Corregedoria da Polícia Civil entre a cruz e a espada caso da escrivã despida 22/02/2011 20h28
Corregedoria da Polícia Civil entre a cruz e a espada
Vídeo que mostra delegados despindo à força escrivã suspeita de corrupção abala a credibilidade do órgão responsável pela moralidade da Polícia Civil
Cristina Christiano
DIÁRIO SP
O afastamento dos delegados Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves, que despiram à força em uma sala do 25 Distrito Policial (Parelheiros) uma escrivã suspeita de corrupção, fizeram a Corregedoria da Polícia Civil passar da condição de “estilingue” à “vidraça”. Desde a semana passada, quando imagens da operação gravadas pela equipe, foram parar na internet, o órgão responsável pela fiscalização da conduta moral de policiais civis é alvo de críticas.
“O que fizeram àquela funcionária é uma violação aos direitos fundamentais do ser humano. É crime hediondo. É um processo de coação moral, física e psicológica”, afirma o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP, Martim de Almeida Sampaio.
O advogado defende punição exemplar a todos os envolvidos no episódio e até sugere demissão a bem do serviço público. “É uma boa oportunidade de o governador Geraldo Alckmin mostrar a sua autoridade”, diz.
foto: Reinaldo Canato / Diário de SP
Atrás do símbolo da Justiça, escrivã espera provar sua inocência
DESGASTE / O episódio também desgastou a imagem da corregedora Maria Inês Trefiglio Valente, que vinha fazendo um bom trabalho à frente do órgão. Pessoas próximas a Alckmin dizem que Maria Inês ficou em situação desconfortável, principalmente após defender a ação, que classificou de “moderada”.
A indignação da opinião pública com a truculência dos policiais é tanta que até o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia, George Melão, diz ter sentido “repugnação” ao assistir ao vídeo. “Infelizmente, os excessos são cometidos”, diz. Para ele, o afastamento, determinado pelo secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, é salutar. “Espero que não se limite a eles. A medida deve se estender à corregedora”, diz. No site do sindicato, Melão cita inúmeras leis violadas pela Corregedoria durante a operação, entre as quais a Constituição e a Lei Orgânica da Polícia.
Cenas da escrivã no Youtube saíram do ar diversas vezes
O vídeo que mostra os delegados algemando a escrivã, jogando-a no chão e arrancando a calça e a calcinha dela à força para provar que ela havia escondido R$ 200 saíram várias vezes do ar ontem. Muitos internautas não conseguiram acessá-lo no Youtube em alguns momentos.
Especialistas explicam que, geralmente, isso corre quando alguém que se sente ofendido com as imagens exige a retirada delas do ar. Porém, como inúmeros internautas conseguiram fazer cópias do vídeo, alguém com interesse em exibi-lo o coloca no ar novamente.
As imagens causaram repúdio no presidente do Sindicato dos Escrivães de Polícia, Heber Souza dos Santos. Na opinião dele, além de abuso de autoridade, os policiais cometeram crime de tortura.
Para protestar e exigir a exoneração dos envolvidos, a categoria organiza um ato público na Praça da Sé, a partir das 11h de sexta-feira, seguido de caminhada até a Secretaria da Segurança Pública.
A psicóloga Fátima Marques, da Coordenadoria Municipal da Mulher, vê machismo no vídeo. “Ele mostra que homens ainda acham que têm poder sobre a mulher.”
CRIME DE TORTURA, ABUSO SEXUAL!
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Delegados coagem e deixam mulher nua em busca pessoal
February 22 | Posted by Fábio Pannunzio | Direitos humanos, Manchetes, Notícias, Opinião Tags: escrivã, Operação Pelada
Do Blog do Professor LUIZ FLÁVIO GOMES
“Com um treinamento apropriado e técnica adequada, a não violência pode ser praticada pelas massas humanas” (Gandhi).
Está comprovado: no Brasil nem toda nudez é castigada! O vídeo dos delegados de polícia (cf. o vídeo) que obrigaram uma mulher suspeita (de corrupção ou concussão) a ficar nua na presença deles para o efeito de uma busca pessoal é estarrecedor. Onde chega a arbitrariedade?
O crime de corrupção (ou concussão) é grave e precisa ser devidamente punido. Mas a polícia não pode apurar um crime cometendo outro (ou outros). Muito correta e digna de elogios a cobertura da TV Bandeirantes (cf. o vídeo). Tributo ao jornalista Fábio Pannunzio (que divulgou o vídeo no seu blog). Os delegados foram afastados das suas funções.
A lei processual penal (art. 249 do CPP) é clara: a busca pessoal em uma mulher deve ser feita por outra mulher, salvo em caso de retardamento ou prejuízo para a diligência. Havia mulheres no local (policiais) e mesmo assim os delegados optaram por despir, à força, a mulher. Prova (se é que se pode chamar aquilo de prova) totalmente ilícita, porque obtida de forma ilegal (com violação, desde logo, do art. 249 do CPP). O vídeo constitui um exemplo emblemático de como não se deve colher provas no Brasil.
No princípio o delegado disse que se ela não se despisse haveria desobediência. Nada mais incorreto. Quem desobedece ordem ilegal não comete o crime de desobediência. De outro lado, esse crime não permite prisão em flagrante (porque se trata de infração de menor potencial ofensivo). Tampouco poderiam ser usadas as algemas (no contexto em que tudo aconteceu). Violou-se também a Súmula Vinculante 11 do STF.
Com a mulher (ex-escrivã de polícia) teria sido encontrado dinheiro (R$ 200,00). Mesmo que esse dinheiro fosse fruto de uma corrupção passiva (ou concussão), mesmo assim, crime nenhum estava sendo cometido naquele momento. Não cabia prisão em flagrante, portanto. O abuso de autoridade está mais do que evidenciado. Também a tortura (para a obtenção de prova).
