10/05/2011 – Polícia vai recriar centrais de flagrantes
Quatro anos depois, o governo paulista decidiu reativar, a partir de junho, as centrais de flagrantes na capital. Casos policiais com prisões em flagrante serão tratados em uma determinada delegacia da região, e não mais na unidade mais próxima de onde ocorreu o crime. Com isso, uma equipe da Polícia Militar, por exemplo, poderá se deslocar por até 12 quilômetros para registrar uma ocorrência. As informações são da Folha de S. Paulo.
Já as ocorrências sem flagrante, como furto de veículo, continuarão a ser feitas em qualquer delegacia – hoje, o flagrante tem prioridade de atendimento e o motorista do veículo furtado pode ficar horas esperando. A cada turno, as centrais de flagrantes terão três equipes formadas por um delegado, um escrivão e dois investigadores cada uma. Elas funcionarão 24 horas.
Já as delegacias que não atenderão casos com presos em flagrante poderão ter as equipes reduzidas: serão apenas um delegado, um escrivão e dois investigadores. O horário de funcionamento não será alterado.
Num primeiro momento, as mudanças atingirão duas das oito delegacias seccionais da capital: a 4ª Seccional, que agrega 13 distritos policiais da zona norte, e a 5ª, com 12 delegacias da parte da zona leste próxima do centro.
Na zona norte, prisões em flagrante serão no 72º DP (Vila Penteado); na zona leste, no 31º DP (Vila Carrão).
A previsão é que as outras seis centrais estejam em atividade até setembro.
TESTE FALHOU
Em 2007, o mesmo sistema foi implantado na zona leste, mas não foi expandido para o Estado e acabou extinto.
De acordo com o atual delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, a experiência não teve apoio dos policiais civis à época porque seus turnos de trabalho foram muito alterados. Ele diz que isso será reformulado.
A reativação das centrais de flagrante visa, segundo Lima, fazer com que as equipes das delegacias que ficarão sem ter de registrar os flagrantes tenham mais tempo para fazer investigações.
“Queremos fazer com que o cidadão tenha um retorno sobre o crime que o levou a precisar da polícia. Não queremos apenas fazer o boletim de ocorrência”, disse.
Uma das críticas de PMs à recriação das centrais, já que são eles quem mais realizam prisões em flagrante, é a de que existirá uma perda de tempo e de material (combustível, por exemplo) com deslocamentos.
Do 73º DP (Jaçanã) ao 72º DP a distância é de cerca de 12 km, por exemplo. Os PMs da área dizem ser arriscado percorrer uma distância alta como essa com um preso.
“Em compensação, o atendimento ao PM será muito mais rápido. Serão três equipes de policiais civis para atendê-lo. Isso fará com que ele possa voltar mais rapidamente às ruas”, afirma Lima.
já que fechar fica feito, da-se um jeito…
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no DO de hoje, o fechamento da primeira Delpol,qual seja, 1 DP de Barra do Turvo.
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JA ERA… SO MESMO DEIC E DENARC PRA SALVAR A CIVIL…
ALGUEM JÁ VIU SUPER CANA DO DECAP???
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Em vez de colocar mais delegacias o governo do PSDB fecha as poucas que tem. Será que eles tem medo de acabarem como os vereadores de Taboão?
Deixa a polícia trabalhar e vcs iam ver as cadeias virando um plenário!!!hahahahha
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é a fase final da falência total do decap.
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A fragilidade do homem aparece quando temos necessidade de deixar nossa marca, mesmo que esta seja falida “ab initio”, ops, não se pode escrever termos em latim mais, então, desde o início.
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COMEÇOU O DESMONTE, OS DESPOJOS SERÃO REPARTIDOS, NÃO SE PODE ESQUECER DA PARTE DO BUSCHETTA E DO OBADIA…
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Delegacia aberta sem funcionarios e ruim, não investiga nada.
Melhor agrupar, principalmente no interior, cidades com ate 200 mil habitantes 2 Distritos Policiais e mais que suficiente.
E um plantão central.
Tem que levar em consideração a quantidade de b.o.por area.
Dizem que vai acabar o GARRA.
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É!
