Segundo fontes fidedignas, os mais de 1000 manifestantes se HOMIZIARAM, no parque Trianon, como na Batalha de Alfarrobeira alguns se homiziaram em Castela.
Termo antigo e ainda usado por muitos.
Além do Nilton investigador de Policia que se suicidou por não
aguentar a pressão, temos outro caso ocorrido em São José dos Campos
no dia de páscoa. O investigador de Policia Skinhead que estava sendo
sindicado e processado criminalmente também não suportando a pressão
suicidou-se dentro de sua casa com um tiro de ponto 40 na cabeça. Até
quando a sociedade irá suportar e permitir que tais fatos continuem a
ocorrer?
Não é mais possivel convivermos com a pressão criminosa e desumana
imposta a policiais civis. Não sei se são todos culpados ou inocentes,
o que não posso admitir como cidadão e ser humano é o terrorismo de
Estado imposto a policia civil por sua propria Corregedoria e pelo
Ministério Público e, por Magistrados que por medo muitas vezes temem
conceder liminar em habeas corpus quando está evidente o
constrangimento ilegal.
O senhor Secretário de Estado dos Negócios da Segurança Pública volta
e meia fala em moralização da policia, entendo eu que estamos as
voltas é com a extinção da policia civil, talvez com o suicidio de
inumeros policiais. O salario já é uma vergonha, as condições de
trabalho desumanas, a pressão da corregedoria vergonhosa, a sanha do
Ministério Público latente e a inapetencia do Poder Judiciario claro.
Parece que o verdadeiro Governador é o Secretário Ferreira Pinto,
portanto indago: Que poder tem sua Excelência sobre o Governador do
Estado? Em primeiro lugar não entendo como o Secretário não foi
trocado no episodio da escrivã de policia criminosamente desnudada, na
sequência seu encontro a sorrelfa com o jornalista da Folha de São
Paulo e agora o caso do automóvel do comandante geral da PM que
relembro : O comandante geral vai a um evento com um carro importado
superior ao do Governador do Estado, o Governador diz a imprensa que
estava mandando recolher o veículo e que ninguém poderia também usar
carro blindado… No dia seguinte o Secretário edita uma portaria
autorizando o comandante geral da PM a continuar a usar o veiculo e,
ao que tudo indica continua a usar veículo blindado. Que posição
tomará o senhor Governador? Respondo : Nenhuma!
É vergonhoso o estado de coisas que vivemos, para que um veículo
importado? Para longas viagens? Ora senhores leitores, em viagens
longas o comandante geral certamente se deslocará usando um dos
helicópteros da policia militar, pois duvido que o mesmo vá a São José
do Rio Preto, Marilia, ou mesmo ao Vale do Paraíba a bordo de sua
luxuosa Captiva.
Diz também o comandante geral que os vectras comprados para os
coronéis PM’s são porque ao se deslocarem não podem ou não querem ser
abordados pelo povo, pois são executivos de policia. Isso no mínimo é
vergonhoso. A obrigação do policial militar ou do policial operacional
civil é estar em viatura caracterizada e atender as necessidades e
reclamos da população, é necessário que algumas coisas mudem no seio
da policia militar. Porque não há expediente as quartas-feiras depois
do meio dia? Porque não se vê capitães na rua? Lugar de policia é na
rua! Mas com condições. O comandante geral usa uma Captiva, os
coronéis Vectras e, os soldados, cabos e sargentos? Viaturas antigas e
sem nenhum conforto para quem passa 12horas nela sentado.
O Jornal Folha de São Paulo traz matéria informando que enquanto a PM
recebeu milhões a policia civil recebeu quirera. E o que me espanta é
que o chefe da policia civil, Delegado Carneiro tenta justificar o
injustificavel, dizendo que falta planejamento a policia civil. O que
falta são policiais em cargos de diretoria sem apego a cadeira mas com
apego a Instituição. É injustificavel entre outras coisas que o
delegado geral aceite que a corregedoria fique fora da área de atuação
da delegacia geral, como se isso fosse normal.
É preciso que se verifique quem hoje está em cargo de direção, pois o
senhor Secretário que prega a moralidade deveria estar mais atento
para não correr o risco de ser pego pela própria palavra.
Quantos policiais civis precisarão morrer para que as coisas mudem?
Quantos precisarão ser punidos com suspensão ou mudança de local de
trabalho por dizer o que pensam? Eu particularmente posso até não
concordar com o que alguns dizem,mas defenderei até o fim o direito
que eles tem de proferi-las. Pois afinal, parece que vivemos em uma
democracia, ou não?
DELEGADO ROBERTO CONDE GUERRA,a expressão JORNAL DA POLÍCIA é vc que o está usando.Dá a entender que a sua opinião é diametralmente oposta aos fatos que se sucederam em relação a famigerada “Marcha”,reprimida com profissionalismo de escol pela PM,tão-somente,fazendo valer a Lei,o Direito e a integridade familiar,ou seja,o velho adágio,ESCREVEU NÃO LEU O PAU COMEU.Obrigado.
