Delegados do Paraná recebem propina de puteiros conforme revela crise resultante de batida realizada e comandada por investigadores ligados a sindicatos de classe…( Operação idêntica em São Paulo é impossível…Nosso pessoal é da paz ) 24

Segurança pública

Batida abre crise na Polícia Civil

Operação que fechou cassino e casa de prostituição na capital é criticada pelo chefe da corporação. Policiais agiram por conta própria

Publicado em 28/01/2012 | Felippe Anibal, Heliberton Cesca e Diego Ribeiro

Uma operação policial, feita entre a noite de quinta-feira e a madrugada de ontem, tornou público um racha interno na Polícia Civil. Um grupo de policiais identificou e abordou uma mansão no bairro Parolin, em Curitiba, onde funcionava um cassino clandestino. Há suspeita de que o local também servisse como casa de prostituição. Os agentes agiram “por conta própria”, sem comunicar a ação aos superiores.

O resultado da operação foi uma crise institucional: o delegado-chefe da Polícia Civil, Marcus Vinicíus Michelotto, classificou os agentes envolvidos na ação de “milicianos”; já os policiais cravaram que a corporação passa por uma “crise de moralidade”.

Repercussão

Para sindicatos, ação foi legal

Para sindicatos que representam policiais civis, a operação que terminou com a identificação da mansão no Parolin foi normal e legal. Apesar disso, tanto o Sindicato dos Investigadores de Polícia do Paraná (Sipol) quanto o Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol), afirmaram que não tinham conhecimento prévio da ação. “Havia uma ilegalidade e os policiais a combateram. Eles cumpriram seu dever”, disse o presidente do Sipol, Roberto Ramires.

Apesar da legalidade, o presidente do Sinclapol, André Gutierrez, lembrou que a operação ocorreu de forma desarticulada. “Não seguiram um procedimento padrão. Houve apenas uma falta de prudência”, afirma.

Os dois sindicatos negaram o viés político da operação. Para o Sipol, não há nenhum movimento de bastidores da categoria. Já o Sinclapol defende que seja mantido o diálogo amistoso com o governo estadual a fim de se obter melhorias para a corporação. “Há motivos para protestar se o governo já declarou que vai implantar o subsídio? Se não houvesse diálogo, tudo bem. Não é o momento de protestar contra nada”, explica.

Choque moral

“Vamos atacar santuários invioláveis do PR”, diz agente

Um investigador da Polícia Civil que participou da operação disse, em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo, que a abordagem à mansão faz parte de uma “operação-padrão”, como forma de pressionar a Secretaria de Segurança Pública por reformas no estatuto da corporação e de protestar contra a “crise de moralidade” que a instituição estaria enfrentando.

“Vamos derrubar esses santuários invioláveis, em que hoje policiais e fiscais não podem mexer, porque há acordos entre deputados, senadores e empresários com a cúpula [da segurança pública]”, disse. Esses “santuários” acobertariam crimes cujas investigações seriam “barradas” por superiores hierárquicos.

A primeira ação ocorreu na tarde de terça-feira, quando policiais fizeram uma operação em shoppings populares do Centro de Curitiba, apreendendo uma grande quantidade de material pirateado. Após essa ação, três policiais civis teriam sido transferidos, em uma suposta retaliação. Os “dissidentes” contra-atacaram e decidiram apressar outras ações planejadas. “Nós cobrimos o rosto por causa das represálias. Apesar dos turbantes, nós nos identificamos às pessoas [que estavam na mansão], mostramos nossa carteira funcional e tratamos todos como cidadãos”, disse o policial.

Para ele, a “operação-padrão” tem o objetivo de resgatar a moralidade da Polícia Civil. Ele menciona a falta de condições de trabalho, o baixo índice de credibilidade da instituição e a falta de transparência na definição das políticas de segurança. “Não temos uma polícia de Estado. Temos uma polícia de governo, que, como tal, faz a vontade do soberano”, avaliou.

Com três andares, a casa de alto padrão foi abordada por volta das 23 horas, por dezenas de policiais civis, lotados em unidades policiais distintas. Todos estavam com o rosto coberto por máscaras, capuzes ou turbantes e desencadearam a operação sem comunicá-la a um delegado. De acordo com um policial, estavam na mansão cerca de 40 pessoas, que jogavam em caça-níqueis ou bebiam em um bar. Três supostos funcionários do cassino foram encaminhados à delegacia, mas acabaram liberados. Quarenta caça-níqueis, dois gabinetes de computador e uma máquina de cartão de crédito foram apreendidos.

Nos andares superiores da mansão, havia diversos quartos, que, segundo as denúncias, eram usados para prostituição. Os cômodos eram decorados luxuosamente e tinham banheiros com peças de mármore e banheiras de hidromassagem.

De acordo com os agentes, um álbum com fotos de políticos do alto escalão e de empresários paranaenses foi encontrado em uma gaveta. Ninguém soube informar a quem pertence a mansão, mas, segundo vizinhos, o local funciona há bastante tempo.

Por volta da meia-noite, os policiais consideraram a ação finalizada e começaram a pedir a presença de um delegado para encaminhar o material apreendido e conduzir os responsáveis a um distrito policial. Mas, segundo os agentes, o delegado do Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac), que faz o plantão policial, teria se negado a assumir o flagrante. Eles também teriam feito contato com o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), que também teria se recusado a prestar apoio.

Gaeco

O impasse atravessou a madrugada e chegou ao Grupo de Atuação Especial de Combate às Organi­­zações Criminosas e de Investiga­­ções Criminais (Gaeco), do Minis­­tério Público. O promotor Leonir Battisti, coordenador do grupo, foi acordado por volta das 6h40 por policiais que pediam orientação. “Quanto à apreensão, os policiais estavam acobertados pela legalidade, logo não precisavam da presença de um delegado. Agora, quanto à deflagração da operação, é uma questão interna da Polícia Civil”, disse Battisti.

Pouco a pouco, os policiais foram deixando o imóvel. Apenas oito permaneceram até as 9 horas, quando um delegado do 2.º Distri­­to Policial chegou à mansão para providenciar a apreensão dos caça-níqueis. Segundo o comando da Polícia Civil, oito policiais que participaram da operação foram identificados.

A Corre­­ge­­doria da corporação vai apurar even­­tuais transgressões dos agentes envolvidos na abordagem à mansão. Imagens gravadas por veículos de comunicação serão solicitadas para auxiliar nas apurações. As investigações sobre o funcionamento do cassino clandestino também devem continuar.

