Policiais gays e lésbicas formam rede para lutar contra homofobia 31

Enviado em 21/08/2011 as 16:58 – HOMEM QUE SABIA DEMAIS

Tirar calcinha de escrivã é coisa de enrustido deviam de assumir como os colegas abaixo:
21/08/2011 12h03 – Atualizado em 21/08/2011 12h03

Policiais gays e lésbicas formam rede para lutar contra homofobia
Grupo de profissionais da segurança pública LGBT tem 50 integrantes.
Corporações informam que não há preconceito ou discriminação.

Tahiane Stochero
Do G1, em São Paulo

imprimir

Breno é gay e atua como agente penitenciário em
Campinas (Foto: Flavio Moraes/G1)Policiais, agentes penitenciários, vigilantes ou outros profissionais que atuam na área de segurança pública e que assumiram publicamente a homossexualidade resolveram se unir para lutar contra a homofobia. Para isso, criaram a Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBT (Renosp-LGBT), que hoje conta com 50 integrantes.

São delegados, policiais civis e militares, bombeiros, guardas e agentes prisionais que passaram a não mais esconder a opção dos colegas de trabalho e a lutar contra o preconceito a gays, lésbicas, travestis e bissexuais no meio em que atuam.

Um dos integrantes, o agente penitenciário Breno Agnes Queiroz, de 26 anos, conta que o grupo foi formado durante um evento no Rio de Janeiro, em novembro de 2010, que reuniu operadores de segurança pública do país para discutir formas de lidar com a população LGBT.

“O seminário era para fazer algo para a segurança pública da população, mas aproveitamos que alguns de nós éramos homossexuais para nos reunirmos e defendermos nossos interesses”, afirma Breno, que tem o apoio dos colegas do presídio em que trabalha em Campinas, no interior de São Paulo.

“Sempre tem gente achando que vamos nos aproveitar da situação, por ser homossexual, na hora da revista de algum detento. Eles acham que tem que ser macho para colocar autoridade. Mas nossa presidente é uma mulher e sabe liderar. Há muita homofobia no meio policial”, diz.

O agente declara que “há uma homofobia institucional velada ou latente, que pode se manifestar de várias formas”. Para ele, o preconceito, porém, não é da corporação: mas sim, “das pessoas” que convivem com os policiais assumidamente gays ou lésbicas.

“Eu tive que trabalhar muito a conscientização dos meus colegas. Tive que mostrar que não sou nada diferente, que não há motivos de me impedir de fazer um tipo ou outro de serviço. Sabemos separar a opção sexual do trabalho”, afirma.

Maicon é policial rodoviário federal em Pelotas, no
Rio Grande do Sul (Foto: Arquivo Pessoal)’Preconceito institucional’
Casado há 13 anos com um guarda de trânsito de Porto Alegre, o policial rodoviário federal Maicon Nachtigall, de 33 anos, reclama que tem que lutar diariamente contra o que chama de “preconceito institucional”. Ele acredita que é discriminado por ser homossexual.

“Sou um dos policiais que mais se destaca no relacionamento com a comunidade e em trabalhos sociais na minha região e nunca consegui uma promoção por merecimento. O fato de ser gay me impede de competir e vencer com os outros da mesma forma”, afirma.

Breno e Maicon concordam sobre a falta de uma política pública nacional sobre o tema, afirmando que tiveram que brigar individualmente para garantir o respeito nas corporações principalmente para integrantes da Polícia Militar, onde o militarismo impede que assumam suas opções sexuais sem ter medo de repreensão de superiores ou de homofobia.

“Ainda não há uma política interestadual. O que fazemos são trabalhos isolados, em cada estado, em cada polícia. Conheço muitos gays na Polícia Federal, na Polícia Civil e na Polícia Militar aqui no estado que não assumem, por medo. Ser gay ainda é um desafio nessas corporações”, afirma Maicon, que atua em Pelotas, no Rio Grande do Sul.

O G1 conversou também com duas lésbicas que integram a rede, uma PM de São Paulo e uma policial civil do Mato Grosso do Sul, que pediram para não ter o nome divulgado porque, apesar de não sofrerem discriminação dos colegas, temem que a corporação não entenda a forma como estejam expondo sua opção sexual.