DELEGADO ROBERTO GUERRA,ou melhor Ex Delegado,NÃO VOU ACEITAR O INSTITUTO DA MODERAÇAO,sendo certo que,em várias ocasiões,em que fui destratado,injuriado pelos canalhas e fíguras pífias que gravitam infelizmente na Polícia Civil,vc na condição de dono do Blog,jamais se utilizou da MODERAÇÃO DOS TERCEIROS EM RELAÇÃO A MINHA PESSOA,ou seja,os fatos rolavam sem controle e vicejando na calúnia,injúria e difamação.Agora,em que respingos de muita imoralidadde presente na blog há tempos atrás,atingiram a sua pessoa redundando infelizmente em penalidade funcional,vc GUERRA,QUER UTILIZAR A MODERAÇÃO EM MEU COMENTÁRIO,COM RECEIO DO QUE? DE MAIS RELÂMPAGOS E TROVOADAS EM SUA CABEÇA.
Inicialmente, cair na fila da moderação do wordpress não é como cair na malha fina em fila de aeroporto, ou seja, não escolhemos quem é bloqueado…O bloqueio decorre de combinação de palavras; conforme o sistema disponibilizado pela wordpress.
Quanto ao ex-Delegado , não me ofende a expressão. Quem pede exoneração é ex, quem abandona é ex, quem é demitido é ex; quem se aposenta também. Sou ex-Delegado com muito orgulho, fiz muito mais pela coletividade e pela carreira – embora muitos assim não entendam – do que a maioria. Fui demitido por comentar a “tentativa de peculato” protagonizada pelo ex-Diretor do DIRD, o delegado aposentado Pedro Herbella Fernandez. Há quem me acuse de tê-lo caluniado, mas tenho absoluta convicção de que não cometi crimes contra a honra daquele senhor, especialmente agravados por debochar da condição de idoso do então diretor do DIRD.
Sinto-me bastante triste pela demissão; penso que foi ilegal. Mas ingressei honrado e deixo a Polícia com honradez…
Meus antagonistas deixaram a Polícia Civil tentando escapar de processos criminais muito diversos daqueles previstos para supostos autores de crimes contra a honra.
Provavelmente a morte os alcance antes da cassação da aposentadoria.
Todos lamentamos e nos entristecemos com a demissão do
Dr. Guerra, inclusive alguns jornalistas, ficaram inconformados com o ocorrido.
É deplorável, que neguem o estado de exceção e de cerceamento à liberdade de expressão.
Tenho dó, de quem anda com a cabeça erguida, tenho pena de quem anda com a cabeça baixa, tenho orgulho deste Sr. DR.ROBERTO CONDE GUERRA, que anda de cabeça reta e encara de frente seus reveses.
Enquanto o pessoal da PC ficar preocupado apenas com a Polícia Militar, vão estar perdendo precioso tempo para acertar os seus problemas de gestão, em especial, aqueles relacionados às pessoas.
A reestruturação não consegue nem ser aprovada internamente, o que dirá junto aos políticos, pois ao mesmo tempo em que a Delegacia Geral (entende-se ADPESP e SINDPESP) apresenta o projeto, todas as outras carreiras desaprovam e correm em seus políticos para obstar o avanço da medida.
Antes de apontarem suas metralhadoras ambulantes para a Polícia Militar, recomendo que unam esforços para resolverem esse e outros tantos problemas internos (não que a PM não os tenha, mas há alguns faz planos estratégicos e passou a adotar sistemas de gestão, reconhecidos e elogiados inclusive por Instituições privadas).
Não será atacando a PM que as coisas serão resolvidas, pois só desfocará a pretensa iniciativa de melhoria dos policiais civis, perdendo tempo precioso com embates, etc.
A cobrança deveria ser feita primeiramente ao Delegado Geral, que nem conhecer todas as carreiras ele conhece (vide entrevista postada neste site) para que assuma publicamente posições sobre as pretensões da Polícia Civil (não apenas dos Delegados de Polícia), bem como “oxigene” alguns importantes Departamentos, com policiais mais jovens, vocacionados, removendo alguns dinossauros que estão apenas fazendo contagem regressiva para se aposentarem pela expulsória.
A Polícia Militar já passou por contratempos similares ao que se posta diante da PC, porém deu a volta por cima, aprimorou as suas metodologias administrativas e operacionais, estando hoje muito bem alicerçada e em condições de avançar como Instituição, inclusive reconhecendo adequadamente os seus profissionais.
Boa sorte para vcs e que reavaliem essa metodologia de atacar inveteradamente a PM para que o Secretário caia, pois não sei se perceberam mas até agora não valeu de nada. Encontrem uma forma mais coerente de tornar essas idéias mais coesas, pois do jeito que está nem para fazer greve a coisa vai funcionar.
PM de SP paga salários acima da lei para oficiais; prejuízo pode passar de R$ 200 milhões
A cúpula da Polícia Militar de São Paulo vem pagando, há pelo menos quatro anos, o salário de oficiais com valores acima do que deveria por lei. O prejuízo estimado aos cofres públicos supera R$ 200 milhões nesse período, revela reportagem da Folha de S.Paulo desta seguda-feira (23).