“Agiram como milicianos”, diz delegado

O chefe da Polícia Civil do Paraná, o delegado-geral Marcus Vinícius Michelotto, criticou a maneira como a operação foi deflagrada: sem que um delegado ou o comando da instituição tivessem sido avisados e com os agentes atuando com rosto encoberto. “Os policiais que participaram [da ação] se comportaram como milicianos, escondendo o rosto e não respeitaram os padrões de hierarquia e disciplina da corporação”, criticou.

Para Michelotto, a operação teve cunho político. “Foi uma balbúrdia para desgastar o departamento [chefia da Polícia Civil] e as negociações que o governo tem mantido com os policiais”, afirmou. Apesar disso, o delegado-geral minimizou a “manifestação”. Segundo ele, de um efetivo de mais de 4 mil policiais, um número considerado pequeno estaria vinculado a essa dissidência. “Identi­ficamos cerca que 20 agentes. São atrelados a sindicatos ou a partidos com interesse de desestabilizar”, disse.

O delegado-geral garante que a Polícia Civil não tinha informação anterior sobre a mansão. “Nós combatemos por igual todos os tipos de crimes, de contravenções. Desde o início do ano passado, mais de mil caça-níqueis foram apreendidos. Não acobertamos essa prática nem nenhuma outra”, assegurou. Mas, de acordo com informações do 2.º DP, há cerca de dois meses foi feita uma abordagem no local. Na ocasião, nada foi encontrado, apesar de denúncias sobre o funcionamento de um bordel.

 

PM também vive turbulência

Além da Polícia Civil, a Polícia Militar também enfrenta mo­­men­tos de turbulência. Desde o início da semana passada, praças  (soldados, cabos e sargentos) protestam internamente pela regulamentação da Emenda 29 à Constituição do Paraná. O dispositivo prevê a incorporação de gratificações ao soldo policial. A frequência do sistema de comunicação da PM foi invadida por diversas vezes e passou a ser usada para fazer apologia a uma paralisação. O Comando da PM negou a possibilidade de greve, o que agravou os ânimos dos policiais, que fizeram um protesto na Boca Maldita.

Em novembro passado, o ex-comandante da PM, Marcos Scheremetta assumiu ter relacionamento com operadores do jogo do bicho e caça-níqueis. Também no fim do ano, o delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinicíus Michelotto, assumiu ter retaliado delegados com transferências por eles terem integrado chapas a eleição de sindicatos não apoiadas pelo governo.

* * * * *

Interatividade

A operação clandestina é um sinal de crise na segurança pública do Paraná? Por quê?

Escreva para leitor@gazetadopovo.com.br

As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.

Na juventude acreditávamos que a magistratura fosse reservada para os mais sábios e mais honestos…( Na juventude a gente acredita em cada mentira, né? ) 6

MP denuncia juízes que venderam sala para pagar suas dívidas

por Estado

AE

MP denuncia juízes que venderam sala para pagar suas dívidas

O Ministério Público Federal (MPF) em Brasília denunciou criminalmente, por apropriação indébita, os juízes federais Moacir Ferreira Ramos e Solange Salgado da Silva Ramos de Vasconcelos – ex-presidentes da Associação dos Juízes Federais da 1.ª Região (Ajufer), entidade que reúne magistrados do Distrito Federal e de 13 Estados

Ramos (presidente da associação entre 2008-2010) e Solange (presidente por dois mandatos, de 2002 a 2006) são acusados de terem vendido, em fevereiro de 2010, sem autorização de assembleia da Ajufer, a única sala comercial da entidade, no edifício Business Point, Setor de Autarquias Sul, em Brasília. O dinheiro da venda, R$ 115 mil, segundo o MPF, foi usado para abater dívidas de empréstimos que os dois magistrados tinham com a Fundação Habitacional do Exército (FHE/Poupex).

Ramos é autor de representação criminal no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a ministra Eliana Calmon, corregedora nacional da Justiça, que o afastou liminarmente da função em novembro de 2010.

O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, cassou a decisão de Calmon, mas, por maioria de votos, os desembargadores do TRF-1 restabeleceram a ordem de afastamento do juiz Moacir Ramos. A juíza Solange continua exercendo suas funções.

Em outra acusação, o Ministério Público Federal atribui crime de receptação a um terceiro juiz federal, Charles Renaud Frazão de Moraes, que também presidiu a Ajufer.

Perda do cargo. A denúncia criminal, protocolada em dezembro, é subscrita pelo chefe da Procuradoria Regional da República-1, Juliano Villa-Verde de Carvalho. Em dez páginas, ele descreve a ação dos juízes Moacir Ramos e Solange e requer a condenação de ambos inclusive à perda do cargo de juiz federal.

O procurador pediu, preliminarmente, o deslocamento do processo ao STF, alegando impedimento da maioria dos desembargadores do TRF-1, já que 17 deles são associados à Ajufer “e, portanto, direta ou indiretamente interessados na causa”. O TRF-1 deve decidir no início de fevereiro se recebe a denúncia ou se remete os autos ao Supremo.

Juristas e entidades comprometidos com a democracia denunciam caso Pinheirinho à OEA 20

Enviado em 28/01/2012 as 14:06 – KREMENSOV

Manifesto pela denúncia do caso Pinheirinho à Comissão Interamericana de Direitos Humanos

No dia 22 de janeiro de 2012, às 5,30hs. da manhã, a Polícia Militar de São Paulo iniciou o cumprimento de ordem judicial para desocupação do Pinheirinho, bairro situado em São José dos Campos e habitado por cerca de seis mil pessoas.

A operação interrompeu bruscamente negociações que se desenrolavam envolvendo as partes judiciais, parlamentares, governo do Estado de São Paulo e governo federal.

O governo do Estado autorizou a operação de forma violenta e sem tomar qualquer providência para cumprir o seu dever constitucional de zelar pela integridade da população, inclusive crianças, idosos e doentes.

O desabrigo e as condições em que se encontram neste momento as pessoas atingidas são atos de desumanidade e grave violação dos direitos humanos.

A conduta das autoridades estaduais contrariou princípios básicos, consagrados pela Constituição e por inúmeros instrumentos internacionais de defesa dos direitos humanos, ao determinar a prevalência de um alegado direito patrimonial sobre as garantias de bem-estar e de sobrevivência digna de seis mil pessoas.

Verificam-se, de plano, ofensas ao artigo 5º, nos. 1 e 2, da Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de São José), que estabelecem que toda pessoa tem direito a que se respeite sua integridade física, psíquica e moral, e que ninguém deve ser submetido a tratos cruéis, desumanos ou degradantes.

