“Mas o que é P2, Zé?” 27

06/03/2001 – 10h06

Artigo: Governador desconhecia “polícia secreta” dentro da PM

RICARDO FELTRIN
Coordenador de Cotidiano Online

Desde o momento em que assumiu o governo estadual, em 1995, Mário Covas enfrentou um “massacre” _dentro e fora do partido_ por sua escolha para o comando da Secretaria da Segurança Pública.

Ao colocar na pasta o advogado José Afonso da Silva, um humanista, Covas enfrentou a ira de políticos de oposição, entidades civis e até mesmo de seus aliados tucanos.

Durante o período em que manteve Afonso da Silva (de janeiro de 95 a janeiro de 99), Covas não passou uma semana sem receber pressão, críticas ou ataques diretos.

A deputada federal Zulaiê Cobra Ribeiro e o então presidente da Cosesp (Companhia de Seguros do Estado de São Paulo), João Leite Neto, eram praticamente “inimigos declarados” da política do secretário.

Em entrevistas (em rádios, principalmente), esses dois aliados do governador se comportavam como a oposição mais radical, quando o assunto era segurança pública.

O espancamento e a morte de civis por PMs em Diadema, exibido pela Rede Globo para todo Brasil em março de 97, foi o aude do “massacre” a Covas e a Afonso da Silva.

De março a dezembro daquele ano, Covas ouvia quase que semanalmente os pedidos de demissão de seu secretário.

Covas não aceitou: não só evitou demitir Afonso da Silva, como trocou toda a cúpula das polícias Civil e Militar só para fortalecê-lo.

Num de seus projetos mais ousados, mandou a Brasília um projeto de lei para a unificação do policiamento no Estado.

Durante a coletiva em que anunciou tal projeto, foi questionado pela reportagem da Folha de S.Paulo sobre a possível repercussão do projeto junto à P2 _como é chamado o Serviço de Inteligência, a parte “secreta” da PM.

Ao ouvir a pergunta, microfone aberto, o ingênuo Covas olhou para Afonso da Silva, atônito:
“Mas o que é P2, Zé?”

Ao ouvir a resposta, apenas murmurou:
“Isso existe?”

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u16369.shtml

PROJETO DE REORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO DECAP, SEGUNDO UM 3ª CLASSE QUE HOJE FOI PROMOVIDO A POLICIAL DE 3ª (TERCEIRA CATEGORIA). 34

Enviado em 10/05/2011 as 20:01CANSADO

Já se não bastasse acordar cedo para ir até o plantão no DECAP, e ouvir na rádio bandeirante o nosso DG falando da sua e só sua reorganização nos plantões das delegacias, digo que é sua e só sua, visto que NENHUM OPERACIONAL participou da tal elaboração deste projeto, que bem sei, e muitos concordam comigo NÃO dará certo, mas daí já será tarde demais e muitos como eu já terão se phodido mais um pouco mais, e perdido os seus respectivos bicos, sim falo de bico abertamente, pois a PM os tens e é legalizado.
Se não bastasse o clima no DP estar uma m…..só, ninguém sabe e ninguém viu tal projeto só se sabe quem já carrega o piano irá continuar a carregar, coisa de amador no sentido puro da palavra.
Mas nada é tão ruim que não possa piorar, a minha promoção a policial de 3ª (terceira categoria) chegou em forma de um protocolado que informa que as delegacias do DECAP, NÃO poderá atuar em ocorrências que envolvam o ROUBO DE CARGA, inclusive flagrantes.
$erá por causa da reportagem na semana passada da RECORD sobre o assunto, será ou estarei vendo fanta$ma?! O fato é que NÃO podemo$ inve$tigar esse tipo de crime, tudo tem que ser encaminho a DIVECAR, ok então vamos a reorganização do DECAP seguindo este “pensamento” da direção PC paulista.
Art. 1 Roubo a Banco, já é exclusividade do DEIC ok, então também estes terão que registrar os arrobamentos deixando os plantões do DECAP para sua função que é fazer BO para pobre e preto e puta, inclusive ouvindo no dia e hora as partes e ficar esperando horas até o gerente informar o valor levado, sempre na casa do milhares e milhares de reais, um verdadeiro me engana que eu gosto.