O Juiz, a pedido do Ministério Público, arquivou o caso. Não vislumbraram nenhum delito. Com a devida vênia, se equivocaram redondamente. As Corregedorias respectivas deveriam apurar tudo isso com prudência e equilíbrio. Também deveriam entrar em campo o CNJ e o CNMP, além da OAB.
Todas as vezes que o Estado transforma um criminoso (ou suspeito) em vítima, por meio do abuso e da arbitrariedade, nasce mais uma violação de direitos humanos. Ou seja: mais um ato de violência. Violência que, nesse caso, foi ignorada (arquivada) pela Corregedoria da Polícia Civil, pelo Ministério Público e pelo Juiz. Nem toda nudez é castigada!
A vítima de toda essa violência, ainda que seja um criminoso, tem todo direito de ingressar com ação civil reparatória contra o Estado, sobretudo quando afetada de modo profundo sua dignidade humana. E se não atendida no Brasil, tem portas abertas na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, a mesma que já “condenou” o Brasil várias vezes (Caso Maria da Penha, Caso dos Presídios do Espírito Santo etc.).
O emérito Professor Ferrajoli tem ensinado que “A história das penas é sem dúvida mais horrenda e infame para a humanidade que a própria história dos crimes” (Direito e Razão, São Paulo: RT, 2. ed., 2006). Cabe agregar: a história das penas e dos arbitrários métodos investigativos é (deveras) muito mais infame que a dos crimes.
Mas por que tudo isso ainda acontece no Brasil? Três fatores se destacam:
(a) cultura da violência. O Estado brasileiro já nasceu sob a égide de um genocídio e até hoje ainda não sabe o que é razoabilidade, vida em paz, respeito ao outro etc. Vigora ainda entre nós, especialmente contra os discriminados étnicos, sociais e econômicos, a cultura da violência. Margens de ilegalidade e de arbítrio algumas autoridades se concedem (um pouco ou uma grande quantidade de dor, certa dose de humilhação bem como maus-tratos).
O genocídio e a tortura fazem parte da história do Estado brasileiro. Os governantes fazem discursos dúbios. Preocupa-se mais com o vazamento do vídeo, que com o ato de tortura em si.
A tortura padronizada (contra os discriminados étnicos, sociais e econômicos) nas delegacias e nas prisões faz parte da política estatal ambígua, de guerra civil permanente, de todos contra todos, praticada desde 1500, com a conivência de grandes setores do Ministério Público e da Magistratura, que fecham os olhos para gritantes violações de direitos humanos (das vítimas dos criminosos assim como das vítimas da violência estatal). Vigora no Brasil a cultura da pressão (da opressão, da coação, da violência). Com a garantia da impunidade. Isso não retrocede, ao contrário, só incrementa a guerra civil brasileira de todos contra todos.
(b) ausência das disciplinas Ética e Direitos Humanos: falta, sobretudo para muitos agentes da maquina repressiva (muitos não são todos), estudar Ética e Direitos Humanos, que constituem a base da cultura da não violência.
(c) cultura da impunidade: Mesmo quando vídeos são gravados, ainda assim, sabe-se que tudo será (muito provavelmente) arquivado pelo Poder Jurídico. O inquérito que apurou a violência aqui narrada foi arquivado. Os delegados foram afastados “porque o caso ganhou repercussão nacional”.
O sistema investigativo no Brasil está falido. Oitenta e seis mil inquéritos policiais, sobre homicídio, instaurados até 2007, acham-se praticamente parados. A máquina repressiva do Estado funciona mal. Tortura, abusos físicos, maus-tratos, humilhação sexual, crueldade gratuita e indignidade: tudo isso comprova que essa máquina está falida, há séculos (cf. Luís Mir, Guerra civil).
É preciso apurar com precisão tudo que ocorreu, porque alguma hierarquia pode estar por detrás do fato. Normalmente o superior acaba delegando para os subordinados a triste função da tortura (cf. Luís Mir, Guerra civil). Mas quando a ordem é manifestamente ilegal todos respondem: quem deu a ordem e quem a cumpriu.
*LFG – Jurista e cientista criminal. Doutor em Direito penal pela Universidade Complutense de Madri e Mestre em Direito penal pela USP. Presidente da Rede LFG. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). Acompanhe meu Blog. Siga-me no Twitter. Encontre-me no Facebook.
Tags: escrivã, Operação Pelada
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Assim como para ser aprovado no concurso para delegado há o constrangimento de realizar o prova psicológica, que, na verdade serve apenas para mostrar quem tem o “rabo”preso e acima de tudo ouvir absurdos como “quem manda aqui somos nós” esses animais que torturaram a Escrivã são apenas bestas travestidos de ser humano. Colocados na função deveriam ser presos e algemados como fizeram com vítima do albuso em tela. O cargo de Delegado é fruto de um autoritarismo cuja função deveria ser repensada ou quem sabe extinta.
