QUANDO SE TRATA DE NOTICIAR OS DEFEITOS: POLÍCIA CIVIL…QUANDO TRATA DOS FEITOS: POLÍCIA 41

Polícia prende seis em ataques a caixas eletrônicos em São Paulo

Em São Paulo 

Seis bandidos foram presos e um morto, entre a 1 hora e as 4 horas desta madrugada de sábado, 14, após dois ataques a caixas eletrônicos na zona leste de São Paulo.

No primeiro caso, um grupo de pelo menos cinco homens tentou arrombar, com uso de maçarico, um caixa eletrônico instalado no interior da unidade do D’avó Supermercados localizada na altura do nº 2 mil da Estrada de Itaquera-Guaianazes, no Jardim Helena, zona leste de São Paulo.

Policiais militares foram acionados até o local após disparo de alarme, mas foram agentes do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (GARRA) que, em diligência, detiveram dois bandidos de imediato e outro nas proximidades. Um quarto foi baleado e morto em confronto e um quinto teria escapado. Os bandidos foram encaminhados para a Delegacia de Roubo a Bancos do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic).

Agência

Por volta das 4 horas, policiais militares da 4ª Companhia do 2º Batalhão, em patrulhamento pelo bairro da Ponte Rasa, desconfiou de três homens que caminhavam na rua paralela à avenida São Miguel. Com o trio havia um maçarico e R$ 6.582,00. Os suspeitos, que caminhavam à procura de um táxi, haviam invadido uma agência do Santander, na altura do nº 4.865 da avenida São Miguel, onde cortaram uma das máquinas e dela retiraram o cofre. O trio foi encaminhado ao plantão do 62º Distrito Policial, da Ponte Rasa.

Do início do ano até o momento, já foram registrados, de acordo com o apurado pelo portal do Estadão, pelo menos 39 ataques a caixas eletrônicos na região metropolitana de São Paulo no período entre as 20h30 e 4 horas. Foram 20 casos na capital e 19 nas cidades da Grande São Paulo. Nestes 14 dias de maio, esse é o 13º caso. O saldo até o momento é de 22 bandidos presos e três mortos em confronto com a polícia.

 
 

“Para Major, Polícia Militar é racista 19

Enviado em 14/05/2011 as 16:13 – SERÁ FIM

“Para Major, Polícia Militar é racista

As evidências dos abusos e da ação criminosa das polícias de São Paulo são tão flagrantes e se dão a tanto tempo que, infelizmente, há a uma tendência a naturalização. Por essa razão, causa surpresa que denúncias surjam da própria corporação.
E foi justamente o que aconteceu quando da veiculação na grande mídia da dissertação de mestrado major da Polícia Militar de São Paulo, Airton Edno Ribeiro, Mestre em Educação das Relações Raciais e chefe da divisão de ensino do Centro de Altos Estudos de Segurança (CAES), que fez o estudo sobre “A Relação da Polícia Militar Paulista com a Comunidade Negra e o Respeito à Dignidade Humana: a Questão da Abordagem Policial”

Ribeiro, com conhecimento de causa, traça um forte relato sobre como a questão é tratada no interior da PM:

“há um silêncio na Polícia Militar paulista sobre os problemas referentes à cor, à negritude e ao racismo, tanto na relação com a população afrodescendente, como dentro da própria Instituição, onde a presença negra sempre foi expressiva entre as praças”. – Fonte: O vermelho

Para o policial, características étnicas próprias e perfil socioeconômico e cultural diferenciados, dada a convivência com a pobreza, favorecem o surgimento de criminosos.

“É na realização diária da atividade de polícia ostensiva que se manifesta a individualização dos pensamentos do policial e de seus preceitos humanos, ou seja, estando o policial de serviço na viatura, sozinho ou com um companheiro, ele escolhe diretamente a pessoa a ser abordada ou influencia o outro policial a abordar. E nesse contexto a escolha da pessoa a ser abordada recai sobre o negro em qualquer situação, em sutilezas que tomam conta das condutas dos policiais no exercício do policiamento”. Fonte: O vermelho

Em recente palestra proferida em São Paulo, o Major falou também sobre a percepção do policial que faz a revista. De acordo com essa percepção “o destino do negro é ser abordado”; “quem coopera não apanha”, “o policial negro não se sente negro”; “e negros esclarecidos irritam a Polícia”.