O pagamento, considerado irregular pelos técnicos do próprio governo, ocorre porque a PM interpreta –de maneira distorcida– uma lei sobre uma gratificação chamada RETP (Regime Especial de Trabalho Policial), paga para compensar as horas extras. O bônus, que é fixo, dobra o salário base de todos os policiais.
No caso da PM paulista, em vez de ser feito sobre o salário base, como diz a lei estadual (731/ 93), o cálculo era feito sobre o salário base somado a “todas as vantagens pecuniárias” (de acréscimo por nível universitário até aulas dadas na academia de polícia). Com isso, um salário de R$ 12 mil virava um de R$ 16 mil.
Segundo o diretor da Fazenda, os contracheque eram feitos pelos próprios oficiais e enviados ao órgão para pagamento “sem nenhuma conferência”.
Procurado, o governo de São Paulo admitiu o problema e disse que a PM concordou em mudar sua fórmula de cálculo. Mas, por considerar que não houve indícios de má-fé, os PMs não precisarão devolver o dinheiro já recebido.
Segundo a reportagem, o problema nos salários é conhecido pelo governo desde 2007, quando uma auditoria apontou a divergência do que ocorria com a PM e com os salários dos policiais civis.
O mais engraçado é que a matéria da Folha sobre o RETP da PM diz que eles concordaram em mudar a fórmula de cálculo. O governo deveria ter determinado a mudança, e punido os responsáveis, pois como se afirma no texto, o problema é conhecido desde de 2007 através de auditoria.
Isso é mais uma prova da indpendência da PM em relação ao governo.
Tá certo!!!! Por que não proibem o ALCOOL e o CIGARRO, duas dorgas tão perniciosas quanto as outras??????? A primeira destrói famílias e relações inter-pessoais e, muitas vezes, causam a morte de terceiros por conta da violência de seus usuários; a segunda também causa morte e grande prejuízo à saúde pública.
Me digam: quais são os interesses por trás da ‘NÃO’ proibição dessas duas drogas?????
Só sei que, hoje, o debate sobre a proibição ou legalização da maconha está permeado pela HIPOCRISIA.
TÂNIA
Em tempo: não fumo, não bebo, não cheiro e não sou usuária de qualquer tipo de droga, somente NÃO sou HIPÓCRITA.
ALGUEM SABE SOBRE OS CINQUENTA MANDADOS DE PRISÃO PEDIDOS PELO DEIC CONTRA PMS?
PARECE QUE É TUDO RELACIONADO A CAIXAS ELETRÔNICOS.
PARECE QUE SEGURARAM ESTES PAPEIS E QUE A OPERAÇÃO NÃO É PRA SER DEFLAGRADA.
SERÁ QUE É VERDADE?
QUEM ESTARIA IMPEDINDO?
A SOCIEDADE PARECE QUE QUER SE SENTIR SEGURA AO IR A UM CAIXA SACAR DINHEIRO.
A FEBRABAN TAMBÉM PARECE QUE NÃO QUER SABER DE NOTAS E VALIOSOS EQUIPAMENTOS VOANDO PELOS ARES NAS MADRUGADAS PAULISTAS.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
“Cumprimento o desembargador Teodomiro Mendes, do Tribunal de Justiça, pela clareza de raciocínio que mostrou ao proibir a Marcha da Maconha”, disse Edson Ferrarini (PTB), que lamentou que “um juiz tenha dado autorização para que 17 pessoas participassem do evento, baseado em princípios equivocados, alegando que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso apoia a maconha e não foi processado”. Com a droga a tolerância deve ser zero, continuou, afirmado que o evento não tratou de debate de ideias, e sim de fazer “propaganda enganosa, pois nenhum país de mundo liberou a maconha”. Ele disse também que a atual legislação não pune os usuários. (MF)
Marcha da Maconha 2
Após apoiar a parabenizar a decisão do TJ que proibiu a Marcha da Maconha, Jooji Hato (PMDB) disse que “essa droga mata, é um malefício aos nossos jovens, pois corrói lentamente o corpo, causando problemas de aprendizagem e, portanto, comportamento anormal”. O deputado ressaltou, porém, que há outra droga, legalizada, com efeito devastador, pois afeta não só o usuário, mas toda a sua família: o álcool. Outro problema apontado por Hato é a falta de controle das armas de fogo, já que há 8 milhões de armas ilegais no Brasil. “Armas, bebidas alcoólicas e drogas são os pilares da violência e devem ser destruídos”, explicou. (MF)
Marcha da Maconha 3
A decisão do TJ proibindo a apologia às drogas foi acertada, disse Olimpio Gomes (PDT) sobre a Marcha da Maconha. Ele refutou críticas à ação da PM, dizendo que “a tropa reagiu a condutas violentas dos que são apoiados pelo narcotráfico”. Em sua opinião, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, mente ao se posicionar favoravelmente à descriminalização das drogas, sob o argumento de que elas fomentam o crime organizado. Ainda segundo Gomes, a repressão às drogas feita pelos EUA levaram à mudança do mercado consumidor, que se deslocou para outros países, como o Brasil. O deputado ainda reclamou da restrição de uso por inativos do Hotel de Trânsito da PM. (MF)
Marcha da Maconha 4
Edson Ferrarini (PTB) abordou o comportamento da Polícia Militar durante a Marcha da Maconha: “Reprimir foi a função dada aos policiais”. O deputado defendeu o uso do spray de pimenta, justificando que ele evita o uso de balas de borracha. Elogiou a tropa de choque, alegando que seu treinamento é especializado e está à frente de muitos outros países. Segundo Ferrarini a maconha é a porta de entrada para drogas mais fortes, como o crack e agora o oxi. Comparou o tamanho do Brasil com o da Holanda e recriminou a legalização: “Isso é um absurdo”. Parabenizou o desembargador Teodoro Mendes por ter proíbido a marcha. (DV)
Saúde da polícia
José Bittencourt (PDT) mencionou manifestações de alguns policiais referentes ao Hospital Militar, localizado na zona norte de São Paulo. Os policiais não são atendidos conforme a sua necessidade, mas conforme a hierarquia. Um praça não tem a mesma atenção que um coronel”, explicou. O parlamentar criticou a atuação do hospital e disse que essa situação é delicada e tem de ser mudada. “Os policiais militares já não têm bom salário nem boas condições de trabalho”. (DV)
Abuso e retrocesso na Paulista
Repressão à marcha pela liberdade de expressão resulta em ação da PM com nível de violência e brutalidade como há muito não se via
23/05/2011 14:01
Recentemente o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, fez criticas à resistência à presença da Polícia Militar na Cidade Universitária. “Isso é um resquício do período autoritário”, “Estamos vivendo outro momento”, disse. Enfatizou, ainda, que associar segurança pública à repressão é algo superado.
