Não cabe discutir se o governador Jacques Wagner agiu de uma forma, quando estava na oposição, ao apoiar movimento semelhante, e age de outra, agora. Um erro anterior, motivado pela conveniência partidária eventual, não pode impedi-lo de exigir agora o cumprimento da lei, em favor da ordem. A greve dos policiais trouxe o aumento da violência contra os cidadãos, conforme o registro dos atos delituosos dos últimos dias.
Os policiais militares baianos não se encontram em greve, mas em rebelião contra o Estado e, por extensão, contra a República, cuja Constituição os obriga a manter a lei e a ordem. Registre-se que o líder do movimento é um ex-militar e que, portanto, não tem legitimidade para chefia-lo. Como se encontram em rebelião, cabe ao Estado, no uso moderado de sua força e seu poder, exigir-lhes rendição imediata e usar dos dispositivos legais para punir os responsáveis pelo movimento.Como se encontram em rebelião, cabe ao Estado, no uso moderado de sua força e seu poder, exigir-lhes rendição imediata e usar dos dispositivos legais para punir os responsáveis pelo movimento.
Essa providência é absolutamente necessária, quando se sabe que movimentos semelhantes estão sendo articulados em outros Estados, a fim de obrigar à equiparação dos vencimentos dos policiais militares de todo o país aos dos seus colegas do Distrito Federal. Ora, cada estado fixa o vencimento de seus servidores conforme a sua receita tributária. Há informações de que se planeja uma greve de policiais militares e civis – incluindo o Corpo de Bombeiros – em São Paulo, para o dia 18 deste mês. Qualquer leniência na Bahia poderá significar incentivo a uma gravíssima perturbação da tranqüilidade pública no resto do país.
Isso não impede que os policiais militares, usando dos meios legais, ( CONTRATEM O CONVERSA AFIADA ) , façam reivindicações aos seus superiores, a fim de que estes, como delegados dos governos, as levem às autoridades. Reivindicar remuneração maior e melhores condições de trabalho, por meios legítimos, é um direito inalienável de todos, mas o direito de greve é constitucionalmente restrito. Fora disso, qualquer movimento de greve, por servidores armados, como ocorre agora na Bahia, não passa de insurreição, que deve ser contida, sem hesitações.
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Pois é:
Petista e defensor de petista são possuidores de moralidade por demais elástica.
Por tal razão, ainda está por nascer político com honra suficiente para chamar policial grevista: BANDIDO!
Quem errou, motivado pela conveniência partidária , agora não pode exigir nada, porque , errar por conveniência eleitoral, NUNCA FOI FAZER POLÍTICA…
Há outro nome: FORMAR QUADRILHA!
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2012/02/07/santayana-e-a-insurreicao-baiana/
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Leiam outras pérolas do Sr. Santayana ( Rio GRande do Sul, 1932):
Agosto lembrou também o gesto de excepcional grandeza de Getúlio Vargas. Acossado pelos meios de comunicação, traído por parte das Forças Armadas e vítima do ódio de seus adversários, que, aliados dos Estados Unidos, não aceitavam o desenvolvimento soberano do Brasil, Vargas fez da morte a grande vitória, ainda que temporária, contra seus inimigos. Foi graças a seu gesto que Juscelino pôde eleger-se, assumir a Presidência e nos proporcionar o grande salto de desenvolvimento dos anos 50.
Vargas, não obstante ter governado ditatorialmente, foi o estadista que modernizou o Estado nacional, abriu caminho à ocupação do território, estabeleceu a infra-estrutura para o desenvolvimento industrial, com a Vale do Rio Doce, a Siderúrgica Nacional, a Petrobras e a Eletrobrás. E, ao criar as leis trabalhistas, começou a redimir o povo brasileiro da servidão às oligarquias, a que vinha sendo submetido desde os governadores gerais. O nacionalismo desenvolvimentista sofreu uma sucessão de golpes, sendo o ápice de sua decadência a chegada do sr. Fernando Henrique Cardoso, que proclamou, arrogante, ter-lhe dado fim no final do século 20.