QUANTO AO DENARC, DISCORDO, O MARCO ANTONIO FAZ UM EXCELENTE TRABALHO ( também concordamos, o melhor Diretor nos últimos 8 anos ) 32

Enviado em 17/12/2010 às 11:17 – PHERMENTUM

QUANTO AO DETRAN, CONCORDO.

QUANTO AO DENARC, DISCORDO, O MARCO ANTONIO FAZ UM EXCELENTE TRABALHO. PERDER-SE-Á A LINHA DE TRABALHO JÁ DESENVOLVIDA EM DETRIMENTO DO COMBATE AO TRÁFICO JÁ INSTALADO.

QUEM TERIA QUE DECIDIR SOBRE MUDANÇAS ESTRITAMENTE DENTRO DA POLÍCIA CIVIL DEVERIA SER O DELEGADO GERAL.

UM RECADO AO PINTO: OBSERVAR DETERMINADOS ELEMENTOS DA FORÇA TÁTICA QUE ESTÃO LITERALMENTE ROUBANDO TRAFICANTE GRANDE QUANDO DA APREENSÃO DE DROGAS E DINHEIRO. SÓ TÃO APRESENTANDO UMA PARTE DO DINHEIRO E INTRUJANDO DROGA, NA MAIOR CARA DURA. DIGO ISSO EM RECENTE OPERAÇÃO APRESENTADA NA DELEGACIA. FICARAM COM UMA BOLADA E GERENTE NÃO ANDA COM DROGA PRA CIMA E PRA BAIXO. A PM ESTÁ LONGE DE SER SANTINHA…

Se existe corrupção, esse é o motivo… culpa do Governo, e não dos policiais. 31

Enviado em 17/12/2010 às 11:23ricardo

Muito bem lembrado Paulo Origami. Quem bateu no oficial da PM foi um policial do DETRAN.
É lamentável esse preconceito que alguns colegas têm com os policiais do DETRAN.
É mais lamentável ainda saber que alguns colegas acharam bom perdermos o DETRAN. Parece mais coisa de inveja de quem nunca trabalhou lá, ou de vagabundo que não quer trabalhar em Ciretran, pois tem serviço demais e nenhuma vantagem financeira.
E é deplorável associar a Polícia à corrupção e justificar assim a mudança de Secretaria do DETRAN, pois mais corruptos (vide escândalos deste ano) são os DETRANs do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Goiás, que NÃO são comandados pela Polícia.
Os oficiais administrativos que trabalham no DETRAN ganham 700 reais por mês. Se existe corrupção, esse é o motivo… culpa do Governo, e não dos policiais.
O que lastimo profundamente é que jamais algum representante nosso abriu a boca pra defender a permanência do DETRAN na Polícia Civil.
Silêncio total da Associação (ADPESP), do Sindicato, da DGP,etc… aliás, todas as entidades de classe ficaram quietas, parecendo concordar com essa associação de policial com corrupção.

P.S. igual ao Lusitanoxxx, eu também não sou do DETRAN

armas velhas pros policiais novos… 82

To: dipol@flitpralisante.com
Subject: armas velhas pros policiais novos…
Date: Thu, 16 Dec 2010 22:20:29 +0300

Oi Dr Guerra , nós investigadores e escrivaes da ultima turma pedimos sua ajuda, temos um video do dr blazeck prometendo arma nova ate ontem , mas no dap todo mundo fala que só quem tiver corrida vai pegar. Por favor abra um topico e coloque o video para nos ajudar? parabens pela coragem e um abraço.

PARLAMENTARES BRASILEIROS: MUITO DINHEIRO POR MUITA SAFADEZA 3

17/12/2010

Cada parlamentar custará R$ 128 mil por mês

Folha de S.Paulo

BRASÍLIA – Com o aumento do Legislativo aprovado anteontem, cada um dos 594 congressistas –513 deputados e 81 senadores– representa custo médio de R$ 128 mil por mês aos cofres públicos do país. Seus vencimentos tiveram reajuste de 61,8%, passando dos atuais R$ 16,5 mil para R$ 26,7 mil, com validade a partir de fevereiro.

O levantamento da reportagem é subestimado, já que não levou em conta os benefícios que não têm valores divulgados ou são de difícil mensuração.

Câmara

Na Câmara, a média de custo de cada deputado federal é de R$ 125 mil. Esse valor considera 15 salários anuais (o 13º mais duas ajudas de custo), a média da cota para o exercício do mandato (que varia de R$ 23 mil para os deputados de Brasília a R$ 34,2 mil para os de Roraima), o auxílio-moradia de R$ 3.000 e a verba de R$ 60 mil para a contratação de funcionários.

A reportagem não levou em conta, por exemplo, o ressarcimento ilimitado de despesas médicas ou o fornecimento de quatro jornais e uma revista para cada gabinete que os deputados têm direito. Além disso, os líderes, os vice-líderes, os presidentes e os vice-presidentes de comissões da Câmara recebem um auxílio extra de R$ 1,2 mil.

Senado

No Senado, o custo médio de cada senado é, de R$ 146,5 mil. Essa conta é ainda mais subestimada. A assessoria de imprensa da Casa não respondeu sobre os valores pagos com ressarcimento postal, telefônico, combustível e atendimentos médicos.

Para os senadores, a reportagem contabilizou só o novo salário, o auxílio-moradia (R$ 3,8 mil), a verba de gabinete (R$ 82 mil), verba indenizatória (R$ 15 mil) e passagens, que variam de R$ 13 mil a R$ 25 mil, em valores de 2009 –o Senado não respondeu se houve reajuste

“Nós precisamos ter polícia na periferia, essa é uma de nossas metas” 7

Por mais eficiência, Alckmin muda Detran de secretaria

16 de dezembro de 2010 | 18h 33

 

ANNE WARTH – Agência Estado

O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse hoje que o Departamento de Trânsito Estadual do Estado (Detran) deixará a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e passará a ser gerido pela Secretaria de Gestão Pública. Segundo ele, a intenção é aumentar o número de serviços do Detran oferecidos por meio da internet. Durante anúncio da equipe de secretários, no escritório de transição do governo, no centro da capital paulista, Alckmin disse que o objetivo da mudança é a busca de mais eficiência nos serviços.

“Vamos liberar mais de mil policiais para sua atividade fim, que é a de polícia investigativa e Judiciária”, afirmou o governador eleito, ressaltando que a intenção é que o Detran passe a ter um padrão de serviço do Poupatempo. “Só vamos ter benefícios aos usuários e será uma forma de aproveitar melhor nossos recursos humanos”.

O secretário de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, que foi mantido por Alckmin no cargo, também concorda com a mudança. “A atividade do Detran não tem nenhum viés de segurança pública e não sei as razões pelas quais foram criadas duas delegacias e uma corregedoria no Detran”, afirmou.

“Vamos extinguir essa divisão policial e aproveitar todos os cerca de mil homens do Detran para outras atividades, entre policiais, investigadores, escrivães, oficiais administrativos e delegados”. No seu entender, as delegacias e a corregedoria no Detran eram “absolutamente ociosas e desnecessárias”.

Antônio Ferreira Pinto, que está no cargo desde março do ano passado, destacou que a prioridade da secretaria será o combate ao tráfico de drogas, ao crime organizado, aos crimes patrimoniais e à corrupção policial. O objetivo também é aumentar o efetivo de policiais nas periferias.

“Nós precisamos ter polícia na periferia, essa é uma de nossas metas”, disse o secretário, ao deixar claro que a ideia não é uma cópia da política de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro. “As UPPs foram inspiradas na polícia comunitária, que é pioneira aqui em São Paulo e existe há mais de 20 anos. As UPPs simplesmente foram adaptadas às peculiaridades do Rio de Janeiro.”

Comando das polícias

O secretário disse que ainda não decidiu se vai manter um atual comando da Polícia Civil e da Polícia Militar (PM) no cargo. Porém, adiantou que vai mudar a direção do Departamento Estadual de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc).

“Lá eu vou mudar a direção, com certeza vou mudar. Não estou satisfeito com a atuação do Denarc. Atualmente estou direto neste assunto. Está deixando muito a desejar”, disse Ferreira Pinto. Ele afirmou também que não será necessário aumentar o efetivo de policiais no Estado, que é hoje de 100 mil militares e 30 mil civis.

Além de Ferreira Pinto, Alckmin também decidiu manter Lourival Gomes na Secretaria de Administração Penitenciária, cargo que ele ocupa desde março do ano passado. De acordo com ele, o Estado deve entregar 12 novos presídios nos próximos 30 meses. Outros 12 devem ser licitados nos próximos meses.

Entre as penitenciárias novas, seis serão exclusivas para mulheres e assim que foram concluídas devem eliminar já em 2011 o contingente de 3,6 mil que estão detidas hoje em cadeias de distritos policiais. Gomes ressaltou que a intenção é eliminar também, nos próximos 30 meses, a quantidade de homens presa em distritos policiais, num total 4,5 mil, por meio de novas penitenciárias e também no aumento de penas alternativas à prisão.

Segundo ele, o objetivo é que os condenados cumpram as penas por meio de trabalho na sociedade e não com o pagamento de cestas básicas. “Isso depende muito da aplicação pelo judiciário e pelos juízes que condenam”, afirmou.

PCC

O secretário também descartou a ocorrência de novos ataques da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que atua na cidade de São Paulo, organizada por lideranças detidas nos presídios paulistas. “Eu não vejo nenhuma possibilidade de acontecer em São Paulo o que ocorreu em 2006”, afirmou.

Segundo ele, o Estado deu respostas prontas às lideranças que organizaram os ataques, submetidas ao regime de disciplinar diferenciado (RDD), à diminuição dos direitos dos presos e à transferência para presídios de outros locais. “Todos perderam e eu não acredito que haja um novo fato semelhante àquele de maio de 2006. O preso tem a certeza de que não deve praticar porque ele perde e estamos preparados para qualquer situação como essa.”

 

A permanência de Ferreira Pinto produz reação na corporação, num momento em que cerca de 800 dos 3.313 delegados de SP (24%) são investigados pela Corregedoria. 8

17/12/2010

Alckmin mantém Ferreira Pinto

Folha de S.Paulo

O governador eleito, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou ontem que manterá no cargo os secretários da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, e da Administração Penitenciária, Lourival Gomes.

Ferreira Pinto assumirá uma agenda que promete controvérsia. Durante o anúncio, Alckmin antecipou a decisão de retirar o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) da Polícia Civil.

A partir de janeiro, o Detran será subordinado à Secretaria de Gestão. Outra mudança deve ser na chefia do Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos).

A permanência de Ferreira Pinto produz reação na corporação, num momento em que cerca de 800 dos 3.313 delegados de SP (24%) são investigados pela Corregedoria.

Ex-secretário de Segurança e futuro secretário de Transportes, Saulo de Castro Abreu, é um dos desafetos de Ferreira Pinto.

O titular da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), Lourival Gomes, também será mantido no cargo.

Incomodado com a indefinição sobre seu futuro, o secretário de Educação, Paulo Renato Souza, avisou que não vai mais esperar por Alckmin e sairá do governo.

Procurado por Sidney Beraldo, principal articulador político de Alckmin, Paulo Renato disse que não aceitaria ser transferido para outro cargo.

Geraldo Alckmin irá tirar Detran da Secretaria de Segurança Pública 54

Enviado em 17/12/2010 às 0:56POLIANA MAX

A VINGANÇA DO VAMPIRO! BEM FEITO PARA OS POLICIAS DO DETRAN, QUEM SABE AGORA A GREVE SAI!

JANEIRO O MÊS DA GREVE!
VAMOS AGITAR ISSO AI!

16/12/2010 – 20h38
Geraldo Alckmin irá tirar Detran da Secretaria de Segurança Pública
CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO

O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quinta-feira (16) que o Detran (Departamento de Trânsito Estadual do Estado) sairá da SSP (Secretaria de Segurança Pública) em janeiro.

Segundo Sidney Beraldo, articulador político de Alckmin e seu secretário-chefe da Casa Civil, há dois futuros para o Detran: virar autarquia ou empresa. A transição será feita em seis meses, sob guarda-chuva da Secretaria de Gestão Pública e com suporte de funcionários da Fazenda.

Paulo Renato se irrita com indefinição e diz que não ficará no governo Alckmin
Alckmin mantém Ferreira Pinto na Segurança Pública
Alckmin se reúne hoje com integrantes do PSB, PDT e PC do B
Secretariado de Alckmin pode ser submetido à Lei da Ficha Limpa

Uma das promessas é informatizar o Detran, com alguns dos serviços podendo ser solicitados via internet. Usar a estrutura do Poupatempo também está nos planos.

Como saldo, cerca de 1.000 policiais, atualmente lotados no Detran, voltarão às ruas.

“Deveremos liberar, entre delegados e investigadores, perto de quase mil policiais civis, que vão poder se dedicar à sua tarefa fim, de polícia investigativa e judiciária”, disse Alckmin em coletiva de imprensa.

Bastará um decreto para o Detran se “divorciar” da SSP. A criação da autarquia, contudo, deverá ser submetida à Assembleia.

CORRUPÇÃO

Sob controle da Polícia Civil, o Detran é foco de dor de cabeça, por acusações de corrupção no departamento.

Cogitou-se retirar o órgão da SSP antes, mas a hipótese se dissolveu para não desgastar Alckmin em período eleitoral. Aliados temiam sobretudo a reação da Polícia Civil.

Foi José Serra, ainda no comando do Palácio dos Bandeirantes, quem encomendou um novo modelo para o Detran.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/847059-geraldo-alckmin-ira-tirar-detran-da-secretaria-de-seguranca-publica.shtml

FERREIRA PINTO como Secretário de Alckmin anuncia troca de comando no Denarc 37

Enviado em 16/12/2010 às 22:42delta genérico

Carolina Freitas

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, foi confirmado por Geraldo Alckmin no cargo

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, foi confirmado por Geraldo Alckmin no cargo (JF Dório/AE)

Não estou satisfeito com a atuação do Denarc, deixa muito a desejar”, Antonio Ferreira Pinto, secretário da Segurança de São Paulo
Mantido no cargo pelo governador eleito Geraldo Alckmin, o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, já anunciou mudanças na cúpula da segurança paulista. Ele deixou clara sua insatisfação com o trabalho do diretor do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), Marco Antonio de Paula Santos, e afirmou que vai trocar o comando da divisão.

“Eu não estou satisfeito com a atuação do Denarc atualmente e eu sou direto nesse assunto. Lá eu vou mudar. Acho que o rendimento lá tem de ser melhor. Está deixando muito a desejar”, disse Ferreira Pinto após ser indicado por Alckmin para continuar no cargo, em reunião no centro da capital paulista.

O secretário prometeu ter o combate ao tráfico de drogas e armas como uma prioridade de sua gestão e disse que espera a colaboração do governo federal em ações de controle da entrada dos produtos pelas fronteiras.

Ferreira Pinto informou ainda que vai retirar do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) os cerca de mil policiais que foram deslocados para lá a pretexto de administrar delegacias especializadas. “Não sei a razão pela qual foram criadas duas delegacias de acidente de trânsito no Detran. Nenhum de nós fez um boletim de ocorrência de acidente dentro dessas delegacias.”

O titular da Segurança vai extinguir essas delegacias e a corregedoria do Detran. Os delegados, investigadores, escrivãos e auxiliares serão realocados em delegacias. E o Detran vai ampliar os serviços oferecidos por meio da internet. “Não tem porque ter delegacias dentro de um órgão administrativo, burocrático. O Detran não tem nenhum viés de segurança pública.”

Zerar presos em delegacia – O secretário de Administração Penitenciária, Lourival Gomes, também confirmado no cargo por Alckmin, prometeu, em 30 meses, zerar o número de presos em delegacias do estado. De acordo com Gomes, atualmente há 8,5 mil pessoas nessa situação. A solução para o problema seriaa a construção de novos presídios – há doze em curso – e a adoção de penas alternativas, como prestar serviços à sociedade, pelo Judiciário.

Questionado sobre a possibilidade de São Paulo viver uma nova onda de ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC), como em maio de 2006, Lourival Gomes foi enfático: “Não vejo possibilidade alguma de acontecer de novo. Tenho certeza que o preso não vai praticar aquilo de novo, porque ele perde. Estamos preparados para qualquer situação como essa.”

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/secretario-de-alckmin-anuncia-troca-de-comando-no-denarc

PROPOSTA DE PEC AO DEPUTADO MAJOR OLÍMPIO 89

Prezado Dr. Guerra
 
Vamos sugerir ao Deputado Olimpio a apresentação de uma PEC 300 a nível estadual, estabelecendo um piso estadual minimo para os servidores da segurança pública, nos mesmos moldes que foi feito na área federal só que agora a nível estadual e transferiríamos a pressão para a ASSEMBLEIA LEGISLATIVA com todos os policiais do Estado, não precisando ir a Brasilia pressionar.  Vamos apressar isso e encaminhar e-mails ao gabinete do Deputado Olimpio Gomes, são necessárias 32 assinaturas de Deputados Estaduais para apresentação da PEC, justificando essa PEC o que já foi feito nos estados da Paraiba e Sergipe.  Abraços.
Andre Castro
 
 

TIRA DA DRFF – DELEGACIA DE REPRESSÃO A FURTO DE FIOS – FOI PRESO ENQUANTO INVESTIGAVA QUADRILHA…(a vida dos infiltrados não é nada fácil) 11

Enviado em 16/12/2010 às 10:04JOW

Dez são presos suspeitos de
furtar cabos em Guarulhos

No grupo estava um policial civil detido anteriormente pelo mesmo crime

Do R7, com Agência Record.Texto: ..

JB Neto/AE

Dez pessoas foram presas supeitas de furtar cabos de fibra ótica em Guarulhos, na Grande São Paulo

Dez pessoas, entre elas um policial civil e uma mulher, foram detidas, por volta das 3h30 desta quinta-feira (16), suspeitas de roubar cabos de fibra ótica em Guarulhos, na Grande São Paulo.

A Polícia Militar informou que, PMs faziam patrulhamento de rotina pela avenida Timóteo Penteado, no bairro Picanço, quando avistaram o grupo em atitude suspeita. Eles foram abordados e levados para a delegacia.

Durante interrogatório, a polícia descobriu que o policial detido já havia sido preso, em março deste ano, pelo mesmo crime. Os outros suspeitos estavam todos vestidos com uniformes de uma empresa terceirizada que presta serviço de instalação de cabos na cidade. O material furtado foi apreendido dentro de um caminhão-baú.

O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Guarulhos. A Corregedoria da Polícia Civil foi acionada.

Assista ao vídeo:

http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/dez-sao-presos-suspeitos-de-furtar-cabos-em-guarulhos-20101216.html

MUITO BEM REMUNERADO PARA MUTRETAR “em causa própria” 7

Em causa própria
Thu, 16 Dec 2010 08:03:50 -0200
Panorama Econômico
Míriam Leitão

Um Congresso que não consegue ter um relator para o Orçamento aprova um aumento salarial de 62% para os parlamentares e de 130% para ministros e presidente da República. Este é o resumo desse final de legislatura. O Orçamento está no terceiro relator e os três enfrentam o mesmo tipo de dúvidas: emendas que beneficiam entidades às quais estão ligados seus parentes ou assessores.
Qualquer aumento de salário de parlamentar vai sempre provocar reações na opinião pública, mesmo quando forem justificáveis. Mas, no caso, o Brasil desconhece reajustes de preços em percentuais tão altos desde que derrubou a hiperinflação. Nenhum trabalhador conseguiria seu objetivo se pedisse reajuste de 60% a 130%.
Os deputados e senadores brasileiros têm vários outros benefícios dos quais a imprensa tem falado com frequência. Auxílios para transporte, para correspondência, verba de representação, benefícios frequentemente usufruídos de forma ilegítima. Tantas notícias sobre os desvios no uso dessas verbas, e os escândalos, foram esgarçando a confiança dos eleitores nos deputados e senadores. Aí, no final de uma legislatura tumultuada, quando não se sabe se haverá relatoria para o Orçamento, os deputados aprovam um decreto legislativo legislando em causa própria, dos ministros, da próxima presidente e, indiretamente, para deputados estaduais do país todo. No mesmo dia, numa agilidade desconhecida em outras matérias, o Senado também aprova o projeto. Fazem neste 15 de dezembro por truque, e não por falta de tempo. Logo virá o recesso e, no ano que vem, assumirá novo Congresso. Esse, que está velho, ficará com o desgaste. A aposta geral é que a reclamação não virá porque será esquecida nas festas de fim de ano.
Melhor é que o Congresso tivesse argumentos para defender o reajuste dos seus salários no início da Legislatura. Pior é a maneira como se faz: a 15 dias do fim do ano, vota-se que o tema é “urgente” e, em seguida, aprova-se o mérito em votações simbólicas, porque assim não se sabe quem votou ou deixou de votar. A tese para justificar o aumento também não faz sentido algum: a de que é para que todos tenham “isonomia” em relação aos ministros do Supremo Tribunal Federal. Eles, por sua vez, estão com novos pedidos de aumentos para o Judiciário também na casa dos 50%, num país em que 5% é inflação alta. O risco de um reajuste com esse motivo é de novo consagrar aquela corrida do passado. Na hiperinflação, os funcionários do Banco do Brasil pediam aumento alegando que era para ter isonomia com os funcionários do Banco Central. Aí os funcionários do Banco Central conseguiam outro aumento e começava de novo a rodada.
O Orçamento chegou ao Congresso inchado e com receitas superestimadas, o Congresso está elevando ainda mais os gastos, criando novas receitas fictícias para cobrir emendas de parlamentares. O presidente Lula avisou que o governo terá que cortar despesas. Em parte por culpa do presidente que deixa o cargo em duas semanas, que permitiu uma gastança espantosa neste último ano em que pagou qualquer preço – com o dinheiro dos contribuintes – para garantir a eleição da sua candidata. O novo governo tomará posse com um orçamento de faz de conta, isso se houver tempo de aprovação da peça orçamentária.
O Congresso passou o ano inteiro com mais sessões suspensas do que realizadas, por causa da campanha, e ontem aprovou com uma rapidez impressionante um aumento salarial para si mesmo. Fatos assim estão minando a relação com os representados. Ao contrário do que os políticos gostam de dizer, esse desgaste não é causado pela ausência de uma reforma política e sim pelo mau comportamento dos parlamentares. Que tivessem a coragem de explicar e justificar o reajuste, que votassem no tempo regulamentar, que convencessem a sociedade da necessidade do aumento e que cada congressista votasse com seu rosto e nome. O inaceitável é que os políticos tomem uma decisão polêmica em votação simbólica, em regime de urgência, na penúltima semana da Legislatura. Votam como se estivessem prontos para, em seguida, fugir do flagrante.
Um sinal assustador ronda essa Legislatura, nesta queda em dominó de relatores do Orçamento: o da suspeita de estarmos diante de um novo escândalo como o dos anões do Orçamento. Em 1993, descobriu-se um esquema de fraudes em emendas parlamentares que beneficiavam uma sucessão de deputados e foi o início de uma CPI que terminou em cassação de mandatos. Desta vez, o senador sem voto – mas com amigos – Gim Argello foi o primeiro a renunciar ao ser atingido pela suspeita de ter apresentado emendas ao orçamento para beneficiar empresa de um filho. Em seguida, diante da primeira suspeita sobre a senadora Ideli Salvatti, ela também renunciou ao cargo. A senadora Serys Slhessarenko foi atingida quando se descobriu que sua assessora Liane Muhlenberg é diretora de uma ONG beneficiada por uma emenda. A senadora disse que nada sabia, que foi traída pela assessora, mas ontem a “Folha de S.Paulo” lembrou que há oito meses em entrevista ao jornal a senadora demonstrou conhecer os vínculos de sua assessora com a ONG.
O presidente Lula disse que na democracia é assim mesmo: escolhe-se um parlamentar, depois se houver algum problema, é só tirar e procurar outro. Banaliza mais uma vez o mau comportamento. Após três problemas sequenciais, o que será que se deve fazer com o Orçamento? Provavelmente deixar a aprovação para o ano que vem, porque os parlamentares têm algo mais relevante: aumentar os próprios salários

IBGE: sensação de insegurança atinge 47,2% 2

IBGE: sensação de insegurança atinge 47,2%
Thu, 16 Dec 2010 08:02:15 -0200
Mesmo em casa, 21,4% não se sentem seguros. Em 2009, 11,9 milhões de pessoas foram roubadas ou furtadas
Dandara Tinoco

A sensação de insegurança atinge quase metade da população nas cidades brasileiras. Cerca de 76,8 milhões de pessoas, 47,2% da população, não se sentem seguras em suas cidades. Nada menos que 21,4% se sentem inseguros mesmo dentro de casa. Em relação ao bairro onde mora, o percentual é de 32,9%. Os dados são da pesquisa “Características da Vitimização e do Acesso à Justiça no Brasil”, suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009 (Pnad) divulgado ontem pelo IBGE.
As maiores proporções de insegurança são no Pará (63,1%) e no Rio de Janeiro (57,7%). A sensação de segurança é menor nas áreas urbanas e nas regiões metropolitanas. O percentual de domicílios que possuem dispositivos de segurança (como grades e câmeras) é de 59,4%.
– Nós temos no Brasil uma quantidade muito alta de pessoas que se sentem inseguras. É um fenômeno que observamos em todo o país e que deve ser tratado com bastante atenção – disse o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.
A pesquisa aponta também que cerca de 11,9 milhões (7,3%) de pessoas com 10 anos ou mais de idade foram roubadas ou furtadas entre setembro de 2008 e de 2009. Em 1988, esse percentual era de 5,4%. Já o índice de tentativas de furtos e roubos mais que triplicou em 21 anos, passando de 1,6% para 5,4%.
Entre as pessoas roubadas, o percentual das que não procuraram a polícia foi de 51,6%. Delas, 36,4% disseram que não fizeram a notificação por não acreditarem na corporação.
O antropólogo Gilberto Velho diz que o medo da população é reflexo da violência que se disseminou pelo país nos últimos vinte anos:
– Os crimes ocorrem não só nas grandes cidades, mas também em cidades pequenas e médias. A sensação de insegurança é muito grande. No Rio, por exemplo, não há uma área em que você possa dizer que está seguro. Operações como a do Complexo do Alemão podem ter aumentado um pouco a confiança, mas são apenas o início. É preciso política de longo prazo.
Ex-secretario Nacional de Segurança, José Vicente da Silva Filho defende o enrijecimento da legislação brasileira:
– Temos um problema seríssimo de impunidade que é o motor desse crimes. O Código de Processo Penal ainda é de 1941, e a Lei de Execução Penal cria oportunidades cada vez maiores para criminosos fugiram se aproveitando de benefícios.
O estudo aponta também dados sobre o acesso à Justiça. Entre 2004 e 2009, 9,4% da população estiveram envolvidos em algum conflito. Destes, 57,8% buscaram a Justiça. Do total, 50,8% não tiveram o conflito solucionado.

61,8% AOS PARASITAS DA NAÇÃO 12

Congresso se dá reajuste de 61,8%
Thu, 16 Dec 2010 08:07:21 -0200
Já presidente ganhará mais 130% e ministros, 149%; aumento causa efeito cascata
Isabel Braga

Em ação rápida e articulada nos bastidores durante o último mês, senadores e deputados aprovaram num único dia, nas duas casas do Congresso, aumento de 61,8% em seus próprios subsídios, elevando-os dos atuais R$16,5 mil para R$26,7 mil. A decisão de equiparar os próprios vencimentos – e também os do presidente da República, vice-presidente da República, e dos ministros de Estado – ao que recebem hoje os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) provocará um impacto direto, anualizado, de pelo menos R$136 milhões nos cofres do Congresso e de R$100 milhões no Executivo.
Isso sem considerar todos os encargos trabalhistas, gastos com aposentadorias e pensões e também o efeito cascata que tal decisão deverá provocar nos salários de legislativos estaduais e municipais e nos cargos de confiança do governo federal. Estima-se que só nas assembleias legislativas nos 26 estados e mais no Distrito Federal o custo poderá ser de mais R$128 milhões por ano. E, nas Câmaras de Vereadores, de mais R$1,8 bilhão por ano, embora o reajuste dos vereadores, por lei, só possa ocorrer a partir do início de 2013.

Verbas de obras irão para folha
A votação do aumento de 14,79%, que elevaria os vencimentos dos ministros do Supremo para R$30,3 mil, ficou adiada para o próximo ano. Mas no Orçamento de 2011, os recursos disponíveis para este fim (R$156 milhões) permitem a reposição da inflação, estimada em 5,2%. Com isso, o salário dos ministros iria para R$28,1 mil. A Câmara e o Senado já dispõem, em seus orçamentos, de recursos para bancar o aumento de salários. Algumas obras previstas – e nunca executadas – terão suas verbas remanejadas para o reajuste da folha de pagamento.
O projeto de decreto legislativo da Mesa Diretora da Câmara estabelece que, a partir de fevereiro de 2011, deputados e senadores, a presidente eleita, Dilma Rousseff, o vice-presidente eleito Michel Temer (PMDB-SP) e pelo menos 37 ministros do governo receberão vencimentos equivalentes a R$26.723,13. No caso de Dilma e do vice, o aumento será de 130,3%. Já para os ministros, de 149,5%. Segundo o projeto, Executivo e Legislativo arcarão com as despesas dentro da dotação orçamentária de cada poder. Não houve qualquer corte nas verbas de custeio dos parlamentares (R$15 mil mensais) ou mesmo, no caso dos deputados, nas verbas para pagamento de funcionários de gabinete (R$60 mil mensais), como alguns deputados sugeriram inicialmente.
Câmara e Senado aprovaram o projeto simbolicamente, ou seja, em votação onde não há o registro eletrônico do voto. No caso da Câmara, como foi votado o requerimento de urgência para a inclusão da proposta na pauta, 35 parlamentares votaram contra, mas outros 279 foram a favor do aumento. No Senado, a votação durou menos de cinco minutos.

Críticas à rapidez da votação
O presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), anunciou que a proposta estava em votação, disse que nenhum senador estava inscrito para debater e aprovou simbolicamente. Os senadores José Nery (PSOL-PA), Marina Silva (PV-AC) e do líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), criticaram o aumento, depois que já tinha sido sacramentado pelo plenário.
– Aqui nesta Casa, alguns projetos têm uma lentidão proposital, outros, celeridade – criticou Dias, que foi contra o aumento porque não foi acompanhado de qualquer corte na verba indenizatória.
Os parlamentares conseguiram igualar seus vencimentos aos dos ministros do STF, reivindicação antiga e muitas vezes barrada pela pressão da opinião pública, mas terão que aprovar ainda uma emenda constitucional para que a equiparação seja definitiva. Responsável pela articulação do aumento na Câmara, o vice-presidente Marco Maia (PT-RS) – que assume hoje a presidência com a renúncia de Michel Temer (PMDB-SP) e é o provável futuro presidente – disse que a emenda será apresentada pelo deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) no início da próxima legislatura.
– É bom que se resolva isso de uma vez por todas. Na próxima legislatura, uma emenda fará a vinculação direta e também acabará com o aumento automático nos salários dos deputados estaduais – disse Marco Maia.
Para não correr qualquer risco, já que o quórum na Câmara estava baixo e metade dos deputados não retornará à Casa em 2011, o deputado Inocêncio Oliveira aguardou quase duas horas para abrir o painel na votação da urgência. Os poucos deputados contrários ao aumento revezavam-se na tribuna. O único partido a encaminhar contra foi o PSOL, que defendeu o reajuste das perdas inflacionárias desde o último reajuste, dado em abril de 2007. Isso elevaria os subsídios parlamentares para cerca de R$20 mil.
– Esse projeto amplia o abismo entre o Parlamento e a sociedade. É advocacia em causa própria. O percentual de 62% para os parlamentares e mais de 130% para presidente e ministros, diante da realidade brasileira, é evidentemente demasia – protestou Chico Alencar (PSOL-RJ).
Indignada com a falta de debate em seu partido, a deputada Luiza Erundina também usou a tribuna para se manifestar:
– Sou contra (a equiparação com o STF) e é bom os deputados tomarem cuidado e tirarem seus distintivos, porque vão sofrer agressões e críticas nas ruas. É um desrespeito ao interesse público votar esse aumento, no final da legislatura, sem debate, sem uma lógica, em interesse próprio.
Durante os debates na Câmara, alguns deputados brincavam entre si, ironizando os poucos colegas que criticavam.
– Se é contra, Ivan (Valente, do PSOL-SP), devolve! – provocou o petista Devanir Ribeiro (SP).
Ivan Valente reagiu:
– Devanir, você fala isso desde a época que eu era do PT. Sou deputado como vocês, mas defendo a correção inflacionária.
Um dos autores do projeto, o 4º secretário Nelson Marquezelli destacou, na tribuna, que se a Casa fosse corrigir pelas perdas reais, teria que elevar os subsídios a mais de R$40 mil:
– Quando vim para cá, no primeiro mandato, em 1980, deputado ganhava mais ou menos US$20 mil

MAGISTRADOS E PROMOTORES FICARAM TRISTES PORQUE NÃO FORAM CONTEMPLADOS COM REAJUSTES 18

Aumento frustra Judiciário e MP, que não foram contemplados com reajuste
Thu, 16 Dec 2010 08:05:21 -0200
Isabel Braga

Representantes de entidades de juízes federais e do Ministério Público estiveram ontem na Câmara para pressionar pela votação do projeto que reajusta em 14,79% os vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Muitos não esconderam a decepção ao ver que os parlamentares votaram apenas o aumento de seus próprios salários, de ministros de Estado e do presidente e vice-presidente da República.
Por enquanto, a única garantia para os ministros do Supremo (com repercussão automática para todas as autoridades do Judiciário) é um reajuste em 2011 de 5,2%, equivalente à inflação de 2009. Mas este aumento não foi aprovado pelo Congresso, o que só deve ocorrer em março, retroativo a janeiro.
Com esse aumento, o subsídio dos ministros do Supremo passaria dos atuais R$26,7 mil para R$28,1 mil, a um custo anual de R$156 milhões. Mas o projeto que o Supremo enviou ao Congresso, e gostaria que fosse aprovado, elevaria os salários para 30,3 mil (reajuste de 14,79%), a partir de janeiro de 2011, com impacto no Judiciário de cerca de R$450 milhões.
– O Judiciário foi desrespeitado e a Constituição, violada – disse o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, Gabriel Wedy.
O presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Luciano Athayde Chaves, também criticou o Congresso, mas descartou greve neste momento:
– Somos uma categoria que sequer recebeu a reposição salarial. Não ficamos satisfeitos

A POLÍCIA MILITAR É UMA GRANDE MÃE PARA OS SOLDADOS 23

14/12/2010
Policial baleado fora de serviço terá direito à licença-prêmio

        A 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo manteve sentença que condenou a Fazenda do Estado a ressarcir policial militar baleado durante tentativa de assalto a posto de gasolina.
        O policial Flavio Adriano do Carmo reagiu a assalto quando estava de folga e foi baleado. Ele usava o colete da corporação, que ficou danificado em razão dos tiros. Em procedimento administrativo, a Polícia Militar do Estado de São Paulo entendeu que, por não estar no exercício de suas funções, o PM deveria arcar com os custos de um novo colete, além de perder o direito à licença-prêmio em decorrência das constantes licenças-saúde que tirou.
        Para ter direito ao benefício, bem como ser ressarcido do valor cobrado pelo colete, ele entrou com ação. Flávio Adriano pleiteava, ainda, indenização por danos morais. O seu pedido foi parcialmente atendido. 
        Segundo o juiz da 14ª vara da Fazenda Pública, o fato de ter atuado em sua folga como se estivesse em serviço, é determinante para eximi-lo do pagamento pelo colete. Já as licenças foram necessárias para tratar os ferimentos decorrentes dos tiros. Com base nesses argumentos, o magistrado julgou a ação parcialmente procedente, pois entendeu não ser cabível a indenização pleiteada pelo PM.
        Visando à reforma da sentença, ambas as partes apelaram. 
        Os desembargadores, em votação unânime, negaram provimento aos recursos. 
        De acordo com o relator da apelação, desembargador Franco Cocuzza, “o perigo é inerente ao exercício do policial militar. Sua função oferece risco constante. Dessa forma, não há que se falar em danos morais”.
        Completaram a turma julgadora os desembargadores Fermino Magnani Filho (revisor) e Reinaldo Miluzzi.
        Apelação nº 990.10.392222-0

        Assessoria de Imprensa TJSP – AM (texto) / AC (foto)