“Then Came Bronson” ( seção nostalgia ) 7



Texto: Leonardo Brito

Antes de “Easy Rider”, ele já cortava as estradas. Sua missão: escrever sua própria história.

Um fato inusitado e, de repente, a vida que lhe parecia tão perfeita perde o sentido. Você começa a colocar sua vida “na ponta do lápis” e, no fim das contas, nada parece fazer sentido. Sua história soa falsa, traçada por outras mãos que não as suas. A única solução: chutar tudo pro alto e sair vagando sem rumo, sem destino certo, tentando entender o sentido da vida e buscando novas e enriquecedoras experiências.

Quem já não teve vontade de fazer isso um dia, que atire a primeira pedaleira. Pegar a moto, colocar o essencial em termos de bagagem e cair na estrada, sem data pra voltar – se voltar. Então, “hang in there” (segura aí) e venha conosco nessa viagem pelo mundo de Bronson.

Chutando o balde e caindo na estrada Jim Bronson (Michael Parks) era repórter do San Francisco Chronicle e levava uma vida comum. Um dia ele recebe uma chamada da polícia dizendo que um homem estava ameaçando pular de um prédio e chamava por seu nome. Ao chegar ao local, Jim se depara com a moto de seu melhor amigo, Nick Oresko (Martin Sheen). Não apenas isso: Nick cometera suicídio em Fort Point, um monumento histórico nas proximidades da ponte Golden Gate onde os dois costumavam passar o tempo desde que se conheceram há alguns anos atrás.

Não bastasse a morte de Nick, Jim ainda se indispõe com o editor do jornal enquanto escrevia o obituário do amigo. Essa discussão é a gota d água: Jim pede demissão do emprego, junta suas coisas e decide partir, deixando tudo para trás. Compra a moto do amigo (que, ironicamente, havia sido dele antes) e cai na estrada, fugindo da “cidade grande” e procurando uma vida mais simples e, quem sabe, com algum sentido. O destino? Deixemos que o próprio se manifeste a este respeito (o diálogo a seguir, entre Bronson e um motorista num sinal fechado, faz parte da abertura da série):

“Indo viajar?” “Como?” “Indo viajar?” “Sim.” “Pra onde?” “Hum, eu não sei. Qualquer lugar, eu acho.” “Amigo, eu queria ser você.” “Verdade?” “Sim.” “Bom, então segura aí.”

Estrutura básica Os 26 episódios da única temporada da série (1969-1970, exibidos pela NBC nos EUA e pela TV Record no Brasil) seguiam a mesma premissa básica: Bronson indo aqui e ali e operando algum tipo de mudança na vida daqueles com quem interagia durante suas jornadas. Ocasionalmente fazia alguns “bicos” para ganhar algum dinheiro e prover a si mesmo e a moto.

Interessante notar que o contexto dos episódios difere – e muito – da premissa mostrada no episódio-piloto, que era a busca pelo sentido da vida por parte do protagonista, deixando o enredo muito semelhante ao de Rota 66 (1960-1964). A despeito da multiplicidade de personagens que encontrou ao longo de seu caminho (uma comunidade amish, um ex-piloto sedento por apenas mais uma corrida, etc.), Bronson sempre adotava a postura de nunca impor sua linha de pensamento sobre os assuntos e problemas com os quais se deparava. Ao contrário, agia como uma espécie de “Mestre dos Magos sem charadas”, valendo-se de conselhos e palavras de apoio para ajudar. Como ele dizia “fazer suas próprias coisas no seu próprio tempo e espaço”.

Impacto cultural Bronson, de certa forma, era controverso para a época, visto que em 1969 os EUA eram tomados de assalto pelas imagens das arruaças promovidas pelos Hells Angels (o incidente no festival de rock em Altamont foi o ponto alto e, ao mesmo tempo, mais baixo da história do clube). Para a sociedade americana da época, não havia diferença: todo motociclista era arruaceiro, bêbado e um assassino em potencial.