Interessante ver esses energúmenos – no sentido de desnorteados, com os rabos presos aos maçanetas, buscando soluções aqui e acolá para as mazelas que eles mesmo criaram. Lembrei-me agora de um professor na Academia que dava aula sobre o Inquérito Policial que dizia – cuidado com o que escreve e faz, pois, trata-se de uma cordinha que você vai dando nós para se enforcar no final e é assim que vejo esses DESNORTEADOS DE HOJE, com uma diferença – VÍTIMAS DOS NÓS DADOS PELOS COLEGAS QUE OS ANTECEDERAM, MAS NÃO MENOS INCOMPETENTES, POIS, NÃO POSSUEM A CULTURA, O DISCERNIMENTO E CORAGEM DE MUDAR COM INTELIGÊNCIA E DESAPEGO AOS MAÇANETAS A ELES ATRELADOS…..
UM ABRAÇO
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põe os MAÇANETAS pra trabalhar genteeeeeeeeeee…
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Operacional de 3ª classe promovido a 3ª categoria.
Já que NÃO posso investigar bingo.
Já que NÃO posso investigar desmanche.
Já que NÃO posso investigar “CASA DE TOLERÊNCIA”
Já que Não posso investigar roubo de carga e banco.
Já que NÃO posso investigar tráfico de drogas, de grandes quantidades é lógico, biqueira EU posso.
Já que NÃO posso investigar crimes fazendários.
Já que NÃO posso investigar contrabando e descaminho.
Já que NÃO posso investigar crimes de repercução fica a pergunta por que não de deixam ficar em casa fazendo um plantãozinho a distância, seria uma grande coisa, já que EU NÃO AJUDO, EU NÃO ATRAPALHO.
Ajuda ai pô…… Deixem este operacional de “terceira categoria” ficar em casa ou fazendo bico já que salário digno eu também NÃO POSSO RECEBER.
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Mais um absurdo praticado por um ser superior e intocävel (Delegado de Polícia).
Recentemente a mídia, escrita e televisiva nacional, apresentou uma reportagem em que o delegado Damasio Marino agrediu um cadeirante. A contenta derivou-se de uma disputa por uma vaga de estacionamento, para pessoas que têm alguma deficiência. De um lado, o delegado, supostamente, o representante da Lei. No lado oposto, o cadeirante, advogado e militante.
Após a agressão pelo delegado, ficou comprovado que o cadeirante passou a ser ameçado de morte, sendo que as ligações telefônicas foram feitas na Delegacia Seccional de São José dos Campos.
Esse caso deve ser apurado com absoluto rigor e tido como bandeira a ser defendida pela Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência e pelas Secretarias Nacionais de Direitos Humanos e a de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
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DECAP é a latrina onde os Cardeais ILUMINADOS óbram.
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Está na web:
Cadeirante agredido por delegado em SP diz que está sendo ameaçado de morte
Plantão | 09/05 às 20h32 VNews
SÃO PAULO – A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São José dos Campos, a 97 km de São Paulo, vai entrar com uma nova ação na Corregedoria da Polícia, e também no Ministério Público (MP), contra o delegado Damásio Marino, acusado de agredir um cadeirante.
A vítima afirma que após a divulgação do caso, passou a ser ameaçada de morte por telefone. Hoje, um laudo da Polícia Civil confirmou que ligações foram feitas de dentro da Delegacia Seccional para o número da vítima, em horário que o delegado estaria trabalhando no local.
O caso foi em janeiro. O advogado Anatole Morandini foi ao cartório, no centro da cidade, mas encontrou a vaga especial para cadeirante ocupada pelo carro do delegado, que não tem nenhuma deficiência física. Anatole conta que quando foi reclamar, foi agredido e levou coronhadas no rosto e na cabeça.
Segundo o boletim de ocorrência, testemunhas disseram que o delegado estava armado. Laudos do IML comprovaram a agressão. O delegado afirmou que teria dado dois tapas no rosto do cadeirante depois de ter sido xingado e levado uma cusparada.
A promotoria fez uma acusação formal à Justiça contra o delegado, acusado dos crimes de injúria, ameaça e lesão corporal. A polícia abriu um procedimento administrativo para apurar o caso. Damásio Marino ficou afastado do cargo por trinta dias. Em fevereiro, ele voltou a trabalhar na delegacia seccional cumprindo funções administrativas.
