Padre: Brasil ‘tolera’ pedofilia e Igreja não sabe como agir 08 de fevereiro de 2012 • 11h36 • atualizado às 13h11
Líderes católicos não “têm ideia” do que fazer em relação aos abusos sexuais cometidos por sacerdotes no Brasil, onde a pedofilia é “mais tolerada culturalmente” do que em outros países ocidentais, informou um especialista brasileiro nesta quarta-feira. “Não há ideia do que poderia ou deveria ser feito”, afirmou o padre Edênio Valle, um psicólogo conselheiro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e que fornece orientação a padres, num encontro no Vaticano sobre o tema.
“Medidas e procedimentos efetivos por parte da Igreja em curto, médio e longo prazos, até onde eu sei, não estão sendo planejados”, disse. “Problemas secretos não são debatidos seriamente”, acrescentou. “Não há locais de amparo, recuperação e cuidado para as vítimas. Geralmente, elas são apenas removidas da cena”, disse. ( QUEM SÃO AS VÍTIMAS?…OS PADRES? )
Valle afirmou que há boa vontade na Igreja brasileira – em parte devido à insistência do Vaticano – para encontrar “respostas urgentes e competentes”, mas isso se tornou mais difícil pela tolerância cultural à pedofilia. “Essa moderação relativa em relação aos escândalos dos padres católicos é devido ao fato de que a pedofilia e a efebofilia são comportamentos culturalmente mais tolerados no Brasil do que na Europa ou na América do Norte”, explica. A efebofilia é definida pela preferência sexual de adultos por adolescentes.
Valle disse que os bispos brasileiros devem adotar uma posição clara contra o abuso sexual em todas as suas formas, assim como estabelecer comitês especiais para conduzir pesquisas, inspecionar a implementação de regras e prover apoio às vítimas.
A Igreja Católica foi atingida por milhares de escândalos de abuso nos últimos anos, a maior parte na Europa e nos Estados Unidos. Funcionários do Vaticano alertam que muitos casos na África, Ásia e América Latina ainda não vieram à tona. A conferência de quatro dias na Universidade Gregoriana do Vaticano tem por objetivo aplicar na Igreja Católica com mais força as estritas regras contra abusos adotadas em países como os Estados Unidos, onde os escândalos dos abusos foram divulgados primeiro.
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Em matéria de mentira institucional : NADA; NINGUÉM GANHA DE PADRE!
Sou contra o celibato, porém, a pedofilia não é oriunda do celibato. O indivíduo é pedófilo e entra para a igreja católica para cometer esse crime. O pedófilo na igreja está protegido pela instituição católica, o celibato para ele não é uma cruz, nem mesmo difícil de suportar, pois ele não teria fora da igreja católica uma união saldável com uma mulher. Na realidade ele precisa estar na igreja para justificar ser celibatário. E por último, há fartura de vítima para esse criminoso, é o lobo tomando conta das ovelhas. Há pedófilos em toda parte, no entanto, qualquer instituição religiosa ou mesmo o cidadão comum tem obrigação de denunciar esse crime. A igreja católica não aprova a pedofilia, mas acoberta, da quarita e o único transtorno que aplica aos seus membros que cometem esse crime, é transferi-lo de paróquia, para que o lobo vá molestar outras ovelhas até ser novamente descoberto sob a vestimenta de pastor.
Eder, ex Frade Capuchinho.
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Há um erro gramatical no meu comentário: onde está quarita lea guarida.
Mas onde usei letra minúscula foi proposital.
Obrigado, Eder
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Oi Eder quereo saber se vc é o Eder que estudou em Capuchinhos?Se for vc me responda pelo e_mail claudia vale_2@hotmail.com
Ede
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