Delegado responde sozinho por segurança de 22 cidades no Rio Grande do Norte; MP intervém
Aliny Gama
Especial para o UOL Notícias
Em Caruaru (PE)
Por conta da falta de agentes, escrivães e delegados, o MP (Ministério Público) Estadual entrou esta semana com uma ação civil pública cobrando solução para a falta de pessoal e sobrecarga de trabalho de pelo menos um delegado, que responde, sozinho, pela segurança de 22 cidades do Rio Grande do Norte. A Polícia Civil do Estado trabalha atualmente com apenas 10% do efetivo.
A ação do MP traz números alarmantes sobre a falta de policiais. Segundo a ação, o Rio Grande do Norte possui 51 delegados, 46 escrivães e 293 agentes da polícia civil. Os dados apontam que existem 208 cargos vagos de delegado, 661 de escrivães e 2.893 de agentes. Apesar da carência de pessoal, o MP denuncia que a maioria dos policiais exerce funções que não são ligadas a investigações.
O último concurso público foi realizado pelo Estado em 2009, mas nenhum dos aprovados tomou posse. Na ação, a promotora de Justiça de Pedro Velho, Danielli Christine de Oliveira, cobra que a cidade receba estrutura mínima com um delegado, dois agentes e um escrivão.
A promotora informou que o delegado Regional de Nova Cruz (101 km de Natal), Marcelo Marcos Alves Lima, responde por 22 municípios. O UOL Notícias tentou localizar o delegado durante esta terça e manhã de quarta-feira, mas a reportagem foi informada que ele estava em diligências pelas cidades onde atua.
A promotora afirmou que as delegacias do Estado estão acumulando serviços. “A falta de pessoal especializado vem dificultando o trabalho ostensivo nas investigações policiais e gera problemas nas ações judiciais de várias comarcas do RN”, diz.
Carência não impede trabalhos, diz governo
A Degepol (Delegacia Geral de Polícia) do Rio Grande do Norte reconheceu a carência de efetivo e acúmulo de delegacias no interior do Estado, mas afirmou que, apesar da “situação difícil”, a polícia vem desempenhando suas funções normalmente.
“Desde 2008 recebemos notificações do MP, mas devido a problemas financeiros que o Estado enfrenta, ainda não podemos dar posse aos aprovados do concurso de 2009”, informou o delegado geral do Rio Grande do Norte, Fábio Rogério Silva.
Segundo a delegacia, os aprovados já fizeram cursos na Academia de Polícia e aguardam o chamado do governo do Estado para tomar posse.
O delegado geral ainda reconheceu que o problema da delegacia Regional de Nova Cruz, denunciado pelo Ministério Público, também se repete em outras unidades regionais no interior do Estado e que ele próprio já respondeu por 17 unidades policiais.
“Já fui delegado regional, por dois anos acumulei 17 municípios e nem por isso deixei de desempenhar com eficiência minhas funções. Lógico que melhoraríamos os trabalhos se tivesse um reforço com a posse dos concursados, mas o Estado enfrenta problemas financeiros. Aguardamos que o governo do Estado comece a chamar os aprovados no concurso de 2009”, afirmou ele, sem dar previsão da posse.
Silva disse ainda que a polícia “dá o sangue para dar conta do trabalho”. “Somente este mês desenvolvemos três grandes operações, um fato inédito aqui no Estado. O resultado desse trabalho foram 144 pessoas presas e 20 menores apreendidos. Se carência de profissionais afetasse diretamente nosso trabalho, jamais teríamos um resultado tão positivo.”
Senhores
Segundo o site do IBGE, o estado do RN, possui 167 municipios, área de 52.810,699km² e população de 3.168.927 hab., ao meu ver, parece a primeira vista que é um acumulo exagerado de trabalho, mas…calculando as porcentagens desta noticia, reparamos que: são 51 Delegados, portanto, 1/62.136hab….verificando que em situação pior estão os escrivães, imagino eu que não haja tanto serviço e sim a dificuldade em vencer as distâncias.
é o que penso
C.A.
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só ilustrando, segundo a mesma fonte informativa o estado de S.P. possui área de 248.196.960km², 645 municipios e população de 41.262.199hab., portanto, qual seria a média aqui no estado mesmo?
é o que penso
C.A.
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Entenderam o recado do DGP de RN: “Se carência de profissionais afetasse diretamente nosso trabalho, jamais teríamos um resultado tão positivo”. Aqui vale a mesma máxima.
PRODUÇÃO ZERO JÁ!!!!!
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Isso ele diz agora, se tivesse o quadro em 100% e fizessem uma greve de 30% do quadro ele diria que seria insustentável e que todos voltassem ao serviço por tratar-se de “serviço essencial”. Vai entender “é o poste mijando no cachorro”.