Concordo com o governador. Segurança deveria ser, acima de tudo, sinônimo de liberdade e a polícia um instrumento para garanti-la. Mas convido Alckmin a assistir às imagens ou a escutar os manifestantes que estiveram na Paulista no último sábado. Eles têm uma outra história para contar.
A repressão à “marcha pela liberdade de expressão”, que veio substituir a “marcha da maconha”, resultou numa ação da Polícia Militar com níveis de violência e brutalidade como há muito não se via. Os participantes foram atacados aleatoriamente com balas de borracha e bombas de efeito moral e agredidos de forma covarde por policiais militares e guardas municipais.
Uma das explicações dadas pela PM sugere que o confronto eminente entre manifestantes pró e contra a legalização da droga motivou a a ação.
Mas não seria tarefa da polícia justamente a gestão e prevenção de conflitos envolvendo violência? O que vimos na Paulista foi exatamente o contrário: em segundos a PM converteu-se no grande promotor de violência, sem nenhum critério ou planejamento tático aparente. O que determinou, por exemplo, o uso das balas de borracha e bombas de efeito moral? Havia alguém armado? Os manifestantantes estavam depredando o espaço público? Houve agressão entre participantes? Nada disso estava acontecendo.
Forças policiais modernas usam estratégias diversas para conduzir situações como essa. Evitam o confronto porque estes custam financeira e politicamente. Mas a Polícia Militar de São Paulo não parece ter pensado nisso. Na verdade, não parece ter pensando em nada. Prova disso é que não apenas os manifestantes foram tratados com violência, mas jornalistas que estavam no local fazendo seu trabalho foram atacados e feridos, assim como pedestres e motoristas que nada tinham a ver com a manifestação.
Vimos em ação uma versão antiga de polícia, que abriu mão da racionalidade para adotar a brutalidade como princípio, que não parecia ter no seu repertório inteligência ou tática, mas apenas a truculência. Além de uma grave violação do direito de expressão, do abuso de poder e da violência, o episódio é particularmente triste poque faz retroceder as relações entre sociedade civil e polícia.
Torna mais difícil o trabalho de todos os profissionais (incluindo policiais), que estão tentando construir uma ideia de segurança que se afirme como direito, como desenvolvimento, plural, em que a polícia seja acessada como um serviço, em que o policial seja visto como um promotor de direitos e um profissional a ser respeitado. Fica difícil evocar respeito depois de assistir às imagens das agressões protagonizadas por policiais.
Para que a afirmação do governador de São Paulo seja mais do que retórica, sua política e sua polícia têm de praticar uma versão de segurança pública muito diferente daquela que vimos na Avenida Paulista.
As fotos e vídeos postados no Blog do Phermenthum dizem tudo.Parabéns!
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Olha o totalitarismo gravado por um cinegrafista amador e publicado pela UOL
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Horra, cadê os 1000 ( mil ) manifestantes…
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Segundo fontes fidedignas, os mais de 1000 manifestantes se HOMIZIARAM, no parque Trianon, como na Batalha de Alfarrobeira alguns se homiziaram em Castela.
Termo antigo e ainda usado por muitos.
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A morte ronda a policia civil
Além do Nilton investigador de Policia que se suicidou por não
aguentar a pressão, temos outro caso ocorrido em São José dos Campos
no dia de páscoa. O investigador de Policia Skinhead que estava sendo
sindicado e processado criminalmente também não suportando a pressão
suicidou-se dentro de sua casa com um tiro de ponto 40 na cabeça. Até
quando a sociedade irá suportar e permitir que tais fatos continuem a
ocorrer?