Da impunidade: de Robson à Flavio

A impunidade aos atos de violência policial é histórica no Estado de São Paulo.

Em 1978, o trabalhador Robson Silveira da Luz, foi preso e torturado no 44º distrito policial de Guaianazes, sob a responsabilidade do delegado Alberto Abdalla, que foi condenado pelo ato, mas até hoje não passou um único dia na prisão, pelo crime cometido.

Os Policiais Militares que mataram o dentista Flavio Santana, em 2002, foram condenados, presos e logo libertados.

Agora os casos de tortura e morte dos motoboys – Eduardo Pinheiro dos Santos e Alexandre Santos nos apontam ações cada vez mais ousadas, fruto da impunidade que acompanha as ações de violência policial no estado de São Paulo.

Foram vítimas de tortura, com Alexandre sendo enforcado diante da mãe. Os policiais militares agiram com requinte psicopático.

Há de se dar fim à impunidade da violência policial, sob pena de esta violência ganhar dimensões cada vez mais bárbaras.”
http://www.uneafrobrasil.org
quinta-feira, 17 de março de 2011

 

Policial militar – indiciado pelo DHPP – é condenado a 33 anos de reclusão por sequestro e homicídios 11

Enviado em 14/05/2011 as 15:11 – Infeliz sem salário

Se fosse um policial civil, teria sido publicado em toda a imprensa…pelos menos o TJ/SP é imparcial.
A Todos um Forte Abraço.

13/05/2011

Policial é condenado a 33 anos de reclusão por sequestro e homicídios

O 1º Tribunal do Júri de São Paulo condenou o policial militar Reginaldo Furtado de Carvalho a 33 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, pela prática de sequestro e três homicídios qualificados. Os crimes ocorreram no dia 14 de março de 2009 e foram registrados no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa.
No julgamento, o Conselho de Sentença, por maioria, reconheceu a autoria e a materialidade dos delitos de homicídio, com incidência da qualificadora de motivo torpe, bem como o crime de sequestro qualificado.
Em sua decisão, proferida no último dia 11, a juíza Leila Hassem da Ponte afirmou que “o motivo torpe se reveste de particular gravidade, consistente no fato de os ofendidos terem, supostamente, subtraído uma motocicleta, pertencente ao irmão do acusado. O réu, na condição de policial militar, integrante do corpo de bombeiros, treinado para salvar vidas, jamais poderia matar as vítimas, aplicando-lhes a ‘pena de morte’, em verdadeiro ‘tribunal de exceção’, posto que agiu com absurda violação ao Estado Democrático de Direito e que deve ser repudiada de forma concreta e eficaz pelo Estado constituído”. Reginaldo de Carvalho não poderá apelar em liberdade.

Processo nº 052.09.002315-5/00

Assessoria de Imprensa TJSP – AS (texto) / AC (foto ilustrativa)
imprensatj@tjsp.jus.br

 

Só Fala Mal da PM, quem NÃO conhece a PM ! A INSTITUIÇÃO POSSUI “COMANDANTES NEGROS”: “O preconceito, às vezes, vem do próprio negro” 28

Enviado em 14/05/2011 as 12:26 – Somos NEGROS e temos orgulho da nossa Polícia Militar de SP

Sexta-feira, 13/05/11 – 20:10

Policiais militares negros na alta cúpula da Corporação

Uma crítica constante à atuação policial militar é em relação à abordagem de cidadãos da periferia. Para evitar serem acusados de racismo, principalmente quando o revistado é negro, os PMs são instruídos a deixar bem claro o motivo da suspeita para que não seja vista como desrespeito, já que a corporação não tolera os chamados desvios de conduta, que são punidos energicamente.

Os temas Racismo e Direitos Humanos são abordados em 42 horas do curso de formação de soldados, de 302 horas. Na grade curricular, as matérias relacionadas ao assunto são Cidadania, Direito Penal e Penal Militar, além de Direito Administrativo.

Em novembro de 2010, a PM adotou novas diretrizes para atender aos princípios das normas internacionais de Direitos Humanos, com a colaboração do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. As mudanças incluem as críticas de casos em que a abordagem foi feita em desacordo com o teor ensinado.

Na Polícia Militar, como em toda a sociedade, racismo é crime. Por isso, este dia 13 de maio – 123 anos após a abolição da escravatura – é uma excelente data para exemplificar como a Corporação vem tratando essa questão ao longo de sua história recente.