O advogado de defesa nega as ameaças de morte ao cadeirante e afirma que não foi o delegado quem fez as ligações. A Corregedoria da Polícia Civil informou que vai investigar agora quem fez as ligações para a vítima.
O delegado seccional informou que não comenta o caso. E confirmou que o delegado Damásio Marino continua trabalhando normalmente, cumprindo funções administrativas. O processo admistrativo que apura a agressão do delegado ao cadeirante, ainda não foi concluído.
Esse caso deve ser apurado com absoluto rigor e tido como bandeira a ser defendida pela Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência e pelas Secretarias Nacionais de Direitos Humanos e a de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
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Edinho Silva (PT) reclamou da Fundação Casa e do governo do Estado pelo fechamento da unidade de semiliberdade em São Carlos, transferindo os jovens dali para Araraquara, cuja unidade, segundo o parlamentar, ficará lotada e sobrecarregada ao recebê-los. A alegação para o encerramento das atividades daquela unidade foi o corte de gastos, mas Edinho Silva lembra que essas instituições oferecem aos adolescentes um programa de recuperação, devendo, portanto, ser encaradas como investimento pelo Estado, e não como custo. (VB)
Bico oficial
A Operação Delegada, criada para a diminuição da criminalidade na cidade de São Paulo, oficializa, segundo Olimpio Gomes (PDT), o bico dos policiais da PM. De acordo com o deputado, há um déficit de seis mil policiais militares e três mil policiais civis mas, mesmo assim, os concursos foram suspensos pelo governo anterior. Para Gomes, o governo do Estado deve ser pressionado para preencher essas lacunas. Não há como justificar o fechamento de distritos policiais, como vem sendo feito. (VB) (ot)
Servidores públicos 1
“Provavelmente hoje votaremos o PLC 49/2010”, anunciou Carlos Giannazi (PSOL), referindo-se ao projeto que altera o artigo 36 da Lei Complementar 1.111, que dispõe sobre as gratificações de pesquisador e estenotipista. Giannazi ainda afirmou que, no primeiro trimestre de 2011, houve excesso de arrecadação no Estado e, “com esse dinheiro, daria para fazer o reajuste salarial de todos os servidores estaduais”. A respeito da reposição das perdas salariais dos servidores do Judiciário, ele criticou o TJ e lembrou que “até agora o acordo não foi cumprido”. (DK)
Servidores públicos 2
Segundo Marcos Martins (PT), “as Fatecs estão para entrar em greve porque há prédios em condições precárias, faltam estrutura e professores”, que precisam ser transferidos para outras unidades com a finalidade de tapar buracos da ausência de profissionais da categoria. O parlamentar ainda criticou o governo por causa dos baixos salários dos servidores públicos de diversos setores e pelo descumprimento da data-base salarial dos servidores do Judiciário. “Temos que ficar atentos aos problemas do nosso Estado e procurar solucioná-los com urgência”, alertou. (DK)
Delegacia extinta
Referindo-se aos discursos dos parlamentares em defesa dos servidores públicos do Estado, José Bittencourt (PDT) afirmou que não são “discursos de oposição, mas de necessidade. O servidor precisa de voz nesta Casa”. Bittencourt também comentou o Decreto 56.981/2011, que extingue a delegacia de polícia do 1º Distrito Policial do município de Barra do Turvo, e criticou o governo estadual pela medida decretada. “Não estamos em condições de fechar delegacias. A cidade está sendo penalizada com esse decreto e o governo deveria refletir a respeito dessa extinção”, pediu. (DK)
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A Assembleia Legislativa paulista aprovou nesta terça-feira, 10/5, o Projeto de Lei Complementar 49/2010, do Tribunal de Justiça, que modifica o artigo 36 da Lei Complementar 1.111/2010 (dispõe sobre as gratificações de pesquisador e de estenotipista).
A bancada do PSOL manifestou voto favorável às emendas apresentadas pelo partido e que foram rejeitadas pela votação plenária.
A alteração feita aumenta a porcentagem da gratificação a ser paga de 61% para 75% para os ocupantes do cargo de pesquisador e de 138% para 158% para estenotipista. O valor base desse cálculo é a escala de vencimentos 1A-efetivos com carga semanal de trabalho de 40 horas.