Não é mais possivel convivermos com a pressão criminosa e desumana
imposta a policiais civis. Não sei se são todos culpados ou inocentes,
o que não posso admitir como cidadão e ser humano é o terrorismo de
Estado imposto a policia civil por sua propria Corregedoria e pelo
Ministério Público e, por Magistrados que por medo muitas vezes temem
conceder liminar em habeas corpus quando está evidente o
constrangimento ilegal.
O senhor Secretário de Estado dos Negócios da Segurança Pública volta
e meia fala em moralização da policia, entendo eu que estamos as
voltas é com a extinção da policia civil, talvez com o suicidio de
inumeros policiais. O salario já é uma vergonha, as condições de
trabalho desumanas, a pressão da corregedoria vergonhosa, a sanha do
Ministério Público latente e a inapetencia do Poder Judiciario claro.
Parece que o verdadeiro Governador é o Secretário Ferreira Pinto,
portanto indago: Que poder tem sua Excelência sobre o Governador do
Estado? Em primeiro lugar não entendo como o Secretário não foi
trocado no episodio da escrivã de policia criminosamente desnudada, na
sequência seu encontro a sorrelfa com o jornalista da Folha de São
Paulo e agora o caso do automóvel do comandante geral da PM que
relembro : O comandante geral vai a um evento com um carro importado
superior ao do Governador do Estado, o Governador diz a imprensa que
estava mandando recolher o veículo e que ninguém poderia também usar
carro blindado… No dia seguinte o Secretário edita uma portaria
autorizando o comandante geral da PM a continuar a usar o veiculo e,
ao que tudo indica continua a usar veículo blindado. Que posição
tomará o senhor Governador? Respondo : Nenhuma!
É vergonhoso o estado de coisas que vivemos, para que um veículo
importado? Para longas viagens? Ora senhores leitores, em viagens
longas o comandante geral certamente se deslocará usando um dos
helicópteros da policia militar, pois duvido que o mesmo vá a São José
do Rio Preto, Marilia, ou mesmo ao Vale do Paraíba a bordo de sua
luxuosa Captiva.
Diz também o comandante geral que os vectras comprados para os
coronéis PM’s são porque ao se deslocarem não podem ou não querem ser
abordados pelo povo, pois são executivos de policia. Isso no mínimo é
vergonhoso. A obrigação do policial militar ou do policial operacional
civil é estar em viatura caracterizada e atender as necessidades e
reclamos da população, é necessário que algumas coisas mudem no seio
da policia militar. Porque não há expediente as quartas-feiras depois
do meio dia? Porque não se vê capitães na rua? Lugar de policia é na
rua! Mas com condições. O comandante geral usa uma Captiva, os
coronéis Vectras e, os soldados, cabos e sargentos? Viaturas antigas e
sem nenhum conforto para quem passa 12horas nela sentado.
O Jornal Folha de São Paulo traz matéria informando que enquanto a PM
recebeu milhões a policia civil recebeu quirera. E o que me espanta é
que o chefe da policia civil, Delegado Carneiro tenta justificar o
injustificavel, dizendo que falta planejamento a policia civil. O que
falta são policiais em cargos de diretoria sem apego a cadeira mas com
apego a Instituição. É injustificavel entre outras coisas que o
delegado geral aceite que a corregedoria fique fora da área de atuação
da delegacia geral, como se isso fosse normal.
É preciso que se verifique quem hoje está em cargo de direção, pois o
senhor Secretário que prega a moralidade deveria estar mais atento
para não correr o risco de ser pego pela própria palavra.
Quantos policiais civis precisarão morrer para que as coisas mudem?
Quantos precisarão ser punidos com suspensão ou mudança de local de
trabalho por dizer o que pensam? Eu particularmente posso até não
concordar com o que alguns dizem,mas defenderei até o fim o direito
que eles tem de proferi-las. Pois afinal, parece que vivemos em uma
democracia, ou não?
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DELEGADO ROBERTO CONDE GUERRA,a expressão JORNAL DA POLÍCIA é vc que o está usando.Dá a entender que a sua opinião é diametralmente oposta aos fatos que se sucederam em relação a famigerada “Marcha”,reprimida com profissionalismo de escol pela PM,tão-somente,fazendo valer a Lei,o Direito e a integridade familiar,ou seja,o velho adágio,ESCREVEU NÃO LEU O PAU COMEU.Obrigado.
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DELEGADO ROBERTO GUERRA,ou melhor Ex Delegado,NÃO VOU ACEITAR O INSTITUTO DA MODERAÇAO,sendo certo que,em várias ocasiões,em que fui destratado,injuriado pelos canalhas e fíguras pífias que gravitam infelizmente na Polícia Civil,vc na condição de dono do Blog,jamais se utilizou da MODERAÇÃO DOS TERCEIROS EM RELAÇÃO A MINHA PESSOA,ou seja,os fatos rolavam sem controle e vicejando na calúnia,injúria e difamação.Agora,em que respingos de muita imoralidadde presente na blog há tempos atrás,atingiram a sua pessoa redundando infelizmente em penalidade funcional,vc GUERRA,QUER UTILIZAR A MODERAÇÃO EM MEU COMENTÁRIO,COM RECEIO DO QUE? DE MAIS RELÂMPAGOS E TROVOADAS EM SUA CABEÇA.
