VIO O MUNDO:“Ué! Como a Mônica Serra falaria isso?” Será que ela faria isso? Ela já fez um aborto”. Voltei lá na minha memória do passado e falei assim: ’seria impossível. Estranho. A Mônica Serra nunca falaria isso, porque ela já teve que fazer um aborto’. 1

http://www.viomundo.com.br/politica/o-dia-sheila-ribeiro-reafirma-relato-de-monica-serra.html

O Dia: Sheila Ribeiro reafirma relato de Monica Serra

Ex-aluna de Monica Serra não recua
Desmentida por José Serra, Sheila reafirma que mulher dele fez aborto

POR CHRISTINA NASCIMENTO, no jornal carioca O Dia (por sugestão do leitor Ramiro Tavares)

Santa Catarina – A coreógrafa Sheila Canevacci Ribeiro, 38 anos, ex-aluna de Monica Serra no curso de Dança na Unicamp, em Campinas (SP), ficou impressionada com a repercussão que seu relato no Facebook atingiu e reagiu contra nota oficial da campanha de José Serra a desmentindo ao afirmar que a esposa dele “nunca fez um aborto”. Sheila conversou com O DIA sobre sua declaração na rede social.

“Reafirmo cada palavra. Só fiz um relato de uma pessoa que percebeu uma incongruência e fez uma reflexão”, disse Sheila, que publicou o testemunho na Internet depois de ver Serra se esquivando do assunto aborto no debate da Band (no dia 10 de outubro).

“Se uma pessoa foi vítima da ditadura, e por aquela circunstância teve que fazer aborto, se ela acha que aborto é crime, ela está se incriminando”.

Procurada ontem pela equipe de O DIA para comentar o testemunho de Sheila, a assessoria de Serra não retornou as ligações.

O DIA: Você imaginou que seu texto poderia virar um fenômeno na internet?

Sheila Canevacci: Eu coloquei numa rede social que qualquer um podia ler. Coloquei na minha página, no facebook, com a consciência de que é uma rede social pública. E a beleza da internet é que é uma coisa pública. Agora, não é uma carta. É o relato de uma pessoa que tem uma experiência com uma professora, uma experiência bonita, inclusive. A minha experiência com a Mônica Serra, enquanto professora, foi uma experiência muito bonita, porque  acho que a beleza da universidade é que as pessoas podem falar das coisas, falar de tudo, falar deste empanado que estou comendo, do exílio, do aborto, de uma pessoa bonitinha, gatinha ou não, qualquer coisa.

Eu respeito fundamentalmente os professores. Eu acho que a profissão mais linda que possa existir no mundo é a profissão de professor. E, neste sentido, eu respeito muito a Mônica Serra. Ela foi uma professora ótima, normal, tranquila. E eu sempre gostei muito dela. Inclusive quando ela relatou essa experiência terrível para ela, era dentro desse contexto da ditadura militar.

Atenção, gente! Em nenhum momento estou nesta coisa de denúncia. Tem muita gente que fala: ‘você está revelando os podres da Mônica Serra’. Só que eu não acho que uma pessoa que seja vítima da ditadura, e que tenha tido que sofrer, tenha um podre. Pelo contrário, tem que ser acolhida. A Mônica Serra e, qualquer outra mulher que tenha passado pela experiência dolorosa do aborto, devem ser acolhidas pelo Estado. Depois, se uma pessoa é religiosa e acha que o aborto é crime perante Deus, isso é outro discurso, outro assunto.

O DIA: Então, o testemunho dela na sala de aula te marcou muito?

SC:Esse assunto da Mônica Serra não me marcou nada. Marcou zero. Marcou na época, durante um mês. Porque a professora fala uma coisa e você tem aula na próxima semana, fica um climão e depois você esquece. O que me marcou é que eu não estava acompanhando o segundo turno da eleição, não estava acompanhando baixaria, ataque de ninguém. Primeiro, porque  assisto poquíssima televisão. Estou fazendo doutorado (Semiótica e Comunicação – PUC/SP) e estudo pra caramba. Estou sempre lendo, estou sempre viajando. Então, não estava acompanhando polêmica de aborto, de nada. Eu não estava acompanhando segundo turno da eleição. E ai decidi assistir esse debate. Estou lá, de piajama, assistindo meu debate, feliz e contente, quando ouço a Dilma falar disso.

E a minha primeiríssima reação, e acho importantantíssimo falar, foi: “Ué! Como a Mônica Serra falaria isso?” Será que ela faria isso? Ela já fez um aborto”. Voltei lá na minha memória do passado e falei assim: ’seria impossível. Estranho. A Mônica Serra nunca falaria isso, porque ela já teve que fazer um aborto’. Para mim, seria inconcebível, não batia, não dava liga, porque pensei assim: “Se uma pessoa foi vítima da ditadura, e por aquela circunstância teve que fazer aborto, se ela acha que aborto é crime, ela está se incriminando’.

Então, ela acha que tem que ser presa. Não faz sentindo. Entendeu? Por isso escrevi “Respeitamos a dor de Mônica Serra”. Depois, fiquei mais empolgada com essa história de aborto e fui ler que a Benedita da Silva, no governdo de Fernando Henrique, era contra o aborto e a discriminalização do aborto e que, quando atacaram a Eva Blay, que era feminista, a Benedita da Silva, para proteger a Eva Blay, pegou o microfone e falou que fez um aborto.

