31/10/2010 – 23h03
Folha adotará ‘presidente’ para se referir a Dilma
DE SÃO PAULO
A Folha usará “presidente”, e não “presidenta”, para se referir à petista Dilma Rousseff, eleita neste domingo.
Durante a disputa, a coordenação da campanha da petista ensaiou o uso do termo feminino, mas pesquisas internas mostraram que a mudança não tinha um impacto significativo a favor da candidata.
A campanha decidiu usar “presidenta” em comícios, enquanto “presidente” foi reservado para a TV e para discursos para um público mais tradicional.
Em português, as duas formas estão corretas, “mas a feminina é pouco usada”, diz Thaís Nicoleti, consultora de língua portuguesa do Grupo Folha-UOL.
Para Pasquale Cipro Neto, o uso da forma “presidenta” é desnecessário e causa estranheza.
com “e” ou com “a” o importante é que a Dilma está lá.
Vou usar o “e”. Acho mais simpático.
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ISSO NÃO TEM PREÇO!!!!!!!!!!!!!
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Discurso da derrota de Serra tem choro, aplausos e vídeo em família
Com olhos marejados, semblante de decepção e sob aplausos de quem o esperava. Foi assim que o candidato José Serra (PSDB) chegou ao comitê central de sua campanha, no centro de São Paulo, duas horas e meia depois da divulgação de sua derrota na disputa pela Presidência da República e da vitória da petista Dilma Rousseff.
Ao descer do carro, na porta do comitê, uma sequência de abraços o aguardava. Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Roberto Freire (PPS-SP) compunham o batalhão de aliados vindos de todo o país que se revezavam para consolar o candidato desolado. No palco, faltou espaço para tanta gente.
Logo que começa a falar, o discurso é interrompido pelo som de uma TV que vazava pelas caixas de som. A propaganda anunciava o próximo capítulo do Vale a Pena Ver de Novo, mas, embora a história tenha se repetido para o tucano oito anos depois, o programa anunciado não era sobre Serra.
O discurso prossegue e, em tom de agradecimento, as interrupções agora eram por conta dos aplausos da plateia, formada por militantes que estiveram no comitê ainda durante a apuração, na esperança de uma virada e, depois do resultado, permaneceram para devolver o agradecimento.
– Não vim aqui pra falar da frustração, mas da confiança e da esperança. Nesses meses duríssimos em que enfrentamos forças terríveis.
Próximos a Serra, assessores que sofreram ao lado do candidato os “meses duríssimos” choravam. Na plateia, as lágrimas também rolavam. E mais aplausos.
Verônica Serra, filha do candidato e que teve seu nome ligado a escândalos durante a campanha, gravava em sua câmera digital o discurso emocionado do pai. Foi ela que, enquanto o tucano listava os nomes que ganhariam um “agradecimento especial”, cochichou o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no ouvido do candidato, que perguntou no microfone.
– O Fernando Henrique está aqui?
Não estava.
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http://noticias.r7.com/eleicoes-2010/noticias/discurso-da-derrota-de-serra-tem-choro-aplausos-e-video-em-familia-20101101.html
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PARABÉNS DILMA DEU UMA SURRA NO VAMPIRO.
AGORA VAI FICAR ORFÃO POLÍTICO.
VOLTA PRO CHILE CANALHA!
E ALCKIMIN ABRE O OLHO SENÃO VC VAI TER O MESMO DESTINO.
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TEM QUE CASSAR A CONCESSÃO DA GLOBO, DA FOLHA E OUTROS MEIOS DE COMUNICAÇÃO QUE SE VENDERAM PARA ILUDIR O POVO.
IMPRENSA MARROM MERECE É FICAR NA MERDA, NA MESMA COR.
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Seja com “e” ou com “a”, Dlma foi eleita democraticamente enfrentando calhordas de alto coturno.
PS: gostaria de ver a cara da dra. Cureau.
Fonte: Carta Capital
Cureau, a censora
Mino Carta
27 de setembro de 2010 às 10:00h
Conta-se aqui uma história insolitamente verdadeira de uma tentativa de assalto à liberdade de imprensa. Vale insistir: esta é autêntica.
Por Mino Carta
Permito-me sugerir à doutora Sandra Cureau, vice-procuradora-geral da Justiça Eleitoral, que volte a se debruçar sobre os alfarrábios do seu tempo de faculdade, livros e apostilas, sem esquecer de manter à mão os códigos, obras de juristas consagrados e, sobretudo, a Constituição da República. O erro que cometeu ao exigir de CartaCapital, no prazo de cinco dias, a entrega da documentação completa do nosso relacionamento publicitário com o governo federal nos leva a duvidar do acerto de quem a escolheu para cargo tão importante.