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Prezado Delegado Fausto de Souza Nascimento:
Inicialmente, cair na fila da moderação do wordpress não é como cair na malha fina em fila de aeroporto, ou seja, não escolhemos quem é bloqueado…O bloqueio decorre de combinação de palavras; conforme o sistema disponibilizado pela wordpress.
Quanto ao ex-Delegado , não me ofende a expressão. Quem pede exoneração é ex, quem abandona é ex, quem é demitido é ex; quem se aposenta também. Sou ex-Delegado com muito orgulho, fiz muito mais pela coletividade e pela carreira – embora muitos assim não entendam – do que a maioria. Fui demitido por comentar a “tentativa de peculato” protagonizada pelo ex-Diretor do DIRD, o delegado aposentado Pedro Herbella Fernandez. Há quem me acuse de tê-lo caluniado, mas tenho absoluta convicção de que não cometi crimes contra a honra daquele senhor, especialmente agravados por debochar da condição de idoso do então diretor do DIRD.
Sinto-me bastante triste pela demissão; penso que foi ilegal. Mas ingressei honrado e deixo a Polícia com honradez…
Meus antagonistas deixaram a Polícia Civil tentando escapar de processos criminais muito diversos daqueles previstos para supostos autores de crimes contra a honra.
Provavelmente a morte os alcance antes da cassação da aposentadoria.
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OLHA O CORAÇÃO
SE NÃO O RELOGIO NÃO GUENTA O TRANCO
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Todos lamentamos e nos entristecemos com a demissão do
Dr. Guerra, inclusive alguns jornalistas, ficaram inconformados com o ocorrido.
É deplorável, que neguem o estado de exceção e de cerceamento à liberdade de expressão.
Tenho dó, de quem anda com a cabeça erguida, tenho pena de quem anda com a cabeça baixa, tenho orgulho deste Sr. DR.ROBERTO CONDE GUERRA, que anda de cabeça reta e encara de frente seus reveses.
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Entrei na moderação, rs
Boa wordpress….rs
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Enquanto o pessoal da PC ficar preocupado apenas com a Polícia Militar, vão estar perdendo precioso tempo para acertar os seus problemas de gestão, em especial, aqueles relacionados às pessoas.
A reestruturação não consegue nem ser aprovada internamente, o que dirá junto aos políticos, pois ao mesmo tempo em que a Delegacia Geral (entende-se ADPESP e SINDPESP) apresenta o projeto, todas as outras carreiras desaprovam e correm em seus políticos para obstar o avanço da medida.
Antes de apontarem suas metralhadoras ambulantes para a Polícia Militar, recomendo que unam esforços para resolverem esse e outros tantos problemas internos (não que a PM não os tenha, mas há alguns faz planos estratégicos e passou a adotar sistemas de gestão, reconhecidos e elogiados inclusive por Instituições privadas).
Não será atacando a PM que as coisas serão resolvidas, pois só desfocará a pretensa iniciativa de melhoria dos policiais civis, perdendo tempo precioso com embates, etc.
A cobrança deveria ser feita primeiramente ao Delegado Geral, que nem conhecer todas as carreiras ele conhece (vide entrevista postada neste site) para que assuma publicamente posições sobre as pretensões da Polícia Civil (não apenas dos Delegados de Polícia), bem como “oxigene” alguns importantes Departamentos, com policiais mais jovens, vocacionados, removendo alguns dinossauros que estão apenas fazendo contagem regressiva para se aposentarem pela expulsória.
A Polícia Militar já passou por contratempos similares ao que se posta diante da PC, porém deu a volta por cima, aprimorou as suas metodologias administrativas e operacionais, estando hoje muito bem alicerçada e em condições de avançar como Instituição, inclusive reconhecendo adequadamente os seus profissionais.
Boa sorte para vcs e que reavaliem essa metodologia de atacar inveteradamente a PM para que o Secretário caia, pois não sei se perceberam mas até agora não valeu de nada. Encontrem uma forma mais coerente de tornar essas idéias mais coesas, pois do jeito que está nem para fazer greve a coisa vai funcionar.
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sua demissão veio por vingança e não por calúnia!
daí a tristeza, vejo hipócritas ricos e vejo ídolos apedrejados. conte comigo!
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23/05/2011 – 09h00
Do UOL Notícias
Em São Paulo
PM de SP paga salários acima da lei para oficiais; prejuízo pode passar de R$ 200 milhões
A cúpula da Polícia Militar de São Paulo vem pagando, há pelo menos quatro anos, o salário de oficiais com valores acima do que deveria por lei. O prejuízo estimado aos cofres públicos supera R$ 200 milhões nesse período, revela reportagem da Folha de S.Paulo desta seguda-feira (23).
O pagamento, considerado irregular pelos técnicos do próprio governo, ocorre porque a PM interpreta –de maneira distorcida– uma lei sobre uma gratificação chamada RETP (Regime Especial de Trabalho Policial), paga para compensar as horas extras. O bônus, que é fixo, dobra o salário base de todos os policiais.
No caso da PM paulista, em vez de ser feito sobre o salário base, como diz a lei estadual (731/ 93), o cálculo era feito sobre o salário base somado a “todas as vantagens pecuniárias” (de acréscimo por nível universitário até aulas dadas na academia de polícia). Com isso, um salário de R$ 12 mil virava um de R$ 16 mil.
Segundo o diretor da Fazenda, os contracheque eram feitos pelos próprios oficiais e enviados ao órgão para pagamento “sem nenhuma conferência”.
Procurado, o governo de São Paulo admitiu o problema e disse que a PM concordou em mudar sua fórmula de cálculo. Mas, por considerar que não houve indícios de má-fé, os PMs não precisarão devolver o dinheiro já recebido.
Segundo a reportagem, o problema nos salários é conhecido pelo governo desde 2007, quando uma auditoria apontou a divergência do que ocorria com a PM e com os salários dos policiais civis.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/05/23/pm-de-sp-paga-salarios-acima-da-lei-para-oficiais-prejuizo-pode-passar-de-r-200-milhoes.jhtm
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O mais engraçado é que a matéria da Folha sobre o RETP da PM diz que eles concordaram em mudar a fórmula de cálculo. O governo deveria ter determinado a mudança, e punido os responsáveis, pois como se afirma no texto, o problema é conhecido desde de 2007 através de auditoria.
Isso é mais uma prova da indpendência da PM em relação ao governo.
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Apenas um Plantonista,
Concordo, conte conosco Dr.Guerra.
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FALAR MAL DE POLICIA, PODE!!!!!
DE BICHA SALTITANTE, NÃO!!!!
FALAR MAL DE POLICIA, PODE!!!!!
FAZER CARA FEIA PRA LADRÃO, NÃO!!!!!
FALAR MAL DE POLICIA, PODE!!!!!
POLICIA INVESTIGAR POLITICO LADRÃO, NÃO!!!!!!
FALAR MAL DE POLICIA, PODE!!!!!!!!!!!
BOTAR MACONHEIRO FUMANDO NA PORTA DA SUA CASA PRA CORRER, NÃO!!!!!
POLICIA MORRER, PODE!!!!!
LADRÃO MORRER, NÃO!!!!!!
O DIRETO DOS MANOS FODE COM A VIDA DO POLICIA QUE APERTOU O GATILHO!!!!
SER POLICIA ESTA FORA DE MODA!!!!!!
SER LIXO EM TODOS OS SENTIDOS, PODE, ESTA NA MODA!!!!
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Tá certo!!!! Por que não proibem o ALCOOL e o CIGARRO, duas dorgas tão perniciosas quanto as outras??????? A primeira destrói famílias e relações inter-pessoais e, muitas vezes, causam a morte de terceiros por conta da violência de seus usuários; a segunda também causa morte e grande prejuízo à saúde pública.
Me digam: quais são os interesses por trás da ‘NÃO’ proibição dessas duas drogas?????
Só sei que, hoje, o debate sobre a proibição ou legalização da maconha está permeado pela HIPOCRISIA.
TÂNIA
Em tempo: não fumo, não bebo, não cheiro e não sou usuária de qualquer tipo de droga, somente NÃO sou HIPÓCRITA.
Ahhhh…sou chocólatra….
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ALGUEM SABE SOBRE OS CINQUENTA MANDADOS DE PRISÃO PEDIDOS PELO DEIC CONTRA PMS?
PARECE QUE É TUDO RELACIONADO A CAIXAS ELETRÔNICOS.
PARECE QUE SEGURARAM ESTES PAPEIS E QUE A OPERAÇÃO NÃO É PRA SER DEFLAGRADA.
SERÁ QUE É VERDADE?
QUEM ESTARIA IMPEDINDO?
A SOCIEDADE PARECE QUE QUER SE SENTIR SEGURA AO IR A UM CAIXA SACAR DINHEIRO.
A FEBRABAN TAMBÉM PARECE QUE NÃO QUER SABER DE NOTAS E VALIOSOS EQUIPAMENTOS VOANDO PELOS ARES NAS MADRUGADAS PAULISTAS.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
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Marcha da Maconha 1
“Cumprimento o desembargador Teodomiro Mendes, do Tribunal de Justiça, pela clareza de raciocínio que mostrou ao proibir a Marcha da Maconha”, disse Edson Ferrarini (PTB), que lamentou que “um juiz tenha dado autorização para que 17 pessoas participassem do evento, baseado em princípios equivocados, alegando que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso apoia a maconha e não foi processado”. Com a droga a tolerância deve ser zero, continuou, afirmado que o evento não tratou de debate de ideias, e sim de fazer “propaganda enganosa, pois nenhum país de mundo liberou a maconha”. Ele disse também que a atual legislação não pune os usuários. (MF)
Marcha da Maconha 2
Após apoiar a parabenizar a decisão do TJ que proibiu a Marcha da Maconha, Jooji Hato (PMDB) disse que “essa droga mata, é um malefício aos nossos jovens, pois corrói lentamente o corpo, causando problemas de aprendizagem e, portanto, comportamento anormal”. O deputado ressaltou, porém, que há outra droga, legalizada, com efeito devastador, pois afeta não só o usuário, mas toda a sua família: o álcool. Outro problema apontado por Hato é a falta de controle das armas de fogo, já que há 8 milhões de armas ilegais no Brasil. “Armas, bebidas alcoólicas e drogas são os pilares da violência e devem ser destruídos”, explicou. (MF)
Marcha da Maconha 3
A decisão do TJ proibindo a apologia às drogas foi acertada, disse Olimpio Gomes (PDT) sobre a Marcha da Maconha. Ele refutou críticas à ação da PM, dizendo que “a tropa reagiu a condutas violentas dos que são apoiados pelo narcotráfico”. Em sua opinião, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, mente ao se posicionar favoravelmente à descriminalização das drogas, sob o argumento de que elas fomentam o crime organizado. Ainda segundo Gomes, a repressão às drogas feita pelos EUA levaram à mudança do mercado consumidor, que se deslocou para outros países, como o Brasil. O deputado ainda reclamou da restrição de uso por inativos do Hotel de Trânsito da PM. (MF)
Marcha da Maconha 4
Edson Ferrarini (PTB) abordou o comportamento da Polícia Militar durante a Marcha da Maconha: “Reprimir foi a função dada aos policiais”. O deputado defendeu o uso do spray de pimenta, justificando que ele evita o uso de balas de borracha. Elogiou a tropa de choque, alegando que seu treinamento é especializado e está à frente de muitos outros países. Segundo Ferrarini a maconha é a porta de entrada para drogas mais fortes, como o crack e agora o oxi. Comparou o tamanho do Brasil com o da Holanda e recriminou a legalização: “Isso é um absurdo”. Parabenizou o desembargador Teodoro Mendes por ter proíbido a marcha. (DV)
Saúde da polícia
José Bittencourt (PDT) mencionou manifestações de alguns policiais referentes ao Hospital Militar, localizado na zona norte de São Paulo. Os policiais não são atendidos conforme a sua necessidade, mas conforme a hierarquia. Um praça não tem a mesma atenção que um coronel”, explicou. O parlamentar criticou a atuação do hospital e disse que essa situação é delicada e tem de ser mudada. “Os policiais militares já não têm bom salário nem boas condições de trabalho”. (DV)
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Abuso e retrocesso na Paulista
Repressão à marcha pela liberdade de expressão resulta em ação da PM com nível de violência e brutalidade como há muito não se via
23/05/2011 14:01
Recentemente o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, fez criticas à resistência à presença da Polícia Militar na Cidade Universitária. “Isso é um resquício do período autoritário”, “Estamos vivendo outro momento”, disse. Enfatizou, ainda, que associar segurança pública à repressão é algo superado.
Concordo com o governador. Segurança deveria ser, acima de tudo, sinônimo de liberdade e a polícia um instrumento para garanti-la. Mas convido Alckmin a assistir às imagens ou a escutar os manifestantes que estiveram na Paulista no último sábado. Eles têm uma outra história para contar.
A repressão à “marcha pela liberdade de expressão”, que veio substituir a “marcha da maconha”, resultou numa ação da Polícia Militar com níveis de violência e brutalidade como há muito não se via. Os participantes foram atacados aleatoriamente com balas de borracha e bombas de efeito moral e agredidos de forma covarde por policiais militares e guardas municipais.
Uma das explicações dadas pela PM sugere que o confronto eminente entre manifestantes pró e contra a legalização da droga motivou a a ação.
Mas não seria tarefa da polícia justamente a gestão e prevenção de conflitos envolvendo violência? O que vimos na Paulista foi exatamente o contrário: em segundos a PM converteu-se no grande promotor de violência, sem nenhum critério ou planejamento tático aparente. O que determinou, por exemplo, o uso das balas de borracha e bombas de efeito moral? Havia alguém armado? Os manifestantantes estavam depredando o espaço público? Houve agressão entre participantes? Nada disso estava acontecendo.
Forças policiais modernas usam estratégias diversas para conduzir situações como essa. Evitam o confronto porque estes custam financeira e politicamente. Mas a Polícia Militar de São Paulo não parece ter pensado nisso. Na verdade, não parece ter pensando em nada. Prova disso é que não apenas os manifestantes foram tratados com violência, mas jornalistas que estavam no local fazendo seu trabalho foram atacados e feridos, assim como pedestres e motoristas que nada tinham a ver com a manifestação.
Vimos em ação uma versão antiga de polícia, que abriu mão da racionalidade para adotar a brutalidade como princípio, que não parecia ter no seu repertório inteligência ou tática, mas apenas a truculência. Além de uma grave violação do direito de expressão, do abuso de poder e da violência, o episódio é particularmente triste poque faz retroceder as relações entre sociedade civil e polícia.
Torna mais difícil o trabalho de todos os profissionais (incluindo policiais), que estão tentando construir uma ideia de segurança que se afirme como direito, como desenvolvimento, plural, em que a polícia seja acessada como um serviço, em que o policial seja visto como um promotor de direitos e um profissional a ser respeitado. Fica difícil evocar respeito depois de assistir às imagens das agressões protagonizadas por policiais.
Para que a afirmação do governador de São Paulo seja mais do que retórica, sua política e sua polícia têm de praticar uma versão de segurança pública muito diferente daquela que vimos na Avenida Paulista.
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