GRUPO DELPOL-PC: O “COLEGA” ( o pulha, covarde, traidor e lambedor de bagos ) QUE ESPIONA E CAGUETA PARA CONSELHEIRO DA PC MERECE SER FUZILADO…NÃO SEI O NOME DO VERME, MAS RENDO-LHE PÚBLICA HOMENAGEM: “delegadinho (a) de merda; concebido (a ) na Zona” …POR CAUSA DESSA ESCUMALHA POLICIAIS EM GERAL AINDA SÃO OBRIGADOS A EMPREGAR O ANONIMATO PARA EXPOR SEUS SENTIMENTOS; SUAS OPINIÕES E SUAS VERDADES…NESTOR, VOCÊ ESTAVA CERTO: “SOMOS ESCÓRIA”! 45

Date: Sat, 8 Jan 2011 02:21:42 -0800
> > Subject: [DELEGADOS] Re: REPENSANDO MINHA PARTICIPAÇÃO NO GRUPO
> > From: l.com
> > To: delpol—pc@googlegroups.com
>
> > CARO  ( nome suprimido )
>
> > SINTO A MESMA COISA.
>
> > EU DISSE EM OUTRA POSTAGEM QUE DIANTE DA FALTA DE APOIO AO ABAIXO
> > ASSINADO, ESTAMOS NUM GRUPO QUE NÃO NOS PERTENCE MAIS…
>
> > DISSE QUE TALVEZ SERIA NECESSÁRIO A CRIAÇÃO DE NOVO GRUPO, EIS QUE
> > AQUI ENTRARAM “COLEGAS” QUE NÃO ESTÃO IMBUÍDOS DOS MESMOS IDEAIS QUE
> > DERAM AZO Á CRIAÇÃO DO PRÓPRIO GRUPO.
>
> > NA MINHA OPINIÃO, O DELPOL PC CRESCEU E MUDOU DE CARA.
>
> > SINTO QUE ESTAMOS SOZINHOS EM MEIO A MIL COLOGAS.
>
> > REPRESENTAMOS UM PEQUENO PERCENTUAL DE 1% QUE SE DISPÕES A LUTAR,
> > COLOCANDO O NOSSO NA RETA…DESCULPE O TERMO, MAIS É LITERALMENTE ISSO
> > QUE ESTAMOS FAZENDO DESDE QUE RESOLVEMOS LUTAR POR DIGNIDADE PARA
> > NOSSA CARREIRA DE DELEGADO.
>
> > O QUE ESTAMOS COLHENDO?
>
> > O QUE COLHEMOS?
>
> > O QUE COLHEREMOS?
>
> > NEM O APOIO DOS INTEGRANTES, AO MENOS DA MAIORIA, ESTAMOS CONSEGUINDO.
>
> > É TRISTE. NÃO TEMOS MAIS CONDIÇÕES DE NOS MANIFESTAR COM TRANQUILIDADE
> > NESSE ESPAÇO.
>
> > ESTAMOS SENDO ASSADOS OU FRITOS E NEM ESTAMOS PERCEBENDO ISSO. AINDA
> > MAIS PELO FUTURO QUE SE ANUNCIA COM AS MUDANÇAS EM CURSO NO COMANDO.
>
> > SENDO ASSIM, APROVEITO A OPORTUNIDADE PARA INDAGAR NOSSO QUERIDO
> > DÉCIO: QUANTO A ISSO CARO DÉCIO, O QUE VC PODE FAZER?
>
> > QUANTO ÀS OFENSAS, VC AGIU E AGORA?
>
> > ESTE FATO É BEM MAIS GRAVE!
>
> > SINTO QUE OU O GRUPO PRECISA PASSAR POR REFORMA, TAL QUAL A NOSSA
> > INSTITUIÇÃO, HAVENDO UM EXPURGO OU TEMOS QUE SAIR, INFELIZMENTE.
>
> > O COLEGA QUE DESABAFOU USANDO TERMOS INADEQUADOS, NÃO DISSE O NOME DE
> > NINGUÉM E O CONSELHO NÃO TEM HONRRA SUBJETIVA. PORTANTO, ELE NADA
> > COMETEU, APENAS SE EXPRESSOU LIVREMENTE.
>
> > MAS O COLEGA QUE ESPIONOU E CAGUETOU-O, FEZ O QUE?
>
> > NÃO MERECE UMA REPRIMENDA?
>
> > NEM COM ISSO A MAIORIA DO GRUPO SE IMPORTA, AO CONTRÁRIO, QUE PENSO
> > QUE O SILÊNCIO É UM SINAL DE APOIO AO ATO COVARDE, TRAIDOR E ILEGAL.
>
> > É UM ABSURDO, NÃO É?
>
> > REALMENTE, ESTOU ACOMPANHANDO VC.
>
> > ABS.
>
> > >
> > On Jan 8, 5:24 am, ………… wrote:
> > > *COLEGAS
>
> > > HÁ POUCOS DIAS O COLEGA DÉCIO APRESENTOU UMA PROPOSTA PARA QUE UM FREIO
> > > FOSSE COLOCADO EM MANIFESTAÇÕES MAIS AGRESSIVAS DE COMPONENTES DO DELPOL-PC,
> > > PROPOSTA ESSA QUE FOI ALVO DE OBSERVAÇÕES DOS MAIS VARIADOS TIPOS E
> > > CONSIDERAÇÕES DE TODA ESPÉCIE.
>
> > > O OBJETIVO DESTA POSTAGEM NÃO É DISCUTIR OS MÉRITOS OU CONCLUSÕES DAQUELA
> > > PROPOSTA, MAS, ISSO SIM, LEMBRAR QUE UM DOS FATOS MAIS DISCUTIDOS FOI SE A
> > > MAIORIA SILENCIOSA, COM ESSE SILÊNCIO, CONCORDAVA IMPLICITAMENTE COM O TEMA,
> > > SITUAÇÃO ESSA CONFIRMADA PELOS (POUCOS) MANIFESTANTES.
>
> > > MUITO BEM.
>
> > > SE COM O SILÊNCIO DA MAIORIA ENTENDEMOS QUE ESTA CONCORDOU COM A
> > > ERRONEAMENTE CHAMADA “CENSURA”, DA MESMA FORMA ESSE MESMO SILÊNCIO CONDENOU
> > > NOSSA POSIÇÃO DE COMBATER A DIVULGAÇÃO ILEGAL E INACEITÁVEL DE UMA POSTAGEM
> > > PRIVADA QUE, PELO SEU TEOR, LEVARÁ UM COLEGA A SENTAR NO BANCO DOS RÉUS DA
> > > CORREGEDORIA.
>
> > > ASSIM, NÓS, OS APROXIMADAMENTE OITENTA QUE FIRMAMOS TAL DOCUMENTO VISANDO
> > > CONDENAR SUA DIVULGAÇÃO DA FORMA COMO OCORREU, NÃO TIVEMOS NOSSO ATO
> > > RESPALDADO PELO GRUPO, HOJE COMPOSTO DE APROXIMADAMENTE MIL DELEGADOS DE
> > > POLÍCIA, FATO QUE ME LEVA A REPENSAR MINHA PARTICIPAÇÃO NO DELPOL-PC, EIS
> > > QUE RESTOU CLARO, PELO MENOS PARA MIM, A CONDENAÇÃO MACIÇA QUE NOSSA ATUAÇÃO
> > > ESTÁ SOFRENDO.
>
> > > O DÉCIO, O MELÃO E A MARILDA, EXERCENDO COM DIGNIDADE OS PAPÉIS DE
> > > DIRIGENTES CLASSISTAS, COLOCARAM TODO O APARATO DA ADPESP E DO SINDPESP À
> > > DISPOSIÇÃO DOS COLEGAS QUE FAZEM PARTE DO DEMACRO E QUE, DE ALGUMA FORMA,
> > > ESTÃO SENDO CHAMADOS ÀS FALAS JUNTO ÀS SUAS REPECTIVAS SECCIONAIS, A EXEMPLO
> > > DO QUE ACONTECEU COMIGO.
>
> > > SEI QUE POSSO CONTAR COM ELES E COM NOSSAS ENTIDADES, DA MESMA FORMA QUE
> > > TENHO A MAIS ABSOLUTA CERTEZA DE QUE NÃO PODEREI CONTAR, JAMAIS, COM A
> > > GRANDE MAIORIA DOS COMPONENTES DO GRUPO DELPOL-PC, PARA SEJA LÁ O QUE FOR,
> > > MOTIVO PELO QUAL ESTOU REPENSANDO MINHA PARTICIPAÇÃO AQUI.
>
> > > DELEGADOS DE POLÍCIA QUE, MESMO TENDO SUA PRIVACIDADE INVADIDA, QUE ESTÃO
> > > SENDO HUMILHADOS POR TODOS, FICAM QUIETOS, SILENTES, DEMONSTRAM ESTAR
> > > SATISFEITOS COM TUDO O QUE ESTÁ A OCORRER, NADA MAIS MERECENDO DO QUE SEREM
> > > COMANDADOS PELA POLÍCIA MILITAR OU PELO MINISTÉRIO PÚBLICO.
>
> > > ASSIM QUE RESOLVER MEU PROBLEMA JUNTO COM O DEMACRO, PROBLEMAS ESSE
> > > DECORRENTE DA CRENÇA DE QUE ESTÁVAMOS UNIDOS E QUE (LEDO ENGANO) PELO MENOS
> > > NESTE MOMENTO EM QUE FOMOS TRAÍDOS POR ALGUNS QUE SE DIZEM “COLEGAS” (OS
> > > PULHAS, CAGUETAS E PUXA-SACOS) ESTARÍAMOS TODOS IRMANADOS EM UMA LUTA COMUM,
> > > SAIREI DO GRUPO, FATO QUE, QUALQUER UM QUE TENHA VERGONHA NA CARA, DEVERIA
> > > SEGUIR.
>
> > > PARA MIM, ACABOU DE VEZ.
>
> > > CREIO QUE A MAIORIA SILENCIOSA, FELIZ COM TUDO O QUE ESTÁ ACONTECENDO, É MAS
> > > DO QUE CAPAZ DE TOMAR AS RÉDEAS DOS ACONTECIMENTOS E OBTER AS VITÓRIAS QUE
> > > NÓS, OS OITENTA IDIOTAS, NÃO CONSEGUIREMOS.
> > > *
> > > ( nome  suprimido )