“A gente não precisa escancarar”, diz a policial militar de São Paulo, que pediu para não ser identificada e não gosta de falar do assunto. “Nunca sofri preconceito por parte dos meus colegas do policiamento e nem vi discriminação deles com gays ou lésbicas na rua”, afirma ela.

‘Não precisa usar placa’
Policial civil há 11 anos no Mato Grosso do Sul, Joana (nome fictício) escondeu dos colegas policiais durante 5 anos o relacionamento que tinha com outra mulher, com quem morava. Tudo mudou quando uma escrivã lhe perguntou por que fazia isso.

Policiais e agentes de segurança LGBT formaram a
rede em 2010 (Foto: Arquivo Pessoal)“Sofri muito com a minha história, tinha muito medo, não me expunha. Quando ia para festas da polícia, ela me largava na esquina, não entrava comigo. Descobri que não precisa fazer isso. Se estou com ela, por que esconder?”, questiona Joana.

“Não precisa dizer abertamente, usar placa, mas também não precisa esconder”, diz ela, que atua em uma delegacia da mulher.

Joana já viveu situações de homofobia no trabalho, mas lidou com elas. “Tem mulheres que vão me procurar porque foram agredidas pelo marido, dizendo que ouviram deles frases tipo: ‘Pode ir procurar aquela delegada sapatão’. Os agressores às vezes usam isso para me atingir, mas sei lidar com as situações”, afirma.

“Eu não posso levantar bandeiras, porque lido com a população e preciso me preservar e porque ainda há um certo receio e preconceito. Mas tomei a decisão de não esconder mais dentro da polícia para encorajar outras pessoas”, acrescenta ela.

Opção sexual na polícia
A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo informou que “não há nenhum preconceito com relação a funcionários LGBT e nem presos” e que a pasta integra um comitê interestadual de defesa da diversidade sexual da qual fazem parte servidores da secretaria e que tem por objetivo definir diretrizes de combate à homofobia.

A assessoria de imprensa da PRF informou o fator sexual da pessoa não tem nenhuma influência e que não há diferenciação nem preconceito dentro da PRF por questões de opção sexual. Segundo a PRF, todo servidor público tem um código de ética a cumprir, independentemente de outros fatores.

Em nota, a Polícia Militar de São Paulo diz que “é uma Instituição legalista e comprometida com a dignidade da pessoa humana” e que “não há discriminação quanto à origem de seus integrantes quanto à raça, cor, religião, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero”. A corporação diz que a postura do policial, quando em serviço, é a mesma exigida para qualquer pessoa que integre a PM.

Já a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul afirmou em nota “não possuir qualquer dispositivo para impedir ou dificultar o acesso de pessoas LGBT à seus quadros”. Segundo a Polícia Civil do MS, “a filosofia institucional é de que a opção sexual é de caráter personalíssimo e só se torna impedimento se motivar crime ou irregularidade administrativa prevista em lei”.

O Ministério da Justiça não respondeu aos questionamentos do G1 sobre se há políticas voltadas para profissionais de segurança pública LGBT e nem informou se a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) reconhece a Renosp-LGBT como entidade representativa da categoria.

Ex-escrivã foi torturada pela Corregedoria da PC de São Paulo, diz procuradoria federal 23

20/08/2011

Ex-escrivã foi torturada pela Corregedoria da PC de São Paulo, diz procuradoria federal

reporteralagoas.com.br/Com agências

O caso de uma vítima de tortura por parte de delegados da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo foi reconhecido pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão- que manifestou seu entendimento ao procurador-Geral da República.

A ex-escrivã Vanessa Frederico Soller Lopes foi vítima de abusos por parte de delegados da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, em interrogatório realizado em 15 de junho de 2009, no 25º DP, no bairro de Parelheiros, zona sul da capital.

Desta forma, se encontram preenchidos os requisitos para o deslocamento de competência do Estado para a federação da ação penal, inquérito e eventuais procedimentos.

A informação foi comunicada por Marcus Elicius Lima, da Secretaria de Gabinete da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, por meio de ofício, ao deputado Adriano Diogo, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais da Assembleia Legislativa de São Paulo.