Na justificativa do projeto, o então presidente do TJ, Antonio Carlos Viana Santos, falecido no início deste ano, afirma que a alteração é necessária para ajustar o percentual da gratificação judiciária devida a esses servidores
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O SENHOR , PERDOAI VOS , ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM !!!! OU SABEM ????
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Mais um absurdo praticado por um ser superior e intocävel (Delegado de Polícia).
Recentemente a mídia, escrita e televisiva nacional, apresentou uma reportagem em que o delegado Damasio Marino agrediu um cadeirante. A contenta derivou-se de uma disputa por uma vaga de estacionamento, para pessoas que têm alguma deficiência. De um lado, o delegado, supostamente, o representante da Lei. No lado oposto, o cadeirante, advogado e militante.
Após a agressão pelo delegado, ficou comprovado que o cadeirante passou a ser ameçado de morte, sendo que as ligações telefônicas foram feitas na Delegacia Seccional de São José dos Campos..
Esse caso deve ser apurado com absoluto rigor e tido como bandeira a ser defendida pela Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência e pelas Secretarias Nacionais de Direitos Humanos e a de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
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O novo plano de “reestruturação” do decap, será nos seguintes moldes:
– cada dp, somente contará com três turnos nos plantões, das 07h00 às 15h00, das 15h00 às 22h00 e das 22h00 às 07h00;
– sendo que apenas nos dois primeiros turnos, haverá APENAS UM escrivão, um delegado e dois investigadores;
– o turno das 22h00 ás 07h00, apenas contará com dois investigadores, que serão OBRIGADOS a fazerem BO;
– haverá um dp por seccional que será a central de flagrantes, para atender todos os dp da referida seccional, sendo que cada central contará APENAS COM UM ESCRIVÃO, para a elaboração dos flagrantes, ou seja, se os coxas chegarem com mais de um flagrante, ficaram esperando do mesmo modo que hoje;
– na chefia não poderá ter mais de 6 escrivães, incluindo o chefe;
– na chefia apenas poderá ter 4 cartórios, e cada cartório contará com um equipe de dois investigadores;
– os delegados plantonistas, assumiram, além do plantão, dois cartórios policiais.
OU seja, quem criou essa merda de “reestruturação”, nunca foi policial de verdade na vida, nem sequer prendeu o dedo na porta. Fecha logo as portas e deixa os coxas assumirem tudo de uma vez.
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policial vestida: para de falar merda e trabalha! Sua batata ta assando!
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Poderiam me informar o porquê de as escalas de plantão trazerem, invariavelmente, maior número de investigadores em relação a escrivães? Para maior agilização da ocorrência não deveria ser o contrário?
O escrivão digita e, num flagrante, tem muito a digitar.
O investigador investiga e, num flagrante, tem o que investigar?
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Policial Vestida: provavelmente você deve ser do DEIC ou DENARC e deve trabalhar maçanetando não é e abrindo sua gaveta e vindo a “sua cara”, pois esses Detartamentos são o que mais dinheiro ganham e só prendem alguém pra fazer produção… Nem falo mais nada os colegas até sdabem o que penso sobre esse seu comentário de bosta…
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E QUEM VAI CONTINUAR SE FUDENDO EH O ESCRIVAO AHAHAHAAHAAHAH
TEM TRÊS COISAS QUE FALTAM NA POLICIA….SALARIO, ESTRUTURA E ESCRIVAO..