Art. 2. DECAP NÃO fará BO sobre clonagem de cartão de bancário, as partes, estes terão que ser encaminhados para as respectivas delegacias ou a de estelionato ou a crimes eletrônicos, qualquer uma delas serve, já diminuirei em muito o número de BOs que faço.
Art. 3 DECAP NÃO atenderá ocorrência que envolva IDOSO, afinal de contas também temos esta especializada, já que estes são especializados estes que segurem o rojão, já mais uma grande diminuição do BOs que sou obrigado a registrar.
Art. 4 DECAP NÃO registra briga de marido e mulher “lei Maria da Penha” DDM, diminuição de um terço do meu trampo.
Art. 5 DECAP Não registra golpe de falso seqüestro, encaminhamento das partes a especializada, mais uma grande diminuição do meu trabalho.
Art. 6 Acidente de trânsito com vítima encaminhamento para o DIRD, para a delegacia respectiva, ai temos que fazer uma ressalva o quanto são amadores os que dirigem esta PC paulista, delegacia de crime de “trânsito”, não seria delegacia de crime que envolve veículos, pois lesão corporal dolosa ou culposa no trânsito NÃO é crime de trânsito?
E por que e os gênios ainda não determinou ao DECAP encaminhar as partes a esta “especializada” só ai mais uma redução de 20% do meu trampo.
Art. 7 DECAP NÃO registra perda de RG DIRD e poupa tempo direto, a delegacia eletrônica.
Art. 8 DECAP NÃO Perda de celular NÃO faço o registrou, eu explico para a anta que perder NÃO é crime, ou se tiver de bom humor delegacia eletrônica.
Então sobra as ocorrência que eu sou “capacitado” a fazer briga de bêbado, treta de rua e afins, roubo a transeunte e afins, viram como é fácil melhor o atendimento no DECAP é só encaminhar as partes as respectiva especializadas assim sobra tempo para um bom atendimento da patuléia, e eu terei mais tempo para descasar, segundo o plano no NOVO PLANO DA DGP, simples não?!
Como vimos se demos a Cesar o que é de Cesar, já terei uma enorme redução dos BOs elaborados nos plantões do DECAP, e não será necessária a reorganização “amadora” da DGP.
O projeto esta aberto as sugestões, mas tem se quer de profissionais da área de segurança porque de “especialista em segurança pública” a mídia esta cheia e de amador também, e este 3ª (terceira classe) e recentemente promovido a 3ª (terceira categoria) já estou de saco cheio destas antas.

Polícia vai recriar centrais de flagrantes 28

Enviado em 10/05/2011 as 20:25 – O HOMEM QUE SABIA DEMAIS

10/05/2011 – Polícia vai recriar centrais de flagrantes

Quatro anos depois, o governo paulista decidiu reativar, a partir de junho, as centrais de flagrantes na capital. Casos policiais com prisões em flagrante serão tratados em uma determinada delegacia da região, e não mais na unidade mais próxima de onde ocorreu o crime. Com isso, uma equipe da Polícia Militar, por exemplo, poderá se deslocar por até 12 quilômetros para registrar uma ocorrência. As informações são da Folha de S. Paulo.

Já as ocorrências sem flagrante, como furto de veículo, continuarão a ser feitas em qualquer delegacia – hoje, o flagrante tem prioridade de atendimento e o motorista do veículo furtado pode ficar horas esperando. A cada turno, as centrais de flagrantes terão três equipes formadas por um delegado, um escrivão e dois investigadores cada uma. Elas funcionarão 24 horas.

Já as delegacias que não atenderão casos com presos em flagrante poderão ter as equipes reduzidas: serão apenas um delegado, um escrivão e dois investigadores. O horário de funcionamento não será alterado.

Num primeiro momento, as mudanças atingirão duas das oito delegacias seccionais da capital: a 4ª Seccional, que agrega 13 distritos policiais da zona norte, e a 5ª, com 12 delegacias da parte da zona leste próxima do centro.

Na zona norte, prisões em flagrante serão no 72º DP (Vila Penteado); na zona leste, no 31º DP (Vila Carrão).
A previsão é que as outras seis centrais estejam em atividade até setembro.

TESTE FALHOU
Em 2007, o mesmo sistema foi implantado na zona leste, mas não foi expandido para o Estado e acabou extinto.

De acordo com o atual delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, a experiência não teve apoio dos policiais civis à época porque seus turnos de trabalho foram muito alterados. Ele diz que isso será reformulado.

A reativação das centrais de flagrante visa, segundo Lima, fazer com que as equipes das delegacias que ficarão sem ter de registrar os flagrantes tenham mais tempo para fazer investigações.

“Queremos fazer com que o cidadão tenha um retorno sobre o crime que o levou a precisar da polícia. Não queremos apenas fazer o boletim de ocorrência”, disse.
Uma das críticas de PMs à recriação das centrais, já que são eles quem mais realizam prisões em flagrante, é a de que existirá uma perda de tempo e de material (combustível, por exemplo) com deslocamentos.

Do 73º DP (Jaçanã) ao 72º DP a distância é de cerca de 12 km, por exemplo. Os PMs da área dizem ser arriscado percorrer uma distância alta como essa com um preso.

“Em compensação, o atendimento ao PM será muito mais rápido. Serão três equipes de policiais civis para atendê-lo. Isso fará com que ele possa voltar mais rapidamente às ruas”, afirma Lima.

