A postura crítica de José Gonçalves Neto foi a causa de sua prisão e afastamento da DIG 21

Enviado em 25/05/2011 as 23:38 – Código 13

MOTIVOS DA PRISÃO DO DR. NETO -DELEGADO DA DIG DE RIBEIRÃO PRETO.

Um levantamento do Sindicato dos Policiais Civis de Ribeirão Preto (Sinpol) apontou que faltam pelo menos 250 policiais civis na cidade. Segundo dados, faltam 150 investigadores, 80 escrivães e 20 delegados.

A escassez de policiais civis em Ribeirão Preto já havia sido denunciada pelo delegado titular da DIG, José Gonçalves Neto, afastado do cargo nessa terça-feira (24).

 “O Estado de São Paulo investiu muito em equipamentos, tecnologia e inteligência, só que se esqueceu de investir naqueles que usam esse aparato. Em três anos de DIG, perdi 14 funcionários, que não foram repostos. A coisa está ruim e pode piorar”, disse Neto, em um simpósio sobre segurança pública realizado em fevereiro deste ano.

Para o presidente do Sindicato, Emauri Lúcio da Mata, a postura crítica de José Gonçalves Neto foi a causa de seu afastamento pela corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. “Efetivaram o que tinham vontade, em função dos depoimentos que ele (Neto) deu, dos parcos recursos que temos aqui em Ribeirão Preto”, afirmou.

Nesta quarta, José Gonçalves Neto novamente afirmou ter sido alvo de represália política. “Não vejo outro motivo, por tudo que passei na polícia. Estou protocolando hoje (quarta-feira) um requerimento na corregedoria, no sentido de autorizar qualquer autoridade a revistar minhas contas bancárias, telefônicas, imposto de renda e minha residência”, concluiu.

Afastamento

José Gonçalves Neto foi afastado do cargo de delegado titular da DIG na terça-feira (23) pela corregedoria da Polícia Civil de São Paulo por porte ilegal de arma de fogo. Neto foi preso em flagrante, mas pagou fiança e foi liberado.
Uma arma calibre 36 foi encontrada em sua sala. José Gonçalves Neto disse que ela pertencia a um amigo, o agropecuarista Clibas Clemente, que confirmou a informação.

Nota

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou em nota, que a corregedoria da Polícia Civil apreendeu apenas documentos na DIG para análise. A secretaria não quis confirmar o afastamento do delegado José Gonçalves Neto.
O Sinpol demonstrou também nesta quarta-feira (25) solidariedade à José Gonçalves Neto, delegado titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), afastado nessa terça-feira (24) pela corregedoria da Polícia Civil de São Paulo.

http://eptv.globo.com/ribeiraopreto/noticias/NOT,2,2,350925,Sinpol+Sindicato+Policiais+Civis+denunciam+falta+de+policiais.aspx

PSDB DE SÃO PAULO E DE MINAS, AQUI E ACOLÁ, ALCKIMIN E ANASTASIA PROVOCANDO A FALÊNCIA TOTAL DA POLÍCIA CIVIL 13

Enviado em 25/05/2011 as 15:29SOCORRO DILMA

QUALQUER COINCIDENCIA É PURA SEMELHANÇA!!
PSDB DE SÃO PAULO E DE MINAS. AQUI E ACOLÁ, ALCKIMIN E ANASTASIA PROVOCANDO A FALÊNCIA TOTAL DA PC. SALVE-SE QUEM PUDER!!!

Vítimas de crime terão que viajar vários km para realizar uma ocorrência
Do Hoje em Dia

Apenas 67 dos 853 municípios mineiros terão delegacias abertas após as 18h e nos fins de semana e feriados. O número corresponde às cidades selecionadas nos 18 departamentos da Polícia Civil para centralizar o registro de ocorrências durante os plantões. As informações são do Hoje em Dia.
Com o novo esquema, 70% das delegacias que mantinham atendimento fora do expediente normal, nas contas do sindicato dos servidores da corporação ficarão fechadas. A mudança vai obrigar vítimas de crimes e policiais militares a viajarem até centenas de km para fazer boletins.

O presidente do Sindpol-MG, Denílson Martins, teme um colapso na segurança, principalmente no interior.
– O efetivo já é insuficiente para atender à demanda da população. Imagine com a redução dos plantões e o fechamento de delegacias.
A corporação conta atualmente com 10.500 policiais, incluindo delegados, peritos, investigadores e escrivães, além de servidores administrativos.

A justificativa da Polícia Civil é que a centralização dos plantões é determinada pela Lei Complementar 84/2005, que limita a duração da jornada dos policiais a 40 horas por semana. Mas devido ao número reduzido de funcionários, especialmente no interior, servidores chegavam a trabalhar por até 70 horas, no mesmo intervalo, segundo o sindicato.

Apesar de a assessoria da Polícia Civil classificar o novo esquema como parte de um “processo de otimização dos atendimentos”, o Ministério Público Estadual encara a mudança de outra forma. No norte de Minas, o promotor Henri Wagner Vasconcelos de Castro conseguiu que a Justiça concedesse uma liminar determinando a reativação imediata dos plantões nas delegacias de Coração de Jesus e Claro dos Poções.