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Ainda bem que lá nos cafundós do Estado do Rio Grande do Norte existe Ministério Publico, cadê o de São Paulo???? Seria conivencia???!!!
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Esse DGP do Estado do Rio Grande do Norte é um FALASTRÃO. É humanamente impossivel um unico Delegado dar conta de dezessete municipios sózinho. Ele com certeza está esfolando o couro dos poucos escrivães disponíveis. No máximo ele só assina o que o EscrAvão faz, pois não teria sequer tempo hábil de ler inquéritos, e ainda por cima subestima a inteligência alheia. Não passa de um lambe botas do desGoverno do Estado do Rio Grande do Norte.
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o RIO GRANDE DO NORTE TA LONGE DE SAO PAULO, E O PROBLEMA E INTEIRINHO DELES, QUERO SABER DO AUMENTO NOSSO QUE NÃO E VOTADO NA ASSEMBLEIA NEM A REESTRUTURAÇÃO DE CARREIRA.
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Por ai vocês percebem que não é só em São Paulo que existe Delegado lixo..
Esse Degepol do RN é um fanfarrão…
Se tivesse um pingo de hombridade, dava uma porrada na mesma e bradava
Isso aqui tá uma vergonha….Um absurso……….. Verdadeiro descaso…….etc, etc, etc
Batia do peito e escancarava essa merda que deve estar a PC do RN…
Mas não, prefere dizer que está tudo lindo, uma maravilha, para não perder seu carguinho….
É outro que só olha o seu rabicó e não está nem aí para a instituição que representa….
Lá como cá, precisa de Delegados com culhões e com D maiúsculo. Custe o que custar
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KD A PORRA DO AUMENTO? NINGUÉM FALA NADA? KD OS SINDICATOS?
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SÓ AQUI NO ESTADO DE SÃO PAULO QUE NÃO EXISTE FERIMENTO DA ORDEM PÚBLICA, POIS OS POLICIAIS GANHAM UMA MISÉRIA, SÃO SUBMETIDOS A FAZER BICOS NA HORA DA FOLGA E AINDA SÃO ENGANADOS PELO GOVERNADOR GERALDO ALCKIMIM DO PSDB….SÓ QUE ISSO NÃO FERE A ORDEM PÚBLICA….PQP.
O Senado pagou, na semana passada, parcela acumulada de cerca de R$ 3 milhões aos servidores da Casa. O valor havia sido bloqueado por extrapolar o teto salarial do funcionalismo previsto pela Constituição – hoje equivalente a R$ 26,7 mil, que é quanto ganham os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
O cálculo, no entanto, é conservador. As parcelas do chamado “extra-teto” complementam os vencimentos de julho e agosto deste ano. O pagamento, depositado na sexta-feira, foi autorizado por meio de folha suplementar pela Diretoria Geral.
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A medida beneficiou principalmente funcionários em altos postos no Senado, como a própria diretora-geral, Dóris Marize Romariz Peixoto, e a secretária-geral, Cláudia Lyra.
A Casa havia suspendido essas parcelas no início do mês passado, quando o Ministério Público obteve liminar judicial limitando o teto. Mas, no último dia 22, o presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, Olindo Menezes, derrubou a liminar.
O iG revelou que os chamados “supersalários” dos funcionários da Casa chegam a até R$ 55 mil por mês. Também mostrou que o número de servidores que recebem remunerações acima do teto do funcionalismo dobrou nos dois últimos anos.
A assessoria de imprensa do Senado confirmou o pagamento da parcela complementar. Porém, não informou o número de servidores beneficiados pela medida ou o valor gasto com a parcela complementar. O Senado argumenta que, com a derrubada da liminar, prevalece uma norma administrativa da Casa, que autoriza o acúmulo de benefícios aos vencimentos.
A medida voltou a ser questionada na Justiça. Anteontem a Procuradoria Regional da República da 1ª Região recorreu ao TRF contra o pagamento dos “supersalários”. A procuradoria alega que o não cumprimento do teto público é inconstitucional e fere a ordem pública.
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Ora pois, pois… Mas naum iéh lá que iestou a tere uma grande idáia aqui nos maus miolos?! Se quarem ajudaire os delegados lá dasse Iestado iestá a ficare muito fácil. Ié só pararem de fazaire perguntas aos dalegados. Pois, se diminuirem as parguntas que saum faitas, tambaim diminuiraum as raspostas. Ientenderam voçais? Com poucas perguntas os dalagados não precisaraum responder tanto e aissim iestará a diminuire o sarviço dailes. Sa um gajo dalagado rasponde por 22 municípios, se fizairem poucas perguntas iestá fica facil respondaire. Tos dou um examplo: se caida um dos municípios fizair dez perguntas por mais, o tal gajo dalagado soilitário iestará a respondere 220 parguntas mansais. Que saum pouco mais que daiz parguntas por um dia de serviço. Ie naum iestá bom???? Por que sará que naum pensairam nisso antes???????? Ainda baim que iexiste um lusitano a frequentaire iestas páginas…
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P.S.