Ainda que se admitisse a legitimidade da ordem executada pela Polícia Militar, o governo do Estado não poderia omitir-se diante da obrigação ética e constitucional de tomar, antecipadamente, medidas para que a população atingida tivesse preservado seu direito humano à moradia, garantia básica e pressuposto de outras garantias, como trabalho, educação e saúde.

Há uma escalada de violência estatal em São Paulo que deve ser detida. Estudantes, dependentes químicos e agora uma população de seis mil pessoas já sentiram o peso de um Estado que se torna mais e mais um aparato repressivo voltado para esmagar qualquer conduta que não se enquadre nos limites estreitos, desumanos e mesquinhos daquilo que as autoridades estaduais pensam ser “lei e ordem”.

É preciso pôr cobro a esse estado de coisas.

Os abaixo-assinados vêm a público expor indignação e inconformismo diante desses recentes acontecimentos e das cenas desumanas e degradantes do dia 22 de janeiro em São José dos Campos.

Denunciam esses atos como imorais e inconstitucionais e exigem, em nome dos princípios republicanos, apuração e sanções.

Conclamam pessoas e entidades comprometidas com a democracia, com os direitos da pessoa humana, com o progresso social e com a construção de um país solidário e fraterno a se mobilizarem para, entre outras medidas, levar à Comissão Interamericana de Direitos Humanos a conduta do governo do Estado de São Paulo.

Isto é um imperativo ético e jurídico para que nunca mais brasileiros sejam submetidos a condições degradantes por ação do Estado.

1. Fábio Konder Comparato –  Professor Titular da Faculdade de Direito da USP

2. Marcio Sotelo Felippe – Procurador do Estado – SP (Procurador Geral do Estado no período 1995-2000)

3.Hélio Bicudo – Procurador de Justiça – Ex-Presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos

4.  Paulo Sérgio Pinheiro – Ex-Ministro de Estado  Secretario de Direitos Humanos –

5. Associação Juízes para a Democracia (AJD)

6. Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM)

7. Celso Antonio Bandeira de Mello – Advogado – Professor PUC-SP

8.  Alaor Caffé Alves – Professor Titular da Faculdade de Direito da USP

9. Sérgio Salomão Shecaira – Professor Titular da Faculdade de Direito da USP

10.  Maurides Ribeiro – Professor da Faculdade de Direito  de Campinas – FACAMP

11.  Kenarik Boujikian Felippe – Desembargadora do Tribunal de Justiça – SP

12.  Wálter Fanganiello Maierovitch – Desembargador do Tribunal de Justiça – SP

13.  André Luiz Machado Castro – Presidente da Associação Nacional de Defensor Públicos e Coordenador-Geral da Associação Interamericana de Defensorias Públicas – AIDEF

14.  Alexandre Morais da Rosa – Juiz de Direito (TJSC). Professor Adjunto UFSC

15.  José Henrique Rodrigues Torres – Juiz de Direito – Presidente do Conselho Executivo da Associação Juízes para a Democracia  – Professor PUC Campinas

16.  Marcelo Semer – Juiz de Direito – SP

17.  Rubens Roberto Rebello Casara – Juiz de Direito – Professor IBMEC – RJ

18.  Jorge Luiz Souto Maior – Juiz do Trabalho – Professor Livre- Docente USP

19.  Dora Martins – Juiz de Direito – SP

20.  José Damião de Lima Trindade – Procurador do Estado – Ex-Presidente da Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo

21.  Fernando Mendonça – Juiz de Direito – MA

22.  João Marcos Buch – Juiz de Direito – SC

23.  Maria Eugênia R. Silva Telles – Advogada – SP

24.  Pedro Abramovay – Professor FGV – Rio

25.  Mauricio Andrade de Salles Brasil – Juiz de Direito – BA

26.  Célia Regina Ody – Juíz Federal Substituta – MS

27.  Gerivaldo Alves Neiva –  Juiz de Direito – BA

28.  Aton Fon Filho – Advogado

29.  Jorge Fazendeiro de Oliveira –Advogado – SP

30.  Pedro Estevam Serrano – Professor PUC – SP

31.  Marcos Orioni Gonçalves Correia – Juiz Federal – Professor USP

32.  Pierpaolo Bottini – Professor – Direito  USP

33.  Fernando Calmon – Defensor Público – DF

34.  Carlos Eduardo Oliveira Dias – Juiz do Trabalho – Campinas

35.  Ana Paula Alvarenga Martins – Juiz do Trabalho – Porto Ferreira

36.  Julio José Araújo Junior – Juiz Federal – RJ

37.  Fabio Prates da Fonseca – Juiz do Trabalho – Aparecida do Norte

38.  Roberto Luiz Corcioli – Juiz de Direito – SP

39.  Antonio Maffezoli – Defensor Público Interamericano

40.  Anna Trota Yard – Promotora de Justiça – SP

41.  Luiz Antonio Silva Bressane – Defensor Público – DF

42.  Rodrigo Suzuki Cintra – Professor da Faculdade de Direito do Mackzenzie

43.  Michel Pinheiro – Juiz de Direito – CE

44.  Geraldo Majela Pessoa Tardelli – Diretor da Comissão de Justiça e Paz de São Paulo

45.  Maria Luiza Flores da Cunha Bierrenbach – Procuradora do Estado – SP

46.  Reginaldo Melhado – Juiz do Trabalho – PR

47.  Inês do Amaral Buschel – Promotora de Justiça – SP

48.  Marcelo de Aquino – Procurador do Estado – SP

49.   Juvelino Strozake – Advogado

50.  Marco Aurelio Cezarino Braga – Advogado – SP

51.  Andrei Koerner – Professor UNICAMP

52.  Alcides da Fonseca Neto, Juiz de Direito – RJ

53.  Giane Ambrosio Alvares – Advogada

54.  José Rodrigo Rodriguez – Professor – Direito – GV – São Paulo

55.  Camilo Onoda Caldas – Professor da Universidade São Judas Tadeu (SP)

56.  Silvio Luiz de Almeida – Doutor em Direito pela USP  – Presidente do Instituto Luiz Gama (SP)

57.  Rafael Bischof dos Santos – Professor da Faculdade de Direito da Universidade São Judas Tadeu (SP)

58.  Aristeu Bertelli – Condepe – SP

59.  Albérico Martins Gordinho – Advogado – SP

60.  Cristiano Maronna – Advogado – SP – Diretor do IBCCRIM

61.  Carlos Weis – Defensor Público – SP

62.  Roberta Silva Aidar Franco – Delegada de Polícia (SP)

63.  Luciana Silva Garcia, Advogada, Brasilia-DF

64.   Leandro Gaspar Scalabrin, advogado, RS

65.   Clara Silveira Belato, Advogada, RJ

66.  Vinicius Gessolo de Oliveira, Advogado, PR

67.   Lucia Maria Moraes, Professora da PUC/GO, Relatora do Direito à Moradia 2004 a 2009, GO

68.   Mário Rui Aidar Franco, Delegado de Polícia, SP

69.  Rafael Silva, Advogado, MA

70.   Daniela Felix Teixeira, Advogada, Vice-Presidente da Advogados Sem Fronteiras , SC

71.   João Paulo do Vale de Medeiros, professor da UERN, RN

72.  Eduardo Alexandre Costa Corrêa, Advogado, MA

73.   Felipe Bertasso Tobar, Advogado – SC

74.   Luciana Bedeschi, Advogada, SP

75.   Thiago Arcanjo Calheiros de Melo, Advogado, SP

76.    Julio Cesar Donisete Santos de Souza, Assessor Jurídico MCTI, DF

77.   Alexandre F. Mendes, Advogado, RJ

78.   Manoel A. C. Andrade Jr., Urbanista, SC

79.  Vinícius Magalhães Pinheiro, Professor universitário e advogado, SP

80.  Márcio José de Souza Aguiar, Procurador Municipal, Fortaleza, CE

81.   José Fabio Rodrigues Maciel, Advogado, SP

82.  Maria Carolina Bissoto – Professora – PUC Campinas

83.  Bernardo Luz Antunes, Advogado, RJ

84.  Reinaldo Del Dotore – Bacharel – São Paulo

85.   Francisco Martins de Sousa. Professor Universitário, CE

86.   Gladstone Leonel da Silva Júnior, doutorando em Direito (UnB), Assessor da Relatoria Nacional de Direito à Terra da Plataforma DHESCA-Brasil, DF.

87.   Glauco Pereira dos Santos, Advogado, São Paulo

88.  Newton de Menezes Albuquerque, Prof de Direito da UFC e da UNIFOR, CE

89.  Frederico Costa Miguel – ex-Delegado de Polícia – SP

90.  Marcela Cristina Fogaça – Advogada – SP

91.  Isabel Souza – Advogada – CE

92.  Moacyr Miniussi Bertolino Neto

93.  Mário Ferreira de Pragmácio Telles – Advogado – CE

94.  Thiago Barison de Oliveira – Advogado – SP

95.  Frederico Costa Miguel – Advogado – SP

96.  Antonio Escrivão Filho – Advogado – DF

97.  Vanderley Caixe Filho – Advogado – SP

98.  João Paulo de Faria Santos – Advogado – Professor UniCEUB – DF

99.  Conselho Federal de Psicologia

100.  Roberto Rainha – Advogado – SP

101.  Alessandra Carvalho – Advogada – SP

102. Nilcio Costa – Advogado – SP

103.  Marcio Barreto – Advogado – SP

104.   Maristela Monteiro Pereira  – Advogada – Membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB-Sorocaba/SP

105.  Alexandra Xavier Figueiredo, Advogada, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG

106.  Alexandre Trevizzano, advogado, SP

107.  Miguel Chibani, Advogado –  SP

108.    Carolina Brognaro Poni Drummond de Alvarenga –  Advogada – MG

109.   Maria Rita Reis – Assessora Ministério Público Federal

110.   Danilo D’Addio Chammas, advogado, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB, MA

111.    Claudiomar Bonfá, advogado, RO

112.    Paloma Gomes, advogada, Distrito Federal.

113.   Dominici Mororó, advogado, Olinda, PE

114.  Cláudia Mendes de Ávila, Advogada ,RS

115.   Patrick Mariano Gomes, advogado, Brasília/DF

116.   Maria Betânia Nunes Pereira, advogada, AL

117.  Marleide Ferreira Rocha, advogada, DF

118.   Patricia Oliveira Gomes, advogada, CE

119.  Jucimara Garcia Morais, advogada, MS

120.   Juarez Cirino dos Santos, advogado, professor da UFPR, PR

121.   Maurício  Jorge Piragino – Diretor da Escola de Governo de São Paulo

122.   Andreia Indalencio Rochi, advogada, PR

123.    Danilo da Conceição Serejo Lopes, Estudante de Direito, MA

124.   Marilda Bonassa Faria, advogada, São Paulo

125.    Katia Regina Cezar, mestre em direito pela USP, SP

126.    Danilo Uler Corregliano, Advogado, SP

127.   Regiane de Moura Macedo, Advogada Sindicato Metroviários de SP, SP.

128.  Rodolfo de Almeida Valente, Coordenação Jurídica da Pastoral Carcerária de São Paulo, SP

129.  Juliana Pimenta Saleh, Advogada, SP

130.    Helena de Souza Rocha – Advogada – PR

O manifesto está aberto à sociedade em geral. Para assiná-lo, CLIQUE AQUI

Investigador esperou onze anos para ser reintegrado ao cargo perdido por ato ilegal assinado em 2001 por Geraldo Alckimin…E faz zombaria empregando eufemisticamente a expressão “tornando insubsistente” no lugar de ANULANDO ( por ilegalidade, ilicitude, vício, abuso de poder, etc. ) 20

Enviado em 28/01/2012 as 0:54

Dr Guerra se possível, publique isso: Reintegração de colega:

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Decretos de 26-1-2012
Tornando insubsistente, em cumprimento ao V. Acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, nos
autos de Apelação Cível 0172979-90.2008.8.26.0000, da 5ª Vara
da Fazenda Pública da Comarca de São Paulo e nos termos do
art. 31 da LC 180-78, o ato de 14-11-2001, publicado em 15-11-
2001, editado nos autos do processo administrativo disciplinar
DGP 117-98-SSP, em consequência, reintegra, no serviço público,
Nazario Ruas Almeida, RG 5.035.952, para exercer em caráter
efetivo e no Regime Especial de Trabalho Policial, o cargo de
Investigador de Polícia de Classe Especial, Padrão IV, da EV da
LC 1151-2011, do Quadro da Secretaria da Segurança Pública,
em vaga decorrente do falecimento de Artur Francisco Vilas Filho.