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TEMOS A SEGUINTE SITUAÇÃO INUSITADA, POLITICAMENTE:
1 – TEMOS UM VÍDEO GRAVADO DE UMA ESCRIVÃ OBJETO DE “PELADO” POR POLICIAIS CORREGEDORES, SENDO CERTO QUE ENVOLVE DIRETAMENTE TAMBÉM O ANTIGO DIVISIONARIO QUE TERIA DETERMINADO QUE ELA FICASSE NUA “NA FRENTE DE TODO MUNDO” – ESTE FATO, NA MELHOR DAS HIPÓTESES, NO MÍNIMO, CARACTERIZA ABUSO DE AUTORIDADE, SENÃO TORTURA, PARA OBTER UM RESULTADO DESFAVORÁVEL À VÍTIMA, VIOLANDO-LHE A INTIMIDADE;
2 – ESTE VÍDEO PROVOCA EXTREMO DESCONFORTO A TODA A NAÇÃO BRASILEIRA, E, AGRAVE-SE, COM A CHANCELA DE TODOS OS ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO, INCLUSIVE O GOVERNADOR, O SSP, A DIRETORA DA CORREGEDORIA;
3 – ARQUIVADO O PROCEDIMENTO QUE APUROU EM TESE O, NO MÍNIMO, ABUSO, DEIXOU EM SAIA JUSTA DESDE O GOVERNADOR ATÉ A DIRETORIA DA CASA CORRETORA;
4- MAIS INCONGRUÊNCIA: O SECRETARIO DECLAROU QUE NÃO SABIA DOS FATOS, SENDO CONTRARIADO DIRETAMENTE POR SUA SUBORDINADA, A DIRETORA;
5 – A OAB PROVOU DOCUMENTALMENTE QUE ALERTOU O GOVERNADOR GOLDMAN, O SSP E O PGJ SOBRE O ABUSO. NADA FOI FEITO;
6 – GRAÇAS À INTERNET E A BLOGS “NEFASTOS” COMO O FLIT E O DO PANNUNZIO, TODA ESSA ENCENAÇÃO FOI POSTA À SOCIEDADE.
7 – ATÉ O MOMENTO, A INÉRCIA E A COMO O SSP DIZ MESMO, ESQUECI O TERMO QUE ELE USOU PARA CARACTERIZAR A POLÍCIA, AH, LETARGIA, TEM DOMINADO O CENÁRIO POLÍTICO, JÁ QUE OS DELEGADOS RESPONSÁVEIS PELO, NO MÍNIMO, ABUSO, FORAM AFASTADOS SOMENTE TRÊS DIAS APÓS A VEICULAÇÃO DAS IMAGENS.
FORA O ENSINAMENTO DE QUE TODOS ESTAMOS SUJEITOS A ERROS E QUE O ERRO MAIOR É A MANUTENÇÃO DO ERRO, TEMOS QUE O COMBATE À CORRUPÇÃO NA POLÍCIA NÃO PODE SE RESUMIR EXCLUSIVAMENTE NA POSTURA XIITA DE PUNIÇÃO.
CORREGEDORIA SIGNIFICA CORRIGIR E CORRIGIR NÃO SIGNIFICA NECESSARIAMENTE DEMITIR, COM A PECHA DE “A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO” E MANDAR PARA A CADEIA.
A CORREÇÃO DOS INTEGRANTES DA POLÍCIA PASSA POR MEIOS PREVENTIVOS, SEPARANDO OS POLICIAIS EFETIVAMENTE CORRUPTOS DOS QUE ESTÃO SOB SUA BATUTA, LEIA-SE, POLICIAIS SUBORDINADOS, POLICIAIS NOVOS QUE SÃO DIRETAMENTE JOGADOS AOS LEÕES, E TERMINAM SE ENVOLVENDO COM POLICIAIS JÁ CORROMPIDOS, ETC.
E AGORA, ALKMIN, COMO RESOLVER ESSE PROBLEMA QUE ENVOLVEU, DE UMA SÓ VEZ, TODOS OS ÓRGÃOS DA SEGURANÇA PÚBLICA: JUDICIÁRIO, MP, ADVOCACIA, POLÍCIA, SSP, E O SENHOR…
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Será que agora a corregedoria vai passar a tratar Policiais como gente, não interessa se é culpado ou não, o fato é que eles cometeram um crime contra o ser humano gravissimo.
Se fosse cometido tal ato criminoso contra uma mulher num país mulsumano, eles iam todos perder a minhoca mucha que carregam no meio das pernas.
Há!!!!!!!!!
Já ta mais do que na hora dessa Maria Ines da pinote da corregedoria e colocarem alguem competente na pasta.
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FOOOORA MARIA INEZ.
LEVE COM VOCE SEUS 6 ALUNINHOS DA PUC, E OS DOIS LIXOS QUE ESCREVEM POR VOCE, TUDO PAU MANDADO.
VIAGE NOVAMENTE PARA TORONTO E FIQUE POR LÁ.
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SALVE,
ESTAMOS AQUI DE NOVO NO BIG BOSTER BRASIL,
E HOJE É DIA DE PAREDÃO,
SE VOCÊ QUER ELIMINAR A MARIA INÊS, LIGUE 0800 666 001;
SE VOCÊ ACHA QUE QUEM TEM QUE DEIXAR OS BROTHERS É O FERREIRINHA, LIGUE PARA 0800 666 002;
VOTE TAMBÉM PELA INTERNET.
VAMOS AO CONFESSIONÁRIO:
MARILDA, em quem você vota?
Olha eu quero dizer que sou amiga do Ferreirinha, da Maria Inês, e que é difícil para mim escolher alguém que…
Seu voto, Marilda:
Voto para a Maria Inês.
Obrigado.
DONA PIRIQUITA, EM QUEM VC VOTA:
Olha.. os 2 são ruins…. mas tenho que escolher um… acho que o Ferreirinha…. ele não ajuda aqui na casa, fica só dando pitaco errado, e tá dando migué na turma aqui… obrigado, Bial;
CARNEIREX, em quem vc vota:
Olha… eu gosto dos 2… não quero me envolver.. mas o Ferreirinha me ajudou, é um cara da hora, …. vou votar na Maria Inês.