O pedido para a federalização do caso foi feito, em 17 de junho, pela Procuradora Gilda Carvalho, da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão atendendo solicitação do presidente da Comissão da Assembleia que relatou que o governo do Estado não tomou as devidas providências em relação ao ocorrido.

Para a procuradora, o deslocamento de competência do Estado para a federação está respaldado na hipótese de grave violação de direitos humanos; em assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos; e no fato da Justiça de São Paulo não ter tomado as devidas providências e diligências para punir a conduta infratora.

Em fevereiro, a imprensa divulgou o vídeo gravado pelos próprios policiais da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo durante a ação, mostrando o momento em que os delegados Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves tiraram a calça e a calcinha da escrivã.

Ao longo dos 12 minutos do vídeo, a ex-escrivã Vanessa Lopes diz que os delegados poderiam revistá-la, mas que só retiraria a roupa para policiais femininas. Mas nenhuma investigadora da corregedoria foi até o local para acompanhar a operação.

http://reporteralagoas.com.br/noticia_brasil.php?cd_secao=1255

GERALDO ALCKMIN MANIFESTOU – POR MEIO DA IMPRENSA OFICIAL – PESAR PELA MORTE DE CARLOS ERMÍNIO DE MORAES…DIGA-SE, O BRASIL APENAS PERDEU UM SINHÔ-MOÇO ; NÓS PAGAREMOS A NOTA DE CONDOLÊNCIAS, AS FLORES, AS HONRAS FUNERÁRIAS E O VESTIDO ESPECIAL DA PRIMEIRA-DAMA! 12

Geraldo Alckmin manifestou – por meio da imprensa oficial – pesar pela morte de Carlos Erminio de Moraes (provável financiador de campanhas eleitorais)…

Também lamentamos!…Pela existência finda e dores de quem o perdeu para a eternidade!…

Mas uma coisa é homem; outra é trabalho que fez…

O contingente não é mérito pessoal, ou seja,  se nasce bonito ou filho de rico por mero acidente; não porque se foi escolhido.

Contudo, nascer em berço de ouro é ter aumentadas as possibilidades de desenvolver um corpo mais belo, uma inteligência mais refinada e tudo mais que houver de melhor como conseqüência.

São raros os pais que não querem os filhos melhor do que a si próprios…

Mesmo os mais rudes!

Assim,  aprender a cuidar dos negócios da família é obrigação. Não requer vocação, apenas  normal aptidão intelectual e física; mais a disciplina desenvolvida desde a infância.

Filho de rico de regra é bem sucedido: é tudo questão de adestramento.  O Pelé não teria como ensinar um filho  –   ainda que sua prole fosse tal como a do Rei Salomão – a jogar futebol como ele, pois se trata de conjunto de  habilidades  personalíssimas;  dependentes – além do corpo atleticamente desenvolvido – de estímulos singulares que não podem ser transmitidos na forma de conhecimento; de experiências. Assim é com todo o gênio artístico.

Mas a habilidade para administrar negócios familiares é transmitida de pai para filho há milhões de anos. Por tal o fazendeiro faz o filho, formado em medicina, fazendeiro, o comerciante faz do filho melhor comerciante do que ele, o industrial deixa a indústria para o filho; o filho de advogado habilidoso advogado continua sendo.

 Assim, as grandes fortunas são seculares; somente perdidas para catástrofes e revoluções.    

Dito isto,  aqui cabe lembrarmos:

O morto, substituindo vários ascendentes sanguíneos: pai, tio e avô, liderou, na última década, corporação construída sobre sólidos fundamentos: apropriação da terra, monocultura e escravocracia…

De “senhores do engenho da cana” a “senhores de indústria e comércio”…

Do monopólio ao oligopólio; da escravocracia à ditadura patronal ( historicamente beneficiária das estruturas governamentais)…

Enfim, o Brasil perdeu apenas um  ilustre Sinhozinho  ( são muitos e a maioria  longevos );  a gente paga a nota de condolências, as flores, o cotejo com honras; pior: o vestido especial da primeira -dama!