A realidade das estatístic​as da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo…Mais uma vez a Band desmascara os números da violência no estado. Governador diz que vai cobrar, mas mantém tudo como está!!! 18

É a terceira vez em menos de um ano que a Band mostra que os números da violência em São Paulo são maiores do que os divulgados pelo Governo do Estado. As principais notícias do Brasil e do Mundo você acompanha de segunda a sábado no Jornal da Band, às 19h20. Este vídeo também pode ser visto no portal band.com.br .

Reportagem de Sandro Barboza
Imagens de Josenildo Tavares e arquivo Band

Síntese do pensamento dos quadros do PSDB: “A gente conhece o nível de educação [dos moradores]… O pessoal veio da favela. Não está acostumado a viver em casa”….Horra!…Desde quando aquilo que o CDHU vende pode ser chamado de “casa”? 11

27/01/2012-16h29

Dirigente deixa CDHU após culpar moradores por problemas em casas

GABRIELA YAMADA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO DE SÃO PAULO

Atualizado às 17h16.

Dirigente da CDHU (órgão estadual de habitação), Milton Vieira de Souza Leite deixou o cargo nesta sexta-feira (27) após culpar o “nível de educação” do “pessoal que veio da favela” por problemas apresentados em casas entregues pelo governo do Estado em Ribeirão Preto (SP).

Em entrevista à Folha, ao ser questionado sobre os motivos dos problemas nas casas, Vieira declarou: “A gente conhece o nível de educação [dos moradores]… O pessoal veio da favela. Não está acostumado a viver em casa”.

Segundo a assessoria Secretaria de Estado da Habitação, Leite pediu demissão. A assessoria informou ainda que as declarações de Leite não refletem a posição e o pensamento da CDHU.

“A CDHU pede desculpas pelas declarações do seu ex-representante e ressalta que a empresa orienta todos os funcionários e prestadores de serviço a atender e acolher as famílias sempre buscando a satisfação dos moradores”, disse nota da pasta.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), qualificou como “errada e preconceituosa” a declaração do dirigente, e chamou o diretor para dar explicações.

No último dia 4, após a Folha revelar diversas falhas no conjunto habitacional Paulo Gomes Romeu, a Croma –construtora responsável pela obra– disse que resolveria os problemas em 20 dias.

Parte das casas foi entregue por Alckmin no final de dezembro e dias depois já apresentava as falhas.

A reportagem voltou ao local ontem e anteontem e constatou que 12 de 16 casas continuam com problemas, como vazamentos nas pias, fissuras nas paredes e portas e janelas que não fecham.

OUTRO LADO

Leite foi procurado duas vezes pelo celular nesta sexta-feira para comentar a nota emitida pela assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Habitação, mas não foi encontrado.

Sobre os problemas apresentados na casa, a CDHU informou, ainda em nota, que a construtora Croma está à disposição para atender os moradores, mas reiterou que “os problemas apresentados não são de origem estrutural”.

A nota disse ainda que o vazamento na pia de uma das casas visitadas pela CDHU é um problema surgido depois da entrega do imóvel.

Sobre as janelas que não fecham, a assessoria diz que “o trinco estava danificado por ter sido forçado de maneira irregular”. Já sobre as fissuras na parede, “ocorreu um deslocamento de um batente, abalado por impacto físico”, segundo a nota.

Márcia Ribeiro – 25.jan.12/Folhapress
Moradora mostra balde embaixo da pia da cozinha, que está com problemas de vazamento
Moradora mostra balde embaixo da pia da cozinha, que está com problemas de vazamento

ESTATÍSTICA FRAUDULENTA CONTINUA: Latrocínio é culpa da vítima, explica o Governo mentiroso…Só faltou dizer: “a maioria dos mortos era de polícia fazendo bico” 10

, 26/01/12 – 15h00

Estado fecha 2011 com taxa de homicídios de 10/100 mil

Nos últimos 12 anos, São Paulo reduziu em 72% os crimes contra a vida

(Atualizado às 17h10)

