto.

    O tiro que matou Thiago, segundo a perícia, apresentava marca de “tatuagem”, ou seja, foi disparado com a arma muito perto ou encostada em seu corpo.

    O tenente-coronel Antonio de Mello Belucci, comandante do 31º Batalhão, e os quatro PMs investigados não foram localizados na noite de ontem para comentar o caso.

    Ontem, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) admitiu que o Estado tem responsabilidade na morte de outro jovem, Yago Batista de Souza, 17, e diz que irá indenizar sua família. Ele morreu após ser baleado no sábado por um PM em frente ao prédio onde vivia, em Itaquera, zona leste paulistana. O policial, que foi preso, afirma que o tiro foi acidental.

    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1077086-pms-sao-suspeitos-de-matar-jovem-e-esconder-o-corpo-em-matagal.shtml

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  10. esse agente secreto é tam bom que se deixou fotografar , já riou capa de veja Estadão e Folha etc…. que ridiculo deve ser boi de piranha

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  11. lincoln :
    AGENTE SECRETO? KAKAKAKAKAKAKAKA. OLHANDO BEM É A CARA DO DANIEL CRAIG. DO AVESSO É LOGICO.

    NÃO PARECE AQUELE MENINO “PARA NOSSA ALEGRIA’KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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  12. Já aqui em SP, o agente secreto, pelo menos, é Civil, ou melhor, “ex-Civil e Federal aposentado”. Digamos que civil “lato sensu”… Não tem perna de pau, nem usa tapa-olho, mas navega pelos 7 mares…

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  13. Warriors :

    lincoln :
    AGENTE SECRETO? KAKAKAKAKAKAKAKA. OLHANDO BEM É A CARA DO DANIEL CRAIG. DO AVESSO É LOGICO.

    NÃO PARECE AQUELE MENINO “PARA NOSSA ALEGRIA’KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    PODE CRER!!!! SÓ MAIS FEINHO!!! JUDIADINHO A CRIANÇA! COM A GRANA QUE GANHOU PODIA FAZER COMO NO FILME E MUDAR ESSA CARA FEIA.

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  14. VOCES PERCEBERAM QUE O CARLINHOS CACHOEIRA PARECE O GERALDO LUIS DO BALANÇO GERAL. DÁ UMA OLHADA NA SEGUNDA FOTO. IRMÃOS SEPARADOS NO NASCIMENTO.

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  15. “Não dedo nem meus inimigos”, diz tucano amigo de Cachoeira
    Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) fala com exclusividade ao iG. Ele diz que sabia que amigo bicheiro atuava em jogo ilegal

    Adriano Ceolin, iG Brasília | 18/04/2012 11:02:09

    Texto:

    Deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO)
    Embed
    Citado nas investigações da Operação Monte Carlo, o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) afirmou ao iG que sabia que o bicheiro Carlinhos Cachoeira era empresário de jogos de azar mas afirma que não tinha função de denunciá-lo.

    “Não é minha função denunciar jogatina. Não sou juiz e não sou promotor. Não tenho estabilidade como polícia. Não dedo nem meus inimigos ainda mais meus amigos”, disse o tucano, que conversou com o iG enquanto tomava um suco de cupuaçu no café da Câmara.

    Leia também: Deputado é investigado

    Leréia comentou ainda reportagem do iG, publicada ontem, que mostrou a prática de jogo ilegal na Esplanada dos Ministérios, inclusive ao lado do Congresso. “ Isso Mostra que não precisa de dedo duro para fazer jogatina. Ela está nas ruas, em todo canto”, afirmou.

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    Cachoeira é preso em operação da Polícia Federal
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    O tucano afirmou que já prestou explicações à cúpula do PSDB. “Estou tranquilo”, disse. Leréia afirmou que vai assinar a Comissão Parlamentar de Inquérito que irá investigar as relações de Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários.

    “Eu vou assinar. Se for uma CPI para investigar a questão do jogo, a questão da corrupção de uma maneira geral… Não pode ter uma CPI em cima de Goiás. O jogo não começou em Goiás. Quem iniciou o jogo foi o Rio de Janeiro. Para fazer teatro, não conte comigo”, afirma

    Veja o vídeo ao lado ou leia o resumo da conversa abaixo:

    Amizade com Cachoeira – Desde 1987, eu sou amigo dele. Nós temos, mais ou menos, a mesma idade. Amizade longa. Me apoiou muito na campanha. Fez reunião para mim. Eu tive por parte dele apoio político. Não deixarei de ser amigo dele, mesmo sabendo que ele errou.

    Pedidos – Projeto nunca pediu. Eu já arrumei estágio em laboratório dele. Ele já me pediu emprego e eu busquei ajudar. A pessoa está trabalhando, ganha média R$ 2 mil. Não vejo problema nisso. O Carlinhos tem um lado humano. Tem uma família extraordinária. Continuarei amigo dele e da família dele.

    Quebra de decoro – Pode ter certeza que nenhuma das ações interfere no que é decoro parlamentar. Não é minha função denunciar jogatina. Não sou juiz e não sou promotor. Não tenho estabilidade como polícia. Não dedo nem meus inimigos ainda mais meus amigos. Não me venha cobrar isso.

    Grampos – Como o Carlinhos foi grampeado esse anos todos, se não aparecesse meu nome (nos grampos), estava errado. Sou amigo dele, converso com ele sobre os assuntos mais variados.

    Explicações ao PSDB – Estive com as lideranças do partido, conversei com o presidente Sérgio Guerra, com o líder Bruno Araújo e estou à disposição do partido. Estou muito tranquilo. Quero dar explicações que eu der conta. Que eu não souber não tem jeito.

    Arapongagem – Eu não convivo nesse meio. Não posso falar. Eu convivo com muita gente. Chego para uma mulher, convivo com ela, pergunto a idade, não quer me falar. Eu vou insistir? É deselegante

    Apoio financeiro – Financeiramente só me ajudou em outras ocasiões. Não em campanha. Ele me ajudou com pesquisa eleitoral em eleição municipal. Ele sempre me mostra pesquisa. A minha campanha está prestada conta e aprovada. Eu tive boas doações de campanha.

    Apoio de governadores – Ele mexia com jogo em Goiás. Tanto é que ele teve um contrato que durou dez anos. Pessoa que falar que ele não mexia com jogo é hipócrita. O ex-governador Maguito Vilela, do PMDB, aliado do presidente Lula, é que assinou com ele (Cachoeira), em 1995. Depois, o Marconi Perillo (PSDB) em ganhou o governo, em 1998, e continuou. Que eu saiba estava dentro da legalidade, os bingos.

    Jogo ilegal – Jogo do bicho nunca foi autorizado, o que é outra besteira. No Brasil, autoriza em apostar em cavalo, que é coisa de rico, e o jogo de bicho, não.

    Legalização do jogo – Vivemos uma hipocrisia em relação a jogo no Brasil. O dia que legalizar o jogo, não com proliferação, organizadamente, muitas dos que estão no jogo deixarão o mercado. Porque daí eles vão ter de pagar imposto. O jogo dá mais lucro no Brasil que na Argentina, no Paraguai e no Uruguai. Lá paga imposto aqui não paga

    SUJEITO DESCARADO. ENQUANTO UM POBRE COITADO FURTA UM PACOTE DE MACARRÃO NO SUPERMERCADO PARA MATAR A FOME, DEPOIS VEM A SENTENÇA E ELE FICA PRESO AMONTOADO COM MAIS 30 PRESOS EM UMA CELA FEDIDA POR UM GRANDE PERÍODO DE SUA VIDA, JÁ UM DEPUTADO QUE É UMA AUTORIDADE LEGISLATIVA E GANHA UM BELO SALÁRIO PAGO COM O SUOR DO POVO, TEM A CORAGEM DE VIR A PÚBLICO E DIZER QUE É AMIGO DE BANDIDOS.
    ATÉ QUANDO O BRASIL VAI PERMITIR PESSOAS DE MÁ ÍNDOLE EM CARGOS PÚBLICOS?

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  16. TJ-SP suspende pagamentos extras a desembargadores suspeitos
    Presidente do TJ, Ivan Sartori, deu 15 dias para defesa prévia.
    Quatro são suspeitos de receber recursos indevidos do Tribunal.
    Marcelo Mora
    Do G1 SP

    O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou nesta quarta-feira (18) a suspensão do pagamento de vencimentos extraordinários a quatro desembargadores suspeitos de receber recursos irregulares. Em sessão comandada pelo presidente do TJ-SP, Ivan Sartori, o colegiado decidiu dar 15 dias para apresentação de defesa prévia antes de definir se abre processo disciplinar contra os suspeitos.
    Em sua posse no começo do ano, Sartori havia dito que estava determinado a investigar o pagamento de vencimentos irregulares a um grupo de desembargadores que recebeu valores que chegam a R$ 1 milhão. Além dos quatro desembargadores, a medida afeta a viúva de um ex-presidente do tribunal.
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    Relatório aponta operações ‘atípicas’ de R$ 855,7 milhões no Judiciário
    Segundo Sartori, vão ser bloqueado os atrasados que ainda não foram pagos a estes desembargadores que estão sob suspeição. “Houve uma investigação, houve uma justificativa prévia, fizemos um estudo dessa situação e decidimos pela instauração de um procedimento administrativo. Foi uma medida cautelar, de caráter administrativo, para que se restabeleça um critério de isonomia. Não houve penalidade até agora”, afirmou.
    Uma possível sanção aos magistrados só viria após a conclusão de todos os trâmites de investigação, com amplo direito de defesa, de acordo com o presidente do TJ. As possíveis sanções vão desde a colocação do magistrado em disponibilidade com subsídio proporcional ou a aposentadoria compulsória até, eventualmente, a perda do cargo por decisão judicial.
    De acordo com Sartori, outros 150 juízes também estão sendo averiguados. “Existe a constatação de que alguns magistrados receberam esses valores também em descompasso com os demais”, disse, acrescentando, porém, que ainda não vislumbrou infração disciplinar, mas uma quebra de isonomia.
    “Nós vamos propor a compensação e o Órgão Especial vai decidir sobre essa compensação. Já houve prazo para a defesa para a justificativa destes casos. E nós vamos enviar ao Órgão o nosso voto ou com essa compensação ou o bloqueio dos saldos até que se igualem aos demais. Muitos dos magistrados apresentaram justificativa procedente. Muitos receberam de boa fé, achando que os outros receberiam também. Nós vamos verificar caso a caso”, afirmou.
    No fim de 2011, pagamentos irregulares de férias e licenças-prêmios estiveram sob análise de associações de juízes e da corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon.

    A investigação, realizada pelo CNJ, foi bloqueada por decisão provisória do Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, um levantamento do Coaf (órgão de inteligência financeira do Ministério da Fazenda), feito a pedido do CNJ, identificou movimentações financeiras “atípicas” de R$ 855,7 milhões de 3.426 juízes e servidores do Poder Judiciário entre 2000 e 2010.
    Os tribunais do São Paulo concentram a maior fatia das movimentações apontadas como “atípicas” pelo Coaf (R$ 169,7 milhões).

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  17. Empresa de fachada de Cachoeira doou para campanha de governador de Goiás
    De acordo com a PF, o dinheiro tem origem na Delta. Marconi Perillo confirma repasse, mas diz que doação foi ‘legal’

    AE | 19/04/2012 09:58:12

    Carlinhos Cachoeira é acusado de comandar máfia e caça-níqueis
    A Polícia Federal apontou que o rastreamento do dinheiro injetado pela Delta Construções em empresas de fachada e ligadas ao esquema do contraventor Carlos Cachoeira revela que a empreiteira carioca montou um esquema para financiar campanhas eleitorais. A CPI do Cachoeira, que será instalada nesta quinta no Congresso, vai investigar os negócios do contraventor e seus elos com a construtora e políticos.

    Leia também: Em áudio, dono da Delta diz que é fácil comprar políticos

    Empresas que receberam recursos da Alberto e Pantoja Construções Ltda., cuja única fonte de renda identificada pela Polícia Federal, era a Delta Construções, abasteceram cofres de campanhas em Goiás, área de influência da organização criminosa de Cachoeira.

    Segundo as investigações da Operação Monte Carlo da PF, a construtora de fachada (a Alberto e Pantoja) registrou operações atípicas durante o ano eleitoral, período em que movimentou R$ 17,8 milhões.

    Duas empresas, que embolsaram R$ 210 mil da Pantoja, doaram R$ 800 mil a candidatos. Entre eles, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o deputado federal Sandes Júnior (PP-GO), ambos citados nas investigações da PF por supostas relações com a quadrilha.

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    – CGU aponta fraudes em obras da Delta
    – Delta indicava nomes para cargos importantes no DF

    Registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, um mês depois das eleições, Perillo recebeu R$ 450 mil da Rio Vermelho Distribuidora, de Anápolis (GO). A empresa também doou R$ 30 mil para a candidata a deputado federal, Mirian Garcia Sampaio Pimenta (PSDB).