Para mim, é assim: quando uma mulher que é militante contra a discriminalização do aborto, ela mesmo está fazendo um aborto, então, ela mesma está se incriminando. Isso também é falta de cidadania. Porque todo o discurso que fala assim: “existem milhares de mulheres pobres tomando veneno de rato, citotec, agulha de tricô….É verdade” É verdade essas mulheres estão morrendo e a Mônica Serra ou qualquer pessoa pública tem que ter uma responsabilidade ética em relação a isso. Porém, não são só as mulheres pobres que estão morrendo.

As mulheres que têm poder aquisitivo alto, decente, e as mulheres ricas que podem se permitir pagar uma clínica clandestina, elas também estão morrendo. Sabe por quê? Porque o corpo não é só o corpo físico, não é só o sangramento que te leva a morte.Você não poder se sentir uma cidadã completa ao ser acusada de crime, de deliquência, num momento díficil da sua vida. Isso  também é morrer, morrer espirtitualmente, psicologicamente e morrer principalmente como cidadão. Porque no momento mais díficil da sua vida, quando você tem que ser acolhida pelo seu Estado, você é considerada criminosa.

O DIA: Você ficou chocada com a repercussão?

SC: Primeiro de tudo. Acho que não estou nem entendendo o que está acontecendo. Mas o que me choca mais como brasileira e canadense, é que eu me sinto dividida. Como candanense, acho normal o cidadão falar sobre as coisas e dialogar sobre as coisas. Também porque no Canadá o aborto é legalizado. Acho que o brasileiro deveria aprender com outros países os motivos, ao invés de ficar conversando é isso, aquilo, porque já conversaram tanto. Já dá para aprender com quem estudou.

Do lado do Brasil, o que me chocou mais é que o simples fato de eu me posicionar, perante um debate, me fez descobrir que o brasileiro não tem cidadania, em geral, porque é como se a gente vivesse ainda não ditadura militar, na repressão, porque o pessoal tem medo de falar, tem medo de revelar o nome. Então,assim,  quem tem medo de falar, revelar o nome, tem medo de morrer, tem medo de desaparecer, tem medo de ser torturado. Acho que no imaginário do brasileiro a ditadura militar e a repressão ainda são muito fortes. Isso foi o que mais me chocou. O resto… que sou fake, que ganhei dinheiro, que sou de um partido ou de outro, acho mais ou menos normal, porque a informação está na Internet. E a Internet é tudo e o contrário de tudo. E ai cada um com seus recurzinhos vai fazendo o que dá para entender.

O DIA: E porque o rebuliço em torno da sua declaração?

SC: Chocou tanto aos brasileiros que as pessoas que são petistas ficavam me acusando, num primeiro momento, que eu era armação do PSDB. E as pessoas do PSDB ficaram falando que eu era da campanha suja de boatos do PT. Então, acho isso muito interessante porque as pessoas não botam fé, não acreditam, que uma simples cidadã possa se manifestar porque viu um debate.

Um debate que tinha duas coisas em jogo: as eleições e a questão do aborto, que veio dentro do próprio debate. Achei isso muito interessante, porque outras coisas as pessoas falavam para mim é que eu ganhei dinheiro para fazer isso. E ai, não sei nem se dá vontade de rir ou de chorar, mas eu comecei a brincar com meus amigos e falar que não ganhei, mas deveria ganhar. Sabe de quem? Do governo federal. Sabe por quê? Porque pela minha espontaneidade e com a maneira de fazer política cidadã no cotidiano, tranquilamente, fiz uma educação nacional do que é praticar a cidadania. Fiz um programa de educação da cidadania, rapidinho, em três dias.

O marido de Sheila, Massimo Canevacci, também falou com a reportagem sobre o caso

“Isso chocou tanto os brasileiros que os petistas me acusam de ser uma armação do PSDB e as pessoas do PSDB ficam falando que eu sou da campanha suja de boatos do PT. Acho isso muito interessante porque as pessoas não botam fé, não acreditam que uma simples cidadã possa se manifestar porque viu um debate”, afirmou. “Também achei interessante porque me procuraram para falar que ganhei dinheiro. Não sei se dá vontade de rir ou de chorar, mas comecei a brincar com meus amigos e falar que não ganhei, mas deveria ganhar. Sabe de quem? Do governo federal. Sabe por quê? Pela minha espontaneidade e com a maneira de fazer política cidadã no cotidiano tranquilamente. Fiz uma educação nacional do que é praticar a cidadania”, completou Sheila, que é filha de socióloga, foi aluna da mulher de Serra em 1992 e é casada com o respeitado antropólogo Mássimo Canevacci.

‘É muito fácil declarar alguns valores que o mundo acha corretos’

Professor da Universidade La Sapienza, em Roma, e docente convidado da Federal de Santa Catarina, o antropólogo Massimo Canevacci, pensador reconhecido internacionalmente, conversou com O DIA sobre as repercussões da revelação feita por sua mulher. Leia abaixo a íntegra da entrevista:

O DIA: Professor, porque o susto das pessoas, ao ponto de falarem sobre mudança de rumo eleitoral, com as declarações da sua esposa?