Refiro-me, em primeiro lugar, ao erro, digamos assim, técnico. Aceitou uma denúncia anônima para proceder contra a revista e sua editora. Diz ela conhecer a identidade do denunciante, acoberta-o, porém, sob o manto do sigilo condenado pelo texto constitucional e por decisões do Supremo Tribunal Federal. Protege quem, pessoa física ou jurídica, condiciona a denúncia ao silêncio sobre seu nome. Ou seja, a vice-procuradora comete uma clamorosa ilegalidade.
Há outro erro, ideológico. Quem deveria zelar pela lisura do embate eleitoral endossa a caluniosa afronta que há tempo é cometida até por colegas jornalistas ardorosamente empenhados na campanha do candidato tucano à Presidência. A ilação desfraldada a partir do apoio declarado, e fartamente explicado por CartaCapital, à candidatura- de Dilma Rousseff revela a consistência moral e ética, democrática e republicana dos acusadores, ou por outra, a total inconsistência. A tigrada não concebe adesão a uma candidatura sem a contrapartida em florins, libras, dracmas. Reais justificados por abundante publicidade governista.
Sabemos ser inútil repetir que a publicidade governista premia mais fartamente outras publicações. Sabemos que José Serra, ainda governador, mas de mira posta na Presidência, assinou belos contratos de compra de assinaturas com todas as maiores empresas jornalísticas do País, com exceção, obviamente, da editora de CartaCapital. Sabemos que não é o caso de esperar pela solidariedade- dos patrões da mídia e dos seus empregados, bem como das chamadas entidades de classe, sem falar da patética Sociedade Interamericana de Imprensa. Estas, aliás, se apressam a apoiar a campanha midiática que aponta em Lula o perigo público número 1 para a democracia e a liberdade de imprensa.
Nem todos os casos denunciados pela mídia nativa merecem as manchetes de primeira página, um e outro nem mesmo um pálido registro. É inegável, contudo, que dentro do PT há uma lamentável margem de manobra para aloprados de extrações diversas. CartaCapital tem dado o devido destaque a crimes como a quebra de sigilo fiscal e a deploráveis fenômenos de nepotismo e clientelismo, embora não deixe de apontar a ausência das provas sofregamente buscadas pelos perdigueiros da informação, em vão até o momento, de ligações com a campanha de Dilma Rousseff.
Vale, porém, discutir as implicações da liberdade de imprensa, e de expressão em geral. É do conhecimento até do mundo mineral que a liberdade de informar encontra seus limites no Código Penal. Se o jornalista acusa, tem de provar a acusação. E informar significa relatar fatos. Corretamente. Quanto à opinião, cada um tem direito à sua.
Muito me agrada que o Estadão e o Globo em editoriais e, se não me engano,- um colunista tenham aproveitado a sugestão feita por mim na semana passada. Por que não comparar Lula a Luís XIV, além de Mussolini e Hitler? Compararam, para ampliar o espectro da evocação. De ditadores de extrema-direita a um monarca por direito divino, aprazível passeio pela história. Volto à carga: sinto a falta de Stalin, talvez fosse personagem mais afinada com a personalidade de Lula, aquele que ia transformar o Brasil em república socialista. Quem sabe, a tarefa fique para a guerrilheira terrorista, assassina de criancinhas.
Espero ter sido útil, com uma contribuição aos delírios de quem percebe o poder a lhe escorrer entre os dedos. A campanha midiática a favor do candidato tucano não é digna do país que o Brasil merece ser, e sim adequada ao manicômio. Aumenta o clamor de grupelhos de inconformados de uma velha-guarda que não dispensa militares de pijama, todos protagonistas de um espetáculo que fica entre a ópera-bufa e o antigo Pinel. Que tem a ver com liberdade de imprensa acusar Lula e Dilma de pretenderem “mexicanizar”, ou “venezuelizar” o Brasil? Ou enterrar a democracia?
Mesmo que o presidente não pronuncie sempre palavras irretocáveis, onde estão as provas desse terrificante projeto? Temos, isto sim, as provas em sentido contrário: os golpistas arvoram-se a paladinos de uma legalidade que eles somente ameaçam. A união da mídia já produziu alguns entre os piores momentos da história brasileira. A morte de Getúlio Vargas, presidente eleito, a resistência a Juscelino, o golpe de 1964 e suas consequências 21 anos a fio, sem contar com a oposição à campanha das Diretas Já. Ou com o apoio maciço à candidatura de Fernando Collor, à reeleição de Fernando Henrique, às privatizações vergonhosamente manipuladas.