E AGORA VAMOS VER PARA QUEM VAI FICAR O ANJO:
Geraldo, pra quem vc dá o anjo:
O anjo eu vou dar para o Carneirex, ele acabou de entrar, não tá ainda entrosado, então … bom eu vou dar o anjo pra ele.
Obrigado,
Vamos dar mais um espiadinha.
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O CRIME É DE TORTURA.
Na verdade,indignação, notas de repudio e outros blablablas, só servem para esconder o que ninguém quer falar.
A JUSTIÇA FOI CONIVENTE, ENDOSSSOU,O PROMOTOR DEFENDEU O
ATO QUE RASGOU A CARTA MAGNA.
Os delegados são bois de piranha, nosso foco SENADORA, é mais encima, a polícia é truculenta em todos os países do mundo, mas a atuação da nossa JUSTIÇA é que nos deixa mais envergonhados.
Os Srs, querem jogar a culpa na Polícia,e porque não alastram até a raiz de todo esse mal, O GOVERNO permite, a Justiça endossa, e os políticos fazem circo.
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SECRETÁRIO FALANDO PARA A D.MARIA INÊS: Ai bota aqui, ai bota li , o seu pezinho, o seu pezinho bem juntinho com meu, e depois não vai dizer errrrr, que voce se arrependeu.
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Anigamente, o judeu lançava todos os pecados do povo num bode e depois o tocava para o deserto; era o BODE EXPIATÓRIO;
A estorinha é oportuna; realmente, o povo é que pecava, e não o bode, que levava a culpa para o deserto;
É o que estão fazendo com os delegados GUSTAVO E EDUARDO; eles são os bodes expiatórios;
Culpada mesma é SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA, capitaneados pelo Dr. Ferreira Pinto, que tem na Diretora da Corregedoria, Dra. Maria Inês, sua menina dos olhos;
Não sejamos hipócritas,
Não é pegando os calças-branca que faremos Justiça à escrivã;
FORA FERREIRA PINTO!
FORA MARIA INÊS!
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Agência BOM DIA
O delegado Emílio Antônio Paschoal, da chefia da Corregedoria da Polícia Civil de Rio Preto, foi afastado pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) nesta terça-feira (22). Outros três delegados também foram afastado no mesmo caso.
O corregedor é acusado de conivência com suposto crime de abuso de autoridade cometido contra uma escrivã dentro de uma delegacia na cidade de São Paulo. A vítima teria sido despida à força por delegados corregedores em junho de 2009, comandados por Paschoal, que a investigavam por crime de corrupção.
O afastamento só ocorreu depois que a TV Bandeirantes exibiu vídeo onde a ex-escrivã aparece sendo despida violentamente dentro do 25º DP de Parelheiros, zona Sul da capital
Na época ,Pascoal era titular da DOP (Divisão de Operações Policiais) da Corregedoria Geral da Polícia Civil, superior imediato dos policiais envolvidos na operação.
O afastamento de Paschoal, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública, deve ser publicada no Diário Oficial do Estado a partir desta quarta-feira (23).
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Espero que todos os envolvidos sejam exemplarmente punidos, até mesmo com a demissão a bem do serviço público, não farão a menor falta.
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Tudo indica que a nobre escrivã que foi humilhada e execrada publicamente vai dar a volta por cima e ser readmitida no cargo. Justiça vai ser feita.
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EM DEFESA DA HONESTIDADE E DAS PESSOAS DE BEM
Há algum tempo acompanho o trabalho primoroso do Dr. Roberto Conde Guerra, através do Blog.
Um indivíduo que a maioria das pessoas, embasadas pelo senso comum, taxaria como louco, inconseqüente, dentre outros impropérios divulgáveis. Eu o julgo um idealista, quase louco, que quase não se importa com sua vida, dada a periculosidade dos indivíduos que ousou enfrentar e denunciar.
Eu confesso que não tenho sua coragem, e a necessidade de criar meus filhos, me faz esconder-me atrás de um Nick, buscando me manter no anonimato.
Sua luta basilar, ao meu ver, tinha – e acredito ainda que tem – como mote principal o combate à corrupção institucional e generalizada que se instalou, ao longo dos anos, na Polícia Civil de São Paulo.
Alguns agraciados com o título de cardeal, e detentores de cadeiras no Conselho da Polícia Civil de São Paulo, estabeleceram a corrupção e comercialização de cargos como uma prática banal, quase legal, quase moral.
Não se preocupavam com a eficiência da polícia, mas sim com aquilo que podia se tornar manchete em jornal.
Enquanto os índices de tráfico assolavam o país, e o crack tornava-se uma epidêmia, delegados “famosos” e ávidos pelo estrelato efetuavam operações junto à favelas com grande aparato e equipamentos, lançando até candidato a deputado fictício, para adentrar na favela. REsultado de tão brilhante operação: alguns drogados presos, alguns pinos de crack e cocaína apreendidos… E sucesso total! Poís a tão importante operação tomou vulto junto ao noticiário.
Do outro lado, enquanto o Detran continuava localizado no mesmo local, e todos sabedores do funcionamento e da corrupção institucionalizada no órgão, faziam vistas grossas. Então de repente, não mais que de repente, como um cego que alcança a luz, descobriu-se que o órgão era o que todos sabiam, mas não denunciavam pois de lá partiam inúmeros estimulos ao funcionamento e financiamento de campanhas eleitorais.