Massimo Canevacci: Em primeiro lugar, acho que o tipo de política tradicional, que você pode  dizer até conservadora, tem uma diferença fundamental entre os valores declarados e os valores praticados. Essa dicotomia, que é baseada sob uma  forma política, que crer e reproduz um sistema de hipocrisia, porque é muito fácil declarar alguns valores que mais ou menos todo mundo (ou  uma parte do mundo e do Brasil) acha correto, depois fazer exatamento o contrário.

Essa maneira que é um clássico do estudo da Antropologia (a diferença entre valores declarados e valores praticados), acho que é o elemento que criou a revolta da Sheila. A gente estava escutando muito  tranquilamente a programação televisiva, que era uma pouco violenta, que não era muito interessante, ou era interessante porque tinha um pouco mais de agressividade, quando a Dilma fez pergunta a Serra que a mulher dele, a Mônica Serra, falou que ela era uma mulher que queria matar criancinha, a Sheila abriu o corpo inteiro: olho, orelha, boca. Sheila ficou em silêncio, não falou nada. No dia seguinte (segunda-feira), acordou, escreveu essas coisas no Facebook.

Eu, pessoalmente, me solidarizei totalmente com ela, porque acho que esse tipo de história dela (de uma mulher que foi aluna da Mônica Serra) e, num momento muito importante da universidade, seja para Sheila, mas também para Mônica, porque ela é uma ótima professora. Então, ela ficou muito triste e desmoralizada ouvindo que a sua professora falava  uma coisa e, num momento fundamental para a política do Brasil, e também  pela ética do Brasil, pelos valores que unificam este país, ela fez exatamente o contrário.

O DIA: Quando o relato veio à tona,na internet, a discussão não era se a Mônica Serra fez ou não o aborto, mas se a Sheila existia. Por que a preocuapação das pessoas era exatamente essa?

MC: Ótima pergunta e que tem diferente níveis de resposta. Vou fazer, primeiramente, um discurso mais sociológico. É que tem  uma diferença  fundamental de papel. O papel de Mônica Serra é um papel bem determinado, conhecido socialmente. O papel da Sheila é desconhecido socialmente. Então, esse tipo de verticalização cria uma posição de poder onde um lado é  aceitado, certo, verdadeiro.

E outro é falso, inexiste, é um tipo de luta midiática. Então, essa é a primeira explicação sociológica, mas que não acho fundamental. O que está acontecendo agora, no Brasil, mas não somente no Brasil, mas no mundo inteiro, é que a comunicação digital, o networking, tem sempre mais um poder de criar um novo tipo de informação. A nova informação dessa networking, tipo Facebook, Twitter, blog e etc, é muito  mais horizontal. Então, esse tipo de horizontalização da comunicação, isto é, a comunicação digital, está virando sempre mais determinante também para  fazer política.

Eu acho que esse lado é um pouco atrasado do ponto de vista comunicacional, porque era muito fácil descobrir que a Sheila era verdadeira. Só que ao iniciar fazer esse tipo de questionamento, de  problematização sobre a identidade, é um tipo de pessoa que não consegue entender que esse networking, que é a comunicação digital, pode ser sempre  mais forte. Então, sendo mais forte, a maneira, vamos dizer um pouco conservadora, de responder é “ela não existe”. Não somente não existe Sheila. Não existe a Network, não existe um tipo de comunicação digital que pode ser muito mais horizontal. Eu que decidi, para mim a decisão foi na  hora, eu escrevi (num blog que fazia críticas): eu declaro que Sheila  existe e que ela é minha esposa. Para mim, é uma coisa muito louca, mas  funcionou. Funcionou porque muitos livros meus são traduzidos no Brasil e  algumas pessoas me conhecem, então, ela não é somente Sheila Ribeiro. Ela é Sheila Canevacci Ribeiro.

O DIA: Então, essa discussão se ela é fake ou não, é o reflexo de que vivemos numa sociedade hipócrita, que gosta de jogar a sujeira debaixo do tapete?

MC: Em parte, este tipo de sociedade que é hipócrita, é hipócrita e atrasada. Porque não entende que o Network tem uma maneira, uma ética de comunicação  que é muito facilmente verificável. Então, essa mistura de hipocrisia, atraso e dificuldade de entender o novo, não olhar a cultura digital,  causou esse problema da identidade dela (Sheila), que é uma maneira muito  banal de ofender Sheila. De dizer: “Você  não existe. Você precisa mostrar que você existe. Preciso da sua carteira de identidade. Da sua fotografia. Mas a fotografia pode ser falsa!”. Então, como se enfrenta essa situação? É  uma coisa interessante da relação entre Ciências Sociais e a nova forma da política.

O DIA: Mas se a Sheila tivesse feito este mesmo relato e no lugar de Mônica Serra, tivesse falado que a Dilma fez um aborto, a imprensa ficaria tão preocupada com a confirmação da identidade dela?

MC: Você está brincando! Em alguns jornais, teria aparecido em primeira página, dizendo: “A Sheila, nossa cidadã, linda, maravilhosa, descobriu que a  rainha é nua, que a verdade é que  Dilma causou um aborto”. Ela seria, na hora, reconhecida, na hora, na hora. Porque cada posicioanamento da impensa é causado de desnívis. O desnível principal era: Sheila desconhecida, Serra está do nosso lado. É a relação clássic a: amigo x inimigo, que é um clássico das ciências politicas. Então, a primeira página, tenho convencimento extremo, que viria com a fotografia da Sheila, dizendo: “Ela é a heróina da nossa  democracia”.

O DIA: Por que o brasileiro tem tanta dificuldade em ser autêntico quando o assunto é polêmico?

MC: Isso é um pouco complexo. Acho que a beleza do Brasil, porque para mim a  beleza do Brasil é que o brasileiro tem uma identidade, uma cultura, uma subjetividade muito mais fluida, muito mais cruzada que outros países. Então, essa beleza do Brasil, que tem uma identidade mais flexível, mais multipla, mais fluída do que em outros países, cria no brasileiro um outro  problema: é como se a beleza da liberdade que cria identidade a identidade múltipla, fluida, pode apavorar um pouco. Pode desejar uma única identidade clara, certa, única, homogênea.

E tudo isso pode criar um tipo de insegurança pela qual, se questiona: “Será que a identidade da Sheila é verdadeira?” Mas também será que minha identidade é verdadeira? Quem sou eu? Porque eu não a identidade, como, sei lá, na Europa, vamos dizer assim. Mas isso não é verdade. Isso é uma fantasia, porque o Brasil é muito mais na frente na Europa na questão da identidade.

Investigador morre ao impedir roubo na cidade de Sorocaba 16

SOROCABA – [ 19/10 ]

Investigador e assaltante morrem em troca de tiros

Marcelo Roma

Notícia publicada na edição de 19/10/2010 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 6 do caderno A – o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.

 
Emídio Marques Houve vários disparos dentro da padaria 

O investigador Marcos Bonilha Bravo, 45 anos, e um assaltante morreram em troca de tiros dentro de uma padaria na esquina das ruas Antônio Cardoso Veiga e Dilermando Vieira Borges, Jardim das Flores, zona norte de Sorocaba, no início da noite desta segunda-feira (18). O policial civil passou na padaria Del Valle por volta das 19h45, pouco antes de assumir o turno de trabalho na delegacia do plantão norte.

 

O assaltante entrou armado com uma pistola 380, foi direto ao caixa e anunciou o roubo. Marcos Bonilha estava a cerca de dois metros do criminoso e tentou impedi-lo: sacou a pistola 45 e avisou que era policial. O assaltante teria atirado primeiro. Houve vários disparos dentro da padaria. O policial civil tomou um tiro na boca e o criminoso levou dois tiros no peito. Os dois morreram na hora; não houve tempo para serem socorridos. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e o médico da equipe constatou a morte de ambos no local.

 

Os tiros deixaram marcas nas paredes da padaria e numa estufa. Nenhum funcionário ou cliente se feriu. Segundo o tenente Marcos Koyama, da Polícia Militar, o assaltante não havia sido identificado. É possível que um comparsa o esperasse do lado de fora, de carro ou motocicleta, para a fuga. Ninguém, porém, disse ter visto outro assaltante dando cobertura ao roubo. O assaltante morto é branco e tem entre 20 e 25 anos.

 

O delegado Wagner Valcazara esteve na padaria pouco depois do crime, assim como policiais que trabalhavam com Marcos Bonilha. Ele entraria em serviço às 20h para cumprir o plantão da noite e da madrugada na delegacia da avenida Ipanema. O investigador deve ser sepultado hoje. O horário e lugar não tinham sido definidos até o fechamento do jornal.

ESQUEMA DE VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL E RECEBIMENTO DE MIMOS DA PETROBRAS: Pedro Herbella Fernandes e Maurício José Lemos Freire. Os dois delegados de polícia eram diretores do Departamento de Identificação e Registros Diversos da Polícia Civil de São Paulo. Autorizavam, tácita ou explicitamente, as quebras de sigilo em benefício da Petrobras 44

MP denuncia 3 da PETROBRAS e 7 delegados de polícia de SP por violação de sigilo

O GECEP — Grupo Especial de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público do Estado de São Paulo — denunciou agora há pouco à Justiça três funcionários que trabalham no gabinete da presidência da Petrobras, sete delegados de polícia e a chefe do Setor de Meios da  Divisão de Capturas da Polícia paulista por crime de violação de sigilo funcional.

Durante mais de 20 anos os policiais prestaram serviços para o departamento de segurança da estatal devassando o sigilo criminal de candidatos a empregos na Petrobras. A BR enviava semanalmente listas com até 1200 nomes ra que os policiais “levantassem” informações sobre pendências criminais.

A violação é tipificada como crime pelo Artigo 325 do Código Penal, que prevê pena mínima de dois anos de reclusão para o funcionário público que “revelar fatos de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação”. Os servidores da Petrobas foram enquadrados no Artigo 29, que prevê as mesmas penas para quem “de qualquer modo, concorre para o crime incidente nas penas cominadas”.