É possível perceber agora que este congraçamento nunca foi tão compacto. Surpreende-me, por exemplo, o aproveitamento que o Estadão faz das reportagens de Veja, citada com todas as letras. Em outros tempos não seria assim, a família Mesquita tachava os Civita de “argentários” em editoriais da terceira página. As relações entre os mesmos Mesquita, os Frias e os Marinho não eram também das melhores. Hoje não, hoje estão mais unidos do que nunca. Pelo desespero, creio eu.
A união, apesar das divergências, sempre os trouxe à mesma frente quando o risco foi comum. Ameaça ardilosamente elevada à enésima potência para justificar o revide pronto e imediato. E exorbitante. A aliança destes dias tem uma peculiaridade porque o risco temido por eles é real, a figurar uma situação muito pior do que aquela imaginada até o começo de 2010. Desespero rima com conselheiro, mas como tal é péssimo. De sorte que estão a se mover para mais uma Marcha da Família, com Deus, pela Liberdade. A derradeira, esperamos. Não nos iludamos, no entanto. São capazes de coisas piores.
Otimista em relação ao futuro, na minha visão vivemos os estertores de um sistema, mudança essencial ao sabor de um confronto social em andamento, sem violência, sem sangue. Diria natural, gerado pelo desenvolvimento, pelo crescimento. Donde, por mais sombrios que sejam os propósitos dos verdadeiros inimigos da democracia, eles, desta vez, no pasaran. Eles próprios se expõem a risco até ontem inimaginável. Se houver chance para uma tentativa golpista, desta vez haverá reação popular, com consequências imprevisíveis.
Episódio representativo da situação, conquanto não o mais assombroso, longe disso, é a demanda da vice-procuradora da Justiça Eleitoral para averiguar se vendemos, ou não, a nossa alma. Falo em nome de uma pequena redação que não desiste há 16 anos na prática do jornalismo honesto, pasma por estar sob suspeita ao apoiar às claras a candidatura Dilma.
Sugiro à doutora Sandra que, de mão na massa, verifique também se a revista IstoÉ recebeu lauta compensação do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema quando o acima assinado em companhia do repórter Bernardo Lerer, escreveu uma reveladora, ouso dizer, reportagem sobre Luiz Inácio da Silva, melhor conhecido como Lula, publicada em fevereiro de 1978. Ou se acomodou-se em uma espécie de mensalão ao publicar oito capas a respeito da ação de Lula à frente de uma sequência de greves entre 1978 e 1980. Ou se me locupletei pessoalmente por ter estado ao lado dele na noite de sua prisão, e da sua saída da cadeia, quando enquadrado pela ditadura na Lei de Segurança Nacional, bem como nas suas campanhas como candidato à Presidência da República. Desde o dia em que conheci o atual presidente da República, pensei: este é o cara.
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Aço,
Cadê o FHC,a Ellen Gracie?????
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Suely, se fosse antigamente seria “Lua de Mel e Amendoim”.
Com o avançao da civilização e os milagres da Medicina, sem deixar de lembrar a “finesse” dos enamorados, hoje vai ser, salvo melhor juízo, Viagra e Moet & Chandon Midnight Golden Case
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Lembro que o FHC foi o primeiro a se referir ao Serra como Nosferatu.
Reparem como ele era profético ao constatar a aparência de não-morto (undead), a obsessão pelo poder e a falta de respeito pela porção feminina do planeta.
Fonte: Os anos FHC, Veja ( quando o ex-professor ainda era respeitado).
“O bom humor tem algo de traço de personalidade. Mas depende também da conjuntura”, afirma o psicanalista Oscar Cesarotto, de São Paulo. “A conjuntura é favorável a Fernando Henrique. Ele ficou contente com sua eleição, gosta da Presidência e está usufruindo o cargo.” O presidente costuma fazer piadas mesmo em reuniões fechadas no ministério. Gosta de chamar o ministro do Planejamento, José Serra, de “Nosferatu”, pintando com ares de vampiro a reconhecida obsessão política do ministro do Planejamento. “Ele é obsessivo e obcecado. Se eu fosse mulher e recebesse um convite para jantar entregava-me na hora para evitar que minha vida se transformasse num inferno”, diz. Fiel ao estilo de quem perde o amigo, mas não perde a piada, quando Serra se encontrava em apuros com a bancada ruralista, Fernando Henrique lavrou uma ironia. “O Serra tem muita sensibilidade para a agricultura, mas só viu uma vaca com 50 anos de idade”, disse.
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http://charges.uol.com.br/2010/11/01/cotidiano-tristezas-e-alegrias/
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