São Paulo fechou 2011 com 4.189 homicídios dolosos (com intenção), 132 a menos que no ano anterior, quando foram registradas 4.321 mortes intencionais no Estado. A redução de 3,05% levou o Estado a completar o primeiro ano da história recente com taxa de 10 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. As informações constam das Estatísticas da Criminalidade, contabilizadas pela Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) da Secretaria da Segurança Pública.
“Nós encerramos 2011 com 10,01 homicídios por 100 mil habitantes. O que na série histórica, desde 1999, significa uma redução de 71,5% do número de homicídios. Foram mais de oito mil vidas que foram poupadas. E isso porque nós incluímos o homicídio doloso do trânsito, que outros estados não incluem. Então, se a gente excluir esses casos, o índice seria 9,86 homicídios por 100 mil habitantes. É a primeira vez na série histórica que São Paulo fica abaixo de 10 homicídios por 100 habitantes”, explicou o governador.
A taxa paulista de homicídios cai para 9,8/100 mil se descontadas 62 mortes em acidentes de trânsito, classificadas como dolosas em decorrência do estado de embriaguez dos motoristas que causaram os acidentes. Em 2010, o Estado registrou 21 mortes em acidentes de trânsito consideradas dolosas. Nos anos anteriores, este tipo de crime era tipificado, em geral, como homicídio culposo (sem intenção).
A maior do mundo
Principal indicador internacional de criminalidade, a taxa de homicídios do Estado caiu 4,4%, de 10,4/100 mil, em 2010, para 10,0, em 2011. A taxa média de homicídios do Brasil é de 22,3/100 mil.
Nos últimos 12 anos, São Paulo reduziu em 72% os crimes contra a vida, de 35,27/100 mil, em 1999, para 10,0/100 mil. É a maior redução de criminalidade de que se tem notícia no mundo nos últimos anos, em países, regiões ou cidades em situação de paz. Superior à de Bogotá, Medelín ou Cali, na Colômbia, que hoje apresentam taxas de mortes intencionais elevadas – respectivamente de 23/100 mil, 94,5/100 mil e 82,4/100 mil.
Capital lidera com 9/100 mil
A diminuição dos crimes contra a vida em São Paulo é liderada pela capital, com queda de 14,4% e 173 casos a menos que no ano anterior. Maior cidade do país, com mais de 11 milhões de habitantes, a cidade de São Paulo registrou 1.023 homicídios ao longo de 2011, contra 1.196 em 2010. A taxa de homicídios da capital, de 9,0/100 mil, é inferior à média estadual, de 10,0/100 mil. Também colaboraram para a redução das mortes intencionais no ano passado seis das nove regiões do interior do Estado: Bauru, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Campinas, Baixada Santista e Litoral Sul, e, finalmente, Presidente Prudente.
A queda foi de 23,5% ou 41 casos a menos no Deinter-4 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) e CPI-4 (Comando de Policiamento do Interior), que inclui cidades próximas a Bauru. Houve recuo de 16,4% ou 31 casos a menos na região de São José do Rio Preto (Deinter -5 e CPI-5), de 14,4% ou 37 casos a menos na área de Ribeirão Preto (Deinter-3 e CPI-3) e de 8,71% ou 29 casos a menos na região de Campinas (Deinter-2 e CPI-2).
Completam a lista dos que reduziram os homicídios no interior a região Oeste do Estado (Deinter-8 e CPI-8, em Presidente Prudente), com queda de 2,9% e dois casos a menos, e a Baixada Santista e Litoral Sul, com diminuição de 1,1% e três casos a menos. O número de homicídios no interior, como um todo, manteve-se igual nos dois anos: 2.095 casos em 2010 e em 2011.
Investimento em segurança A SSP atribui a redução dos homicídios no Estado ao aumento do investimento do Governo do Estado em segurança pública, à retirada de 395 mil armas ilegais das ruas nos últimos 12 anos, à intensificação do policiamento preventivo e à investigação especializada de homicídios, pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e Setores de Homicídios das delegacias seccionais de polícia. De um orçamento médio de R$ 2 bilhões nos anos 90, São Paulo passou a destinar R$ 11,9 bilhões à área de segurança pública, em 2011. Este ano, o Governo do Estado deve investir R$ 13,7 bi na área de segurança.
Redução dos roubos de carga
Entre os crimes patrimoniais praticados com armas, o roubo de carga apresentou redução de 4,6%, com 336 casos a menos. De janeiro a dezembro de 2011 foram registrados 6.958 roubos de carga no Estado, e 7.294 em 2010. Na capital, a diminuição foi de 4,8%, com 218 casos a menos. Na Grande São Paulo (exceto a capital), o recuo foi ainda mais significativo, de 22,2%, com 407 casos a menos que em 2010.
Roubos em queda Os roubos em geral se mantiveram estáveis. Oscilaram 1,1% para cima, com 2.591 casos a mais, porém, quando se leva em conta a taxa de roubos, que considera também o crescimento populacional, constata-se redução de 0,33%, de 564,5 roubos por 100 mil habitantes, em 2010, para 562,7/100 mil, em 2011.
A capital e seis das nove regiões do interior colaboraram para a redução dos roubos em geral no Estado: Vale do Paraíba (Deinter-1), com queda de 4,8% e 492 casos a menos, região de Campinas (Deinter-2), com diminuição de 2,2% e 354 casos a menos, e área de São José do Rio Preto (Deinter-5), com recuo de 6,4% e 268 casos a menos. Também diminuíram os roubos as regiões de Piracicaba (Deinter-9) e Bauru (Deinter-4).
O combate aos crimes contra o patrimônio é uma das prioridades estabelecidas pela Secretaria da Segurança Pública. Ao longo de 2011, tanto a Polícia Militar como a Polícia Civil intensificaram ações para evitar crimes contra o patrimônio, para identificar, localizar e prender seus autores e, sempre que possível, para restituir aos proprietários valores e bens subtraídos. Em relação a 2009, pico histórico dos roubos e ano em que o secretário Antonio Ferreira Pinto assumiu a Segurança Pública, o número de roubos caiu 8,4%, com 21.524 casos a menos.
Sequestros
O número de extorsões mediante sequestro, que já era um dos mais baixos da série histórica, voltou a cair 2,74%, de 73 casos, em 2010, para 71, em 2011. Em relação a 2002, pico histórico dos sequestros, São Paulo já apresenta redução de 77,9%, de 321 casos para 71.
Latrocínios
Os roubos seguidos de morte subiram 20,9%, com 53 casos a mais que no ano anterior. Foram registrados 306 roubos seguidos de morte em 2011, e 253 em 2010. A Polícia Civil criou uma delegacia especializada na investigação de latrocínios, no DHPP.

Estudos das polícias indicam que a maior parte dos casos de latrocínios atinge pessoas que reagem a assaltos.