De acordo com o inquérito, “desde sempre” a Petrobras enviava listas com os nomes dos candidatos a uma vaga de emprego para que sua ficha criminal fosse levantada pelos policiais. Cada um dos policiais recebia entre 80 e 120 nomes por dia, perfazendo um total de quase 50 mil consultas anuais. Os cadastros informatizados eram acessados. Nomes sem nenhuma pendência eram “ticados”. E sempre que havia registro de pendências criminais, os dados eram impressos e encaminhados para a estatal.

Em contrapartida, a Petrobras enviava brindes e cestas de natal aos policiais. A empresa também cedia material de escritório e passagens aéreas utilizadas na condução e recaptura de presos, além de informar à polícia sobre o paradeiro de pessoas procuradas, o que muitas vezes permitiu sua captura ou recaptura.

“O caso é gravíssimo”, diz a Promotora de Justiça Luciana Frugiuele. “Em vez de ficarem disponíveis para a sociedade, esses policiais destinavam quatro horas de trabalho por dia às listas de checagem da Petrobras”.

De acordo com a promotora, as consultas geraram como consequência a não contratação e até a demissão de trabalhadores que já haviam cumprido pena — e também de pessoas que foram absolvidas em processos crimiais. “Isso caracteriza um enorme desrespeito aos direitos individuais desses trabalhadores, ainda que tenham cumprido pena”. Para Luciana Frugiuele, houve uma inversão do papel do Estado, que “deveria promover a regeneração, reeducação e reinserção social dos que cometaram algum delito no passado”.

O esquema só foi descoberto porque funcionários designados para as tarefas se insurgiram contra as determinações da chefe da Divisão de Meios do Setor de Capturas, Mara Elisa Pinheiro. Era ela o contato entre a estatal e a polícia e, de acordo com a denúncia, atuava como o pivô do esquema. Diante da recusa de servidores em realizar as pesquisas, Mara Elisa chegou a ameaçar com a transferência compulsória para outros departamentos.

As investigações do MPE e da Corregedoria da Polícia Civil concluíram que 150 mil cadastros criminais foram acessados pelos envolvidos no esquema apenas entre 2007 e 2009. A média mensal no período investigado era de 30 mil nomes consultados. Há evidências de que o “acordo” informal entre a polícia paulista e a empresa estatal tenha produzido quebras de sigilo sistematicamente nos últimos 20 anos.

Quem são os denunciados

Marcelo de Sá e Adilson Amaral, respectivamente gerente e administrador  de segurança empresarial do gabinete da presidência d a Petrobras. O primeiro obtinha  as listas e determinava as pesquisas. O segundo era responsável pelo transporte das listas atá a Divisão de Capturas e porbuscar os resultados. Os dois se incumbiam de conversar com os delegados divisionários para assegurar a manutenção do esquema.

Regiane Souza de Lima, funcionária do departamento de segurança empresarial da presidência da Petrobras. Sua função era fornecer as listass com os nomes a serem checados e levar cópias das fichas criminais para a estatal.

Pedro Herbella Fernandes e Maurício José Lemos Freire. Os dois delegados de polícia

eram diretores do Departamento de Identificação e Registros Diversos da Polícia Civil de São Paulo. Autorizavam, tácita ou explicitamente, as quebras de sigilo em benefício da Petrobras.

Fernando Miranda Vilhena, José Carneiro de Campos Rolim Neto, Reinaldo Correa, Eduardo Hallage e Sérgio Abdalla. Os cinco delegados chefiaram a Divisão de Capturas, onde ocorriam as violações. De acordo com o MP, tinham conhecimento das quebras de sigilo e autorizavam a realização das consultas.

http://www.pannunzio.com.br/?p=4289

PEDRO HERBELLA FERNANDES E MAURÍCIO JOSÉ LEMOS FREIRE – EX-DIRETORES DO DIRD – FORAM DENUNCIADOS POR VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL: ART 325 DO CÓDIGO PENAL 13

MP denuncia 10 por vazamento de informações
sigilosas de cidadãos a Petrobras

Extraído de: Ministério Público do Estado de São Paulo  –  3 horas atrás

O Ministério Público ofereceu, na sexta-feira (15), denúncia (acusação formal à Justiça) por violação de sigilo funcional contra sete policiais civis e três funcionários da Petrobras. Segundo a denúncia, a pedido dos três funcionários da estatal, os policiais da Divisão de Capturas do Departamento de Identificação e Registros Diversos (DIRD) da Polícia Civil realizavam pesquisas nos arquivos confidenciais da Polícia e forneciam informações sobre os antecedentes criminais de pessoas interessadas em trabalhar na Petrobras.

Foram denunciados os policiais civis Mara Elisa Pinheiro, Pedro Herbella Fernandes, Maurício José Lemos Freire, Fernando Mirando Vilhena, José Carneiro de Campos Rolim Neto, Reinaldo Corrêa , Eduardo Hallage e Sérgio Abdalla, além de Adilson Amaral, Regiane Souza de Lima e Marcelo de Sá Dias, funcionários da Petrobras.

