A memória carlista mais as experiências acumuladas nas portas das greves(!) produziram no PT baiano uma descomunal ojeriza ao diálogo patrão/empregado, uma espécie de fobia irracional às [lídimas] demandas reivindicatórias dos trabalhadores, especialmente em relação aos servidores públicos estaduais…
O desprezo, a chacota, a enrolação despudorada e cínica, o viés autoritário, a falta de memória atinentes aos processos de luta empreendidos em recente passado oposicionista…
O caldo de cultura a explicar – ainda que parcialmente – os melancólicos e estapafúrdios fatos surreais que estão acontecendo na Bahia…
Com a palavra o célebre e saudoso educador Paulo Freire: “O grande perigo de uma revolução é que ela ocorra sem uma prévia conscientização – os oprimidos de ontem reproduzirão as [nefastas] condutas dos seus antigos opressores.” (Muitos destes opressores passarão a ser aliados, e o povo [os trabalhadores] continuará sendo os oprimidos de sempre)
NOTA ACAUTELATÓRIA: ainda que a derrocada do carlismo não significou uma revolução!
Longe disto…
Mais do que nunca, triste Bahia!
Onde veleja a embarcação da malvadeza…
Bahia de ‘Nois’ Bananas [enrolados nas palhas da traição!)
Messias Franca de Macedo