Órgãos tidos como de elite, tais como, GARRA, DEIC, DENARC, ROUBO À BANCOS, etc, revelaram-se uma instituição dentro da instituição, com veículos, insignias e vestimentas próprias. Funcionavam, e alguns ainda funcionam, como quartel general de corruptos que às custas do erário e do patrimônio público, enriqueciam seus dirigentes. Através de caixinhas de entidades ligadas aos bancos, terceirização da polícia através de empresas de segurança de fachada em nome de parentes (mulheres e filhos), lavagem de dinheiro em pizzarias e restaurantes.
Tornou-se comum passar defronte aos aludidos órgãos e verificar à saída, investigadores, delegados e escrivães possuídores de carros importados, relógios e ternos, equivalentes à anos de trabalho.
E não só, possuidores de mansões e coberturas em São Paulo, Guarujá, Bertioga, Morumbi, Campos de Jordão, Moema, além de barcos e iates, que com o salário que recebem teriam que viver, morrer e nascer novamente para conseguir o que tem com o salário que recebem.
Os caça níqueis então, o quê se falar: Policiais constatando a fortuna que era movimentada pelos jogos de azar já não mais se satisfaziam em serem meros arrecadadores, passaram eles próprios a ser os donos das máquinas. A polícia passava a ser um “bico”.
Por todos os descalabros havidos, e consoante a lição de Foucalt sobre o pêndulo, na qual um período de permissividade deu lugar a tempos de combate à corrupção policial. Agora esperam um novo período de afrouxamento.
É de se ressaltar que se essa luta contra a corrupção possa ser personificada, ela passa pela pessoal do atual Secretário Pinto, e pela Delegada Maria Inês.
Velhos, chatos, ranzinzas… esses são os adjetivos ligados a eles. Entretanto, nunca ouvi quem colocasse a pecha incabível para o cargo que ocupam: CORRUPTOS E DESONESTOS!
Não compactuo com a atitude cometida com a escrivã, acho no todo deplorável e nefasta. Espero que TODOS aqueles que participaram de aludido episódio sejam punidos
Aliás aproveito a oportunidade para lançar uma questão filosófica aprimorada na doutrina Bush:
Se dentro das vestes íntimas da escrivã, estivesse, ao invés da suposta propina, a lista de pessoas que estão prestes a serem mortas, ou o local onde se encontrava uma bomba prestes a explodir, ou o local onde uma criança estaria prestes a ser violentada, justificaria a decisão de desnudar a escrivã? Os fins justificariam os meios?
O quê nos horroriza ao certo:
– o fato de que estávamos falando de um crime irrisório cometido diuturnamente por alguns policiais corruptos?
– A conduta ter sido praticada um dos seus pares?
– O fato de ser mulher?
– A divulgação do vídeo?
Ressalto que coloca a questão, apenas e tão somente, para saber nosso inconformismo ao fato. Cada um haverá considerar cada fato de maior ou menor gravidade.
Abro parênteses para me colocar a par da situação e da conduta da corregedora:
Com o conhecimento do modus operandi do flagrante, a Corregedora à época tomou o cuidado de notificar o MP para quê os mesmos analisassem a conduta dos policiais corregedores?
Faço tal indagação pois seria o quê uma pessoa correta faria, haja vista que deixaria para outro órgão analisar a conduta praticada por seus pares.
E qual foi a resposta do MP?
Vejo que nesse caso pior do quê a conduta da corregedora, foi do órgão ministerial que sabendo da situação (que agora alguns membros através do FACEBOOK fazem questão de manifestar sua contrariedade) permaneceram silentes e inertes. Pior julgaram a conduta correta
Entendo que mais do quê investigar a conduta dos policiais, o Ministério Público deveria analisar a posição firmada por seus pares.
Hoje, com o assunto envolvendo toda a situação vexatória e incabível cometida contra a escrivã X, houve um princípio de união e luta.
Entretanto, diferentemente da batalha campal havida perto do Palácio dos Bandeirantes, em que policiais idealistas e buscando melhorias salariais protestavam justificadamente, a luta toma outro rumo.
Alguns policiais chafurdados em denúncias de corrupção, buscam com o pretexto da violência sofrida pela escrivã, o ressurgimento da banda podre da polícia. Policiais com a ficha corrida bem próxima à do Marcola, e orientados sob ideologias que se adequariam melhor ao PCC, querem em voz uníssona: A QUEDA DA CORREGEDORA E DO SECRETÁRIO.
Buscam o abrandamento do combate à corrupção, talvez com a nomeação de um delegado corregedor, que possa mediante a promessa de pagamento o abrandamento e absolvição das denúncias.
Buscam colocar a população novamente de joelhos em face de policiais-bandidos, corruptos, violentos e desonestos que possam, através dos fins, justificar os atos cometidos contra a população em geral.
Buscam a volta do abrandamento da combate à corrupção diuturna, justificada pelos baixos salários. O retorno da máxima: só roubo por que ganho pouco.
Confesso que a repercussão seria bem maior, se tivessem retirado dólares da calcinha de cetim da Dona da Daslu, nesse momento, os delegados e policiais já estariam na Sibéria, tendo em vista que os delitos cometidos contra a classe média e alta são agravados pela simples razão de ser. Ou pior, usando de um trocadilho, se o dinheiro fosse localizado na TANGA de algum delegado classe especial.
De todo o episódio temos muito a lamentar, e muito pouco a considerar. Policiais corregedores idealistas cometeram um deslize entendendo que faziam o correto. Aliás prática muito comum utilizada em prol de policiais que cometem excessos contra a população em geral. Mas talvez o corporativismo impere e esse desatino só possa ser cometido contra o homem comum, ou melhor, contra a mulher comum.
Como homem do povo e atento aos reclamos de justiça, espero, apenas e tão somente, que aqueles que estão revoltados com a conduta pratica contra a escrivã, o façam por razões humanitárias e contra os deslizes praticados contra a escrivã. Apenas e tão somente.
