Arquivo mensal: julho 2011
A CATEGORIA MAIS IMPORTANTE DOS QUADROS DA SEGURANÇA PÚBLICA: 53.064 SOLDADOS RECEBERÃO O EXORBITANTE AUMENTO DE R$ 163,56 39
Antônio Eriberto Piva Júnior é acusado de cobrar para não fiscalizar camelôs.
Delegado é afastado após denúncia de propina
Fonte: Todo Dia
Por Amanda Borsonello – Danilo Reensolber
O delegado do 1° DP (Distrito Policial) de Campinas, Antônio Eriberto Piva Júnior, foi afastado do cargo na tarde de ontem, um dia depois da divulgação de denúncia de que recebia propina para não fiscalizar camelôs. A decisão foi da Delegacia Seccional de Campinas. Piva deve sair em férias hoje e, depois desse período, será designado para um novo cargo. O Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), órgão do Ministério Público, investiga se o delegado recebia propina. Ele também já era alvo de apuração da Corregedoria da Polícia Civil pelo mesmo motivo.
Piva é acusado de concussão
O delegado Antônio Eriberto Piva Júnior foi acusado, em 2004, de concussão – cometido por funcionário público que exige direta ou indiretamente vantagem indevida – entre 1992 e 1995, quando era delegado titular de Hortolândia. O caso ainda não foi julgado. Segundo o Gaeco, autor da denúncia, o ex-delegado adjunto da cidade, José Eduardo Cury, também estava envolvido. Naquela época, ambos realizaram uma licitação com o objetivo de regularizar a exploração dos serviços de guincho em Hortolândia.
Na denúncia, os promotores acusaram Piva e Cury de terem exigido receber 35% do faturamento semanal da vencedora da licitação. Além disso, os promotores também os acusam de realizar despesas particulares em um posto e remeterem a cobrança à responsável pelo guincho
DELEGADOS “PEGARAM CARONA” NO REAJUSTE LINEAR PARA OS QUE AINDA TRABALHAM ; EM RAZÃO DA CRUEL FRANQUEZA GOVERNAMENTAL: “É PEGAR OU LARGAR; SE FOSSE APENAS POR VOCÊS SERIA 0 % , POIS LEGALMENTE NÃO PODEMOS DIMINUIR “ 168
Delegados de SP aceitam reajuste e afastam greve, diz associação
DESABAFO DE CANDIDATO A POLICIAL CIVIL : Concurso IP/09 e EP/10 79
Caro Doutor, realmente eu não entendo esse processo seletivo da academia. Sou candidato aprovado no concurso EP/10, porém que não obtive a classificação dentro da minha seccional. Esse método empregado pela academia de seccionalizar o concurso é totalmente injusto com o candidato, e prejudicial a Policia Civil. No meu caso, por exemplo, obtive uma nota final muito maior que muitos candidatos aprovados e classificados em outras seccionais, eles entrarão e eu não. O resultado final desse concurso é o seguinte:
Das 484 vagas ofertadas, 399 candidatos foram aprovados, destes mais de 100 também foram aprovados no IP/09 simultaneamente, por volta de 42 candidatos não obtiveram a classificação nas seccionais mais concorridas. Ou seja, destes 399 aprovados irão tomar posse mesmo uns 200 e poucos, cerca de metade das vagas ofertadas. Até o momento a academia não sinaliza que irá remanejar candidatos aprovados a outras inúmeras seccionais que sobraram vagas. Fala-se tanto que a Policia precisa de escrivães, por isso não entendo. Passei um ano e meio estudando para esse concurso, fiz da minha vida nesse período, uma vida de dedicação, tive boas notas, fui aprovado e não poderei tomar posse mesmo com vagas sobrando. Eis aqui meu desabafo. Caso queira publicar minhas opiniões peço que preserve meu nome e meu e-mail, ainda tenho esperanças de poder ser chamado, não quero me prejudicar com eventuais perseguições, preciso entrar na carreira, apostei alto, larguei o emprego para estudar, estou à beira de um desespero. Obrigado e um abraço.
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Rapaz, a seccionalização de concursos pode ser péssima para a Polícia e para os bons valores, mas é ótima para Deputados e donos de interesses na região.