Visto por esse lado, seria inconcebível uma série com um motociclista no papel principal, ainda mais um vagando sem rumo pelas estradas. A série contornou isso apresentando um lado mais humano de seu protagonista. Um homem que queria, apenas, encontrar seu lugar no mundo e ajudar as pessoas de forma sincera e despretensiosa. Ajudou muito, também, a atuação de Michael Parks num estilo “James Dean soft” e emprestando credibilidade ao papel do ex-repórter, e a música “Lone lonesome highway”, cantada pelo próprio Parks nos créditos finais. A música se tornou sinônimo da série tendo figurado na parada de sucesso da Billboard na época.

A moto Bronson viajava pelas estradas americanas montado numa Harley-Davidson Sportster XLH 900 1968. Pintada na cor vermelha e sem grandes modificações a moto era conhecida por levar dois grandes sacos verdes sobre o farol e banco traseiro, que continham os pertences de Bronson.

O culto a série por parte dos fãs levou a criação de inúmeras réplicas, como a mostrada na foto acima (o adesivo no tanque é comemorativo aos 40 anos da série). Os sites dedicados a série (como o http://www.jimbronson.com) mostram fotos de réplicas construídas por fãs nos mínimos detalhes, bem como relatos de viagens e experiências no restauro e uso das motos.

Num dos episódios (“The old motorcycle fiasco’) a Harley dividiu a cena com uma Rudge Ulster 500 1937. Bronson travou contato com o dono da moto, Alex (Keenan Wynn), depois que o tanque da Harley foi abastecido por engano com pesticida. Alex abriga Bronson em seu rancho e lhe mostra a inglesa Ulster, parada havia anos. Não demora muito para que os dois a ponham para funcionar e saiam andando por tudo quanto é canto, para frustração da esposa de Alex, Nora (Martine Bartlett), que não gosta de ver o marido sobre duas rodas. A moto usada nas filmagens era da coleção pessoal do ator Keenan Wynn.

Agradecimentos ao internauta Paulo Lopes, de Porto Alegre (RS), cuja citação a esta série foi o combustível necessário para esta matéria. Saudações vulcânicas pra ti, Paulo!

Fonte: Texto: Leonardo Brito
http://www.motonline.com.br/bronson/

CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL 49

Enviado em 28/05/2011 as 13:24 – SEU GUARDA

28/05/2011 12h44 – Atualizado em 28/05/2011 12h48
PM mandou torpedo para tentar evitar prisão de colegas em banco
Três policiais militares foram detidos em agência na Zona Sul de SP.
SMS que dizia ‘sai fora, sujou’ levou à prisão do terceiro envolvido.

Caroline Hasselmann
Do G1 SP

 Os dois policiais militares que foram presos dentro de uma agência bancária no Jabaquara, na Zona Sul de São Paulo, neste sábado (28), foram alertados por um colega sobre a chegada do Grupo de Operações Especiais (GOE). Ironicamente, o SMS, que dizia “sai fora que sujou”, levou a Polícia Civil ao terceiro envolvido, que, fardado, ajudava os soldados do lado de fora da agência.

Mesmo com o torpedo, os soldados Marcelo Hiar, do posto policial próximo ao Metrô São Judas, e Emerson Apolinário Teixeira, da Rondas Ostenvivas com apoio de Motocicletas (Rocam), foram surpreendidos no primeiro andar da agência. Com eles havia pé-de-cabra, furadeira, broca, máscaras e disco de corte de metal, além de uma pistola. Um tubo de PVC com um material que aparentava ser explosivo foi detonado por volta das 9h, mas os policiais concluíram que não era explosivo. O advogado dos policiais negou o crime e disse que eles foram ao banco por terem visto uma movimentação estranha (leia abaixo).

PMs são presos em banco na Zona Sul de SPNo celular de um dos detidos, os policiais leram o torpedo e identificaram o terceiro envolvido, que foi preso nesta manhã no 3º Batalhão da PM, onde trabalha. Ele é motorista de um sargento, que prestou depoimento no 35º Distrito Policial, no Jabaquara, e foi liberado. O sargento também será investigado.