De acordo com a denúncia formulada pelos promotores Luciana Frugiuele Pires Galvão, Fernando Albuquerque Soares de Souza e Carlos Roberto Marangoni Talarico, todos do Grupo Especial de Controle Externo da Polícia (GECEP) e pelo promotor Fábio Meneguelo Sakamoto, os policiais “de forma reiterada e continuada, cada qual em seu período de exercício no cargo, sucedendo-se uns aos outros, quer seja na Diretoria do Departamento, quer seja como Delegados da Polícia Divisionários do Departamento, facilitaram a revelação de fatos de que tinham ciência em razão do cargo e que deveriam permanecer em segredo, resultando dano à Administração Pública e a milhares de pessoas que tiveram sua vida pregressa devassada de forma ilegal”. Ainda segundo a denúncia, os funcionários da Petrobras “concorreram para a consecução do delito”.

As consultas ilegais foram feitas, segundo a denúncia, de dezembro de 1999 até setembro do ano passado. Levantamento feito pela Corregedoria da Polícia Civil revelou que, somente entre os anos de 2007 e 2009, foram realizadas de 40 a 50 mil pesquisas anuais de nomes e RGs, cujo resultado, sigiloso, foi revelado a funcionários da Petrobras.

Em retribuição às informações repassadas pelos policiais, a Petrobras fornecia material de escritório para a Divisão de Capturas da DIRD, passagens aéreas para a recaptura e remoção de presos entre os Estados, e ainda sorteava brindes e entregava cestas de Natal aos agentes.

http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2424286/mp-denuncia-10-por-vazamento-de-informacoes-sigilosas-de-cidadaos-a-petrobras

7 DELEGADOS DO DIRD DENUNCIADOS POR VIOLAÇÃO DE SIGILO 3

Citados 11 por violação de sigilo para Petrobrás

Grupo é acusado de ter acessado ilegalmente fichas criminais de mais [br]de 400 mil pessoas em 9 anos, o que pode render até 6 anos de prisão

19 de outubro de 2010 | 0h 00

Marcelo Godoy – O Estado de S.Paulo

O Ministério Público Estadual denunciou ontem três funcionários da gerência regional da Petrobrás de São Paulo, sete delegados da Polícia Civil e uma agente policial sob a acusação de violação de sigilo das fichas criminais de mais de 400 mil pessoas de 2000 a 2009. A acusação contra o grupo pode render até seis anos de prisão.

 

Entre os delegados acusados então dois ex-diretores do Departamento de Identificação e Registros Diversos (Dird) e cinco ex-diretores da Divisão de Capturas. Um dos acusados – Maurício Lemos Freire – foi o delegado-geral de 2007 a 2009, quando assumiu o Dird. Todos os acusados negam o crime – Freire é o único que não foi ouvido no inquérito, pois estava em férias. O Estado procurou-o, mas ele não respondeu à reportagem.

“Discutimos o fato de essas informações serem protegidas pelo sigilo. Entendemos que não, que o fato não é tipificado como crime”, afirmou o criminalista Sérgio Alvarenga, que defende os funcionários da Petrobrás e a estatal no caso. Os delegados ouvidos pelo Estado têm a mesma opinião: não houve crime, pois só eram entregues à estatal os dados de criminosos foragidos da Justiça, o que permitiu a recaptura de muitos desses acusados.

Para os promotores do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gecep), o problema era que, além de pesquisar os dados que comumente constam de atestados de antecedentes criminais, os policiais também pesquisavam dados protegidos por sigilo, como são os casos das informações sobre inquéritos arquivados, absolvições e penas cumpridas ou declaradas extintas.

Essas informações são protegidas por sigilo para que não atrapalhem, por exemplo, a vida de um ex-presidiário que busca emprego. “Os delegados de polícia que passaram pela divisão sabiam e concordavam com as pesquisas dos antecedentes criminais e sua divulgação à Petrobrás”, afirmam os promotores na denúncia assinada por quatro promotores de Justiça.

De acordo com a acusação, os delegados autorizaram diretamente ou “apenas concordando tacitamente com elas”. Para o Ministério Público Estadual, mesmo “sabedores dos atos de seus subordinados, os delegados não tomaram nenhuma providência para cessarem tal atividade, facilitando, assim, a revelação dos dados”.

Segundo os promotores, 69.229 pessoas tiveram o sigilo quebrado de janeiro de 2008 a julho de 2009, quando o esquema foi interrompido. Como a média de vítimas do suposto esquema era de 4 mil pessoas por mês, calcula-se que o total de atingidos possa chegar a mais de 400 mil. Em troca das informações, a Petrobrás distribuiria presentes aos delegados, como cestas de Natal e brindes, além de fornecer material de escritório e passagens aéreas à Divisão de Capturas,

Subordinada ao Dird, era na Capturas que as pesquisas seriam feitas todos os dias por dois funcionários que passavam cerca de quatro horas diárias só trabalhando para a fazer os levantamentos solicitados pela Petrobrás. Os acusados negaram que o serviço fosse remunerado pela estatal.

A Petrobrás utilizaria os dados para não contratar ou até mesmo demitir funcionários. Segundo os delegados, isso não ocorria, pois, no caso os candidatos a emprego na estatal deviam levar atestado de antecedentes. “Só pesquisávamos antecedentes de pessoas das empresas terceirizadas a serviço da Petrobrás”, disse o delegado Reinaldo Correa.