E a Polícia Civil não precisa de escrivães: NECESSITA TOMAR VERGONHA NA CARA.
Se a Polícia era mais feliz, não sei…Era mais estimada, verdadeiramente! 151
JOÃO LEITE NETO: ABSURDO? INFELIZ? OFENSIVO? DEGRADANTE? ODIOSO? MALDITO? VIL?REVOLTANTE? SÓRDIDO? COMO VC QUALIFICA ESSE AUMENTO DE 15% DADO AOS POLICIAIS DE SP? 73
ESQUEMA NO CAMELÓDROMO DE CAMPINAS 16
Ex-camelô denuncia que funcionários da Setec são donos de barracas
Promotores vão investigar a acusação envolvendo funcionários da prefeitura
Os promotores do Grupo de Ação e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) vão investigar a denúncia do envolvimento de funcionários da Prefeitura de Campinas em irregularidades no camelódromo. A acusação foi feita nesta quarta-feira (13) por um ex-camelô que acusou funcionários da Setec (Serviços Gerais de Campinas), que deveriam fiscalizar os camelôs, de serem também donos de barracas e alugarem o local para terceiros.
Saiba mais:
- Camelôs fazem protesto na principal rua do comércio do Centro
- Veja a galeria de fotos da operação de retirada das barracas
- Delegado e funcionário da Setec negam propinas em camelódromo
- Corregedoria vai investigar denúncia sobre “esquema de propina” em camelôs
- MP investigará denúncia de propina para policiais no camelódromo
O ex-camelô, que preferiu não se identificar, disse ter sofrido pressão durante os três anos que trabalhou no camelódromo para pagar propina e garantir a abertura da barraca. Mas, não aguentou a ação da presidente do sindicato, Maria José Salles, e deixou a atividade.
As denúncias vieram à tona depois que o Ministério Público (MP) questionou a prefeitura e a polícia por não fiscalizarem a venda de produtos piratas no camelódromo. Nesta quarta-feira (13), mais de duzentos camelôs fizeram uma passeata pelas principais ruas da cidade em protesto, depois que fiscais da Setec retiraram sete barracas da área do Terminal Central na terça-feira (12).
Nova denúncia
Segundo o denunciante, a presidente do sindicato trabalhava junto com o funcionário da Setec Valdir Deling, que tem a responsabilidade de vistoriar o local. “A Setec toda a vida quis legalizar o pessoal, só que ela infelizmente ela faz esse meio com o senhor Valdir, na época que ele foi diretor da Setec. São carne e unha, se você colocar ele e a Zezé numa balança vai dar zero, porque os dois pesam igual nas falcatruas”, disse.
Outra denúncia, envolvendo novamente a prefeitura, de acordo com o denunciante, seria que fiscais da Setec – que deveriam zelar pelo uso correto do espaço público-, tem barracas dentro do camelódromo. “Tem funcionários da própria Setec que tem bancas ali. Tem fiscal da Setec que tem banca lá. Trabalha como fiscal na prefeitura, só que a banca dele está alugada e dinheiro rola né”, afirma o ex-camelô.
Esse é o segundo depoimento sobre irregularidades no camelódromo. Outra pessoa, que também preferiu não se identificar, informou sobre o pagamento de propina para poder atuar no mercado informal e que também denunciou a presidente do sindicato, o funcionário da Setec e incluiu ainda a polícia civil no esquema, citando o próprio delegado do 1° Distrito Policial (DP), Eribelto Piva Júnior. (Leia reportagem completa aqui)
A Corregedoria também recebeu a denúncia e vai analisar o suposto envolvimento da Polícia Civil que recebia para não fiscalizar.
Polícia
O delegado corregedor da Polícia Civil de Campinas, Roveraldo Battaglini, pediu a gravação da reportagem exibida nesta terça-feira (12) e disse que vai investigar a participação de policiais no esquema ilegal. Segundo Battaglini, o envolvimento de policiais é preocupante e o material poderá levar a punição dos envolvidos. “Caso haja comprovação dos fatos e um eventual oferecimento de denúncia crime pelo Ministério Público, esses policiais podem ser responsabilizados perante a Polícia Civil do Estado de São Paulo conforme a Lei Orgânica da polícia”, afirma.