Juízes federais também querem ter ‘bolsa-aluguel’ 13

Magistrados, a exemplo dos membros dos Ministérios Públicos Estaduais, pleiteiam auxílio do governo para bancar moradias

09 de maio de 2011 | 23h 00
Felipe Recondo e Leandro Colon / BRASÍLIA – O Estado de S.Paulo

A exemplo dos Ministérios Públicos Estaduais, juízes federais querem receber auxílio-moradia. A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) tenta, desde o ano passado no Supremo Tribunal Federal (STF), garantir o pagamento do benefício que está previsto na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman).

O relator da ação, ministro Joaquim Barbosa, negou o pedido de liminar da Ajufe para que o pagamento começasse a ser feito imediatamente. Na decisão, o ministro lembrou que os juízes são pagos por sistema de subsídio, uma parcela única que não admite outros benefícios adicionais. “É fato notório que os magistrados federais são atualmente remunerados por meio de subsídio, que, por natureza, indica o englobamento em valor único de parcelas anteriormente pagas em separado”, afirmou Barbosa em sua decisão.

Assim como os juízes, os integrantes do Ministério Público também recebem subsídios.

Vender férias. Outros benefícios pagos para integrantes do Ministério Público estão também por trás da recente paralisação e da greve que os juízes federais ameaçam fazer nos próximos meses. Dentre as reivindicações dos magistrados para não pararem de trabalhar estão os benefícios que são reservados para os funcionários do Ministério Público: possibilidade de vender parte das férias de 60 dias, auxílio-alimentação e licença-prêmio (três meses de licença a cada cinco anos de trabalho).

No ano passado, os juízes conseguiram no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a simetria com os integrantes do Ministério Público Federal. Mas o governo já adiantou que vai recorrer da decisão, estimulado, inclusive, por ministros do Supremo contrários à paridade entre Ministério Público e Judiciário.

Greve. A decisão do governo de tentar derrubar a simetria e o pagamento de benefícios extra é um dos motivos da insatisfação do governo e da ameaça de greve. Os juízes querem ainda reajuste salarial de 14,79%, além de cobrarem mais segurança para os magistrados, especialmente para aqueles que julgam crimes praticados por pessoas envolvidas com tráfico internacional de drogas e armas.

Policiais civis de Minas Gerais iniciam greve por tempo indeterminado 17

Enviado em 10/05/2011 as 11:07– Código 13

10/05/2011 10h43 – Atualizado em 10/05/2011 10h43
Chefia da Polícia Civil deve marcar reunião para negociar com categoria.
Delegacias abrem, mas alguns serviços não vão ser oferecidos, diz sindicato.

Do G1, MG
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Policiais civis de Minas Gerais iniciaram greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (10). De acordo com informações do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado (Sindipol-MG), a categoria, que reivindica melhores salários e condições de trabalho, anunciou a paralisação em assembleia no dia 29 de abril.

As delegacias não vão ser fechadas, de acordo com o sindicato, mas alguns serviços não vão ser oferecidos à população. Segundo o sindicato, em caso de acidente sem mortos, a Polícia Civil não vai comparecer para realizar a perícia. Exames de corpo de delito, de responsabilidade do Instituto Médico Legal (IML), também não serão realizados. No Instituto de Identificação, o atendimento vai ser feito somente durante o período da manhã. Ainda de acordo com o Sindipol-MG, durante a greve, não serão feitas intimações para depoimentos e não serão instaurados inquéritos, com exceção de casos que envolvam réus e flagrantes.

De acordo com a assessoria da Polícia Civil, responsável pelas negociações com a categoria a pedido do governo, o movimento não atrapalha o atendimento nas delegacias nesta terça-feira (10). Segundo o órgão, a chefia da Polícia Civil deve marcar uma reunião para negociar com a categoria.

Reivindicações

Ainda segundo o sindicato, um dos pedidos da categoria é que o pagamento de escrivães e investigadores, que atualmente recebem salário-base de R$ 2.040, seja igualado ao dos peritos, cujo salário inicial é de R$ 4.420. Eles reivindicam também a equiparação do pagamento dos delegados, que atualmente recebem salário-base de R$ 5.700, com os dos promotores públicos, que têm salário base de R$ 21.000. A categoria pede, ainda, reajuste para os servidores administrativos, cujo salário-base é de cerca de R$ 540, segundo dados do Sindipol-MG.

Ainda segundo o sindicato, em uma reunião no dia 3 de maio, a chefia da Polícia Civil, responsável pelas negociações a pedido do governo, anunciou a abertura de um concurso para aumentar o efetivo de servidores. Mas, segundo o sindicato, este ato não atende às reivindicações da categoria, que apresenta defasagem de cerca de três mil servidores, de acordo com dados do Sindipol-MG.

Os policiais pedem, ainda, a construção de um hospital para os servidores e a reformulação da estrutura de trabalho, com mais viaturas e prédios.