Para o delegado Alexandre Oliveira, do GOE, os três PMs pretendiam arrombar o cofre central da agência do Banco do Brasil, que fica na Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira. Segundo a Polícia Civil, os detidos viraram a câmera de monitoramento para a parede e desligaram o sensor de presença do equipamento da agência.

Os três foram indiciados por tentativa de furto qualificado e resistência à prisão. Eles foram encaminhados por volta das 12h15 para o Presídio Militar Romão Gomes, na Zona Norte.

Defesa dos PMs
Advogado dos dois PMs presos dentro da agência, Paulo Roberto Fontenelle disse que eles tinham passado a noite fora e voltavam para casa quando perceberam uma movimentação estranha na agência. Mesmo de folga, de acordo com o advogado, eles alegaram que era dever agir e entraram na agência. Foi quando acabaram surpreendidos pelo GOE. Fontenelle disse ainda que os clientes foram agredidos _um deles teria perdido um dente.

Três policiais militares são detidos pelo GOE – da Polícia Civil – suspeitos de tentar arrombar caixa eletrônico em SP 36

Enviado em 28/05/2011 as 13:44 – TÔ DE OLHO NO SINHÔ

Policiais militares são detidos suspeitos de tentar arrombar caixa eletrônico em SP
Publicada em 28/05/2011 às 13h28m
O Globo

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/05/28/policiais-militares-sao-detidos-suspeitos-de-tentar-arrombar-caixa-eletronico-em-sp-924556424.asp#ixzz1NfLxxLZd
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SÃO PAULO – Três policiais militares foram presos na madrugada deste sábado suspeitos de tentar roubar um caixa eletrônico. Dois policiais foram presos em flagrante dentro de uma agência do Banco do Brasil, no bairro do Jabaquara, na Zona Sul de São Paulo. O terceiro policial foi preso horas mais tarde. Com eles, os policiais encontraram um pé de cabra, uma furadeira e um artefato explosivo, que seria usado para explodir o equipamento. Eles são suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubar caixas eletrônicos

De acordo com os policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE) que atenderam a ocorrência, na Avenida Armando Arruda Pereira, os PMs encobriram uma câmera de vigilância do banco com um pano. Funcionários da central de monitoramento que faz a segurança da agência notaram e chamaram a polícia. Os policiais encontraram os PMs escondidos na cozinha da agência, com duas armas. Eles invadiram a agência pelos fundos.
Segundo o policial do GOE, Alexandre Oliveira, as armas foram encontradas num carro usado pelos policiais, que estava estacionado no banco.
– Chegamos e cercamos a agência. Depois, descobrimos que um terceiro policial tentou avisar os comparsas, através de uma mensagem de celular, que nós estávamos chegando. A mensagem era “Oula fora que sujou” – disse Oliveira.
Os PMs foram encaminhados ao presídio Romão Gomes. Eles têm 5, 8 e 13 anos de tempo de serviço na corporação.
Só este ano, mais de 50 caixas eletrônicos foram arrombados na região metropolitana de São Paulo. A maioria, com explosivos. Com a onda de ataques a esses equipamentos, a Associação Comercial de São Paulo está recomendando a estabelecimentos como farmácias, padarias e supermercados que não renovem os contratos com os bancos e deixem de oferecer o serviço. Nesses estabelecimentos comerciais, há pouca segurança e os equipamentos ficam muito expostos. Segundo a Associação Comercial, em todo o estado, passam de 200 os ataques a caixas eletrônicos desde janeiro.
Para tentar inibir a ação dos bandidos, muitos bancos instalaram um dispositivo que mancha as cédulas de rosa quando ocorre a explosão. É uma tentativa de inutilizar as notas. O Banco Central recomenda à população e os comerciantes em geral que não aceitem notas manchadas com a tinta rosa.

DE NOVO A RESERVA MORAL DA POLÍCIA PAULISTANA AGINDO…..