Outro lado
A presidente da Associação dos Camelôs, Maria José Salles, não foi encontrada no fim da tarde para comentar sobre as novas denúncias.
O funcionário da prefeitura, Valdir Deling, se reuniu nesta quarta-feira (13) com a presidente da Setec, Tereza Dóro, saiu dizendo que não cometeu nenhuma irregularidade, não recebeu propina e não houve aumento do número de barracas, pelo contrário a quantidade foi reduzida. Por isso, teria sofrido ameaça e chegou a registrar um boletim de ocorrência em 2007. Em relação à acusação de que fiscais da Setec têm bancas no camelódromo, a presidente do órgão disse que sem ter os nomes dos fiscais ou quais são as barracas específicas, não pode fazer nada.
Painel do Servidor – 14/07/2011: Policiais civis têm direito à ajuda de custo alimentação 67
14/07/2011
Benefício
Policiais civis têm direito à ajuda de custo alimentação
A Lei Complementar nº 660, de 11 de julho de 1991, estabelece que os policiais civis que trabalham em regime de plantão por período ininterrupto e superior a 12 horas diárias ou exercem serviços de investigação têm direito à ajuda de custo para alimentação. Aqueles servidores públicos que trabalham entre oito horas e 12 horas por dia, têm direito ao valor correspondente à metade do benefício. Veja mais detalhes no artigo escrito pela advogada Ana Flávia Sandoval Biagi (foto), sócia da Advocacia Sandoval Filho.
POLICIAIS CIVIS INVESTIGADORES OU QUE EXERCEM FUNÇÃO EM REGIME DE PLANTÃO TÊM DIREITO AO RECEBIMENTO DA AJUDA DE CUSTO ALIMENTAÇÃO INSTITUIDA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 660/1991.
Em 11 de Julho de 1991,
foi promulgada a Lei Complementar nº 660 que, além de reclassificar as carreiras dos policiais civis, instituiu em seu artigo 2º, a ajuda de custo para alimentação.
Os requisitos necessários para aferição do benefício é estar o policial civil exercendo cargo ou função em regime de plantão ou em serviço de investigação, por período ininterrupto e superior a 12 (doze) horas diárias, desde que não recebam alimentação em espécie ou qualquer outra indenização a título de alimentação.
Os policiais civis que exercerem suas funções por período ininterrupto de duração superior a 8 (oito) horas e inferior a 12 (doze) também farão jus à ajuda de custo alimentação, correspondente a metade do valor fixado aos demais beneficiados.
Em 2008, o Decreto nº 53.912, de 29 de Dezembro de 2008, expedido pelo Governador José Serra, cujos efeitos foram retroagidos a 1º de Outubro do mesmo ano, estabeleceu que o cálculo da ajuda de custo alimentação seria feito mediante a aplicação de 0,02 (dois centésimos) sobre a Unidade Básica de Valor – UBV. Este valor corresponde à aplicação do percentual de 0,02 sobre R$ 100,00 (cem reais), resultando em uma “ajuda” para alimentação no valor de R$ 2,00 (dois reais), havendo um limite máximo mensal fixado em R$ 24,00 (vinte e quatro reais).
Em 30 de Março de 2011, o Decreto nº 56.886, expedido pelo Governador Geraldo Alkmin, majorou este valor, determinando que o novo cálculo fosse feito mediante a aplicação do coeficiente de 0,2 (dois décimos) sobre a Unidade Básica de Valor – UVB, resultando em uma ajuda de custo alimentação no valor de R$ 20,00 (vinte reais). Igualmente, neste Decreto foi determinado um limite máximo mensal de concessão da ajuda, correspondente a R$ 240,00 (duzentos e quarenta reais) para cada policial civil que exercer serviço de investigação, ou em regime de plantão.
O que acontece é que muitos policiais civis que preenchem os requisitos especificados pela L.C. 660/91, não estão auferindo este benefício. Muitas vezes, estes servidores públicos trabalham em repartições onde outros servidores que exercem as mesmas funções, durante a mesma carga horária, recebem o benefício, gerando inegável afronta à Lei Complementar 660/91, que instituiu o benefício, e aos demais decretos que o regulamentaram. Há também grave afronta à Suprema Carta da República Federativa do Brasil, a Constituição Federal de 1988, especialmente no que diz respeito ao Princípio da Isonomia, que determina o tratamento igualitário de todos perante a Lei.
Os Policiais Civis que estiverem sendo prejudicados em razão de arbitrariedades de seus superiores, ou seja, que preencham os requisitos legais, e mesmo assim não estão recebendo a ajuda de custo alimentação, podem pleitear seu direito na via judicial, sendo necessário para tanto apenas a comprovação de sua função ou da carga horária de trabalho, mediante o documento da escala de plantão e serviços, ou folha de frequência.
Os valores atrasados que deixaram de ser recebidos pelos Servidores também podem ser pleiteados judicialmente. Nós, da Advocacia Sandoval Filho, colocamo-nos à disposição para maiores esclarecimentos.
Para exercer seus direitos, clique aqui.
Ana Flávia Sandoval Biagi
OAB/SP nº 305.258
Twitter, @aflams.
Alckmin aumenta em 27,7% salários de policiais e agentes penitenciários 173
De: Portal do Governo do Estado de São Paulo <saopaulosite@comunicacao.sp.gov.br>
Data: 14 de julho de 2011 18:08
Assunto: Alckmin aumenta em 27,7% salários de policiais e agentes penitenciários
Para: dipol@flitparalisante.com
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Delegados criticam reajuste e ameaçam greve em São Paulo 113
O reajuste para os policiais anunciado hoje pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), decepcionou policiais e delegados do Estado, que não descartam a possibilidade de entrar em greve. Tanto o Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindpesp) quanto a Associação dos Delegados de Polícia do Estado (Adpesp) alegam que a correção anunciada – 15% retroativos a 1.º de julho e 11% em 2012 – está longe de repor a inflação dos últimos anos e não tira São Paulo da condição de deter um dos piores salários para a categoria do País. Os delegados se reúnem amanhã em assembleia na sede da Adpesp, na capital paulista, para analisar o aumento concedido por Alckmin e discutir se organizam uma greve.
De acordo com o presidente do sindicato, George Melão, a classe está “revoltada” com o valor anunciado. O sindicalista afirma que a proposta, que será enviada à Assembleia Legislativa no fim deste mês para ser votada no início de agosto, não repõe nem sequer a inflação que corroeu os salários desde 1995, data do último reajuste com aumento real. A defasagem, segundo ele, seria de cerca de 140%. “Tudo está caminhando para a greve.”
A presidente da Adpesp, Marilda Aparecida Pinheiro, afirma que a proposta de Alckmin é “insignificante”. “Esse valor é apenas uma manobra do governo para nos tirar da última colocação entre os salários de delegados de todo o País, mas isso não vai resolver porque vamos continuar entre os três piores”, disse. “É decepcionante.” De acordo com Marilda, a insatisfação da categoria é tão grande que a cada 15 dias um delegado deixa a profissão.
A categoria reivindica equiparação dos vencimentos iniciais aos de um delegado da Polícia Federal (PF), atualmente em R$ 13.368,68. Os delegados paulistas, de acordo com a associação, ganham R$ 5.874 em início de carreira (inclui salário base mais adicionais). “Concordo que dar esse aumento de uma vez só estouraria os cofres públicos, mas é possível com uma boa programação”, afirmou Melão.
Outras categorias também demonstram insatisfação quanto ao aumento proposto pelo governo do Estado. De acordo com o coordenador da Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo, Jarim Lopes Roseira, a greve é uma iniciativa que deve ser evitada enquanto houver possibilidade de negociação, mas com a “migalha” oferecida pelo governo uma paralisação será considerada. “Foram várias reuniões com o comando geral da corporação e secretários para no fim o governador não oferecer algo razoável”, reclamou.
Segundo Roseira, os 15% de aumento deixariam a categoria satisfeita se fossem repetidos anualmente até 2014. O coordenador reivindica ao menos equiparação com os salários dos agentes da Polícia Civil do Distrito Federal, que gira em torno de R$ 3.500. Segundo Roseira, os agentes paulistas ganham R$ 2.451,40.