    A Rio Vermelho é citada em laudos da PF que mostram, a partir da quebra de sigilo bancário, transferências feitas pela Alberto e Pantoja em 2010 e 2011. O atacadista recebeu R$ 60 mil da empresa, que tem como procurador Geovani Pereira, homem de confiança de Cachoeira.

    De acordo com a Rio Vermelho, a doação para Marconi foi legal e está registrada no TSE. Com relação ao repasse da Alberto e Pantoja, a empresa afirma que o valor é referente a venda de um carro para Cachoeira.

    Perillo

    A chefia de gabinete do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), confirmou em nota que sua campanha recebeu “doações oficiais e legais” em 2010, de R$ 450 mil da Rio Vermelho Ltda. A nota não esclarece, porém, o motivo de a doação ter sido registrada apenas após as eleições. O deputado federal Sandes Júnior (PP-GO) e o ex-senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) também confirmaram repasses de recursos da Midway, do empresário Wilton Colle, para suas campanhas.

    Entrevista ao iG: “Não há envolvimento de Goiás com contravenção”, afirma Perillo

    Disseram, porém, não saber de ligações de Colle com o contraventor Carlinhos Cachoeira e a construtora Delta. Nas últimas eleições, a Midway repassou R$ 300 mil para Sandes Jr. e R$ 20 mil para Leomar Quintanilha. “Wilton é meu amigo; nunca soube que ele poderia ter relações com Cachoeira”, disse Sandes Jr.

    Segundo o deputado federal, sua campanha custou R$ 1,5 milhão. À frente da Federação Tocantinense de Futebol, Leomar Quintanilha disse que soube de Cachoeira pelos jornais. “Lembro ter recebido R$ 20 mil da Midway”, disse.

    A ex-candidata a deputado federal Mirian Garcia Sampaio, hoje vereadora tucana em Anápolis (GO), não foi encontrada em seu gabinete. Ela teria recebido, para sua campanha, R$ 30 mil da Rio Vermelho Distribuidora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    COMO DIZ OS BANDIDOS (ESTOU NA FITA)…. É O CRIME ORGANIZADO CUIDANDO DA POLÍTICA…………NÓS BRASILEIROS QUE TRABALHAMOS FORTEMENTE PARA FAZER O BRASIL CRESCER E SOMOS OBRIGADOS A TOLERAR ESSES BANDIDOS LEGALIZADOS PELA IMPUNIDADE. ESTAMOS FERRADOS

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  18. O CARA ERA BOM ARAPONGA SIM. TANTO É QUE CUMPRIU TODAS AS MISSÕES A ELE CONFIADAS POR MAIS DE 30 ANOS. ESTEVE NO TEMIDO CISA, INFILTROU-SE NO MST, INVESTIGOU E DESBARATOU QUADRILHA QUE DESVIOU ARMAS DA FAB PARA O TRAFICO DE DROGAS DO RIO DE JANEIRO. MONTOU REDE EM TODOS OS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA E DE JUSTIÇA. ÓTIMO ARAPONGA E INVESTIGADOR MILITAR. NISSO ELE DEMOSTROU COMPETÊNCIA. JÁ COMO BANDIDO APRENDIZ,…. PODE DIZER-SE, QUE DEMOSTROU INGENUIDADE INIGUALÁVEL. FOI METER-SE LOGO COM POLÍTICOS DE BRASÍLIA, KAKAKAKAKAKA. QUALQUER PM SABERIA QUE PRIMEIRO APRENDE-SE A PEGAR MOTORISTA COM O IPVA VENCIDO, COBRAR PEDÁGIO DO TRANSPORTE PIRATA, PARA DEPOIS IR SUBINDO NA ESCALA…. POLÍTICO DE CARA! E LOGO DE BRASÍLIA!!! KAKAKAKAKAKAKAKA. TEM QUE SE FODER! NISSO SIM, NÃO DÁ PARA “METER MILICO”. LÓGICO QUE VAI DA MERDA! O CARA PASSA 30 ANOS NO QUARTEL OBEDECENDO TODO MUNDO. TEM MEDO DE TUDO. MORA NO IMÓVEL DA UNIÃO E ANDA “DURO QUE NEM INDIANO” . DE UMA HORA PARA OUTRA NUVENS DE DINHEIRO COMEÇAM A DESABAR NA CABEÇA DO CARA. TEM QUE TER ESTRUTURA PARA AGUENTAR. KAKAKAKAKAKAKAA AO QUADRADO.

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