Se as vozes que bradam a queda do Secretário de Segurança Pública e da Delegada Corregedora são aqueles policias que estão envolvidos em corrupção: HAVEREMOS DE LAMENTAR DUAS VEZES! PELO OCORRIDO COM A ESCRIVÃ, E COM O TRIUNFO DA DESONESTIDADE.
Arnaldo Jabor – FAKE
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Tudo indica que a escrivã:
– Será absolvida no processo crime, porque a prova contra ela foi obtida de forma ilícita (Teoria da árvore dos frutos envenenados)
– Será reintegrada nos quadros da Polícia Civil
– Receberá uma polpuda indenização pelo constragimento a que foi submetida;
– Posará nua na revista Play Boy, ganhando mais uma nota preta (não 200 merrecas)
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e a dona maria inês será abduzida, depois de ser totalmente chupada pelo chupa cabra antonio pinguela murcha
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venham me despir suas bichinhas, irão achar o brinquedinho que tanto gostam e depois ganharei milhões em indenização, só não posarei para a revista G
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CAROS COLEGAS:
MUITOS DE NÓS SOMOS SÓCIOS DE DIVERSAS ASSOCIAÇÕES E SINDICATOS QUE, EM NADA, DEFENDEM NOSSOS INTERESSES.
ESTÃO NA VERDADE MAIS PREOCUPADOS EM DESCONTAR, MÊS A MÊS, O NOSSO DINHEIRINHO NO HOLERITE.
AS CENAS POR NÓS E PELO PAÍS PRESENCIADA É O RESULTADO DE UMA ADMINISTRAÇÃO (DELEGADOS GERAIS, DIVISIONÁRIOS, GOVERNADORES E SECRETÁRIOS) QUE SE PREOCUPAM EM REPRIMIR A NOSSA CONDUTA NA INSTITUIÇÃO PARA NÃO SEREM COBRADOS DAQUILO QUE NOS É DE DIREITO ( MELHORIA NAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E SALARIAL), MAS EM FACE DA ROUBALHEIRA INSTALADA NO ESTADO, NOS ABAFAM COM POLICIAIS TRUCULENTOS (COMO ESSES DELEGADINHOS INCOMPETENTES E MAL INTENCIONADOS), BEM COMO, UMA CORREGEDORA VISIVELMENTE PARCIAL E CORPORATIVISTA COM OS DE SEU DEPARTAMENTO.
FAZEM COM A POLÍCIA CIVIL O MESMO QUE COM A PM, MAS DE FORMA DIFERENTE.
EM VEZ DE CÓDIGO MILIRAR, CÓDIGO MARIA INÊS E FERREIRA PINTO.
BOM, PALAVRAS NÃO RESOLVEM.
VOU ME UNIR A MANIFESTAÇÃO DESTA SEXTA-FEIRA, PARA GRITAR NO OUVIDO DA TIA A MINHA INSATISFAÇÃO COM A GRANDE PORCARIA QUE ELA E OS SEUS ETÃO FAZENDO CONOSCO.
ALEM DISSO, VOU ME DESLIGAR DA ASSOCIAÇÃO DA QUAL SOU SÓCIO, A ASSOCIAÇÃO DO HILQUIAS FALASTRÃO.
A CRIAÇÃO DE UMA ÚNICA ASSOCIAÇÃO E SÉRIA´SERIA UM CAMINHO PARA A MUDANÇA.
ALEM DISSO COLEGAS, VAMOS CONCRETIZAR UMA GREVE, NEM QUE SEJA UMA GREVE BRANCA, MAS VAMOS TENTAR MUDAR AS COISAS, SENÃO, TEREMOS QUE MUDAR DE PROFISSÃO.
POR FAVOR, QUE TIVER A INFORMAÇÃO NOS INFORME A RESPEITO DA MANIFESTAÇÃO DE SEXTA, HORÁRIO E LOCAL.
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“Uma das melhores amigas da maldade é a violência.”
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Me respondam uma coisa:
O delegado titular da escrivã, não prevaricou?
Ele, como autoridade daquela unidade policial, vendo que os delegados da corregedoria (novatos) estavam cometendo abuso? acho deveria ter dado voz de prisão aos delegados que tiraram a roupa da escrivã.
Acho que o bosta do delegado da corró queria mesmoéra ver a escrivã pela, o video prova isto.
Isto sim é prova contra a corró, pois até os meios de comunicação coloca em duvida se o dinheiro foi achado na calcinha da escrivã, mas que eles cometeram abusos todos os meio de comunicação atestam.
Doutora….já vai tarde
Bye Bye (Deus é grande)
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MINHA VINGANÇA SERÁ MALIGNA
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ENTRE O NABO E O FERRO
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O AMARGO FIM
…e do luxo esplendoroso de seu gabinete-pedestal,a Nazista-Chefe vislumbra negras nuvens em seu incerto horizonte,enquanto desfruta as últimas migalhas de mordomias mesquinhas que lhe restam(cafezinhos,aguinha mineral e ar-condicionado).Apesar do frescor do ambiente interno de seu bunker,ela sufoca,definha e agoniza,pois do leste os russos se aproximam,rumo a seus portões,nos quais sua cabeça sem coroa será espetada pela turba de hunos enfurecidos e sedentos de seu sangue azedo…
Não fique assim,doutora Cara-De-Cú-Com-Hemorróidas:Hitler passou por tudo isso e simplificou as coisas(se a Sra.não tiver uma arma,te arrumamos uma,sem ressentimentos…)
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Infelizmente, também fui vitima deste Delegado da Corregedoria, Dr. Eduardo, que não respeita a Lei, a intimidade, nem a dignidade da pessoa humana, ele simplesmente se acha Deus, só que se esqueceu que acima dele há um DEUS verdadeiro, que com certeza, pesou suas mãos sobre ele.
