25/08/2011 às 5:43
São Paulo – A vitória do bom senso contra os maus policiais, em benefício dos bons
Lembram-se daquele projeto do deputado Campos Machado (PTB-SP) que representaria um golpe na qualidade e no bom desempenho da Polícia de São Paulo? Pois é… Felizmente, sofreu nova derrota.
Leiam o que informa André Vargas, na VEJA Online:
A tentativa de esvaziar a atuação da Corregedoria da Policia Civil de São Paulo, órgão que investiga policiais corruptos e violentos, foi para o limbo na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e não deve voltar à luz tão cedo. Nesta quarta-feira, o projeto deixou de ser votado pela segunda vez consecutiva por falta de acordo entre as lideranças.
De iniciativa do deputado Campos Machado (PTB), o projeto pretendia devolver à chefia da Polícia Civil o comando sobre quem investiga seus pares. Desde 2009, a corregedoria está anexa ao gabinete do secretário de segurança, Antonio Ferreira Pinto. Com liberdade para trabalhar, de 2009 a 2010, o órgão demitiu 290 maus policiais, 60% a mais que entre 2007 e 2008. Nunca é demais lembrar que esse policiais são minoria numa corporação que conta com 34 000 agentes – o maior efetivo do país.
Integrante da base aliada do governo e com trânsito entre policiais civis, Campos Machado obteve apenas 24 dos 48 votos necessários na primeira sessão de votação na terça-feira. Ao tentar novamente, na quarta-feira, perdeu mais apoio ainda. Acabou desgastado com a base aliada do governo, sem conseguir convencer um número suficiente de deputados do PT. Ainda que o presidente estadual do PT, Edinho Silva, e o líder, Enio Tatto, tenham comprado a ideia, só onze dos 24 petistas votaram.
Para entrar em pauta novamente, o projeto que beneficia os maus policiais precisa ser renegociado – o que é difícil, devido ao desgaste sofrido. ”Defendemos os resultados da corregedoria”, afirmou o líder governista, Samuel Moreira (PSDB). Segundo Enio Tatto, o PT estuda apresentar novo projeto criando uma corregedoria independente, para fiscalizar a conduta de policiais civis e militares.
Avalanche
Para a professora de direito constitucional da Universidade de São Paulo (USP), Mônica Herrman Taggiano, a extinção do decreto que reconfigurou a corregedoria – no lugar de uma lei que o regulasse – é um atraso. Caso fosse aprovado, os maus policiais demitidos durante a vigência do decreto poderiam pedir reintegração, desde que não condenados na Justiça. “Teríamos uma avalanche de ações na Justiça”, diz ela.
Por Reinaldo Azevedo
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Avalanche de ações nem sequer com a demissão de todos os policiais civis ativos.
Mas, em razão da fúria sanguinária por punição e demissão do atual Secretário, futuramente, o Estado será obrigado a dispor de um caminhão de dinheiro para indenizar muitos funcionários demitidos apenas para que Ferreira Pinto mostre produção ( contabilidade ).
Tudo em nome do saneamento, ele diz!
Deveria ir para a Sabesp.
O estilo de Governar do Geraldo Alckimim, claro que, com as diretrizes do partido PSDB, tem semelhança com a ditadura, mesmo que não seja oficial, mas, na essência é ditatorial sim e, podemos observar os passos disfarçados de democracia do então ex- governador José Serra, por trás, com sequência idêntica do Geraldo Alckimim, sempre rumo a ditadura; Todas determinações do atual Governador de SP, tem um fundo arrogante que não condiz com a democracia , sempre estão coordenando medidas falsas que são intencionalmente lançadas na mídia para dar uma conotação de governo sério , sempre pasando a falsa imagem que agem com pulso firme. O perigo de tudo isso é que os eleitores brasileiros, na sua grande maioria, os pobres e menos politizados, poderão decidir na próxima eleição entregar a Presidência da república ao PSDB, isso sem terem noção da armação que prepara o partido para ter o poder absoluto em suas mãos. É realmente uma tacada de mestre o que anda pretendendo o PSDB, querem o poder, não interessa de que forma, seja usando até o braço do crime organizado, o que importa mesmo é retomar o poder absoluto para que os nobres desse país continuem a ditar apenas as regras que lhes convém, ou seja, pobre é serviçal, apenas serve sem reclamar, são escravos, já os ricos continuarão sendo o senhorzinho a qualquer custo. É importante lembrarmos que o PSDB utiliza-se do conhecimento militar de oficiais reformados e, também do crime organizado, sendo que para eles não importa se é imoral, pois, fabrica -se o legal e assim ninguém pode cobrar legalidade em suas ações. O que mais me chama a atenção, é a formação de blindagens criadas por esses militares da reserva da Polícia Militar, pois as estratégias são montadas e colocadas em ação em todas áreas da administração do PSDB paulista, é quase um exército a serviço do Governo paulista, tem uma base forte junto ao ministério público que tem a presença muito grande de ex-oficiais da PM que são hoje promotores de justiça e agem de forma com resquícios militares ditatorial. Acho tudo isso muito perigoso para a democracia Brasileira; Eu particularmente vejo no PSDB um desejo de golpe no futuro já que não estão aceitos pelo eleitorado pobre, poderão utilizar de meios sujos para ter o poder no seu absoluto domínio . Eu sempre observo o PSDB e vejo nesse partido que não existe nada de bom para os menos favorecidos, os projetos são apenas virtuais, tudo que dizem que fazem ou fizeram é apenas ilusionismo pois ninguém vê o tal resultado, só eles dizem que fizeram e festejam algo que a população não vê, são para mim uns verdadeiros estelionatários; Até o reajuste salarial do funcionalismo público é uma farsa muito grande, são cálculos e números que não acabam mais e nos finalmente (nada x nada) no contra cheque do servidor, ainda fazem propagandas mentindo para a população que reajustaram os salários dos servidores públicos do estado de São Paulo; São ou não são uns vigaristas?