Negros na Polícia Militar
Policiais militares negros têm alcançado altos cargos de comando na Corporação, como o coronel Admir Gervásio Moreira, chefe da Casa Militar do Estado. Ele afirma que, em 36 anos como policial militar, nunca sofreu nenhum tipo de discriminação. Para o coronel, “a instituição é isenta disso. O racismo é um sentimento pessoal que a instituição orienta para não existir”.

Outro comandante negro é o coronel Hervando Luiz Velozo, comandante do Policiamento de Trânsito (CPTran). Atualmente, ele tem sob sua responsabilidade 1,3 mil homens que realizam o policiamento de trânsito em toda a Capital. Velozo diz que nunca sofreu discriminação alguma em toda sua carreira e tampouco teve problemas com qualquer policial sob seu comando. Sobre a sempre questionada abordagem policial, o coronel afirma que ela “não é determinada pela cor e sim por atitudes suspeitas”.

Comandando o policiamento de Guarulhos e região (CPA-M/7), o coronel Rui Conegundes de Souza já passou pela Corregedoria e diz que nunca chegou a investigar nenhum caso de policial suspeito de racismo. Em Guarulhos, ele comanda 2.338 homens e jamais teve problemas de discriminação.

O coronel Antônio César Cardoso, que comanda o policiamento em São José do Rio Preto e região (CPI-5), confessa que ele próprio tinha preconceito com a sua cor, por isso, acreditava que jamais passaria do cargo de sargento: “O preconceito, às vezes, vem do próprio negro”. Ele conta que prestou concurso pela primeira vez para a Academia da Polícia Militar apenas para testar seus conhecimentos, pois imaginava que não seria aprovado. Resultado: foi aprovado mas não conferiu o resultado. Matriculou-se num curso para sargentos até que foi avisado às pressas pelos superiores que havia sido aprovado no curso para oficiais. Hoje, com 36 anos de polícia, ele afirma que não existem limites para pessoas de qualquer raça.

O coronel Marcos Roberto Chaves da Silva, que comanda 22 mil homens e mulheres no Policiamento da Capital (CPC), e está na Polícia Militar há 32 anos, também afirma jamais ter sofrido qualquer discriminação. Para ele, “o ensino dos soldados é totalmente focado nos Direitos Humanos e na preservação da vida, e isso acaba moldando o seu pensamento para se abster desse tipo de preconceito”. Sobre as abordagens policiais, o coronel afirma que não há preconceito e explica que elas são realizadas pelas reações das pessoas; e que, “às vezes, um negro que já enxerga a PM como preconceituosa, ao avistar o policial, se sente tenso pelo medo de ser abordado e adota uma atitude suspeita, o que leva à abordagem”.

Daniela Sant’Anna

Só Fala Mal da PM, quem NÃO conhece a PM !

JOÃO LEITE NETO DEBULHA A MENTIROSA PROPAGANDA SALARIAL DO GOVERNO GERALDO ALCKMIN 23

João: vc precisa alertar sobre a sacanagem na divulgacao dos numeros: 42% em cima do salario base, seja da policia ou professores SIGNIFICA UMA MERRECA. É UM JOGO DE PALAVRAS QUE O PSDB FAZ, PRA ENGANAR A POPULACAO. QDO O ZÉ POVINHO ESCUTA QUE O PROFESSOR VAI GANHAR 42% VAI PENSAR QUE O PROFESSOR TA MILIONARIO. CANALHICE DA MAIS BAIXA ESPECIE. JOGO DE NRS IGUAL ELES FAZEM COM ESTATISTICAS DE HOMICIDIO E LATROCINIO. ATENCAO POVINHO QUE ASSISTE JN: 42% EM CIMA DE NADA VAI DAR NADA
juanhermano1 27 minutos atrás

Vereador Paiva PT é agredido pela PM antes do jogo do XV de Piracicaba 14

———- Mensagem encaminhada ———-

Data: 13 de maio de 2011 21:41
Assunto: Vereador Paiva PT é agredido pela PM antes do jogo do XV
Para:

 
Paiva dá Detalhes de Agressão Sofrida Antes do Jogo do XV           
 

Escrito por Ricardo Vasques
Qua, 11 de Maio de 2011 10:05
     
   
O vereador José Antonio Fernandes Paiva(PT) contou, em detalhes, como foi o episódio que culminou na agressão sofrida por ele e seu filho antes da partida entre XV de Piracicaba e Guarani, pela final do Campeonato Paulista da Série A2, na noite do último sábado (7). Além de ter recebido de policiais militares golpes de cassetete nas costas, Paiva foi algemado e levado à delegacia, onde permaneceu por cerca de duas horas.Ao usar a tribuna em reunião ordinária na noite desta segunda-feira (9), Paiva reafirmou seu respeito pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, mas defendeu o afastamento dos envolvidos no caso de agressão. “É necessário que o comando da Polícia Militar de Piracicaba tome atitudes urgentes sobre o que aconteceu não apenas comigo. Porque ter uma filha de 1 ano e 8 meses olhando para as costas de um pai ––que resolveu, ao sair da Guarda Mirim, defender trabalhadores no movimento sindical e ser eleito vereador para defender a população de Piracicaba–– e a criança, vendo uma marca do hematoma que eu estou nas costas, enfiar o dedo e falar “Dodói, papai?”, aí o homem precisa ser muito homem para buscar em Deus o apoio para não ter uma atitude irracional”, desabafou Paiva.

O vereador classificou de “atrocidade” o episódio que levou à agressão, ocorrida na véspera do dia das Mães. “Gostaria muito que o sargento Santa Rosa e os policiais militares Gilmar, Canuto e Wilson pudessem ter o orgulho de sua mãe pelo exercício da profissão que escolheram, porque a minha mãe estava ao lado, no Cemitério da Saudade, diante da atrocidade e descontrole emocional praticado pelo sargento Santa Rosa”, relatou. “Este vereador e conselheiro do XV de Piracicaba ––tendo abordado um torcedor do Guarani identificado com um rojão, que ameaçava acendê-lo contra a torcida do XV–– dirigiu-se às viaturas presentes da Polícia Militar, que estavam próximas do ginásio Valdemar Blatiskaukas, e solicitou que intercedessem e parassem essa pessoa que portava a bomba”, continuou.

“Como ele começou a correr, nós corremos juntos os quatro da primeira viatura, depois dois das outras viaturas. Felizmente, os últimos “travaram” esse torcedor próximo ao portão da rua Moraes Barros, momento em que o rojão foi passado para trás, para uma pessoa de camiseta marrom”, disse o vereador. “Ao indicar essa transferência da bomba para outro torcedor, recebi uma pancada nas costas, desferida pelo sargento Santa Rosa, que inexplicavelmente foi intervir, uma vez que sua função era a de revista dos torcedores que estavam à porta do Barão da Serra Negra, na avenida Independência”, criticou Paiva, que elogiou a conduta dos outros policiais. “Nenhum dos seis policiais que me acompanhavam para deter esse torcedor com a bomba fez qualquer ameaça à minha pessoa. Por isso, volto a afirmar o meu respeito pela corporação da Polícia Militar do Estado de São Paulo.”

AMBULANTES

Paiva também apontou falhas na forma como a polícia reagiu à presença de vendedores ambulantes nas imediações do estádio que recebeu a final da Série A2 do Campeonato Paulista. “Após os ambulantes terem conseguido a autorização legal da Prefeitura para trabalharem nas imediações do Barão da Serra Negra ––certificados de que estavam agindo corretamente pela Guarda Civil, numa atitude educada, cavalheireseca e firme––, vem a Polícia Militar com uma forma de abordagem não-recomendável, dizendo: “Vazem daqui, não quero ver vocês aqui”, impedindo que eles pudessem vender o produto, já que a maioria ainda estava sob consignação, pois, com o dinheiro, muitos deles fariam no dia das Mães a reunião com suas mães”, relatou Paiva.

Ao final de sua fala, o vereador reforçou as críticas a alguns integrantes que formam o que ele classificou de “polícia que não respeita limites”. “Desta Polícia Militar nós não precisamos em Piracicaba. A polícia que queremos é a que a capitã Adriana [Cristina Sgrigneiro Nunes] trouxe aqui para nós e a que o capitão Geromim [Valente] fez no jogo anterior do XV. A polícia que não respeita limites não é uma polícia que recomendamos”, disse Paiva. “Quero deixar aqui a minha confiança de que esses atos não passarão impunes e que os motivos que levaram à agressão a esse vereador e conselheiro do XV sejam apurados, até que esses policiais citados sejam afastados das ruas para deixar a população mais tranquila com sua ausência das atividades externas ao quartel”, concluiu.

Fotos-  Fabrice Desmonts / Davi Negri