PMs
O aumento foi melhor recebido entre os policiais militares. De acordo com o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado (ACSPMESP), Wilson Morais, o valor era o esperado desde que Alckmin, então em campanha para o governo paulista, em julho do ano passado, visitou a associação e conversou com os policiais a respeito de reajustes. Apesar de, segundo ele, a defasagem dos vencimentos nos últimos dez anos ser da ordem de 40%, o anúncio mostra que o governo “começa a fazer justiça com a categoria”. De acordo com ele, um soldado da Polícia Militar (PM) em início de carreira ganha hoje aproximadamente R$ 1.800.
Alckmin anunciou ainda mudanças na estrutura da carreira policial: promoção automática por tempo de serviço, extinção da quarta classe e aposentadoria em posto imediatamente superior para a PM 24
Alckmin dará reajuste de 27,7% para policiais até 2012
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta tarde que enviará até o final deste mês proposta à Assembleia Legislativa que reajusta em 15% o salário-base de toda a categoria policial do Estado. O benefício será concedido para policiais civis, militares e científicos, bem como para agentes de segurança penitenciária, de vigilância e de escolta. Além dos profissionais da ativa, o benefício será estendido para aposentados e pensionistas.
O aumento será, segundo o governador, retroativo a 1º de julho e a expectativa da administração estadual é de que a proposta seja aprovada no início de agosto. No anúncio, feito no Palácio dos Bandeirantes, o governador comunicou ainda que concederá um novo aumento à categoria, em 2012, de 11%. Com o aumento deste e do próximo ano, o salário-base dos policiais e agentes terá uma elevação de 27,7% em relação aos atuais patamares.
Segundo Alckmin, os dois reajustes terão impacto total R$ 1,1 bilhão por ano na folha de pagamento do governo estadual. Ao todo, serão beneficiados pela medida 253.386 servidores públicos. Caso seja aprovado o reajuste de 15%, o salário base de delegado passará de R$ 5.874 para R$ 6.920, enquanto o salário base do investigadora passará de R$ 2.813 para R$ 3.193. O salário base do soldado subirá de R$ 2.451 para R$ 2.614.
No anúncio, o governador ressaltou que o reajuste é um reconhecimento do bom trabalho que os policiais e os agentes vêm fazendo. “Ele é também um estímulo, pois queremos valorizar a carreira policial”, afirmou.
Carreira
Alckmin anunciou ainda mudanças na estrutura da carreira policial. Para a Polícia Civil, ele explicou que a promoção por mérito será mantida e que será concedida uma promoção automática por tempo de serviço. Hoje, a carreira é estruturada em quatro classes correspondentes aos anos de trabalho na corporação, além da especial.
A mudança prevê a extinção da quarta classe, que é a da ingresso na carreira. Esses profissionais serão promovidos para a terceira classe, o que beneficiará mais de mil policiais civis e técnicos científicos com um aumento a partir deste mês de 18,8%. A mudança permitirá ainda que policiais civis com mais de 25 anos de trabalho na corporação possam pedir aposentadoria.
O governador anunciou que outra mudança será a extensão da gratificação de acúmulo de titularidade para profissionais do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo (Decap) e do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro). Essa gratificação beneficia atualmente delegados de polícia que acumulam a titularidade de delegacias de diferentes cidades do interior.
Para a Polícia Militar, além do reajuste, Alckmin anunciou a concessão de um incentivo especial para os policiais que se aposentarem. Os policias que já tenham cumprido o tempo de serviço necessário e tenham sido preteridos três vezes em promoções poderão se aposentar no posto imediatamente superior ao que ocupam.
Alckmin anuncia reajuste de 27,7% para policiais em 2 anos 100
14/07/2011 – Alckmin anuncia reajuste de 27,7% para policiais em 2 anos
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou oficialmente na tarde desta quinta-feira, no Palácio dos Bandeirantes, um reajuste de 15% sobre o salário-padrão a toda categoria policial do Estado. O aumento será retroativo a 1º de julho e contempla policiais civis, militares, científicos e dos agentes de segurança penitenciária e agentes de vigilância e escolta penitenciária. A categoria terá ainda um reajuste de 11% a partir de agosto em 2012. Ao todo, será um aumento de 27,7% em dois anos.