SEM ESSAS TRES COISAS….NADA, NADA VAI ADIANTAR…
A POLICIA TEM TIRA DEMAIS E ESCRIVAO DE MENOS
OUTRA COISA, COM IMPRESSORA A LASER FLAGRANTE DEMORA MUITO MENOS..JAH NA MATRICIAL…
FODAM-SE OS COXAS, ELES TEM MAIS EH QUE ESPERAR MESMO, ADORAM PREPARAR FLAGRANTE, INTRUJAR DROGA, ETC
SALARIO, ESTRUTURA E ESCRIVÃO….O RESTO EH SOH TAPAR O SOL COM A PENEIRA…
OUTRA COISA..PQ A POLICIA TEM MAIS TIRAS QUE ESCRIVAO..1 TIRA OU 5 TIRAS DA ABSOLUTAMENTE NA MESMA..SEM DESRESPEITO A CLASSE, MAS NA ATUALIDADE, O QUE ADIANTA EH ESCRIVAO
A POLICIA CIVIL AINDA NAO ACABOU, MAS TA PARECENDO O PALMEIRAS
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QUANDO VAO ACABAR COM A BIC FEITA NA MAQUINA DE ESCREVER…
QUANDO DELEGADO VAI PARTICIPAR DO FLAGRANTE…
QUANDO OUTRAS CARREIRAS VAO COMEÇAR A FAZER BO
PQ TUDO TEM QUE SER FEITO SEMPRE PELO ESCRIVAO..ABSOLUTAMENTE TUDO
OU MUDA-SE O SISTEMA, OU NADA VAI MUDAR NUNCA
QUEM GANHA MAL NA POLICIA EH O ESCRIVAO, DELEGADO E TIRA RECEBEM O JUSTO…
AINDA BEM QUE TO DE SAIDA…AINDA BEM
ALGUMAS COISAS TEM QUE SER DITAS, APOS 10 ANOS DE ESCRIVANATO EU DEVO ESTAR LOUUUUCO
OU SERA QUE NINGUEM PERCEBE O OBVIO…AH SOU PLANTONISTA DO DECAP…AINDA BEM QUE TO DE SAIDA
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ESSE É O CARA
Postos de gasolina lavam dinheiro do crime, diz promotor
O promotor público Lincoln Gakiya começou a integrar comissões de investigações contra a facção criminosa PCC quando seus membros mataram a tiros um amigo pessoal, o juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, em 2003.
Desde então, Gakiya se especializou em aprender a dinâmica criminosa do PCC para combatê-la e, por isso, foi ameaçado de morte pelos integrantes da facção.
Lincoln atua no oeste do Estado, onde estão cerca de 30 mil (em 22 presídios) dos quase 180 mil presos de São Paulo (em 148 prisões).
A seguir, trechos da entrevista com o promotor:
Folha – Como o PCC se mantém atualmente?
Lincoln – A facção tem contornos de organização criminosa, conforme a Convenção de Palermo. Sua principal fonte de recursos é o tráfico de drogas e de armas. Mas também atua na lavagem de dinheiro em postos de combustíveis.
O que é feito para evitar que São Paulo volte a enfrentar ataques como os de 2006?
O Estado tem investido no trabalho de inteligência das forças de segurança do Estado. Mas, diferentemente do que ocorreu em 2006, agora esses trabalhos de inteligência são integrados. A intenção é sempre atuar na prevenção das ações da facção. É sempre se antecipar.
Por que o PCC tem hoje 130 fuzis à disposição para locar para seus integrantes?
Isso, infelizmente, é uma realidade. Essas armas são usadas em roubos de caixas eletrônicos, bancos, cargas, sequestro e até para resgate de presos.
O PCC ainda continua com a dinâmica de tentar evitar homicídios nas áreas onde tem seus pontos de venda de drogas para evitar a presença da polícia?
Quero crer o seguinte: a ação de 2006 foi desastrosa para a facção, em termos de finanças e da perda de integrantes. Houve uma repressão muita dura por parte das forças policiais. Eles perderam integrantes, armamento e dinheiro. Houve movimento contrário da opinião pública porque incendiaram ônibus, atacaram civis, bombeiros etc. Isso causou sério dano às finanças da facção, mas isso já foi recomposto.
Quantos membros o PCC tem atualmente?
Dos quase 180 mil detentos do Estado, numa estimativa, creio que hoje a facção tenha uns seis mil integrantes dentro do sistema [prisional]. E mais uns 1.500 nas ruas. Mas isso não conta com os simpatizantes da facção nas ruas, que você deve multiplicar por dez.
Dos 148 presídios de São Paulo, não tem dez que não sejam dominados pelo PCC.
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o comentario acima, explica a queda dos homicidios em sp…
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o crime organizado como empresa, reduz a criminalidade violenta?
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existem semelhanças entre alguns lideres de facções e alguns lideres religiosos?
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