No momento oportuno, virá a tona minha estória, vocês poderão acompanhá-la pela internet e/ou imprensa.
Por enquanto, aguardo JUSTIÇA, e sei que ela será feita.
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O que (ainda) sustenta a corregedora da Polícia Civil de SP no cargo
February 23 | Posted by Fábio Pannunzio | Direitos humanos, Manchetes, Notícias, Segurança Tags: corregedoria, escrivã, Operação Pelada
Trefiglio: se ela não ligar pedindo a conta, o Secretário liga para ela.
Espera-se para qualquer momento o desfecho do caso que envolve o centro negrálgico da Segurança em São Paulo. Presa à cadeira de Corregedora-Geral por um fio, a delegada Maria Inês Trefiglio Valente segue comandando a polícia da polícia judiciária paulista. Mas em silêncio e longe da ribalta.
Pesa contra ela a ira do Secretário Antônio Ferreria Pinto, colocado no foco do escândalo, desatado depois que o Blog do Pannunzio e a Rede Bandeirantes divulgaram imagens que mostram delegados da corregedoria despindo à força uma escrivã que vinha sendo investigada por concussão. Maria Inês disse e reiterou, em entrevista coletiva concedida na última segunda-feira, que o secretário tinha conhecimento do video.
O secretário afastou três delegados e mandou investigar um quarto. Todos serão responsabilizados administrativamente pelas sevícias e pelo desrespeito que as cenas desvelam. Em nota oficial, Ferreira Pinto se disse perplexo com o arquivamento do caso determinado pela vara Distrital de Parelheiros e com a atuação do promotor de justiça responsável pelo inquérito. Mas não explicou por que só tomou providências quando o caso se tornou público, na última sexta-feira. E nada falou sobre a omissão da Corregedoria, que durante um ano e meio fez vistas grossas para os abusos, detemrinando, inclusive, o arquivamento de um procedimento administrativo.
Ressalte-se que o próprio procedimento administrativo só foi instaurado depois que o caso chegou ao conhecimento do Ministério Público por meio de um telefonema anônimo. Até então, as sevícias sofridas pela escrivã circularam internamente pelo computadores da Corregedoria, sempre em tom jocoso, mote de piadas infames feitas a partir dos dados anatômicos da vítima das sevícias.
“O jogo segue rolando”, diz um assessor da Secretaria, sem saber ainda que tratamento será dispensado à delegada-corregedora. Trefliglio tem um curriculum invejável. Ela atuou positivamente na limpeza do DETRAN, talvez o maior foco de corrupção da polícia paulista, resolveu os casos El Negro e Abadia. Nesses episódios, a conduta inflexível da corregedora foi fundamental para que o governo apresentasse resoltados para a sociedade.
O crédito das ações passadasconta pontos a favor de Maria Inês Trefiglio. Apesar de odiada por boa parte da corporação, ninguém questiona a honestidade pessoal da delegada durona. Mas neste momento, seu cacife político parece não ser suficiente para conter o alarido provocado pelas imagens dos policiais arrogantes arrancando as calças da escrivã indefesa. E tudo isso foi agravado pelas declarações da própria corregedora, que chegou a elogiar o comportamento selvagem dos subordinados.
O afastamento dos quatro delegados e a instauração de outro procedimento administrativo desmoralizaram a delegada. A determinação do secretário de segurança aniquilou todos os esforços para dar à atuação da Corregedoria uma aura de normalidade, como se pretendeu nas primeiras horas após a divulgação do video. Salvo a própria Maria Inês Trefiglio, ninguém na SSP quer se comprometer com os erros dos prepostos da delegada. Especialmente o secretário Ferreira Pinto.
O episódio também deixou sequelas no Palácio dos Bandeirantes. O governador Geraldo Alkmin não aceita a partidarização do episódio, que teria acontecido com as manifestações enfáticas de autoridades federais condenando o comportamento da polícia paulista. A ação desastrada dos policiais-corregedores obscurece e mancha a reputação de uma polícia que, mal ou bem, vem apresentando resultados positivos, como a redução drástica dos índices de homicídios, que serviram como combustível para o bom desempenho do atual governador nas últimas eleições.
Embora o Palácio dos Bandeirantes não admita ser pressionado pela indignação de agentes e delegados de polícia, o governo está acompanhando a convocação de um ato de protesto marcado para o dia 25, quando policiais civis prometem parar o trânsito e acionar sirenes por cinco minutos na porta da Corregedoria.
O prédio fica na Rua da Consolação, quase na esquina da Avenida Paulista, local de grande afluxo de veículos e pedestres. Qualquer interdição do tráfego naquele local gera reflexos na malha viária de São Paulo, o que poderia amplificar a reverberação dos portestos.
A manifestação está sendo convocada pela internet, como uma espécie de flash-mob dos indignados. Até agora, avalia-se que os “coordenadores” do ato de protesto são policiais interessados em desmoralizar a corregedora porque temem sua atuação. Segundo uma fonte da Secretaria, a motivação central seria o comprometimento da clientela habitual da Corregedoria — policiais corruptos que se viram em má situação a partir da gestão inflexível de Maria Inês Trefiglio.
Mas essa é apenas a maneira como a oficialidade enxerga o problema. A julgar pelos milhares de comentários postados em sites que trataram do assunto, a causa da indignação está nas próprias atitudes da corregedora, que foi incapaz de fazer uma autocrítica e de esboçar um pedido de desculpas. A esta altura, inócuo e impossível.