 As vítimas são, na maioria, homens que tentam impedir a subtração do patrimônio, praticada em geral por jovens sem experiência. A Polícia recomenda que as vítimas de roubos não reajam.
A Polícia Militar intensificou o patrulhamento das áreas mapeadas com maior incidência de latrocínios e roubos. Muitas vezes, a viatura policial está situada em local bem próximo ao crime, precisando ser acionada pela população através do telefone 190 (Emergência). Quando isto acontece, são cada vez mais frequentes os casos em que a polícia consegue prender em flagrante os autores do crime, além de devolver aos proprietários os bens ou valores levados.
Roubos e furtos de veículos
Os roubos de veículos cresceram 15,4% e os furtos de veículos, 4,2%, em relação a 2010. As polícias têm intensificado ações para evitar roubos e furtos de veículos, porém ainda sem resultados satisfatórios. A Polícia Civil trabalha para identificar e prender receptadores desses veículos levados. Já a PM direciona viaturas do Policiamento de Trânsito para cruzamentos e bairros mais perigosos.
O aumento de roubos e furtos de veículos ocorre depois de sensível queda, desde 2001, apesar do aumento, durante esta década, da frota estadual de 12 milhões de veículos para 22 milhões. O número de veículos roubados em 2011 é 22% inferior ao registrado em 2001 – redução de 21.899 casos. Já a quantidade de veículos furtados é 8% menor que a contabilizada há 10 anos – 8.565 casos a menos que em 2001.
Combate ao tráfico de drogas
Considerado um indicador de atividade policial, os flagrantes de tráfico de drogas aumentaram 17%. De janeiro a dezembro, as polícias realizaram 35.584 flagrantes de tráfico, 5.163 a mais que no ano anterior, quando foram registradas 30.421 ocorrências. Este tipo de ação policial depende totalmente da eficiência das corporações em levantar informações sobre o tráfico de entorpecentes.
Apreensões de armas
Outro indicador de produtividade policial, as apreensões de armas ilegais aumentaram 1,5%, com 293 casos a mais, de 18.755, em 2010, para 19.048, em 2011. O destaque foi a capital, que elevou em 3,6% a quantidade de armas apreendidas.
Prisões efetuadas
O terceiro indicador de atuação das polícias, as prisões efetuadas cresceram 12,5% em 2011, com 14.829 a mais que em 2010. Naquele ano, as polícias prenderam 117.890 pessoas; ano passado, foram 132.719 prisões realizadas. Este número inclui, obviamente, pessoas presas por questões alimentares e, depois de quitadas as dívidas, soltas, além de prisões temporárias e cautelares. A população carcerária do Estado cresceu de 171.459, em 2010, para 179.023, no ano passado.
Violência contra a mulher
Desde setembro de 2011, a Secretaria da Segurança Pública passou a publicar dados de criminalidade contra a mulher. Os números de homicídios, tentativas de homicídios, lesões corporais dolosas e maus tratos, entre outros, serão divulgados mensalmente pelo site da SSP (www.ssp.sp.gov.br). A divulgação atende o disposto na Lei Estadual 14.545, de autoria da deputada Analice Fernandes, aprovada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador Geraldo Alckmin, em 14 de setembro de 2011.
O Estado de São Paulo é pioneiro na criação de políticas de defesa da mulher. Tem hoje 129 Delegacias de Defesa da Mulher. Os dados criminais incluem não apenas as ocorrências registradas pelas DDMs, mas de todos os distritos policiais.  Separados por capital, Grande São Paulo, interior e Estado, os crimes contra a mulher já estão contabilizados nas Estatísticas Mensais da Criminalidade, divulgadas pela SSP. Assim, podem ser acompanhados com um foco especial nos crimes contra a mulher. Mas estão contabilizados nos números mensais, que incluem crimes contra homens e mulheres.
Atualizações mais frequentes
Desde março de 2011, São Paulo passou a divulgar as estatísticas criminais por mês e por distrito policial no site da SSP (www.ssp.sp.gov.br). A divulgação era feita trimestralmente desde 1995. Com a mudança, as atualizações das estatísticas passaram a ser mais frequentes.
As estatísticas destinam-se, em primeiro lugar, à tomada de decisões estratégicas de governo, como distribuição de recursos materiais, humanos e tecnológicos. Por isso, são sempre atualizadas, de modo a refletir da forma mais próxima possível a criminalidade.
De forma geral, as atualizações são feitas a pedido dos delegados titulares de distritos, seccionais ou divisões, na medida em que descobrem fatos novos a partir da investigação dos crimes. As atualizações propostas são analisadas pela Coordenadoria de Análise e Planejamento da SSP antes de serem oficializadas.
A SSP toma medidas constantemente para diminuir a subnotificação e aumentar o registro formal de cada crime ocorrido. Exemplos disso são a Delegacia Eletrônica e o registro de BOs pela Polícia Militar. É com base nos registros oficiais que são elaborados os mapas da criminalidade, que indicam locais, dias e horários de maior incidência.
Da Secretaria da Segurança Pública

Polícia Militar defende os corruptos e torturadores denominados “revolucionários de 1964” 16

Fonte: Rede Brasil Atual

Secretaria de Alckmin chama ditadura de “revolução” e defende golpe contra Goulart

Por: Redação da Rede Brasil Atual

Publicado em 27/01/2012, 18:07

Última atualização às 18:07

São Paulo – A página da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo trata a ditadura, desencadeada em 1964, como a “Revolução” contra o governo constitucional de João Goulart. Uma linha do tempo montada para contar a história das instituições de segurança paulistas não cita a expressão “golpe de Estado” e prefere afirmar que se tratou de uma operação para combater a “política sindicalista” de Goulart.

“Força Pública e Guarda Civil puseram-se solidárias às autoridades e ao povo”, complementa o texto, que fala que a “Revolução” foi desencadeada em 31 de março de 1964 – os militares jamais aceitaram a data de 1º de abril por se tratar do “dia da mentira”. Os episódios que narram o período compreendido pela ditadura (1964-85) falam ainda sobre “incidentes com grupos de guerrilha liderados pelo ex-capitão Carlos Lamarca” em 1970, mesmo ano da criação da Polícia Militar de São Paulo.

A página da secretaria não fala sobre a colaboração entre os órgãos estaduais e federais de repressão. A extensa bibliografia acumulada ao longo da redemocratização mostra que policiais militares trabalharam em parceria com o Exército, que no caso paulista se concentrou na Operação Bandeirante, iniciada em 1969, e que logo se converteria em um plano nacional sob a sigla DOI-Codi, o Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna.

Em 2011, a página da instituição considerada mais agressiva da PM paulista, a Rota, também exibia dizeres elogiosos ao regime militar: “Revolução de 1964, quando participou da derrubada do então Presidente da República João Goulart, apoiando a sociedade e as Forças Armadas, dando início ao regime militar com o Presidente Castelo Branco”.

À época, o deputado estadual Carlos Giannazi pediu a supressão desta versão, além das expressões relativas à Guerra de Canudos, na qual se dizia que o grupo liderado por Antônio Conselheiro “lutava contra a República”. Após a queixa, o trecho relativo à ditadura foi retirado do ar, mas permanece em evidência a afirmação sobre a batalha desenvolvida na Bahia.

O desembargador Maierovitch censura o picadeiro protagonizado – sem rubor de vergonha – pela magistrada de SJC…Que país é esse?…( Este é o país em que Juiz virou palhaço faz chorar ) 10

Ontem, um espetáculo grotesco e inusitado foi protagonizado pelo Judiciário no chamado bairro do Pinheirinho. A juíza que concedeu reintegração — precipitadamente, pois não exauriu a via conciliatória nem exigiu dos poderes públicos uma responsável solução para alojar os despojados de suas residências — recebeu, no local e solenemente, o mandado cumprido pela tropa de choque da Polícia Militar.

Essa conduta é inusitada no Judiciário. Como regra, os mandados judiciais cumpridos são comunicados por ofício protocolado no Fórum. E os juízes os recebem pela mão do escrivão ou juntados em autos processuais.

Faltou, lógico, um fundo musical. Com a banda Legião Urbana a perguntar: Que país é esse ?

Sim, que país é esse que a Justiça, que decide em nome do cidadão, joga o povo ao léu…

http://maierovitch.blog.terra.com.br/2012/01/26/o-ultimo-escarnio-no-pinheiro-e-sem-refrao-da-banda-legiao-urbana/

Marcos Carneiro Lima completa um ano à frente da Polícia Civil; e o senhorio do SSP quer tomar-lhe a cadeira…( Hoje um flat, amanhã a cobertura ) 37

Enviado em 26/01/2012 as 15:10 – TÔ DE SACO CHEIO

Marcos Carneiro Lima completa um ano à frente da Polícia Civil

Em 10 de janeiro, última terça-feira, Marcos Carneiro Lima completou um ano de gestão como delegado geral da Polícia Civil. Tendo operado mudanças estruturais na Instituição, como a do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), que ganhou reforço de Centrais de Flagrante e Centrais de Polícia Judiciária, ele promete continuar priorizando o trabalho de investigação, investindo em novas ideias que consigam otimizar esse serviço.