Iesqueci de dizaire que ainda baim que iexiste um lusitano e que iele ié muito inteligente por que voçais saum muito burros.
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Responde nada.
É impossivel.
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A miséria de aumento parou no legislativo e a restruturação de carreiras virou lenda!!!!!!!!!!!
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EU QUERIA SABER SE FOSSE UM ESCRIVÃO TRABALHANDO EM 22 CIDADES
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Documento do PT propõe extinção do Senado
Texto-base de congresso do partido, que acontece entre sexta-feira e domingo em Brasília, defende ainda regulamentação da mídia
Ricardo Galhardo, enviado a Brasília | 01/09/2011 20:28
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Texto:
O texto-base da resolução política que o PT aprovará na etapa extraordinária do 4º Congresso Nacional do partido, que acontece entre sexta-feira e domingo em Brasília, defende a extinção do Senado Federal e a adoção do sistema unicameral no âmbito da reforma política. Além disso, o documento preliminar sugere 13 leis de iniciativa popular em temas polêmicos como reforma agrária e controle da mídia.
Foto: AEAmpliar
O presidente do PT, Rui Falcão
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“A única legitimidade, no limite, defensável da existência do Senado brasileiro é a sua participação em decisões de caráter nitidamente federativo, função que poderia ser alternativamente cumprida por uma exigência de critérios especiais para aprovação de leis de nítido caráter federativo em um sistema unicameral”, diz o texto, ainda sujeito a revisões e acréscimos.
O documento com 108 itens divididos em 24 páginas, ao qual o iG teve acesso, é fruto de contribuições das principais tendências do partido, além de setores da intelectualidade petista, e teve redação final do presidente nacional do PT, Rui Falcão.
Na noite desta quarta-feira a executiva voltou a se reunir para reavaliar o texto e tentar levar para o congresso uma proposta de consenso. A decisão final caberá aos 1.350 delegados que se reúnem entre quarta-feira e domingo em um centro de convenções em Brasília.
Segundo o documento preliminar, a existência do Senado fere o princípio da soberania. “A função revisora (do Senado) quebra nitidamente o princípio da soberania popular ao sobre-representar Estados com menor população e sub-representar Estados de maior densidade populacional”.
De acordo com o partido, o financiamento privado de campanhas é o pai de todos os males da política nacional ao promover a corrupção, transferir o poder de eleger das mãos do povo para as dos financiadores e criar uma “espiral de cinismo” na qual “a corrupção política é aceita como inevitável, os cidadãos desertam da política, os políticos corruptos agem cada vez mais corruptamente e a opinião pública, instruída pela cantilena neoliberal, conforma-se ceticamente”.
A sigla quer organizar uma campanha popular acompanhada de grande mobilização nacional. “A campanha pela reforma política terá que ganhar um tom cívico, nacional e popular como foi a campanha das Diretas Já (1984)”.
No último capítulo, intitulado “Um novo Estado, uma nova civilização”, o PT propõe uma campanha pública para aprovar uma série de 13 “leis cidadãs”, todas de iniciativa popular. O redator chegou a usar o termo “autogoverno”, substituído por soberania popular.
São elas:
a- Reforma política
b- Participação popular em todos os governos do país por meio de conferências e orçamentos participativos
c- Regulação dos meios de comunicação
d- Combate à corrupção e aumento das penas aos corruptos e corruptores
e- Regulação do capital financeiro e redução da autonomia do Banco Central
f- Reforma tributária progressiva
g- Duplicação em 10 anos dos orçamentos da educação, saúde, esporte, cultura e assistência social
h- Contrato coletivo de trabalho e fim do imposto sindical
i- Regulação da atividade econômica com base na preservação ambiental
j- Políticas de quotas para negros em concursos públicos
k- Universalização do acesso a creches em 10 anos
l- Reforma agrária
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EM SÃO PAULO:
POR ISSO A POLICIA CIVIL NÃO MUDA EM SÃO PAULO: VEJA.
DIARIO OFICIAL (02/09/2011 ) -SEÇÃO II -PÁG.09
DELEGACIA GERAL ADJUNTA -NUCLEO DE ADMINISTRAÇÃO
-CONCEDENDO O (10 ) QUINQUENIO AO DR.MASSILON JOSÉ BERNARDES FILHO-RG.Nº3.396.466 SSP/SP
DELEGADO DE CLASSE ESPECIAL,AGORA EU LHE PERGUNTO O QUE ESTE SENHOR ESTÁ FAZENDO AINDA NA POLICIA CIVIL,É POR ISSO QUE OS MAIS JOVEM SOFREM,ELES NÃO DEIXAM A CADEIRA ” POR QUE “. IMAGINOU.
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