Segundo ele, a verificação dessas informações era importante para a garantia da segurança nacional, pois impedia o acesso às refinarias de pessoas perigosas. “Tenho certeza de que a denúncia é divorciada do que existe nos autos”, afirmou o delegado Eduardo Hallage, que nega ter conhecimento das pesquisas.

Depoimentos
Os três funcionários acusados no caso trabalham na Gerência Regional de Segurança Empresarial do Gabinete do Presidente da estatal. Eles admitiram que pediram à polícia os dados sigilosos.

PROMOTOR APRESENTA E DIVULGA DENÚNCIA BUSCANDO DIVIDENDOS ELEITORAIS PRÓ JOSÉ SERRA; QUEM PERDE CREDIBILIDADE É O MINISTÉRIO PÚBLICO QUE VENDE A IMPRESSÃO DE SERVIÇAL DO PSDB 18

19/10/2010 – 12h38

Promotor apresenta denúncia contra tesoureiro do PT por desvios da Bancoop

FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

Atualizado às 13h20.

O promotor José Carlos Blat apresentou à Justiça denúncia contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, sob a acusação de envolvimento em desvios da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários) em favor de ex-dirigentes da cooperativa e para o caixa dois do partido.

Blat está divulgando a acusação formal na CPI da Bancoop, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Ele disse que Vaccari e os outros ex-dirigentes acusados formaram uma “organização criminosa”.

Segundo o promotor, os denunciados usaram várias empresas que tinham como sócios ex-diretores da cooperativa para cometer as irregularidades.

Blat afirmou que os acusados usaram cerca de R$ 100 mil para pagar hospedagens em hotel de luxo de espectadores para a etapa brasileira da Formula 1 em São Paulo.

Ele disse ainda que os desvios e prejuízos causados pelos acusados à Bancoop somam R$ 170 milhões. Os ex-dirigentes foram denunciados por lavagem de dinheiro e 1.633 operações que configuraram estelionato.

Segundo Blat, também há indícios de repasses indevidos da cooperativa para um centro espírita e uma instituição de caridade. Se a Justiça aceitar a denúncia, os acusados passarão a ser réus em um processo criminal.

Dilma lidera com 51% e Serra tem 39% 2

Por AE, estadao.com.br, Atualizado: 19/10/2010 10:02

Vox Populi: Dilma lidera com 51% e Serra tem 39%

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, aumentou para 12 pontos porcentuais sua vantagem em relação a seu adversário José Serra (PSDB), segundo pesquisa Vox Populi/iG, divulgada hoje. A petista tem 51% das intenções de voto contra 39% do tucano. Os votos brancos e nulos seguem em 6% e os indecisos somam 4%. A margem de erro é de 1,8 ponto porcentual para mais ou para menos.

O levantamento ouviu três mil eleitores entre os dias 15 e 17 deste mês. O resultado, portanto, não capta o impacto do debate realizado pela Rede TV! em parceria com o jornal Folha de S.Paulo no último domingo, nem a entrevista concedida ontem por Dilma ao Jornal Nacional.

No levantamento anterior, realizado entre os dias 10 e 11 deste mês, a vantagem de Dilma era de oito pontos: a candidata do PT tinha 48% e Serra, 40%. Na época, os indecisos eram 6% e os votos brancos e nulos somavam 6%.

Na nova pesquisa, considerando apenas os votos válidos – sem contar brancos, nulos e indecisos -, a vantagem da petista sobe para 14 pontos porcentuais. Ela aparece com 57%, ante 43% de Serra. No levantamento anterior, os porcentuais eram, respectivamente, de 54% e 46%.

De acordo com o Vox Populi, 89% dos entrevistados disseram estar decididos sobre em quem votar. Apenas 9% sinalizaram que ainda podem rever a decisão. A consolidação do voto é maior entre os eleitores de Dilma: 93%. Entre os eleitores de Serra, 89% afirmaram que estão decididos sobre o voto. A pesquisa Vox Populi/iG foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 36.193/10.

O SENADOR ELEITO ALOYSIO NUNES INFORMA QUE NÃO PÕE A MÃO NO FOGO POR JOSÉ SERRA…”Não ponho a mão no fogo nem pelos meus filhos.” 10

Aloysio admite ser amigo de Paulo Preto

19 de outubro de 2010 | 0h 00

– O Estado de S.Paulo

O senador eleito por São Paulo Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) confirmou ontem, em entrevista ao programa Roda Vida, da TV Cultura, que é amigo pessoal do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza. Conhecido como Paulo Preto, ele foi citado por Dilma Rousseff (PT) como tendo arrecadado e se apropriado de R$ 4 milhões supostamente doados por apoiadores do presidenciável tucano, José Serra.

 

Aloysio afirmou que as famílias dele e de Souza são amigas há mais de 20 anos. Ele negou que o ex-diretor tenha ficado com dinheiro da campanha de Serra, mas disse que “não põe a mão no fogo por ele”. “Não ponho a mão no fogo nem pelos meus filhos.”