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O texto é simplesmente contraditório e leviano! Sendo uma minoria – está no texto- os mal policiais, sendo apenas passíveis desse direito os não condenados, o que sobraria? Uma avalancha? O reinaldo azedo e essa doutora não sabem nada!
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Caiu o nível então lá no Largo São Francisco.
Uma toupeira destas confundindo questões de subordinação e comando político com o resultado de processos administrativos. É o mesmo que querer derrubar um processo judicial sob o argumento de que o Presidente do Tribunal foi substituido.
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Na verdade, não se sabe o que de fato lhe foi perguntado, tampouco o inteiro teor de sua resposta. O jornalista , no caso, ignorante no assunto e apressado para publicar uma materia com argumentos de autoridade, pode ter distorcido a consulta informal ( possivelmente por telefone ).
Mas consta como “professora associada” da USP ; é autora de uma obra Direito Parlamentar e Direito Eleitoral Monica Herman Salem Caggiano.
Mas , concordamos, a Veja a fez de toupeira!
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Realmente, não se sabe o que foi perguntado.
Mas um dado importante: ela, se não me engando aposentada da FDUSP e acho que ainda ativa no Mackenzie, há muito tempo é simpatizante do PFL, hoje DEM…E se não me engano, assessora os caciques deste partido….
Eis, portanto, o possivel motivo da eventual resposta…
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EDUARDO:
Nos últimos 3 anos aprendi que não devemos dar crédito à produção acadêmica das escolas paulistas. Autor graduado, mestrado e doutorado em São Paulo: vive no seculo XIX; os mais modernos ainda estão nos anos 198o ; os vanguardistas chegaram ao ano de 1995.
Quer boa leitura, ciência e prática jurídica do século XXI: Baianos, Sulistas e Cariocas,
Parafraseando C. Veloso em “Americanos”, os Paulistas estão para os brasileiros como a mulata para americanos:
Para os americanos branco é branco, preto é preto
(E a mulata não é a tal)
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Dr. Guerra,
Relendo o que escrevi, talvez a construção da frase tenha passado a impressão de que os títulos por si só justiricariam os “equívicos” mencionados pela entrevistada.
A intenção real foi a de dizer que ignorante ela não era (embora pudesse ser) e a justificativa para os “equívocos” estariam no fato de que o “patrão” poderia não gostar do que fosse afirmando pela jurista, que por ser jurista poria em dúvida a atuação do Estado…
Tens toda a razão, pois cariocas estão em evidência, principalmente no Direito Público e novo Direito Civil…
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Acontece que a base rachou… kkkk
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O QUE SERÁ QUE TEM EM COMUM, UM CERTO CAGGIANO ADVOGADO DE SINDICATO, UM CERTO CAPANO ADVOGADO DE SINDICATO E QUE OCUPOU CARGOS NO GOVERNO, BARROS MUNHOZ, PINTO, MONTRESORO, PAULINHO DA FORÇA, MAJOR OLÍMPIO E REBOUÇAS DO SIPESP?
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CARO “HOMEM QUE SABIA DEMAIS” A UNICA COISA QUE VEJO EM COMUM COM TODA ESSA CORJA, É QUE NÃO PASSAM TODOS DE UM BANDO DE SAFADOS, PILANTRAS, CRETINOS E SEM VERGONHAS.
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