Controle Total
Camisa de Vênus
Levante, vá tomar café
É hora de trabalhar
E se quiser ligar o rádio
Tem música feita pra lhe sedar
ÔÔÔ aqui em Salvador ÔÔÔ a cidade do axé, a cidade do HORROR
Mentiras aqui e ali
Você tá cercado, você quer sair daqui
E na loja onde vendem juízo
Há sempre um guarda, há sempre um aviso ÔÔÔ aqui em Salvador ÔÔÔ a cidade do axé, a cidade do PAVOR
E o jovem, jovem executivo
Preso em seu apartamento
Ele jura que vai subir na vida
Tendo bom comportamento
ÔÔÔ aqui em Salvador ÔÔÔ a cidade do axé, a cidade do TERROR
Mas se quiser tentar,
Tem fitinhas do Bonfim, acarajé e abará
Essa é a grande senha: Oxum, Badauê e Zanzibar
Está tudo armado, para lhe imobilizar
Controle, tudo sob controle Pituba, Barris,
Controle, tudo sob controle Rio Vermelho, IAPI, e a Baixa do Bonfim
Itapoã, Graça e o Porto da Barra.
Tudo sob controle…
FOLHA DE S. PAULO – CONTEÚDO LIVRE
O carnaval do governador
Janio de Freitas
Os feitos da violência na Bahia mostraram, em sua gratuidade na rua e irresponsabilidade no palácio, o mesmo espírito carnavalesco que, como sempre, há semanas invadiu Salvador por antecipação.
A quebra dos limites que levou aos saques e destruição de lojas, a outros roubos e violências, e mesmo a tantos crimes de morte, não foi causada diretamente pela greve da Polícia Militar. Veio da espontaneidade que tem o motivo único e simples de estar liberado. Para vestir o que quiser ou desvestir-se, cantar e dançar nas ruas, assaltar, encher-se de bebida ou de tóxicos, roubar e saquear, agarrarem-se uns aos outros, soltar-se para o sexo ou para o crime: o carnaval autêntico e o carnaval da violência permitidos pela mesma ausência de impedimentos.
A cota mais pesada de responsabilidade pelos distúrbios criminosos na Bahia cabe ao governador Jaques Wagner, o mais prestigiado por Dilma Rousseff. Não é imaginável que a greve da sua polícia o surpreendesse. Ainda que o fizesse, já no começo da semana estava concretizada e, portanto, evidente.
Logo se comprovava que o governador não adotou medidas preventivas. Não cuidou de sustar a eclosão da greve, não preparou o deslocamento de contingentes policiais discordantes do plano de greve, não se articulou com os comandos militares para eventualidades previsíveis, e não se coordenou com o governo federal para o auxílio da Força Nacional. Se fez alguma outra coisa útil, e de seu dever, não se sabe.
Diante disso, nem importa saber onde estava e o que fazia o governador enquanto a sua PM cuidava de deixar a capital do Estado desprovida de policiamento, como também outras áreas. A seu favor (se é), só o fato de que não esteve sozinho na omissão. Os secretários de Segurança e de Justiça, o comando da PM e várias assessorias o acompanharam na ausência de ação. Os fatos o atestam.
Efetivada a greve e iniciadas suas consequências sobre a população, o governo baiano tardou ainda dois dias, ou algumas horas menos, para adotar providências perceptíveis. Só na quinta-feira foi possível perceber algumas delas, sobretudo a pedida presença de militares nas ruas.
Greves de serviços públicos essenciais, em especial os chamados de saúde (a rigor, falta de) e os de segurança da população, sempre serão polêmicas. Não precisam, porém, ficar nesse limbo em que permanecem no Brasil. Entre direito, abuso, consequências públicas e particulares desrespeitadas pelo poder público, e outras muitas obscuridades artificiosas. Mas convenientes aos governantes e aos parlamentares, que assim escapam aos ônus eleitorais, em qualquer sentido, da posição definida.
Quando escrevo, as indicações do número de mortos continuavam contraditórias. Mais de 20, por certo. Em circunstâncias também mal definidas. Teriam ocorrido, todas, fossem diferentes a greve e o que se passou à sua volta no governo? Ora, isso não importa aos poderes públicos que têm mais o que fazer. E de preferência o que não fazer.