Mas a ordem judicial, com data de 5 de maio, está sendo descumprida, o que impõe ao Estado uma multa de 50 salários mínimos por dia. Outra punição pode recair sobre os dirigentes policiais, que correm o risco de responder por desobediência judicial e improbidade administrativa. Os plantões de Coração de Jesus e Claro dos Poções estão restritos a Montes Claros desde o fim de abril.
O delegado regional de Montes Claros, José Messias Salles, diz que a medida foi tomada porque, em vários municípios, unidades da Polícia Civil registravam somente dois flagrantes por semana. Ele afirma que a decisão judicial foi encaminhada à direção da Polícia Civil, para definir providências a serem tomadas.

Já a direção do Sindpol-MG diz que a mudança não passa de uma “improvisação” para tentar reduzir a carga excessiva de trabalho.

Esquema já está em vigor em todo o Estado

O Ministério Público Estadual enviou recomendação aos diretores do presídio de Montes Claros e da cadeia pública para não receberem pessoas que tenham sido presas pela Polícia Civil em outra cidade do Norte de Minas, salvo em caso de ordem judicial. Para o promotor Henri Wagner Vasconcelos de Castro, o detento deve ser mantido na comarca de origem.

Já a juíza Solange Procópio Xavier, que deu a liminar determinando a manutenção dos plantões em Coração de Jesus e Claro dos Poções, no Norte de Minas, justificou a decisão por considerar “absurdo” que crianças, idosos e pessoas envolvidas em ação policial sejam levadas até Montes Claros para dar prosseguimento à ocorrência.

No Vale do Aço, desde o início de maio, os boletins de ocorrência gerados em Coronel Fabriciano, Timóteo e mais 14 cidades estão concentrados na Delegacia Regional de Ipatinga.

O delegado chefe do 12º Departamento da Polícia Civil, Walter Felisberto, diz que reconhece os problemas que a medida gera à população, mas alega que a polícia precisa respeitar a lei. Ele reitera o pedido de contratação de mais servidores para reduzir o serviço.

Na Zona da Mata, a mudança no esquema de plantão entrou em vigor em 1º de maio. O recebimento de ocorrências e outras providências estão centralizados em Juiz de Fora, sede do 4º Departamento de Polícia Civil e nos municípios de Leopoldina, Muriaé e Ubá. Com a medida, cidades que são sede de comarca, como Rio Pomba, Cataguases e Lima Duarte, não contam mais com um delegado plantonista.

Segundo o chefe do 4º Departamento, o trabalho dos policiais não está deixando de ser feito.
– O problema é que, às vezes, a Polícia Militar se vê obrigada a levar o Boletim de Ocorrência até as regionais.
A área de abrangência do departamento tem 86 municípios, onde trabalham 600 policiais.

Mudança afeta morador de BH e entorno

A mudança também pode atingir Belo Horizonte e região metropolitana. Se os plantões das regionais sul e leste da capital forem suspensos, como afirma o Sindpol-MG, cerca de meio milhão de pessoas, de pelo menos 80 bairros, ficarão sem assistência de plantão policial.

A situação obrigaria um morador de Nova Lima a enfrentar 62 km de estrada para fazer uma ocorrência em Vespasiano. Para agravar o quadro, a Polícia Civil está de greve desde 10 de maio e mantém somente serviços prioritários, como flagrantes e registro de encontro de cadáver.

BEM FEITO!…DIG BOA TEM COFRE CHEIO DE EUROS E COLT M16!…PASSARINHEIRA cal. 36 É ARMA HOMOFÓBICA 63

Delegado titular da DIG é afastado do cargo

Decisão foi da Seccional de Ribeirão Preto; José Gonçalves Neto afirma ser vítima de armação política

24/05/2011 – 23:33

EPTV

O delegado de polícia da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), José Gonçalves Neto, foi afastado do cargo na noite desta terça-feira (24). A decisão foi da Seccional de Ribeirão Preto, após investigação feita pela corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. A suspeita é de irregularidades na conduta profissional do delegado.

À imprensa, José Gonçalves Neto afirmou que foi afastado devido à acusação de posse ilegal de arma de fogo encontrada nesta terça em seu gabinete. O delegado foi preso em flagrante, mas pagou fiança e foi liberado.

“O proprietário estava aqui, não sou eu o proprietário. Ele tem porte legal, tudo correto. A população de Ribeirão me conhece há 23 anos, minha integridade e meu trabalho policial”, disse o delegado.

O agropecuarista Clibas Clemente confirmou ser amigo de Neto e dono da arma calibre 36. Ele estava na delegacia no momento do flagrante. “Foi um grande equívoco, tenho toda a documentação da arma, Vim aqui para tirar uma dúvida com o Neto a respeito da funcionalidade dela. Ele teve que sair e a arma ficou na sala dele”, explicou.

Durante a entrevista coletiva, o delegado disse ser vítima de uma armação política. “É uma represália em relação às críticas que fiz à polícia em um simpósio (sobre segurança pública em fevereiro de 2011). É uma jogada política interna da polícia para que eu não possa ser promovido. O fato que houve aqui é atitude criminosa, ilegal e abusiva, isso será apurado pela corregedoria também”, criticou Neto.

José Gonçalves Neto cumpre licença-prêmio desde 16 de maio. Ele vai aguardar a decisão da Seccional para definir sua transferência à outra delegacia. A corregedoria não comentou o caso com a imprensa.

Correição Extraordinária

A Corregedoria fez nesta terça-feira, das 10h às 19h, uma intervenção para investigar irregularidades na conduta de delegados da cidade. A operação é denominada Correição Extraordinária.

Rir da veadagem é o único remédio.

Delegado “corregedor” mostrando a delegado aquilo que a carreira é: