O diretor de teatro Marcelo Costa – pai do “di menor VICTOR LEONE COSTA – defende que o filho e os amigos participaram de “uma briga como outra qualquer” 21

Pai diz que acusado de agressão em SP foi assediado

15 de novembro de 2010 | 7h 58

 

AE – Agência Estado

Enquanto familiares das vítimas falam em ataques covardes, os pais dos acusados de agredir quatro pessoas ontem, na Avenida Paulista, em São Paulo, defendem que tudo não passou de “uma grande confusão”. Eles chegam a alegar que Jonathan Lauton Domingues, de 19 anos, e os quatro amigos menores de idade teriam sido “assediados”. As vítimas negam.

Os jovens foram detidos sob a acusação de terem agredido três pessoas com socos, chutes e golpes com lâmpadas fluorescentes. Na delegacia, foram identificados por outro rapaz, que contou ter sido agredido e assaltado pela grupo. Duas vítimas disseram à polícia que teriam sido confundidos com homossexuais.

O estudante Gabriel Alves Ferreira, de 21 anos, presenciou o espancamento do colega L.A.B., de 23, na altura do número 900 da Avenida Paulista. Ambos estudam jornalismo. Segundo ele, o ataque não teve motivo. “Eles passaram por nós, depois se viraram, chamaram o L. e atacaram com uma lâmpada fluorescente no rosto”, disse. O rapaz caiu e continuou sendo atacado com socos e pontapés. “Eu e mais um colega ficamos em choque, não pudemos fazer nada. Tudo durou menos de dois minutos.”

O diretor de teatro Marcelo Costa, pai de um dos menores de 16 anos acusado de agressão, defende que o filho e os amigos participaram de “uma briga como outra qualquer” e nega ter havido atitude homofóbica. “Ele participou de um confusão. Acho que ele errou, sim, em se meter em briga. Mas não foi como estão falando”, afirmou. O pai de Jonathan, único maior preso, admitiu que o filho tem pavio curto. “É um menino muito bonito e foi assediado por homossexuais. Ele pediu para parar, eles não pararam. Aí, virou briga”, disse Eliezer Domingues Lima. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FLIT VENTUROSO: Blog Fausto de Conde Guerra Nascimento… 22

FAUSTO:

Você não é corporativista medíocre, delegado medíocre, tampouco pessoa humana medíocre.

Mas…Aclarando o escrito: é um Delegado fausto, um classista fausto e, também, músico fausto.

No popular, com todo respeito, o ínclito par de carreira é metido prá cacete!

Metido, ou seja, esnobe, fausto, afetado, presunçoso, orgulhoso, soberbo; etc.

FAUSTO CLASSISTA não é erro!

É conceituação.
Diga-se: fausto classista e fausto baterista, porém: Delegado fausto na cultura.

Saudações por cultuar o grande Teixeira de Freitas, cuja cultura jurídica e geral transbordou Olinda. Cultura e genialidade que – se mensurável fosse – não caberia nos limites do município de Teixeira de Freitas, da nossa gloriosa Bahia.
E olha que o território da cidade de Teixeira de Freitas é descomunal.
Na oportunidade, também cabe lembrar de outro membro do panteão do direito privado pátrio: o potiguar João Manuel de Carvalho Santos, mais conhecido como J.M. de Carvalho Santos,autor , entre tantas outras obras, de Comentários ao Código Civil ( 25 volumes ) e do Repertório Enciclopédico do Direito Brasileiro ( 36 ).
O Flit é desbocado, mas somos muito fausto graças a todos, sem exceção , leitores e comentaristas: sejam educados ou desbocados; elegantes e debochados.

O nosso vulcânico Flit é um feliz nascimento…

Aliás, poderia chamá-lo de Blog Fausto de Conde Guerra Nascimento.

Mutatis mutandis, está para nós tal como você para os seus genitores: “fausto nascimento”.

Flit venturoso ; sob patrocínio Virtuoso.

UAI, O PAPELÓRIO NÃO É “MERO PROCEDIMENTO INFORMATIVO”…ALIÁS, DESNECESSÁRIO E INDOLOR AOS QUE FIGURAM COMO INDICIADOS, INDIGITADOS, SUSPEITOS, AVERIGUADOS, etc. 3

15/11/2010 às 13:19 – REPÓRTER AÇO

Fonte: CONJUR

Polícia e MP.

TJ rejeita tramitação direta de inquéritos policiais.

Por Alessandro Cristo.

Embora as investigações policiais não tenham de se submeter ao contraditório, procedimento a que a doutrina criminal chama de inquisitivo, o fato de lidarem com a liberdade das pessoas já é motivo suficiente para que não saiam das vistas do Judiciário. Foi assim que o Conselho Superior da Magistratura do Judiciário paulista decidiu enterrar a proposta de permitir que inquéritos tramitem entre a Polícia e o Ministério Público sem a intermediação da Justiça. A decisão, tomada no dia 9 de novembro, rejeitou, por seis votos a um, a ideia lançada pela Corregedoria-Geral da corte. Municípios do interior paulista terão de revogar autorizações já concedidas nesse sentido, segundo publicação feita no Diário da Justiça Eletrônico desta sexta-feira (12/11).

“Por maioria de votos, rejeitaram a proposta da Egrégia Corregedoria Geral da Justiça, nos termos do voto do Desembargador Luis Antonio Ganzerla [foto], com a imediata revogação de todas as Portarias baixadas pelos Juízos de 1ª Instância, dando-se a esta decisão caráter normativo”, diz o texto publicado. O acórdão ainda será elaborado.

De acordo com o autor da proposta, desembargador Munhoz Soares, com exceção dos pedidos de medidas cautelares como prisões preventivas, escutas telefônicas e buscas e apreensões, a Justiça não precisa intervir a cada vez que um inquérito entra ou sai, o que seria evitado com a tramitação direta. “Isso elimina burocracias. O juiz não tem que receber o inquérito, para depois somente despachar para dar carga ao MP”, disse ao defender a mudança em seminário ocorrido em outubro. Segundo ele, o Judiciário só tem de intervir se houver lesão a um direito individual. “Nenhuma lesão pode ser subtraída do conhecimento judicial.”

A intenção era que o Conselho Superior da Magistratura aprovasse uma resolução que alterasse o procedimento. Para vigorar, a nova norma teria de passar também no Órgão Especial da corte. Na Justiça Federal de todo o país e no Tribunal de Justiça do Paraná a regra já vigora. O Conselho Nacional de Justiça também discute a matéria. Pelo menos duas ações diretas de inconstitucionalidade tramitam no Supremo Tribunal Federal contra o procedimento.

Se passasse em São Paulo, a proposta extinguiria o Departamento de Inquéritos Policiais e Corregedoria da Polícia Judiciária (Dipo), hoje responsável pelo setor que acompanha a tramitação de inquéritos antes da apresentação das denúncias pelo MP.

A ideia não é bem-vinda entre advogados e delegados de polícia. O temor é que o Ministério Público concentre o controle da investigação, compromentendo a imparcialidade na busca de provas, já que o MP será parte na possível ação penal decorrente do inquérito. O fato de ter a função de controlar externamente a polícia, disseram os desembargadores, não dá ao MP a administração dos inquéritos.

Além disso, como quem preside hoje a investigação é a autoridade policial, advogados podem recorrer tanto a ela quanto ao Judiciário para ter cópias do que já tiver sido documentado, dependendo da localização física dos autos, inclusive os sigilosos. Há dúvidas quanto a essa disponibilidade com o inquérito sob controle do MP, até mesmo devido à falta de estrutura do órgão.

Foi o que levaram em conta os desembargadores que formaram maioria no Conselho Superior da Magistratura do Tribunal de Justiça. Contrariando o voto do corregedor, o conselho entendeu que a garantia do direito constitucional à liberdade não pode ser observada pelo Judiciário apenas quando há pedidos de medidas cautelares. Segundo o colegiado, o acompanhamento de toda a investigação envolve a garantia de abertura de vista dos autos aos defensores e do cumprimento de prazos.

Como antecipou a Consultor Jurídico em outubro, quem abriu a divergência foi o presidente da Seção de Direito Público, desembargador Luiz Ganzerla, que havia pedido vista do processo. Com ele votaram os desembargadores Viana Santos, presidente do tribunal, Marco César, vice-presidente, Reis Kuntz, o decano, Ciro Campos, presidente da Seção Criminal, e Maia da Cunha, presidente da Seção de Direito Privado.

Outra preocupação dos desembargadores foi com a duração das investigações. Segundo eles, só um juiz, imparcial diante das demandas, poderia avaliar corretamente uma longevidade exagerada no processo de coleta de provas, período em que o investigado tem a ficha criminal comprometida. É quando ele tem a cabeça “sob a espada de Dâmocles”, como gostam de repetir advogados e juízes. Conta-se que Dâmocles, cortesão da corte de Dionísio, na Sicília, ao aproveitar por um dia o prazer de ser servido como um rei, percebeu sobre si uma espada afiada suspensa apenas por um fio de rabo de cavalo. Para o Conselho, com a intenção de reduzir o tempo de tramitação, a proposta poderia aumentá-lo ainda mais. Garantias constitucionais, disseram eles, não podem ser tidas por mera burocracia.

Não bastassem esses argumentos, uma resolução do tribunal esbarraria, segundo o conselho, na própria lei. É que o Código de Processo Penal prevê claramente a participação do Judiciário nas investigações, o que uma norma infralegal não poderia mudar. A previsão é do artigo 10, parágrafo 3º do CPP, que autoriza o delegado de polícia a pedir ao juiz a devolução dos autos para diligências necessárias, que terão de ser feitas segundo o prazo determinado pelo julgador. Ou seja, com uma regra expressa dando ao juiz a função de controlar a tramitação, apenas a União poderia legislar a respeito.

Processo 42.954/2010

Empresas suspeitas de fraudar licitação do Metrô de SP pagaram R$ 5,8 milhões da campanha de Alckmin 10

Empresas suspeitas de fraudar licitação do Metrô de SP
pagaram R$ 5,8 milhões da campanha de Alckmin

Doações de seis construtoras correspondem a 17% do que foi arrecadado por tucano

Thiago Faria, do R7
22.out.2010/Agência Estado22.out.2010/Agência Estado

Geraldo Alckmin (à esq.) ao lado do ex-governador de São Paulo José Serra durante viagem de metrô em meio à campanha eleitoral deste ano

 

Logo que sentar na cadeira de governador, em janeiro do ano que vem, o tucano Geraldo Alckmin, eleito em São Paulo, terá que tirar uma “pedra no sapato” herdada da atual gestão: a suspeita de fraude em licitações da linha 5 (Lilás) do Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo). 

Com os contratos das obras suspensos pelo governador Alberto Goldman, Alckmin terá pela frente mais do que um problema administrativo, pois vai mexer com interesses de empresas que pagaram cerca de R$ 5,8 milhões da sua campanha ao Palácio dos Bandeirantes, de acordo com a Justiça Eleitoral.

Pelas prestações de contas divulgadas no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), metade das empresas que venceram as licitações suspeitas doou ao comitê financeiro do governador eleito. O valor total das doações – R$ 5.815.000 – corresponde a 17% dos R$ 34.221.236,96 oficialmente arrecadados por Alckmin durante todo o período eleitoral.

Só a Camargo Corrêa, que participa do consórcio vencedor do lote 3, doou R$ 2,5 milhões ao comitê financeiro de Alckmin. OAS (R$ 1 milhão), Andrade Gutierrez (R$ 500 mil), Mendes Junior (R$ 1,2 milhão), Triunfo (R$ 215 mil) e Carioca (R$ 400 mil) completam a lista de construtoras que contribuíram para eleger o tucano.

Há também as chamadas “doações ocultas”, quando as empresas doam ao partido e estes, por sua vez, repassam às campanhas. Só ao PSDB de São Paulo foram quase R$ 6,5 milhões de empreiteiras suspeitas de fraude na licitação da linha 5. Nestes casos, porém, não há como identificar quanto desse valor foi usado na campanha de Alckmin.

Na lista de construtoras que repassaram dinheiro ao partido estão também os vencedores do lote 2 da linha 5 do metrô –Serveng e Galvão Engenharia -, que tiveram sua proposta rejeitada em abril deste ano pelo Metrô. A justificativa da companhia para a medida estava relacionada ao preço das obras.

Também doaram ao PSDB paulista a OAS (R$ 600 mil), Queiróz Galvão (R$ 1,35 milhão), Mendes Junior (R$ 200 mil) e Carioca (R$ 346.700).

O deputado estadual Major Olímpio Gomes (PDT-SP), que propôs uma CPI na Assembleia Legislativa de São Paulo para investigar um possível conluio entre as empreiteiras e agentes públicos, diz que o valor doado durante a campanha esconde interesses.

 

– Eu vejo com muita tristeza esse relacionamento incestuoso entre a doação eleitoral e a vantagem. Enquanto não houver financiamento público de campanha isso vai continuar acontecendo. Grandes empresas financiam as campanhas para obter vantagens mais para frente.

Investigação

O governo de São Paulo suspendeu temporariamente na última semana as obras da linha 5 (lilás) do Metrô. A medida foi tomada após o jornal Folha de S.Paulo divulgar que os vencedores da licitação de cinco lotes das obras eram conhecidos há pelo menos seis meses.

Goldman pediu também a abertura de uma investigação no Ministério Público Estadual e que a Corregedoria Geral da Administração realize uma investigação junto ao Metrô para apurar o caso, além de solicitar que a empresa apure a denúncia.

Esta, no entanto, não será a primeira vez que o Ministério Público investiga irregularidades envolvendo contratos do Metrô de SP. Em 2008, o órgão viu suspeitas de pagamento de propina em acordos feitos com a Alstom. O caso também foi investigado durante CPI na Alesp, mas o relatório final foi aprovado sem pedidos de indiciamentos.

Empresas

Procuradas pela reportagem, a Andrade Gutierrez, a Camargo Corrêa e a Carioca disseram, por meio da suas assessorias, que as doações a partidos políticos e às campanhas foram feitas de acordo com a legislação vigente e com as normas do TSE. As demais empresas citadas não retornaram o contato até a publicação da notícia. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a Serveng e com a Queiroz Galvão.

Em nota, o Metrô disse que “desconhece acerto entre empreiteiras” e que “nos processos licitatórios, o Metrô tem de garantir o menor preço e a melhor qualidade técnica”. A empresa afirmou ainda que “todas as licitações são feitas de acordo com a lei 8.666 e o Tribunal de Contas do Estado, em fevereiro de 2009, analisou e deu parecer favorável ao mesmo, e permanece a disposição para prestar esclarecimentos e reafirma que o resultado da licitação da linha 5 obteve preço abaixo dos ofertados no certame revogado”.

Questionadas sobre as doações e sobre como o novo governo vai tratar o assunto, a assessoria de imprensa de Alckmin também não retornou o contato até a publicação da matéria.

“Cinco pessoas em cima de uma pessoa só. Pegaram duas lâmpadas e estouraram no rapaz”, diz o segurança Hércules Aparecido Arelo. 3

Mãe defende punição para o próprio filho após agressões na Av. Paulista

Quatro adolescentes e um jovem atacaram rapazes neste domingo.
Agressores menores de idade ficarão na Fundação Casa.

Do G1 SP, com informações do Fantástico

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A mãe de um dos estudantes de classe média responsáveis pelas agressões a rapazes na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (14), defende que o filho receba uma punição. “Eu nunca incentivei o meu filho a ser contra homossexual. Tem que ter uma punição, eu acho.”

A Polícia Civil investiga se o motivo do crime foi mesmo homofobia. O primeiro ataque foi contra dois rapazes. Um fugiu e o outro de tão machucado foi parar no hospital.

A segunda sessão de pancadaria aconteceu em outro ponto da principal avenida da capital. E os agressores não estavam se importando com nada: nem com quem passava pela Paulista nem com os seguranças. Quem viu toda a ação ficou chocado com tamanha violência.

“Cinco pessoas em cima de uma pessoa só. Pegaram duas lâmpadas e estouraram no rapaz”, diz o segurança Hércules Aparecido Arelo.

“Meu rosto já estava sangrando, aí ele foi e tacou outra vez. Aí um foi, começou a me enforcar enquanto os outros começavam a me dar chute, soco”, conta um dos agredidos.

Outro segurança, José Augusto dos Santos Neto, diz que teve de intervir. “Demos um auxílio, um apoio para a vítima, porque senão teria sido uma tragédia pior, né?”

“Eu escutei alguma coisa referente a bicha, a gay, fizeram até outros comentários, enfim”, afirma um dos jovens feridos.

“Não interessa se é estudante ou não. A polícia vê como crime e, como tal, eles vão responder”, afirma o delegado José Matalo Neto.

O agressor maior de idade foi indiciado por lesão corporal e formação de quadrilha. Os adolescentes ficarão na Fundação Casa, antiga Febem

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/11/mae-defende-punicao-para-o-proprio-filho-apos-agressoes-na-av-paulista.html

A IMPRENSA EM VEZ DE PRESERVAR A IDENTIDADE DAS VÍTIMAS, PRESERVA A IDENTIDADE DOS DELINQUENTES “CLASSE MÉDIA DE MOEMA” DENOMINADOS “CINCO JOVENS SUSPEITOS” 2

15/11/2010 – 16h50

Justiça concede liberdade provisória para jovem suspeito de agressão na Paulista, em SP

DE SÃO PAULO

A Justiça concedeu, na tarde desta segunda-feira, liberdade provisória ao jovem de 19 anos suspeito de agredir quatro rapazes na avenida Paulista, região central de São Paulo, no domingo (14). Ele deixou o 2º DP (Bom Retiro), onde estava preso, por volta das 16h30, segundo a polícia.

O estudante vai responder em liberdade pelos crimes de agressão corporal gravíssima e formação de quadrilha.

No início da tarde de hoje, os outros quatro adolescentes suspeitos de participarem das agressões já haviam sido liberados da Fundação Casa, onde estavam detidos.

Segundo o advogado Orlando Machado, que defende um dos adolescentes, a Justiça entendeu que o caso se tratou de uma briga –e que não houve homofobia.

“Houve, sim, uma paquera de uma das vítimas para um dos menores, e eles [amigos] não concordaram”, afirmou o advogado. Segundo ele, seu cliente está “bem machucado”, e o caso segue sob investigação.

  Robson Ventura/Folhapress  
Rapaz maior de idade, suspeito de envolvimento em agressão na avenida Paulista, deixa delegacia
Rapaz maior de idade, suspeito de envolvimento em agressão na avenida Paulista, deixa delegacia

ATAQUES

Os jovens suspeitos são de classe média, e, conforme relatos iniciais, as agressões ocorreram sem motivo aparente.

Em dois desses ataques a polícia diz haver indícios de motivação homofóbica. As agressões eram feitas com chutes, socos e até com bastões de luz branca. Duas das vítimas foram socorridas em hospitais da região. Os agressores foram reconhecidos.

Advogados e parentes dos cinco jovens, quatro deles adolescentes de 16 e 17 anos, dizem haver um exagero por parte da polícia e o que houve foi apenas “uma confusão que acabou em agressão”.

Dois dos ataques ocorreram por volta das 6h30 próximo à estação Brigadeiro do Metrô, na avenida Paulista. Os jovens, segundo a família e advogados, voltavam de ônibus de uma festa em Moema.

De acordo com as vítimas Otávio Dib Partezani, 19, e Rodrigo Souza Ramos, 20, eles estavam próximos a um ponto de táxi quando viram o grupo caminhar na direção de ambos, mas sem demonstrar qualquer agressividade.

Mas quando o grupo chegou próximo aos dois iniciou os ataques. O grupo dizia, segundo as vítimas, “Suas bichas”, “Vocês são namorados!”. Rodrigo fugiu para o Metrô, quando Otávio foi agredido por três rapazes.

Logo após essa agressão, o quinteto atacou outro jovem, Luís, 23, que estava com dois colegas. Ele foi ferido no rosto e na cabeça com lâmpadas de bastão. Os colegas não foram agredidos, segundo a polícia. O sobrenome dele foi preservado a pedido dele.

Testemunhas que viram as agressões chamaram a PM e os jovens foram levados para o 5º DP (Aclimação).

Por volta das 13h, quando a ocorrência estava sendo registrada como formação de quadrilha e lesão corporal gravíssima, apareceu o lavador de carros Gilberto Felipe Andrade, 18, dizendo ter sido vítima de uma agressão. Ele reconheceu os jovens.

Segundo Andrade, ele foi agredido por volta das 3h na avenida Brigadeiro Luís Antônio (região central de SP).

Ele disse à Folha que o grupo seguia atrás dele quando um dos adolescentes lhe acertou com um soco na nuca. Os outros rapazes o agrediram em seguida.