Avisem aos Governadores que o regime da escravidão já foi abolido e há muito tempo, portanto, servidor do estado seja qual for, mormente, policiais, não estão obrigados a prosseguir no desempenho de suas atividades institucionais sem que receba em contrapartida um salário digno e condizente com a arriscada, insalubre e estressante função. O salário do policial em muitas das UF são vexatórios, um abuso político, com elevado menosprezo aos servidores que disponíveis deveriam estar para garantir a ordem pública e a segurança da sociedade como um todo, mas, como ferecer esse serviço quando nem mesmo eles (policiais) recebem do Estado/patrão a segurança de condições apropriadas para execução do trabalho e sequer um salário motivador e a altura da imprtância de tal mister? SP também é outro exemplo de vexame salarial, perante às tantas outras Unidades da Federação. E, parece que o(s) Governador(es) só sabem entoar aquela música que diz “tô nem aí, tô nem aí”, por que, a burra dele(s) está cheia e as mordomias não incontáveis, papo de que é Agente Político séria, que o Estado não tem reservas financeiras suficientes para pagar melhor o policial, não pega mais, é papo furado, e estória pra tonto dormir. Seriedade uma “ova”. Aliás, se não tem vontade política ou competência pessoal para gerir o Estado e seus recursos humanos, renuncie, ou seja deposto (“impeachment”) , Intervenção Federal, Intervenção Judicial, … Agora pergunte se os contribuintes concordam com a conduta destes maléficos Governadores, que fazem uso do erário público como bem lhes aprouver e para fins pessoais.
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Bem que a Chefe do Executivo da República poderiam a exemplo de tantas bolsas disso e daquilo, também criar a bolsa (auxiliar de salário complementando-os ao nível necessário e digno), aliás, SEGURANÇA PÚBLICA é direito do povo e dever de todos os Poderes, seja da esfera estadual ou federal. A ordem pública é de grande interesse para todos e inclusive para o bom conceito do país no cenário internacional. O policial é um ser humano como todos os outros e necessita dos vencimentos pagados pelo seu trabalho (que não é um hoob) para poder sobreviver, prover a subsistência de sua família, pagar seus tributos, ter razoável poder de compra em todos os segmentos disponíveis, saúde, educação, moradia e meio de transporte para ele e para os seus dependentes. O bem serviço se consegue do prestador muito bem remunerado. O policial é um especialista em segurança pública e ordem social. O policial não é um ser qualquer, ele é selecionado, preparado, e possui melhor nível intectual e técnico para poder exercer com eficácia sua atividade. Merece respeito, consideração e salário digno, pois, é ele quem bota a cara pra fora, o peito na frente de um tiroteio, e corre os risco que outros não se dispõem a correr, para localizar e prender agressivos criminosos. O direito de se buscar melhores condições de trabalho e remuneratório nasce do direito natural à vida e segurança física e da própria saúde, como disse pouco antes. Não dá mais pra suportar tamanho descaso com esse indispensável e valoroso servidor.
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VEJAM O QUE UMA POLITICA DE DESCASO PODE OCASIONAR COM A POPULAÇÃO……
AQUI EM SP, TEMOS OTIMOS ADMINISTRADORES, DGS, QUE SE PREOCUPAM COM A INVESTIGAÇÃO, COM OS FUNCIONARIOS, COM AS ARMAS QUE USAMOS, COM VIATURAS DESCARACTERIZADAS PARA MELHOR DESEMPENHARMOS NOSSAS FUNÇÕES E O QUE MAIS ME FAZ HONRAR E VESTIR A CAMISA DA POLICIA CIVIL, UMA SALARIO DIGNO PARA SUSTENTAR MINHA FAMILIA…
OPA ! JA ESTOU ATRASADO PARA O MEU BICO, FUI RSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSR
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Os governantes desse pais tratam a todos os funcionarios publicos com descaso e desrespeito,e isso se acentuou muito nos ultimos trinta anos.eles tratam bem as empreiteiras e os bajuladores e o eleitor não se deu conta de que agindo assim é ele quem mais se prejudica,é so ver o estado de predios publicos onde funciona uma repartição e o estado dos palacios,o estado dos veiculos usados pelos gestores e das ambulancias.Prestem atenção srs. eleitores, pois voto não tem preço,tem,sim,consequencias.
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Essa cidade sempre foi violenta!
Os governos locais sempre esconderam os índices e fatos violentos, com o surgimento da mega industria do carnalixo só piorou pq os patrocinadores tem influência direta em tudo!
Os paulistas e mineiros ficam com a cara para cima sem a menor noção de onde estão realmente. Pagam caro para ouvirem “me estupre”, “me beije a boca a força”, “me encoxe”…e agora, “ai se eu te pego”. Tudo cantado pelas “estrelas” locais.
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