Danillo Ferreira – ABORDAGEM POLICIAL
As pessoas geralmente não conseguem entender como determinados políticos se mantém no poder mesmo havendo inúmeras denúncias e até comprovações de desvios cometidos. Pior: como estes sujeitos são até bastante privilegiados, com cargos, nomeações e promoções cobiçadas? O espanto do espectador (brasileiro) se limita à incompreensão – incapaz de realizar qualquer protesto ou ato coletivo de indignação – de um contexto criminal diferente do que vivenciamos nas ruas, onde os autores dos crimes têm território, classe social e até cor da pele para serem identificados.
Não é o que acontece com o crime no poder público, onde a corrupção carece de laços amistosos entre o que é legal e o que é ilegal. Nas polícias, dificilmente se encontrará um policial que atente declarada e frontalmente contra a legalidade, ao contrário, quanto mais probo e honesto parecer, mais presunção de inocência terá no cometimento do desvio. Quanto menos suspeitas recair sobre si, melhor.
Não é raro que policiais envolvidos com o crime (em todos os escalões) sejam privilegiados e premiados, justamente porque se inserem fluidamente nos círculos do poder, visando garantir confiança. Que sentido faz para um policial que pratica extorsão nas ruas chegar atrasado ao trabalho, ou um chefe de unidade que recebe propina resistir às orientações de seus superiores, se ao agir assim chama atenção e causa descontentamento?
Também alguns discursos e entendimentos aparentemente morais e justos servem de guarida à corrupção. O discurso do extermínio a qualquer custo é o principal deles.
O “bandido bom é bandido morto” autoriza a execução enquanto prática policial legítima, colocando a vida como objeto de negócio – e como produto a ser negociado corruptamente, não há outro mais valioso que a vida.
Se este discurso vira parte da cultura organizacional, é difícil impedir que o matador não se torne um herói corporativo, mesmo que, de novo, seu “público” tenha território, classe social e cor da pele definidos.
Não queremos aqui inverter valores: o policial que chega atrasado ou dá demonstrações de incorreção em seu cotidiano profissional deve, sim, ser repreendido. Porém, é preciso perceber que a corrupção densa é muito menos explícita do que imaginamos, podendo ser cometida até por quem está ao nosso lado, a quem concedemos este ou aquele agrado profissional. Nestes casos, o maior esforço das ovelhas negras é se mostrarem brancas.

Boa Noite!
Senhoras e Senhores.
Quando eu era criança minha mãe sempre dizia:
“Meu filho nós somos o que somos e, se quiseres ser visto como pessoa boa e honesta fique longe daqueles que nada valem, porque se fores vistos juntos, pensarão imediatamente que tu também não vale nada”.
Mas hoje o dialeto é este:
“Nunca fique perto daquele sujeito bom e honesto, porque se fores visto perto deste, certamente pensarão que tu também és burro e idiota”.
Realmente conforme os tempos vão se passando, determinados valores vão se alterando.
Isto me faz lembrar a época que entrei na Polícia e um Policial mais velho, inclusive já falecido, disse-me: “Quando da unificação das Polícias, me deram opção e eu o fiz correndo, não queria permanecer naquela situação. Mas conforme os anos foram se passando, percebi que minha promoção não vinha e aí descobri que eu, apesar de ter trabalhado e elucidado inúmeros casos de repercussão, nunca tinha agradado nenhum superior ou nem mesmo tinha dado um presente para tal e, pelo que vejo, das promoções que se jogavam para o alto a custa de algum mimo, hoje vemos estas serem colocadas no bolso de alguém com valores muitos vezes até irrisório e escuso”.
Caronte.
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23/11/2011 – 14h00
SP cortou quase um terço dos gastos com segurança em 2010, diz ONG
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MARIANA DESIDÉRIO
DE SÃO PAULO
Com um corte de R$ 2,7 bilhões, o Estado de São Paulo diminuiu em 27% seus gastos com segurança pública de 2009 para 2010. Foi o Estado que mais reduziu as despesas com segurança. As informações são da ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que apresentou os dados de seu relatório anual nesta quarta-feira.
São Paulo rebate dados de ONG sobre gastos com segurança
Além dos gastos com segurança pública, foram compiladas informações como taxa de homicídios, ocorrências criminais, efetivos policiais e presos provisórios no país.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado nega que tenha havido queda e diz que os dados da ONG estão errados. Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, o Estado gastou cerca de R$ 10,8 bilhões em segurança em 2010, e não R$ 7,3 bilhões, como diz a entidade. A ONG afirma que os dados foram repassados pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda.
Apesar da queda nos gastos, os dados do Fórum apontam que, no mesmo período, São Paulo teve queda de 5,65% na taxa de crimes violentos letais intencionais –que abrangem homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.
O segundo Estado que mais reduziu os gastos com segurança, segundo a ONG, foi o Rio Grande do Norte (queda de 8%). Diferente de São Paulo, o Estado teve aumento de 34% nos crimes violentos letais intencionais. Também tiveram queda nos gastos com segurança Amapá (-2,42%), Santa Catarina (-2,05%) e Mato Grosso do Sul (-1,14%).
AUMENTO
O Estado que mais aumentou seus gastos com segurança pública, entre 2009 e 2010, foi Sergipe, que elevou as despesas em 48%. O Estado teve aumento de 30,11% nos crimes violentos, segundo a ONG.