“Temos uma missão constitucional: a investigação, que é a alma da Polícia Civil. Todos os policiais, do delegado ao carcereiro, de todas as carreiras, na essência somos todos investigadores de polícia. Temos que ter esse gosto pela investigação de qualidade, célere. E o nosso foco, além da investigação, é a prisão de criminosos”, frisou o delegado geral, que em 2012 promete ampliar o rol de atribuições das carreiras. “Assim todos poderão fazer boletins de ocorrência e investigações. Será uma grande mudança cultural que mostrará nossa essência investigativa e que somos profissionais diferenciados. Com isso só temos a ganhar, nós e a sociedade”, disse.

Considerando os atuais grandes desafios da Polícia Civil, Marcos Carneiro falou da importância da renovação do efetivo da Instituição: “Isso é muito positivo para a sociedade, porque não se pode hoje ter em mente que o comando da polícia ainda tem a mentalidade da década de 70, do século 20, porque aí quem sai no prejuízo e perde é a sociedade”, defendeu. “Ser policial é trabalhar com uma dedicação muito grande, o que provoca um desgaste também muito grande. A pessoa que quer ser policial tem que estar disposta a servir ao outro e estar ciente de que fará isso arriscando a própria vida. Não é só um emprego. Ultrapassa essa coisa do só emprego”, completou.

Citando alguns pontos positivos para a Polícia Civil como um todo em 2011, o delegado geral destacou a transferência do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) para a Secretaria de Gestão Pública e o maior compartilhando de informações e ações entre policiais civis e militares. “Para nós é um grande avanço essa melhora institucional, e cada um fazendo a sua missão: a Polícia Civil a investigação e a Polícia Militar o patrulhamento”, mencionou.

No final do ano, o delegado geral pediu aos diretores de departamento que fizessem um comparativo entre 2010 e 2011. “Focamos em pontos específicos, como o número de flagrantes, ou seja, o número de pessoas presas pela Polícia Civil, e o número de inquéritos policiais relatados, importantíssimo para mostrar o número de prisões efetuadas, porque não são só os flagrantes, há as prisões de procurados. Quando a polícia captura alguém que já está condenado pela Justiça, a sensação para quem é da sociedade é muito boa, porque está vendo que o crime não compensa e que a justiça está sendo feita”, argumentou.

Em 2012, segundo o delegado geral, uma mudança será muito importante para a Polícia Civil: “A Divisão de Capturas será o carro chefe do departamento que vai ser criado em razão da extinção do Dird (Departamento de Identificação e Registros Diversos): será o Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas, para deixar claro que é um departamento de polícia judiciária. Eu defendo que a Polícia Civil faça o mínimo de ação administrativa”, disse Marcos Carneiro. Ele explicou que os serviços de identificação e registros diversos ficará diluído na nova unidade, já que o IIRGD (Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt), detentor do maior banco de dados civis e criminais da Polícia Civil, não mais pertence ao Dird, e sim ao Dipol (Departamento de Inteligência).

Sobre a reestruturação das carreiras policiais civis, Marcos Carneiro aposta na eficácia de modificações pontuais. “As polícias modernas do mundo inteiro estão muito mais simplificadas em hierarquia e estrutura, e o nosso alvo é muito objetivo, é combate à criminalidade e prisão do criminoso, mais do que isso, é querer criar mecanismo burocrático em excesso. Entendemos que se não é possível uma mudança de forma mais radical, que ela seja paulatina, então pedi um estudo para ampliar o rol de atribuições das carreiras. Todos têm que fazer boletim de ocorrência e investigação”, afirmou.

Em um balanço dos primeiros 365 dias de sua gestão, Marcos Carneiro Lima reconheceu haver ainda muitos desafios a serem enfrentados pela Polícia Civil para que os serviços prestados à população sejam por ela positivamente qualificados e agradeceu aos policiais pelos resultados obtidos no último ano. “Aos policiais civis quero deixar o meu agradecimento, porque nós só chegamos ao final de 2011 com tanta evolução e sucesso da Polícia Civil, graças ao trabalho individual. É cada um fazendo a sua parte, que o todo é reconhecido pela sociedade”, declarou.

Por Kerma Sousa Matos

Diretor do Deinter 7 tenta fechar creche da Polícia Civil de Sorocaba 34

CSA260112A006P.pdf

Dr. guerra por gentileza publica no flit para que possamos mostrar que tem muitos delegados despreparados na policia civil que só pensa em si próprio obrigado.
dr. guerra, oha que absurdo, o Delegado Weldon Carlos da Costa diretor do deinter 7, joga contra os policiais civis da região de sorocaba. A creche que cuida das crianças filhos de policiais civis da região e que muita auxilia as maes policiais, esta sendo fechada para dar lugar ao dormitorio da academia de policia. O curioso neste caso é que todos os delegados que la tem exercicio são professores da academia de policia e eles querem aumentar as aulas. Será que querem para capacitarem melhor os policia ou para receberem mais hora aulas.  Só sei que esse delegado só pensa em seu umbigo e não nos policiais. Porem quando roubaram o primeiro distrito policial de Salto, esse mesmo delegado Weldon chorou e implorou para os policiais civis prenderem os assaltantes porque sua cadeira estava em risco e o secretraio de segurança deu prazo para solucionar o caso. Agora que os policiais precisa dele, este retribui com o fechamento da unica creche fora da capital paulista.
arquivo da materia do jornal cruzeiro do sul publica em 26/1/2012 que retrata o caso.

Alguém aí ta sabendo da queda do Pinto? 59

Enviado em 26/01/2012 as 16:29 – DECAPITADO

Alguém aí ta sabendo da queda do Pinto?

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Pergunte pra ele, basta encontrá-lo nos seguintes endereços:

“O Flat onde o SSP hospeda-se  é na rua Jamaris, 100, Time Square, que parece que é de um dos Diretores da PC.
Lá existem 3 torres, ficando no apto da torre central.
O Café onde ele frequenta ,assiduamente , situa-se na alameda Lorena, 1899, onde degusta charutos com elevada casta social paulistana.
E tem a pizzaria do Nico, onde empanturra-se com pastas e beberica finos vinhos.” ( “sic” )