_______________________________________

Ora, o grupo Delpol PC nasceu  como  pequeno grupo de idealistas que participavam ativamente do Fórum da Adpesp, suprimido da associação dos Delegados pelos membros da diretoria, Doutores: Roque, Gama ,  Pescarmona, etc.

Idealistas: 30 em 3000. O grupo cresceu, mas empobreceu. A maioria só observa e aguarda os resultados buscados pela pequena minoria, enquanto outra parcela participa do grupo como araponga do “chefete”.

Eis o resultado alcançado,  privativamente,  pela pequena minoria idealista e operosa: PINTO! 

E como dizia o Décio:

NÓS É  CARNEIRO! 

O GLOBO: Policiais comandam grupo de extermínio em todo o país 31

Policiais comandam grupo de extermínio em todo o país
Ouvidoria de direitos humanos diz que homossexuais são alvo no Nordeste
Roberto Maltchik

Vigilantes contratados por grupos de extermínio, comandados por policiais. Mortes em série de adolescentes na tríplice fronteira. Execuções sumárias de homossexuais no Nordeste do país. Omissão de investigadores diante de mães desesperadas. O retrato da violação de direitos humanos, escondido sob inquéritos nebulosos ou inacessíveis até mesmo ao Ministério Público, fica estampado por centenas de denúncias que chegaram nos últimos três anos à Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. Em pelo menos seis estados – Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Goiás, Mato Grosso e São Paulo -, a existência de grupos de extermínio está caracterizada, de acordo com o ouvidor Fermino Fecchio Filho.
Catalogadas em Brasília, as denúncias de brasileiros sem rosto conhecido ou notícias que se perdem no turbilhão de casos de omissão ou abuso de autoridade levaram o ouvidor a concluir que os grupos de extermínio estão disseminados pelo país. Segundo ele, as violações aos direitos humanos são alimentadas por duas falhas estruturais do sistema: a negligência do Judiciário e o corporativismo policial.
—- Grupo de extermínio é geral, é no Brasil inteiro. Não tem grupo de extermínio se não tem polícia envolvida. O que mais choca são os autos de resistência, seguida de morte. Você não tem laudo de local, não tem laudo de balística. A maior causa mortis é a caminho do hospital, mas ele já está morto. Quando você consegue um laudo, vê que são pessoas que morreram com 12, 20 tiros. Que socorro foram prestar? Foram desmanchar o local do crime — afirma o ouvidor.

Omissão policial
em Luziânia (GO)

Em Maceió (AL), mais de 30 moradores de rua foram assassinados apenas no ano passado. Para o governo do estado, todos foram vítimas de disputas do tráfico. Ao analisar caso a caso, com o apoio da Força Nacional de Segurança, o ouvidor chegou a outra conclusão:
– Um ex-PM é responsável por duas dessas mortes. Na morte de quatro deles tem dois investigadores da Polícia Civil envolvidos. Tem um vigilante responsável por três mortes. Vigilante é terceirização de execução – afirma.

Na última terça-feira, a morte de Paulo Vitor de Azevedo completou um ano. O jovem de 16 anos foi uma entre as vítimas do assassino serial que aterrorizou a cidade de Luziânia (GO) em 2010. Lá, o caso é de omissão e reforça a crise da segurança no entorno de Brasília, uma das regiões mais violentas do país. Por mais de dois meses, as mães dos jovens então desaparecidos pediam providências. Porém, do delegado Rosivaldo Linhares Rosa, a mãe de Paulo, Sônia de Azevedo Lima, ouvia uma desastrosa versão:
– “Ele está com o amiguinho. Isso é comum aqui, muita criança desaparece.” E o meu filho com o cara fazendo tudo aquilo lá. Se eu pudesse, eu esganava ele (sic). Outro dia, fui à delegacia, e ele teve o desplante de me cumprimentar – contou Sônia, revoltada.
Foi quando o Ministério Público de Luziânia cruzou dados dos inquéritos policiais com os registros de mortes violentas no Instituto Médico Legal para descobrir mais uma violação alarmante: vários cadáveres sequer tinham inquérito policial instaurado.
– Aqui no entorno há muitos casos em que nem a polícia comparece. Quem vai buscar o corpo é a funerária. É assim que está a segurança no entorno. Perto da divisa com a Bahia, o perito aparece lá a cada 20 dias – conta Fecchio.
De acordo com o ouvidor, cidades como Rio de Janeiro e São Paulo também estão sob ameaça constante. Crimes como a chacina de Acari (RJ), com 11 mortes, ou os 40 assassinatos na Baixada Santista (SP), em 2008, nunca foram esclarecidos. Mas as principais violações ocorrem no Nordeste do Brasil.
Ele conta que São Paulo, por exemplo, abriu os olhos da sociedade para a violação dos direitos de homossexuais, quando foram divulgadas imagens de agressões no centro da cidade. Mas a prática é corriqueira em cidades como João Pessoa (PB). O ouvidor recebeu da Secretaria de Segurança do estado a confirmação de que existem grupos de extermínio, ligados a policiais, cujos principais alvos são gays e ex-presidiários.
– Há um extermínio de gays neste país. Você tem quase 200 gays por ano executados, isso os que são registrados. Agora, quando você vai pedir informação sobre esses casos às polícias dos estados, ninguém fornece – afirma.
Desde dezembro, a luta contra a violação dos direitos humanos ganhou o reforço da reestruturação do Disque 100, número telefônico fornecido pelo governo federal para o recebimento de denúncias, e que até o final de 2010 atendia somente a casos envolvendo crianças e adolescentes. Agora, o Disque 100 recebe denúncias de ataques contra idosos, homossexuais e portadores de deficiência. A própria Ouvidoria dos Direitos Humanos passou todo o governo Lula sem ter sequer orçamento próprio. Fecchio revela que, sem reforço de estrutura, a ouvidoria continuará contabilizando mortes, sem oferecer estatísticas para que o governo se antecipe às tragédias:
– O desafio que fica é oferecer dados detalhados à sociedade para que tenhamos políticas preventivas onde há violações agudas. Só com estatística e com um controle social menos débil será possível mudar essa realidade

SP: homens armados levam R$ 100 mil de banco de pelotão da PM 13

08 de janeiro de 2011 11h53 r

CÍCERO AFFONSO
Direto de Presidente Prudente

Homens armados invadiram no final da tarde da sexta-feira uma agência bancária instalada dentro de um pelotão da Polícia Militar em Avanhandava, (cidade com cerca de 12 mil habitantes no noroeste de São Paulo). Eles levaram pouco mais de R$ 100 mil em dinheiro.

Os suspeitos renderam os dois policiais que estavam de sentinela e pegaram todo o dinheiro que encontraram, além de duas pistolas da corporação. Conforme um policial civil que atendia a ocorrência, um dos homens agrediu um policial. “Um PM foi ferido, mas ele não precisou ser hospitalizado”, afirmou o investigador Bareta.

O inspetor disse também que a investigação prossegue e que “o delegado que cuida do caso prossegue nas investigações e está ouvindo funcionários do banco”.

O comando local da Policia Militar não prestou informações sobre o ocorrido

Duas pessoas encapuzadas e armadas invadiram uma base da Polícia Militar na madrugada deste domingo e roubaram um computador em Araçatuba 9

Enviado em 09/01/2011 às 14:31– PAULINHO

Gozaram de nós quando a comerciante foi assaltada em frente à delegacia, agora vão ter que aguentar os nossos comentários:

09/01/2011 – 13h38
Dupla invade e rouba computador de base da PM em Araçatuba (SP)
DE SÃO PAULO

Duas pessoas encapuzadas e armadas invadiram uma base da Polícia Militar na madrugada deste domingo e roubaram um computador em Araçatuba (523 km de São Paulo).

Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta da 1h, quando a dupla entrou na base localizada no bairro Engenheiro Taveira, e rendeu, amarrou e agrediu o único guarda que estava no local.

Em seguida, eles roubaram um computador e fugiram. O caso foi registrado na delegacia de central de Araçatuba, mas nenhum suspeito tinha sido detido até o início da tarde.

JUSTIÇA CONCEDE APOSENTADORIA ESPECIAL A POLICIAL MILITAR DE SÃO PAULO 13

JUSTIÇA CONCEDE APOSENTADORIA ESPECIAL A POLICIAL MILITAR DE SÃO PAULO

http://aureliopm.blogspot.com/2011/01/justica-concede-aposentadoria-especial.html
Decisão recente é novidade no Judiciário Paulista

Dr. Jeferson Camillo
O servidor estadual militar ELISEO DOS SANTOS QUEIROZ vai passar para a inatividade, com vencimentos integrais, cumprido o lapso temporal para a “aposentadoria especial”, pois é o que ficou definido em sentença prolatada nessa 2ª feira p.p. pelo MM Juiz de Direito – Dr. Marcelo Sergio.

A conquista foi obtida na 2ª Vara de Fazenda Pública do Foro Central da Capital Paulista, onde o Dr. Marcelo Sergio, Juiz de Direito, reconheceu como legítimo a reivindicação do policial militar Eliseo dos Santos Queiroz.

O Eg. Tribunal de Justiça já reconheceu que o Policial Militar é, para todos os efeitos, servidor público estadual [cf. Art. 42, CF] e ainda que seu Regime Estatutário seja diferenciado em relação aos Servidores Civis, submete-se, à míngua de regramento específico, aos mesmos critérios para “aposentadoria especial” estabelecidos ao Servidor Civil, como se infere do Art. 138, §2° c/c Art. 126, §4°, ambos da Constituição Bandeirante, conforme Mandado de Injunção n° 168.151.0/5-00. E é o que basta para reconhecer a plausibilidade do direito.

O perigo da demora decorre do fato de o Policial Militar estar a desempenhar atividade insalubre, correndo risco desnecessário na medida em que já teria alcançado o direito à aposentadoria.

Entretanto, a tutela não pode ser concedida na extensão pretendida pelo Policial Militar, na medida em que, tratando-se de Mandado de Segurança, a Administração deve analisar o preenchimento dos requisitos fáticos e a inocorrência de fato impeditivo do gozo do direito.

Entretanto, a tutela não pode ser concedida na extensão pretendida pelo Policial Militar, na medida em que, tratando-se de Mandado de Segurança, a Administração deve analisar o preenchimento dos requisitos fáticos e a inocorrência de fato impeditivo do gozo do direito.

Com esses fundamentos, o Dr. Marcelo Sergio da 2ª Vara de Fazenda Pública, CONCEDEU EM PARTE, a liminar, para que fosse feita a contagem de tempo de serviço especial na razão direta da periculosidade a que se encontra exposto o Policial Militar, concedendo-se, preenchidos os requisitos legais, a “aposentadoria especial”, com os proventos correspondentes.

A recente decisão proferida em 06-12-2010, pelo Douto Magistrado Marcelo Sergio, MM Juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, Processo sob nº. 0036773-36.2010.8.26.0053, onde figurou como parte o servidor público estadual da Polícia Militar do Estado de São Paulo – Senhor Eliseo dos Santos Queiroz que, postulou e conseguiu a prestação jurisdicional que lhe reconheceu o direito liquido, certo e exigível do benefício e direito à “aposentadoria especial”, bem como, deferida a liminar e concedida a segurança até o trânsito em julgado da presente ação, nos autos do Mandado de Segurança em epígrafe, o beneficio e o direito não realizado pela Administração Pública – assentou sua excelência em sentença, a qual passo a transcrever e, assim, melhor informar nosso leitor:

Vistos.

ELISEO DOS SANTOS QUEIROZ, qualificado na inicial, impetrou Mandado de Segurança, com pedido liminar, contra ato do COMANDANTE DA DIRETORIA DE PESSOAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO.

Disse ser Policial Militar e, nos termos do Decreto-lei nº 260, de 29 de maio de 1970, somente pode se aposentar após cumprir trinta anos de serviço (cf. Art. 28) ou compulsoriamente em razão da idade (cf. Art. 30).

Porém, como recebe adicional de insalubridade, em grau máximo, nos termos da Lei Complementar nº 432, de 18 de dezembro de 1985, entende ter direito à “aposentadoria especial”, considerando o tempo de exercício da atividade insalubre, nos termos do Art. 40, da Constituição Federal, e do Art. 126, § 4º, da Constituição Estadual.

Sustentou que, depois de 25 anos de exercício, deveria ser convertido o tempo de trabalho, acrescentando 40% no caso de homem e 20% no caso de mulher, e que, com a edição do Decreto nº 4.827, de 3 de setembro de 2003, teria sido restabelecida a aposentadoria especial.

Assim, não obstante a falta de regra específica para o caso de Policial Militar, argumentou que deveriam ser aplicadas as Regras Gerais da Previdência, lembrando decisão exarada pelo Tribunal de Justiça em sede do Mandado de Injunção nº 990.10.165515-2.

Espera, portanto, a concessão da ordem, para que seja reformado com tempo integral e promovido ao posto imediato.

A liminar foi deferida em parte, apenas para determinar seja feita a contagem de tempo de serviço especial.

A autoridade administrativa, em suas informações, sustentou a inexistência de direito líquido e certo, aduzindo que o Servidor Militar estaria sujeito a regramento próprio, nos termos do disposto nos Arts. 42 e 142, §§ 2º e 3º, da Constituição Federal, de modo que não seriam aplicáveis as regras destinadas aos servidores civis.

O Ministério Público não quis opinar.

Houve interposição de Agravo de Instrumento por parte da Fazenda Pública, com pedido de reconsideração neste Primeiro Grau.

É o relatório. Decido.

1. Admito a Fazenda Estadual para integrar o pólo passivo da impetração.

2. De fato, com o advento da Emenda Constitucional n° 18/98, o militar passou a ter regime jurídico próprio, o que teria afastado a aplicação de normas destinadas aos Servidores Públicos Civis, ressalvada previsão em sentido contrário.

O seja, os Policiais Militares, embora sejam, em sentido amplo, servidores públicos, têm regime jurídico próprio, somente sendo possível à extensão de benefício concedido aos Servidores Públicos Civis quando houver expressa determinação legal.

Leciona Maria Sylvia Zanella Di Pietro: Até a Emenda Constitucional n° 18/98, eram considerados servidores públicos, conforme Artigo 42 da Constituição, inserido em seção denominada ‘servidores públicos militares’. A partir dessa Emenda, ficaram excluídos da categoria, só lhes sendo aplicáveis as normas referentes aos servidores públicos quando houver previsão expressa nesse sentido, … (Direito Administrativo, 19a Ed., São Paulo, Atlas, 2006, p. 505).

O Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do RE 570177/MG, rel. Min. Ricardo Lewandowski, especificou: O regime a que submetem os militares não se confunde com aquele aplicável aos servidores civis, visto que têm direitos, garantias, prerrogativas e impedimentos próprios.

3. Então, necessário verificar se seria possível a interpretação defendida pelo Impetrante, Policial Militar.

O Art. 40, § 4º, da Constituição Federal, que foi copiado pelo Constituinte Estadual (cf. Art. 126, § 4º), prevê o seguinte:

§ 4º. É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

I – portadores de deficiência;

II – que exerçam atividades de risco;

III – cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

A princípio, parece que a Constituição apenas permitiu, como exceção à regra do regime previdenciário de caráter contributivo e solidário, a critério do legislador infraconstitucional, que fossem estabelecidas hipóteses diferenciadas para a concessão de aposentadoria para servidores que exerçam atividades de risco ou cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

Ou seja, a Constituição teria facultado a adoção de hipóteses diferenciadas, a critério do legislador infraconstitucional.

Porém, o Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do Mandado de Injunção nº 721/DF, expressamente afastou tal interpretação.

Destaco do voto do Min. Marco Aurélio:

… é dado concluir que a jurisprudência mencionada nas informações sobre a existência de simples faculdade ficou, sob o ângulo normativo-constitucional, suplantada… hoje não sugere dúvida a existência do direito constitucional à adoção de requisitos e critérios diferenciados para alcançar a aposentadoria daqueles que hajam trabalhado sob condições especiais, que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Permaneceu a cláusula de definição em lei complementar… Passados mais de quinze anos da vigência da Carta, permanece-se com o direito latente, sem ter-se base para o exercício. Cumpre, então, acolher o pedido formulado, pacífica a situação da impetrante. Cabe ao Supremo a fazê-lo, estabelecer para o caso concreto e de forma temporária, até a vinda da lei complementar prevista, as balizas do exercício do direito assegurado constitucionalmente.

4. Em sendo essa a interpretação dada pela Suprema Corte, resta reconhecer que o legislador estadual também estaria em mora quanto à edição de lei que viabilize ao Servidor Público Estadual o gozo do direito.

Porém, o Tribunal de Justiça, em inúmeras oportunidades, vem reconhecendo a desnecessidade da via do Mandado de Injunção, reconhecendo, ainda, a extensão do direito ao servidor militar.

Convém destacar:

Tal como ventilado pela d. Procuradoria de Justiça (fls. 65/75), em precedentes parelhos, este e. Órgão Especial vem considerando prejudicadas as impetrações fundadas no mesmo objeto do Mandado de Injunção n° 168.151.0/5-00. Tal exegese decorre do fato de que a indigitada omissão legislativa envolvendo a regulamentação da aposentadoria especial dos servidores públicos estaduais foi reconhecida com efeitos concretos e “erga omnes”.

A tese defendida na vestibular é a de que o Servidor Público Estadual Militar não estaria sujeito aos efeitos irradiados do precedente mandamus, daí a necessidade de se estender os efeitos, com aplicação da tabela de conversão editada no Regulamento da Previdência Social aprovado pelo Decreto n° 3048/99. Ocorre que, respeitado o entendimento expressado pelo digno subscritor da peça inaugural, o policial militar é, para todos os efeitos, servidor público estadual (cf. Art. 42, CF) e ainda seu regime estatutário seja diferenciado em relação aos servidores civis, submete-se, à míngua de regramento específico, aos mesmos critérios para aposentadoria especial estabelecidos ao servidor civil, como se infere do Art. 138, §2° c/c Art. 126, §4°, ambos da Constituição Bandeirante.

Note-se, ademais, que a pretensão inicial, embora alicerçada no Regulamento da Previdência Social, tem como fundamento jurídico a Lei n° 8213/91, em especial o Art. 57, posto se tratar da norma jurídica regulamentada pelo decreto presidencial.

Nesse caso, como já houve reconhecimento do direito de o servidor público estadual, civil ou militar, obter a contagem de tempo de serviço especial na razão direta da periculosidade a que se encontra exposto, resta que a presente impetração encontra-se irremediavelmente prejudicada. (cf. Mandado de Injunção nº 990.10.040639-6, Órgão Especial, rel. Des. Artur Marques, j. 25.8.2010).

O presente Mandado de Injunção está prejudicado.

É que nos autos do similar 168.151.0/5-00, relatado pelo erudito Desembargador ANTÔNIO CARLOS MATHIAS COLTRO, a questão já foi decidida, à luz do precedente julgado no STF – MI 721 /DF.

Todo o funcionalismo bandeirante pode se beneficiar da decisão então proferida, pois este Colendo Órgão Especial perfilhou a mais lúcida e abrangente orientação de que ao Judiciário incumbe fazer valer a Constituição e não apenas declarar a mora do Poder omisso.

A Constituição vale e incumbe ao Poder Judiciário cumprir as promessas do constituinte. Por isso é que ele é cognominado de guardião das promessas, na linha do pensamento do jurista e magistrado francês Antoine Garapon, em boa hora seguido pela hermenêutica atual.

Nada se criou, pois foi o constituinte que disciplinou a aposentadoria especial a que o servidor tem direito. Por isso é que o efeito erga omnes que deflui do julgamento mencionado e acompanhado em outros precedentes, conforme assinala a Ilustrada Procuradoria Geral de Justiça, já estendeu ao impetrante o direito que pretendeu obter por esta injunção.

Não desconhece o Governo o teor dessas decisões exaradas no âmbito do Colendo Órgão Especial e, portanto, qualquer servidor interessado poderá delas se valer, bastando recorrer administrativamente ao seu superior hierárquico. Desnecessária a invocação ao Judiciário, para reiterar aquilo que j á foi superiormente deliberado pelo colegiado a quem compete decidir sobre as omissões eventualmente atribuídas aos demais Poderes. (cf. Mandado de Injunção nº 990.10.037533-4, Órgão Especial, rel. Des. Renato Nalini, j. 25.8.2010).”

Bombeiros do Brasil

Fonte: http://caboheronides.blogspot.com/2011/01/justica-concede-aposentadoria-especial.html

Alckmin demite funcionários da gestão José Serra 13

Enviado em 09/01/2011 às 0:51- RUBENS

AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA…
“Alckmin demite funcionários da gestão José Serra – Brasil – Notícia – VEJA.com – 06.01.2011

Em quatro dias, foram assinadas 39 ordens de exoneração do governo
Carolina Freitas

Perderam o emprego os secretários-adjuntos da Justiça e dos Transportes, o superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem e três chefes de gabinete.
Nem sempre a vitória de um governador do mesmo partido significa continuidade. Em São Paulo, desde o primeiro dia de trabalho, o governador Geraldo Alckmin tem demitido pessoas que atuavam no gabinete do ex-governador José Serra e em funções estratégicas, do segundo e terceiro escalão. Nas secretarias, os cortes também são frequentes, sob responsabilidade dos secretários nomeados por Alckmin. Até está quinta-feira, foram publicadas no Diário Oficial do Estado 39 ordens de exoneração. Só da caneta do governador saíram 14 nesses quatro dias.
Alckmin demitiu os secretários-adjuntos da Justiça e Defesa da Cidadania, Gustavo Ungaro, e dos Transportes, Silvio Aleixo, e o superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Delson José Amador. Foram mandados embora também os chefes de gabinete da Casa Civil, dos Transportes e da Cultura. Saíram ainda assessores especiais e assistentes técnicos. Nesse meio tempo, foram cancelados atos que concediam cargos e comissões para dezenas de funcionários. A limpa acontece no bojo de um ajuste fiscal, com corte de 1,5 bilhão no orçamento e revisão de contratos da administração passada.
Os nervos estão à flor da pele entre os tucanos de São Paulo. Na quarta, na missa em homenagem ao ex-governador Orestes Quércia, morto em dezembro, Alckmin e Serra só cruzaram olhares na hora em que os fieis foram convidados a saudar uns aos outros com a “paz de Cristo”, após a comunhão. Trocaram um rápido aperto de mãos. Dividiram o mesmo banco, mas entre eles estavam o deputado Barros Munhoz (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (DEM).
Após a derrota de Serra nas eleições presidenciais, aliados evitam verbalizar a insatisfação com a perda de espaço dele no novo governo, mas ela existe e é grande. Enquanto isso, Alckmin nomeia para sua equipe fieis aliados da eleição municipal de 2008, quando enfrentou Kassab nas urnas. O democrata contou com o apoio formal de dezenas de tucanos e do próprio Serra, nos bastidores. Entre os secretários de Alckmin estão Edson Aparecido, que coordenou a campanha de Alckmin na época, e Bruno Covas, que formalizou um pedido de expulsão dos tucanos simpáticos a Kassab.
Sem comunicação – Funcionários da Imprensa Oficial cedidos para a assessoria de Comunicação foram dispensados e orientados a esperar novidades em casa. Podem ser reaproveitados. Ou demitidos. Por enquanto, o atendimento à imprensa do Palácio dos Bandeirantes acontece de forma precária, com quatro jornalistas. Nenhum dos contratos para prestação de serviços de assessoria de imprensa para o governador e para as secretarias foi renovado. Funcionários pagos por grandes agências, como CDN e Attachée de Presse, deixaram o governo. Alckmin fará uma nova licitação para definir quem fornecerá o serviço ao governo de São Paulo.
Outra decisão polêmica do governador foi a extinção da Secretaria da Comunicação, transformada em uma coordenadoria, ainda sem orçamento definido – 24 milhões da área foram transferidos por Alckmin para pagar procedimentos de limpeza do Rio Tietê. O entendimento do grupo de Alckmin é de que havia recursos demais na área, usada para dar visibilidade aos feitos de Serra como governador e uma mãozinha à imagem do ex-governador, com vistas as eleições presidenciais. Nos anos Serra, o governo chegou a veicular publicidade da companhia paulista de saneamento, a Sabesp, fora do estado.
A preocupação de Serra com o segundo escalão do governo paulista ficou evidente já durante a posse de Alckmin, em 1º de janeiro. Após a solenidade, o ex-governador caminhou sem pressa entre os convidados e abordou funcionários próximos a si, para saber se continuariam no emprego. Um deles explicou ter se apresentado ao novo secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, mas ainda não ter tido retorno sobre sua permanência. Serra desejou boa sorte.
Resposta – Por meio de sua assessoria, o governador Geraldo Alckmin negou qualquer ‘clima’ entre ele e o ex-governador José Serra e disse considerar naturais as alterações de equipe em troca de gestão. Como prova de que não há qualquer intenção de demitir antigos colaboradores de Serra, informou que Gustavo Ungaro, demitido da secretaria-adjunta de Justiça e Defesa da Cidadania, foi nomeado na noite desta quinta-feira para a Corregedoria Geral da Administração.”

policiais se transformam em musas do Carnaval no Rio de Janeiro 28

Por trás do uniforme, policiais se transformam em musas do Carnaval no Rio de Janeiro

Fabíola Ortiz
Especial para o UOL Notícias
No Rio de Janeiro

  • A inspetora da Polícia Civil Isabella Magacho participou do concurso para Rainha do Carnaval do Rio e conquistou o posto de princesaA inspetora da Polícia Civil Isabella Magacho participou do concurso para Rainha do Carnaval do Rio e conquistou o posto de princesa

Duas policiais do Rio de Janeiro deixam o uniforme de lado durante o Carnaval para virarem musas da Sapucaí. A tenente da Polícia Militar Júlia Liers, de 25 anos, e a inspetora da Polícia Civil Isabella Magacho, de 33, dividem o tempo entre a carreira e o samba.

“A presença feminina na polícia é muito reduzida, somos não mais do que 4.000 mulheres na corporação para cerca de 40 mil policiais. Tudo o que fazemos chama a atenção. Eu fui pioneira, foi algo inédito na PM. Ninguém nunca tinha se deparado com isso”, diz Júlia Liers que, depois de encerrar o expediente como tenente de Relações Públicas no 23º Batalhão da PM no Leblon, zona sul da capital, corre para os ensaios nas quadras das escolas de samba.

Júlia vai desfilar neste ano na Sapucaí como musa da Porto da Pedra, do Grupo Especial. “É o meu momento de lazer. Tenho apoio dos meus superiores, do meu comandante do batalhão e do comandante geral da PM. O comandante tinha receio de comprometer a imagem da corporação, o que não aconteceu. Ele reconheceu que a minha decisão é pessoal, mas pediu para evitar exposições desnecessárias.”

Mesmo que um seja trabalho e outro, diversão, para a policial civil Isabella Magacho há pontos em comum entre ambos: “Nos dois, tem que ter compromisso e responsabilidade”.

Vídeo feito pela PM mostra tenente em samba realizado em UPP

Em outubro de 2010, a inspetora passista participou do concurso para Rainha do Carnaval do Rio e conquistou o posto de princesa. Isabella integra agora a Corte Real e representa as escolas de samba e blocos carnavalescos. Entre idas e vindas, gravações e apresentações no “Viradão do Momo” que, durante 72 horas reuniu diversos shows nas quadras das escolas do Grupo Especial, a inspetora conversou com o UOL Notícias.

 “Comecei a me preparar para participar do concurso [da Rainha do Carnaval]. Eu me preparei muito para isso. Era o meu sonho, mas não é moleza”, afirma. Para ser rainha do Carnaval, os requisitos são muitos: não basta ter beleza, tem que ter desenvoltura e muito samba. Isabella diz que malha na academia de ginástica e também faz aulas de pole dance para “ajudar na resistência”.

Paralelamente, a inspetora continua na rotina de investigações policiais: Isabella participou do cerco ao Complexo do Alemão, no final de novembro, quando as forças de segurança expulsaram a facção criminosa que controlava o tráfico de drogas na comunidade. “Fomos apurar uma informação de que havia armas. E fui lá armada com a minha pistola. São rotinas diferentes.”

Já a tenente Júlia, além de dar expediente de segunda à sexta-feira, ainda tem que cumprir uma escala de plantões de 24 horas quatro vezes ao mês. “Se eu pudesse, agora eu me dedicaria integralmente ao samba neste mês”, confessa.

A musa da PM anda armada com um fuzil que pode pesar entre dois e quatro quilos e, depois do expediente, realiza ensaios todo fim de semana. Para manter a forma, Júlia malha todo dia cerca de duas horas e ainda cumpre uma dieta rigorosa com um nutricionista especializado em medicina esportiva.

“Sambar também cansa”, afirma Júlia, que já se acostumou a usar um salto de 15 centímetros e uma fantasia que pesa cerca de três quilos.

Para este ano, já programou uma cirurgia plástica. “Vou ter que colocar silicone nos seios. Não estou contente com os meus.”

Discriminação no trabalho

A oficial Júlia Liers admite que já sofreu discriminação na profissão. “Um preconceito velado com atitudes que tentavam me rotular, teve gente que não apoiava a minha conduta.” Mas ela não dá motivos, afirma. “Desfilei no Carnaval em 2010 e trabalhei. Saí na avenida no domingo e na segunda-feira e trabalhei na terça-feira de Carnaval”.

Na Delegacia de Homicídios de Niterói, onde Isabella trabalha, todos os seus colegas sabem de seu envolvimento com o samba. Antes ela era passista, mas saia anônima, depois, como musa, passou a chamar mais atenção. Para sair na passarela a primeira vez, Isabella teve que comunicar aos seus superiores, que a impediram de fazer fotos “comprometedoras”.

“Todo mundo já sabe, me respeitam e admiram. Muitos acham até corajoso. No começo eu ficava meio receosa. Os colegas de profissão já sabiam que eu amava o Carnaval, de noite normalmente eu estava na escola. Eu só não esperava ir tão longe e virar musa”, disse. “Se tivesse que optar, seria pelo meu trabalho. Eu escolhi a minha profissão, tenho orgulho, é desafiante e intenso. O samba é para relaxar”, diz a inspetora formada em Direito.

O samba é da “alma carioca” independente da profissão, concordam as duas policiais. “Muitos não fazem ideia da quantidade de policiais envolvidos com samba. Têm policiais sambistas compositores que já venceram concursos nas escolas de samba”, diz Júlia.

A tenente da PM defende ainda que mais mulheres policiais se envolvam com o samba. “A gente tem que se afirmar. Nós somos poucas, tudo que for lícito nos pertence sem medo de sofrer represálias. O meu sonho é sair como rainha de bateria na Mangueira e comandar a UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) na Mangueira”, afirma Júlia.

Perguntadas se já receberam propostas para posar nua em revistas masculinas, as duas agentes de segurança disseram que já foram sondadas. Para a tenente Júlia, esta será uma difícil decisão: posar nua ou sair da polícia. Por enquanto, ela afirma que quer permanecer, retomar os estudos e trabalhar no Judiciário. “Mas se eu tivesse que escolher entre polícia e samba… não dá, os dois caminham juntos, até eu fico perdida.”

Já a inspetora Isabella é categórica: posar nua não faz parte dos seus planos por questões profissionais e familiares. “Na minha casa ninguém gosta de samba, só eu.”

Alckmin fará auditorias em contratos do governo Serra…NÃO É VINGANÇA! 18

Alckmin fará auditorias em contratos do governo Serra

Acordos de terceirização de serviços passarão pelo crivo de secretaria

Medida é semelhante à que o ex-governador tomou ao assumir o Estado,
em 2007, e que gerou crise entre ambos

 

DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
CATIA SEABRA
ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA

O governador Geraldo Alckmin auditará todos os contratos de
terceirização de serviços herdados da gestão de José Serra (PSDB).
Os alckmistas dizem que não é revanche, mas a determinação de Alckmin
repete pacote anunciado por Serra em 2007 que abriu crise entre
“serristas” e “alckmistas”.
Na primeira semana de governo, Serra apresentou medidas de austeridade
fiscal, que incluíam desde a revisão de contratos até pente-fino no
funcionalismo. Alckmin havia deixado o governo em 2006 e se sentiu
exposto.
Nessa gestão, o pente-fino nos contratos e repasses a entidades
sociais será feito pelo secretário de Gestão Pública, Julio Semeghini
(PSDB-SP).
Só os serviços terceirizados que serão auditados somam R$ 4,1 bilhões
em gastos, sendo R$ 2,8 bilhões na administração direta e R$ 1,3
bilhão na indireta.
Todo o trabalho de Semeghini será orientado pelo consultor de gestão
Vicente Falconi, do INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial).
Falconi orientou o chamado “choque de gestão” feito pelo senador
eleito Aécio Neves em Minas, quando governador do Estado.

AÉCIO
No governo Aécio, a ação tinha como foco a “melhoria da eficiência”
com enxugamento de gastos e estruturas.
Na manhã de ontem, em entrevista coletiva após a primeira reunião
oficial com o secretariado, Alckmin disse que se encontraria com
Falconi na quarta-feira.
“Vamos ver onde se pode fazer um ajuste fino, para melhorar a
aplicação dos recursos”, disse ele.
Entre as tarefas de Falconi está o cruzamento de dados para chegar aos
valores unitários de serviços de cada pasta. Esse levantamento irá
para a internet.

CORTES
Além da revisão de repasses e contratos, Alckmin determinou ontem na
reunião com o secretariado que, em até 15 dias, um plano para corte de
10% nos gastos com custeio em todas as pastas seja apresentado.
Como exemplo de áreas que poderiam ser enxugadas, Alckmin listou
contratos de locação de imóveis e automóveis. Só com imóveis para
estruturas o governo paulista gasta R$ 130 milhões ao ano.
“O governador mandou fazer economia. Olhar contrato por contrato”,
afirmou o secretário de Planejamento, Emanuel Fernandes.
Após a reunião com os secretários, Alckmin concedeu entrevista
coletiva.
O governador não detalhou nenhuma dessas ações.
Anunciou, no entanto, o contingenciamento de R$ 1,5 bilhão no
Orçamento do Estado, que é de R$ 140 bilhões (leia mais abaixo).
E disse apenas que havia um “esforço” para identificar o que “poderia
ser reduzido”.
Questionado se o “esforço” significaria redução de cargos
comissionados, disse: “Sempre busco fazer mais com menos dinheiro”.

Uma das coisas mais importantes é mudar a cultura do amigo dos amigos. É preciso incentivar o mérito pessoal, a gestão profissional. 31

”É preciso incentivar o mérito pessoal e investir no atendimento”
Marcos Carneiro Lima, NOVO DELEGADO-GERAL DA POLÍCIA CIVIL DE SÃO PAULO
08 de janeiro de 2011 | 0h 00
 
– O Estado de S.Paulo
O que é preciso fazer para mudar a Polícia Civil?

Uma das coisas mais importantes é mudar a cultura do amigo dos amigos. É preciso incentivar o mérito pessoal, a gestão profissional. É preciso investir no atendimento à população e na investigação. Precisamos mudar nossa estrutura, que é do século passado. É necessário ter menos motoristas e banheiros e elevadores privativos e mais investigadores na polícia.

Muda a cúpula da polícia e mudam os titulares de delegacias. Como se faz para impedir a falta de continuidade do trabalho?

Devemos acabar com a cultura de que, quando o delegado sai de um lugar, a equipe inteira o acompanha. É preciso haver transição, permitir que os assistentes substituam os titulares.

O governo quer retirar dos distritos policiais os presos que ainda estão nas delegacias. Até quando isso vai ocorrer?

Temos esse projeto. Hoje temos cerca de 7 mil presos. Eles serão levados a Centros de Detenção Provisória. A população deve saber que o CDP não é algo negativo, pois ele esvazia as delegacias da região, tornando mais segura a contenção dos detentos, evitando resgates e fugas. Eles dão uma condição carcerária melhor aos presos.

Como melhorar o atendimento à população nos distritos?

As delegacias permanentes terão cinco equipes para melhorar o atendimento da população. As demais delegacias terão mais policiais para investigações. Nossa meta é aprimorar o índice de esclarecimentos, como fizemos com os homicídios.

‘É preciso ter menos motoristas e mais investigadores na polícia’ 46

Novo ‘xerife’ de SP investigou quebra de sigilo de tucanos
Carneiro Lima já apurou sequestros, assassinatos e tráfico de drogas, mas foi na Corregedoria que ele arranjou mais inimigos
08 de janeiro de 2011 | 0h 00
 
Marcelo Godoy – O Estado de S.Paulo
O governo de São Paulo anunciou ontem sua aposta para a Polícia Civil, o principal desafio na Segurança Pública do Estado: o novo delegado-geral, Marcos Carneiro Lima, de 53 anos. Ele foi responsável por coordenar investigações como a da falsificação da assinatura usada para quebrar o sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do ex-governador José Serra, e a da morte do cartunista Glauco Villas Boas.

Gestão profissional.