Os gastos do Distrito Federal subiram 32%, e de Tocantins, 25%. A União também teve aumento significativo nas despesas com segurança pública, com 33%, e atingiu R$ 9,7 bilhões de gastos com o setor em 2010.
O relatório também mostra que, proporcionalmente, Minas Gerais e Alagoas são os Estados que mais gastam com segurança –o setor respondeu por 13,4% dos gastos totais destes Estados em 2010. Distrito Federal, Piauí e São Paulo são os que menos gastam –2,3%, 5,2% e 5,5% dos gastos totais respectivamente.
DADOS MENOS CONFIÁVEIS
Alguns Estados têm baixa cobertura de dados sobre violência e por isso suas informações são menos confiáveis. Estão neste grupo Rio Grande do Norte, Amapá, Santa Catarina, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Roraima –Santa Catarina, por exemplo, apresentou apenas 31,7% dos dados.
Além disso, a ONG destaca que muitos Estados, mesmo que apresentem as informações, têm dados pouco confiáveis. Por isso, as informações criminais foram separadas em três grupos, segundo a confiabilidade.
No grupo 1, mais confiável, estão: Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
No grupo 2, de confiabilidade média, estão Alagoas e Pernambuco. E no grupo 3, menos confiável, estão: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.
As estatísticas do relatório foram obtidas a partir do levantamento e cruzamento de dados coletados em órgãos como a Secretaria Nacional de Segurança Pública, Secretarias de Segurança dos Estados, SUS (Sistema Único de Saúde), entre outros.
Gastos com Segurança Pública
UF 2009 2010 Variação (%)
Sergipe 475.423.754,64 705.346.013,34 48,36
Distrito Federal 214.460.778,12 283.451.453,68 32,17
Tocantins 339.417.325,64 425.457.355,16 25,35
Rio Grande do Sul 2.194.108.378,75 2.625.354.406,68 19,65
Pernambuco 1.366.551.692,98 1.594.131.173,86 16,65
Paraná 1.201.863.636,73 1.399.063.475,49 16,41
Maranhão 678.851.059,57 784.936.224,92 15,63
Roraima 126.959.188,15 146.594.720,22 15,47
Rondônia 566.115.588,61 634.200.262,45 12,03
Piauí 264.975.406,90 292.002.220,20 10,2
Amazonas 634.424.611,26 697.917.979,80 10,01
Espírito Santo 699.767.868,66 768.751.861,48 9,86
Pará 941.012.735,94 1.031.278.009,78 9,59
Ceará 887.921.249,87 957.917.628,53 7,88
Goiás 1.089.427.477,95 1.174.130.154,21 7,77
Mato Grosso 857.495.404,81 915.993.100,82 6,82
Rio de Janeiro 3.710.870.803,04 3.914.563.860,11 5,49
Minas Gerais 5.619.757.915,36 5.910.294.064,20 5,17
Alagoas 718.569.877,80 744.119.416,11 3,56
Paraíba 562.554.659,07 576.647.165,11 2,51
Bahia 1.953.116.459,91 1.962.468.345,87 0,48
Acre 278.382.734,83 279.385.016,85 0,36
Mato Grosso do Sul 644.870.906,20 637.523.717,75 -1,14
Santa Catarina 1.380.671.230,68 1.352.343.569,14 -2,05
Amapá 250.515.510,01 244.464.872,90 -2,42
Rio Grande do Norte 566.275.098,61 521.111.782,56 -7,98
São Paulo 10.117.372.430,07 7.323.458.381,45 -27,62
União 7.286.639.000,00 9.728.282.480,80 33,51
Total 45.628.372.784,16 47.631.188.713,47 4,39
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Proibição de “carona” em moto tem efeito igual a proibir o “paletó e gravata” para evitar a corrupção… http://wp.me/pKJQL-58G
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Para mim um dos unicos departamentos honesto da policia é o DPPC e em especial a delegacia FAZENDARIA, pois a corregedoria prende quase toda semana tiras do DECAP, sob a ideia mais bem a ideia de eles terem pedido algo, que em sua maioria nao tem um carro para andar, e na FAZENDARIA o unico policia que se ferrou la, estava na divissao a 10 diAs e rodou por piça no detram, TA CERTO QUE NA DISCFAZ ,,,NADA, DE ERRADO ACONTECE, POIS NENHUM POLICIA DE LA TEM:
Carros importados
Jeeps de luxo
Jeets ski
Motos de 70 mil de 3 rodas
Motos halley de 100 mil
Barcos no guaruja
Mansoes na serra da cantareir, casa no ibirapuera, bares de milionarios.
Nunca vi ninguem ir gastar mikhas em cassinos e jogos fora do pais
Nunca vi ningue. Comprar rolex de 19 mil
Nunca vi policia ir para os USA da vida e ainda levar ajudanta e amante
Nunca vi policias ter mais de 10 apartamentos em nome de laranjas viva sao pedro
Enfim,, acho nossa corro é muito correta pois ladrao so tem no decap e em destrito de merda, esta conclusao chegeui depois de ver as coisas mais de perto
SERA QUE NINGUEM DESTE LOCA, CONHECIDO COMO BBB DO MILHAO, TEM ALGM PRIVILEGIO.?
O que acntece ,, podem me ajudar?
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