“É um esforço do governo do Estado praticamente no encerramento do primeiro semestre do primeiro ano de mandato. Estamos dando um aumento e, simultaneamente, reestruturando a carreira das polícias Civil, Militar, Científica e agentes da Administração Penitenciária”, disse Alckmin.
O reajuste, segundo o governador, terá um impacto de R$ 1,1 bilhão por ano no orçamento do governo estadual, que manteve a possibilidade de promoção por mérito.
Mais de 150 mil servidores na ativa e cerca de 103 mil aposentados e pensionistas serão beneficiados com o reajuste de 27,7%, que será feito em duas parcelas. O governo vai promover automaticamente ainda 14 carreiras de policiais civis (escrivãos, investigadores, agentes) da 4ª classe para a 3ª classe da carreira.
A proposta do reajuste será enviada para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para aprovação dos deputados no fim deste mês.
Fonte: Terra
Geraldo Alckmin (PSDB) anunciará nesta quinta-feira reajuste linear de 15% para policiais 182
13/07/2011 – 23h36
Alckmin propõe reajuste de 15% para policiais
FÁBIO ZAMBELI
DO PAINEL
Embora tenha expressado a deputados e senadores sua contrariedade à PEC 300, que cria o piso salarial dos policiais, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciará nesta quinta-feira reajuste linear de 15% para a categoria, em São Paulo. O pacote, que também vale para o efetivo de carreira policial lotado na Secretaria de Administração Penitenciária, prevê ainda outro aumento, de 11%, válido para o ano que vem.
Com a medida, o tucano pretende barrar a ameaça de greve dos delegados –que farão assembleia no dia 15– e atenuar a insatisfação dos PMs com o Bandeirantes, evidenciada no projeto que oficializou os “bicos”.
Alckmin, que já sancionara aumento escalonado para os servidores da Educação, busca reduzir, assim, o desgaste do PSDB no funcionalismo estadual. Em avaliações internas, tucanos identificaram no setor um dos flancos de avanço da oposição na campanha pelo governo paulista em 2010.
O resultado do esforço para contemplar os servidores deverá ser sentido já no Orçamento de 2012, cuja margem para investimentos tende a ser menor para fazer frente ao incremento do gasto com folha. Alckmin orientou os secretários a economizar no custeio, eliminando consultorias e estudos que podem ser adiados.
O agente policial Riuji Yoshimura, o Paulinho Rodela, de 69 anos, agente policial do Garra foi morto tentando evitar assalto a banco 41
Da reportagem local

A equipe médica que atende o agente policial Riuji Yoshimura, o Paulinho Rodela, de 69 anos, atestou na noite de ontem morte cerebral. Ele está internado no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo desde segunda-feira, quando foi atingido por um tiro no maxilar após reagir a um assalto em frente à unidade de César de Souza do Banco do Brasil. Hoje, às 9h30, os médicos devem conversar com a família para discutir os procedimentos que serão adotados.
A morte cerebral de Paulinho Rodela foi uma surpresa para muitos amigos. Um dia antes, ele tinha apresentado melhora no quadro clínico e os médicos tinham, inclusive, reduzido as medicações para ver se ele apresentava alguma reação. Apesar de, durante todo o dia de ontem, terem surgido boatos de que a morte cerebral tinha sido constatada um dia antes, somente na noite de ontem os médicos confirmaram o diagnóstico.
Rodela foi baleado no rosto na manhã de segunda-feira enquanto seguia para o Banco do Brasil. Além dele, os bandidos renderam o comerciante Francisco Luiz Pizzi, 67, que levava para a agência bancária um malote com R$ 22 mil em dinheiro. Testemunhas informaram que o agente policial chegou a lutar com um dos criminosos, mas foi baleado pelo comparsa dele e teve a arma roubada.
Suspeitos
Mesmo após a divulgação do retrato falado dos dois bandidos que teriam participado do roubo, a polícia continua sem pistas. Segundo o MN apurou, várias denuncias sobre o paradeiro dos suspeitos chegaram até o Setor de Investigação do 3° DP, em César de Souza, e para o Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), mas nenhuma delas se concretizou. Rodela trabalhava no Garra e estava de licença-prêmio, prestes a se aposentar.
http://www.moginews.com.br/materias/?idmat=98095&idedito=5&ided=1263