Segundo o tucano, a saída de Souza da Dersa se deu por divergências com o governador Alberto Goldman. Souza foi demitido em abril, dias após a inauguração do Trecho Sul do Rodoanel e a saída de Serra do governo do Estado. Aloysio disse que recebeu empréstimo de R$ 300 mil da filha de Souza para comprar um apartamento e que o valor foi devolvido.

Acredito que alguma medida será tomada pelo governo para que nosso RETP seja pago nos mesmos moldes do RETP dos oficiais da polícia militar, sob pena de se deflagrar o mais extremista movimento grevista que nossa instituição já sofreu. 56

PM/10/18 às 20:58 – REVOLTADO

Delegados] RETP, Polícia Civil e oficiais da Polícia Militar (reunião hoje na ADPESP)‏
18/10/2010

Caros amigos,
a constatação de que o cálculo do RETP dos oficiais da polícia militar é feito de uma forma diferenciada do salários dos delegados de polícia, bem como das demais carreiras da polícia civil e da polícia militar tem causado um sentimento de humilhação e revolta entre todos nós, que em razão disso recebemos um salário 32% menor que o deles.
Confesso que nunca notei um sentimento de tamanha indignação. Nem no período da greve fomos tão desrespeitados quanto agora ao constatar essa evidência de que somos desprezados mais do que imaginávamos pelos órgãos que nos remuneram.
Acredito que alguma medida será tomada pelo governo para que nosso RETP seja pago nos mesmos moldes do RETP dos oficiais da polícia militar, sob pena de se deflagrar o mais extremista movimento grevista que nossa instituição já sofreu.
Estou em São Paulo hoje, me desloquei 630 quilômetros para participar desta reunião que poderá redefinir os rumos da nossa Instituição e da Polícia Civil paulista.
Um Fraternal Abraço,

Higor Vinicius Nogueira Jorge
http://www.higorjorge.com.br
higorjorgedp@hotmail.com

Será que a Douta Polícia Cientifica e seus Doutos Peritos irão participar de uma eventual greve. Ou eles estão pensando que a Gloriosa “co-irmã” Polícia Militar esta ao lado deles e o Glorioso MP, do Marrey, que fica sussurando no pé do ouvido do Governador, vão agasalhar eles e propor um polpudo salários para os peritos. Na última greve, na minha região teve apenas um honrado perito que teve a coragem de desfilar e mostrar a sua revolta com a situação em que nos encontramos. Eles estão na mesma barca furada e ficam dando de cú doce. Só muda a denominação e a cor da viatura, mas será que eles andam desarmados.

Governador de SP terá de explicar pagamento diferenciado feito à cúpula da Polícia Militar 8

PM/10/18 às 21:21 – DIEGO GARCIA

Governador de SP terá de explicar pagamento diferenciado feito à cúpula da
Polícia Militar*

Cerca de 4 mil delegados, representados pela Associação dos Delegados de
Polícia do Estado de São Paulo, interpelaram nesta segunda-feira (18/10) o
Governador em Exercício, Alberto Goldman. Os delegados pedem que ele
explique a disparidade no cálculo de gratificação (RETP) entre a cúpula da
Polícia Militar e a Polícia Civil. Esse tipo de pagamento já era feito
durante a gestão de José Serra, atual candidato à presidência da República.

Há anos, os oficias da PM usam uma metodologia de cálculo diferenciado
quando comparado a Polícia Civil. Os policiais civis recebem a gratificação
através da aplicação de 100% sobre o valor do salário base e só, enquanto a
Polícia Militar faz uma somatória do salário base mais quatro itens para
depois então aplicar o percentual de 100% e, assim, atingir o valor da
gratificação.

A irregularidade foi constatada em parecer técnico (141/07) da própria
Secretaria da Fazenda, que há três anos já apontava uma diferença de quase
R$ 4 milhões por mês na diferença do cálculo.

“A Adpesp questiona a diferença de tratamento entre a Polícia Civil e
Polícia Militar, haja vista que a legislação no que diz respeito a
remuneração é igual para ambas”, registra a presidente da entidade, Marilda
Pansonato Pinheiro. Ela também acrescenta que causa estranheza o fato de a
mesma interpretação não ser extensiva aos demais integrantes da própria PM,
restringindo apenas ao Oficialato.

Outro fato curioso, segundo a presidente, é que a própria PM faz sua folha
de pagamento, enquanto que a Folha da Polícia Civil é feita pela Secretaria
da Fazenda. “Assim sendo, os delegados querem saber do Governador quem está
fazendo o cálculo certo”, finaliza a presidente.

A cobra vai fumar para os coxinhas “come e dorme” (oficiais)

Veja os bastidores da investigação que descobriu quadrilha que exportava drogas 25

publicado em 17/10/2010 às 21h33:

Veja os bastidores da investigação que descobriu quadrilha que exportava drogas

O programa revela os bastidores da investigação sobre uma quadrilha que mandava drogas do Brasil para a Europa. O grupo criminoso ainda recebia a ajuda de um policial civil, funcionário do Denarc, o Departamento Antidrogas da polícia paulista.

http://noticias.r7.com/videos/veja-os-bastidores-de-uma-investigacao-que-descobriu-uma-quadrilha-que-enviava-drogas-para-a-europa/idmedia/ba1d63931d0487b32b876abea7a0a9ca.html