‘É preciso ter menos motoristas e mais investigadores na polícia’

Carneiro Lima é desses delegados que não têm empresa de segurança e não usam a polícia para abrir portas na iniciativa privada. Ele saiu no braço com um colega para prender um policial corrupto. Fez carreira no distante 47.º Distrito Policial, no Capão Redondo, zona sul, lugar reservado durante muito tempo àqueles que não têm padrinhos na polícia. Foi trabalhar no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), onde se acostumou a cenas de crime.

Alguns colegas se queixavam de modos considerados rudes. Da Homicídios, passou à Delegacia Antissequestro, onde prendeu os policiais militares e o motoboy envolvidos no assassinato do menino Ives Ota, sequestrado e morto em 1997. Foi trabalhar na Corregedoria da Polícia Civil, de onde foi afastado porque estava prendendo muitos corruptos. Um dia, seu chefe o chamou e disse: “Marcos, vou tirar você (da Corregedoria) para te preservar.” Pouco antes, ele havia entrado na sede do Departamento de Narcóticos (Denarc) para prender suspeitos de corrupção e teve de brigar com um delegado, que tentou proteger os policiais investigados.

 

Carneiro Lima caiu no ostracismo. Tornou-se professor de gerenciamento de crises na Academia da Polícia Civil e, no fim de 2007, passou a dirigir a Divisão de Homicídios. Foi como seu chefe que ele conduziu as investigações sobre o assassinato do coronel José Hermínio Rodrigues, morto em 2008 quando comandava o policiamento na zona norte de São Paulo.

Hermínio era amigo do então secretário da Administração Penitenciária e futuro secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto. Hermínio foi morto, segundo investigações, por dois PMs que participavam de um grupo de extermínio. Com a posse de Ferreira Pinto, Carneiro Lima foi promovido à classe especial – posto mais alto da carreira. Em 2009, assumiu o Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), onde estava até agora.

Além dele, uma mulher deve ser a segunda na hierarquia da polícia. Ana Paula Soares deve ser anunciada como a nova subdelegada-geral. O lugar de Carneiro Lima no Demacro deve ser ocupado pelo delegado Youssef Chahin. O Departamento de Polícia da Capital, que cuida dos distritos policiais, deve ficar com o delegado Carlos José Paschoal de Toledo. Maria Inês Trefiglio Valente deve permanecer na Corregedoria da Polícia Civil e o delegado Wagner Giudice deve assumir o Departamento de Narcóticos. No DHPP deve permanecer Marco Antônio Desgualdo e no Departamento de Proteção à Cidadania, Dejar Gomes Neto.

Com ele no comando, a expectativa é que se consiga conter possíveis manifestações…SEM AUMENTO SALARIAL, BREVEMENTE SERÁ DETESTADO E NÃO TERÁ CREDIBILIDADE PARA COISA ALGUMA 35

07/01/11 – 21h52
Publicado Por: Felipe Uematu

Marcos Carneiro de Lima é o novo delegado-geral

 

Marcos Carneiro de Lima é o novo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo. Carneiro era diretor do Departamento da Polícia da Macroregião de São Paulo. Ele é considerado um delegado operacional e tem ótimo relacionamento com a categoria. Com ele no comando, a expectativa é que se consiga conter possíveis manifestações. Confira os detalhes com Thiago Samora

GREVE: Adpesp e Sindpesp começam a traçar estratégias para greve de 2011 31

Ae Guerra
 

G R E V E – Atos preparatórios

Adpesp e Sindpesp começam a traçar estratégias para greve de 2011

Em reunião nesta quinta-feira (6/1), a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp) e o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) começaram a traçar estratégias para uma eventual greve, que poderá ser deflagrada em março deste ano caso o governo não atenda as reivindicações da classe,  muitas delas acordadas para por fim a greve de 2008, bem como reposição salarial, uma vez que a Polícia Civil sofreu uma enorme defasagem em seus vencimentos nos últimos 15 anos.

De acordo com os presidentes das entidades Marilda Pansonato Pinheiro e George MelãoAdpesp e Sindpesp, respectivamente, a classe está solicitando, preliminarmente, uma audiência com o Governador do Estado para apresentar as principais demandas da classe para eventual acordo.

Por último, Marilda Pansonato George Melão destacaram que a prioridade das duas entidades é a integração, o comprometimento e união para lutar pelas prerrogativas dos Delegados de Polícia.

Publicação: 07/01/2011

Marcos Carneiro de Lima explica quais serão as prioridades da Polícia Civil 37

07/01/11 – 16h57
Publicado Por: Gabriel Mandel

JP entrevista novo delegado-geral de São Paulo

Marcos Carneiro de Lima explica quais serão as prioridades da Polícia Civil a partir deste ano

JP entrevista novo delegado-geral de São Paulo

Divulgação – Secretaria de Segurança Pública

Jornal Jovem Pan
Thiago Samora
Download – Podcast

Na segunda-feira, Marcos Carneiro de Lima deve assumir o novo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo. Durante a tarde, ele conversou com os repórteres Andre Aguiar e Thiago Samora, que antecipou a informação ainda antes do Natal, e contou quais são suas prioridades, especialmente a continuidade do trabalho feito por seu antecessor, Domingos Paula Neto.

O delegado explicou que isso será feito junto com o aprimoramento e a valorização dos policiais, exigências feitas por Antônio Ferreira Pinto, secretário de Segurança Pública. Sobre o retorno à função dos oficiais que estavam lotados no Detran, Marcos Carneiro lembrou que, tão logo assumiu a secretaria, Ferreira Pinto já havia passado para a Polícia Militar a responsabilidade pela escolta de presos, o que permitiu a melhora da capacidade de investigação da Polícia Civil.

Questionado por Andre Aguiar sobre a preocupação com os crimes contra a vida e patrimoniais, o novo delegado-geral garantiu essas ações são aquelas que mais chocam a sociedade, sendo função policial colocar os responsáveis na prisão. A população como um todo será beneficiada, com a melhoria do atendimento, destacou.

PC / SP – Marcos Carneiro é o novo Delegado Geral de Polícia de SP 309

http://www.ssp.sp.gov.br/noticia/lenoticia.aspx?id=22846

Sexta-feira, 07/01/11 – 12:15

Marcos Carneiro é o novo Delegado Geral de Polícia de SP

 

O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, anunciou, na manhã desta sexta-feira (07), o nome do novo Delegado Geral de Polícia (DGP). Trata-se do delegado  Marcos Carneiro Lima, de 53 anos,  que respondia pela direção do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro) havia um ano.

 Formado em Direito pela USP em 1986, Marcos Carneiro Lima entrou para a Polícia Civil em 1989, como delegado de polícia e completará 22 anos na carreira neste mês. Delegado de classe especial,  foi  chefe da Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Trabalhou, também, na Divisão Operacional da Corregedoria, na Divisão Antissequestro, e no 47º DP (Capão Redondo). Desde 2001, é professor de Gerenciamento de Crises na Academia de Polícia Civil (Acadepol).

Assessoria de Imprensa e Comunicação da Secretaria da Segurança Pública