METODOS NAZISTAS IMPLANTADOS NA SSP-SP ?…Video denuncia o jornalismo de aluguel e servil praticado nas redações paulistanas 25

http://cabecadebacalhau.wordpress.com/2011/03/09/2990/

O que faz o secretário de Segurança Pública passeando pelo pátio do Shopping Higienópolis,  com um envelope na mão, na hora que deveria estar despachando dentro do seu gabinete?

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Caracas,  na última sexta de fevereiro:  TAVA GASTANDO O TRINTA …

DO  “QUINZE-TRINTA” !

MARIO CESAR CARVALHO, GUARDEM E MARQUEM COM UM “X” ESSE NOME 9

 

Chefia da Segurança é impasse para Alckmin

Aliados defendem que governador eleito afaste atual secretário, cuja gestão é elogiada por combate à corrupção

Se tirar nome da pasta, tucano correrá risco de parecer conivente com policiais que foram investigados por Pinto

MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO

O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), está diante de um impasse na segurança.
Deputados e policiais que apoiam o tucano querem afastar o secretário da pasta, Antonio Ferreira Pinto, cuja gestão é elogiada pelos resultados positivos. A taxa de homicídios é a menor da história do Estado, crimes como roubo e furto estão em queda e o combate à corrupção policial se tornou uma das marcas do secretário.
Se tirá-lo, o governador corre o risco de parecer conivente com a banda da polícia suspeita de corrupção.
Foi na gestão de Ferreira Pinto que a Corregedoria da Polícia Civil, que investiga desvios praticados por policiais, passou a fazer parte do gabinete do secretário, com uma autonomia inédita.
O resultado foi que cerca de 900 delegados estão sob investigação por crimes tão graves como o desvio de cerca de R$ 30 milhões do Detran (Departamento de Trânsito) e propinas acima de US$ 1 milhão pagas a policiais por um traficante colombiano, Juan Carlos Ramírez Abadía.
A investigação dos 900 delegados e o caso da propina foram revelados pela Folha.
Ninguém fala abertamente contra Ferreira Pinto, mas a Folha apurou que o deputado federal Mendes Thame (PSDB) e o presidente da Assembleia, Barros Munhoz (PSDB), estão entre os que fazem pressão por um novo ocupante do cargo.
O deputado Fernando Capez, também tucano, já disse a empresários que ele seria o futuro secretário de Segurança. Procurado pela Folha, Capez diz que não comenta questões sobre a secretaria.
Marco Antonio Desgualdo, delegado que é próximo de Alckmin a ponto de suas mulheres serem amigas, também está entre os que querem outro nome na pasta.
São aliados de Desgualdo nessa empreitada o delegado Ivaney Cayres de Souza e Everardo Tanganelli Junior. Ambos são desafetos do secretário porque ele tirou-o de cargos cobiçados, como o Detran e o Denarc (Departamento de Narcóticos).
Eles fazem lobby para o deputado Dimas Ramalho e o advogado Marcelo Martins de Oliveira, que foi adjunto na secretaria na gestão de Saulo de Castro. Por causa de seu estilo polêmico, Saulo deve assessorar Alckmin, sem o cargo de secretário.
O nome do ex-deputado Régis de Oliveira também aparece na bolsa de apostas.
Os policiais querem tirar Ferreira Pinto para mudar a Corregedoria da Polícia Civil.
Já os deputados querem voltar a nomear delegados para cargos que consideram estratégicos e indicar as cidades onde a polícia deve abrir novas delegacias.
Ferreira Pinto repete que foi esse tipo de política paroquial que levou Pirassununga, com 70 mil habitantes, a ter seis distritos enquanto o bairro Pimentas, na zona leste de São Paulo, tem um distrito para 200 mil habitantes.
Outro motivo de atrito é a avaliação do secretário de que o Detran deveria ser excluído da Polícia Civil por dois motivos: 1) não há nada de policial na atividade; 2) o poder da polícia num órgão desse é fonte de corrupção.

“Eu pretendo fazer das corregedorias um reduto de seriedade, de combate à corrupção, aos desvios, aos abusos. Podem cobrar de mim”. E então, Dr. Pinto?…E agora, Geraldo?…FERREIRA PINTO SÓ MANIPULOU AS INFORMAÇÕES PARA SE MANTER NO CARGO…AFINAL, PARA QUÊ?…QUAL O ATRATIVO?…AH, O ESPÍRITO PÚBLICO, NÉ? 23

Caso de polícia
Folha de São Paulo – 26/1/2010

FERNANDO DE BARROS E SILVA

 SÃO PAULO – Cerca de 800 delegados da Polícia Civil de São Paulo, num universo de pouco mais de 3.300, estão sendo investigados pela corregedoria da própria instituição. Isso representa quase um em cada quatro. Os números revelados pela reportagem de André Caramante no domingo impressionam.
Foram abertos nos últimos meses procedimentos internos para apurar irregularidades contra mais de 8.500 policiais -a Civil tem 33 mil homens. Além disso, 418 policiais de três dos principais órgãos da instituição foram removidos de suas funções. Pode-se imaginar a insatisfação interna que esse conjunto de ações esteja provocando.
Para o cidadão, porém, a questão é outra: como pode o Estado de São Paulo conviver com evidências de corrupção endêmica no interior do aparelho encarregado de combater o crime? O secretário Antonio Ferreira Pinto está mexendo num vespeiro que, tudo indica, é muito antigo e estava bem resguardado.
Ao assumir o cargo, em março de 2009, ele disse: “Eu pretendo fazer das corregedorias um reduto de seriedade, de combate à corrupção, aos desvios, aos abusos. Podem cobrar de mim”. Ocorreram, de fato, mudanças a partir de agosto, quando a corregedoria foi vinculada ao secretário e assumida pela delegada Maria Inês Trefiglio Valente.
Ex-PM, ex-promotor e procurador de Justiça, ex-secretário da Administração Penitenciária, Ferreira Pinto é conhecido por seus hábitos espartanos e pela intransigência. Ronaldo Marzagão, seu antecessor, havia deixado o cargo desgastado pela acusação de corrupção contra seu adjunto e pela greve de quase dois meses da Polícia Civil, que culminou num confronto com a PM perto do Palácio dos Bandeirantes.
Consta que Ferreira tenha pacificado as corporações. Agora, porém, entre os delegados atingidos por sua gestão, aposta-se na vitória de Geraldo Alckmin para retomar o prestígio perdido. Há quem diga que Ferreira não resiste à saída de Serra do governo, no final de março.
E então, Geraldo? E agora, José?