Tags: corregedoria, escrivã, Operação Pelada
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PUNIÇÕES QUE SERÃO FEITAS
1- DELEGADOS QUE DEIXARAM A ESCRIBA NUA -CONDENADOS POR ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR EM CONCURSO MATERIAL CRIME DE TORTURA
2- DRA MARIA MARACUJÁ DE GAVETA- TORTURA POR OMISSÃO
3- DR PINTO MURCHO- TORTURA POR OMISSÃO E FALSIDADE IDEOLÓGICA (OFÍCIO AO MP EM QUE FALA QUE NÃO SABIA DE NADA)
4- DELEGADO TITULAR DO DP- TORTURA POR OMISSÃO E PREVARICAÇÃO
5- A PM E A GM – PREVARICAÇÃO, ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR E TORTURA
6- PROMOTOR DE JUSTIÇA QUE ARQUIVOU O IP- DEPENDENDO DO FUNDAMENTO DO ARQUIVAMENTO…DISPONIBILIDADE REMUNERADA
7- GOVERNADOR QUE ESTAVA À ÉPOCA- PREVARICAÇÃO
8- DIVISIONÁRIO DA CORRÓ- PREVARICAÇÃO, TORTURA POR OMISSÃO
SERÁ QUE ESQUECI ALGUÉM…
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PESSOAL, o Governador não está preocupado com a tia ou o Secretário, o que ele não quer é a federelização do processo arquivado pelo promotor e ratificado pelo Juiz.
Essa é a preocupação dele,que o MP e Judiciário Paulista sofram intervenção.O que não seria fora de propósito.Por favor analisem e vejam em roubada eles estão.
Novamente do Blog do Dr.Vladimir:
Peço a todos atenção,para esse depoimento, que se segue:
Sinceramente, Dr. Vladimir, o que mais espanta neste caso foi a atuação do membro do Ministério Público do Estado de São Paulo, bem como do Juiz da Vara Criminal de Parelheiros. A “desídia” – para dizer o mínimo – foi gritante. Simplesmente aniquilaram, espicaçaram com a importantíssima prerrogativa dos membros dessas carreiras, que é a independência funcional. Aviltaram essa garantia constitucional, pois deram ensejo a toda sorte de especulações sobre suas atuações no caso, podendo ensejar um controle “correicional” sobre o exercício de suas funções, tanto pelo CNMP quanto pelo CNJ, o que seria lamentável do ponto de vista de nossa ordem jurídico-constitucional. O Juiz deveria ter aplicado o art. 28 do CPP; e o Promotor simplesmente impediu, agora, que seja aplicado o art. 18 do mesmo Código, a menos que haja a disposição do PGR de requerer o Incidente de Deslocamento de Competência, conforme já dito.
Da leitura da famigerada “promoção de arquivamento”, verifica-se, pelo relato ali colocado, que a própria Autoridade Policial, ao relatar o Inquérito, apenas reportou os fatos, de forma objetiva, narrando todos os elementos de prova levantados no procedimento inquisitório, sem tecer qualquer juízo de valor acerca de eventual denúncia ou arquivamento. Inclusive disse que o assunto estava sendo apurado também em procedimento administrativo disciplinar.
Em tantos anos de MPF, eu já havia visto muitas “denúncias ineptas”, mas “promoção de arquivamento inepta”, foi a primeira vez.
A JUSTIÇA PAULISTA É QUE ESTÁ EM XEQUE.
E tomará xeque-mate.
Suely
23/02/2011 em 21:40
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Gostaria de avisar os colegas do equivoco cometido pela jornalista quando me atribuiu o cargo de presidente do Sindicato dos Escrivães. Minha posição é de secretário geral.
Um forte abraço
Contamos com participação de todos na manifestação dia 25/02, às 11:00h na praça da Sé.
Heber Souza
Secretário Geral do Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo
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DIANTE DE TAL NOTÍCIA DEVEMOS TOMAR CUIDADO COM OS APROVEITADORES DE PLANTÃO QUE COMO ESSA TAL PSICÓLOGA QUE FAZ PARTE DA MATÉRIA AFIRMA VER MACHISMO NA AÇÃO DA CORREGEDORIA. VÊ-SE CLARAMENTE QUE ESSA TAL PSICOLOGA NÃO SABE NADA DO QUE ESTA FALANDO. A AÇÃO DA CORREGEDORIA NÃO TEVE NADA A VERCOM MACHISMO, SIMPLESMENTE TEM A VER COM ARBITRARIEDADE, ILEGALIDADE, POIS A CORRÓ FAZ ESSE TIPO DE COISA COM TODOS OS POLICIAIS SEJAM MULHERES OU HOMENS. NO MEU ENTENDER ESSA PSICOLOGA É MUITO FEMINISTA E PROMOVE O PRECONCEITO CONTRA OS HOMENS. GOSTARIA VER ELA SE MANIFESTAR QUANTO AOS LAUDOS RIDICULOS QUE ESSA CATEDGORIA DE PROFISSIONAL PROMOVE, ROTINEIRAMENTE, QUANDO EMITE LAUDO OU PARECER PARA QUE SE SOLTEM OU PROGRIDAM EM REGIME DE PRISÃO, OS HOMICIDAS SEXUAIS PRESOS E CAUSAM DESGRAÇA NAS FAMILIAS DESSAS VITIMAS.
QUANDO É CQUE VAMOS COMEÇAR A RESPONSABILIZAR, TAMBÉM, ESSA CATEGORIA DE PSCOLOGOS, QUE TANTO MAU TEM CAUSADO À SOCIEDADE.
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” Ninguem é obrigado fazer prova contra contra si mesmo “
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