“REALISTA FANTÁSTICO”, DÊ OS CRÉDITOS AO “PAI DA DESESTATIZAÇÃO” : FERNANDO COLLOR DE MELLO 7

PM/10/11 às 16:54 – REALISTA FANTÁSTICO

Escravente, as privatizações foram tão boas para o Brasil que permitem a uma escrivão de polícia, mesmo com os vencimentos em valores insatisfatórios, a ter um telefone em casa. Não sei a sua idade, mas, embora eu não seja tão velho – tenho 30 anos – lembro da época em que telefone era patrimônio e só quem tinha considerável grana podia tê-lo. Então, é de muito mal gosto a sua comparação da telefonia atual com a de um passado recente. Eu e você sabemos que as privatizações tiraram o Brasil do atraso.

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O Fernandinho Collor  criou o PND – Programa Nacional de Desestatização; acabou com as reservas de mercado e  abriu as portas do Brasil para a modernização via importações.

Um Comentário

  1. Guerra,

    O verdadeiro realista fantástico se chama M.Grubber,
    artista brasileiro,com reconhecimento internacional.
    Falta de criatividade se auto-denominar de “realista
    fantástico.

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  2. já está explicado o cara só tem 30 anos, não sabe nada sobre a era das trevas FHC

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  3. Realista fanático,

    Não foram as privatizações que permitiram a um escrivão de polícia, mesmo com os vencimentos em valores insatisfatórios, ter um telefone em casa.
    Mas sim, a GLOBALIZAÇÃO, que diminuiu em muito os custos operacionais. Tenho 43 anos, nunca fui rica, mas tive telefone antes da malfadada privatização. Bastava se inscrever e ter um pouco de paciência, porém, quando o telefone era instalado, pagávamos assinatura pífia e o valor das chamadas não era aviltante como hoje. De que adianta ter telefone, se as pessoas têm medo de chegar perto dele, por causa da conta no fim do mês???? Definitivamente, não foram as privatizações que tiraram o Brasil do atraso, mas, como já falei, foi a Globalização, que ocorreria com ou sem a privatização. Basta ver o sucesso da Petrobrás e do Banco do Brasil, que estão entre as maiores empresas do mundo, por serem bem geridos e continuam sendo estatais.

    Quanto ao “Eu voto em Serra”, que disse que eu poderia começar estudando um pouco… que não há mais escravagismo no Brasil e que sou escrava, mas da minha falta de educação e estilo… eu respondo que quem precisa estudar mais são vocês que defendem os vendilhões da Pátria, aconselho-os a lerem o brilhante livro “O BRASIL PRIVATIZADO”, do Aloysio Biondi, para saberem o que aconteceu nos obscuros anos da “privataria”, segue somente um trecho:

    “Em 1996 e 1997, já decidida a privatização, o governo investiu 16 bilhões reais no sistema Telebrás e, somente no primeiro semestre de 1998, às portas do leilão realizado em julho, mais 5 bilhões de reais. No total, 21 bilhões de reais, praticamente mais de
    duas vezes e meia (250%) os 8,8 bilhões de reais recebidos de entrada pela sua privatização. Há mais, porém. O sistema Telebrás, graças ao descongelamento
    rápido das tarifas e à expansão do número de linhas e serviços trazidos por aqueles investimentos do governo, apresentou faturamento e lucros crescentes, que chegaram aos 4 bilhões de reais em 1997 – e pela lógica continuariam a crescer nos anos seguintes.
    Além disso, não se pode esquecer o cálculo do retorno
    que o governo poderia obter sobre esse dinheiro aplicado nas teles: mesmo a juros médios de 20% ao ano, baixíssimos em relação ao padrão brasileiro naquele período, os 21 bilhões gastos pelo governo
    deveriam render aproximadamente 9 bilhões de reais nos
    mesmos 30 meses. E os demais investimentos realizados ao longo de décadas, antes de 1996, para formar o patrimônio da Telebrás? Não entram no preço da venda? Não. É isso que a maioria dos brasileiros não
    entendeu até hoje – e por isso aceita passivamente a entrega das estatais aos preços anunciados. O preço de venda das estatais não leva em conta o patrimônio que elas acumularam, o critério é outro: simplificadamente, calcula-se todo tipo de faturamento
    que a empresa poderá ter nos próximos anos: desse faturamento,subtraem-se as despesas previstas (para a empresa operar, funcionar), levando-se em conta, ainda, os juros que o “comprador” deveria receber, ao longo desses mesmos anos, sobre o capital aplicado.
    Em lugar do valor dos bens que a empresa acumulou, levam-se em conta os lucros que ela deve oferecer ao longo de determinados períodos: no caso da Telebrás, de dez anos, de 1998 a 2007. O fato é que os preços recomendados por essas consultorias, geralmente
    multinacionais, sempre provocaram críticas, por serem
    considerados excessivamente baixos. A Rede Ferroviária Federal, por exemplo, teve uma avaliação absurdamente baixa, de apenas 33% do valor apontado por técnicos, isto é, seu preço mínimo deveria ter sido aumentado em 200%. O exemplo da Telebrás mostrou
    que as críticas são plenamente justificáveis, com critérios – e até erros – absolutamente inexplicáveis.”

    Esse livro pode ser facilmente encontrado para download na internet e deveria ser lido por todo cidadão brasileiro, para que nunca mais se repitam os erros cometidos no passado, que foram o de entregar o patrimônio do nosso país a traidores lesa-Pátria.

    Em tempo: Quem diz que a escravidão acabou é porque nunca foi funcionário público de governo tucano

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  4. O Collor acabou é com o dinheiro da caderneta de poupança, nada mais autoritário e anti democrático.

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  5. Nunca pensei que pudesse presenciar algo tão triste. Uma campanha em que você não consegue diferenciar propostas, e em que só existe mentiras e fingimentos de ambas as partes. O PT atuando há mais de 08 anos seguindo a cartilha do PSDB e, por conveniência política, distribuindo dinheiro ao povo (seja aos pobres, pela Bolsa-Família ou aos ricos donos de universidades, com o ProUni, ou às companhias telefônicas, vez que não se alterou em nada os contratos de concessão celebrados por FHC e ainda ampliou-se por quase o dobro o prazo vigência de tais concessões) e o PSDB fazendo promessas típicas do PT, atuando com estratégias petistas e alguns militantes (que não leram o estatuto do PSDB) se colocando à direita, a exemplo dos caciques do partido. É no mínimo estranho assumir/dizer que o PT é um partido social democrata e o PSDB é a direita encarnada nas pessoas de alguns de seus líderes. Há diferença entre PT e PSDB? Nenhuma! Em São Paulo, implantam as OSs na área da saúde; em Diadema o PT faz o mesmo. Triste não ter alternativa, porque todos são iguais e figem ser diferentes. Não que um seja pior ou melhor que o outro, mas falta honestidade. O PT não assume que o PSDB tornou a sua vida mais fácil e o PSDB foge do que fez.
    Devo reconhecer, por honestidade, que FHC tornou possível ter dois telefones fixos (sem custar o preço de um carro) e três celulares (para aproveitar as promoções de cada operadora) e que Lula (apesar de o Presidente não liquidar o meu contrato de financiamento estudantil com a Caixa, mesmo considerando que todos são iguais perante a lei e devem ter acesso à educação gratuita. Enquanto eu ainda estava pagando ao LULA o meu FIES contraído na época do FHC, o mesmo LULA dava a mundo de gente o amplo acesso ao Prouni) escancarou o acesso ao ensino superior privado.
    PT e PSDB são iguais, mas ambos são desonestos com o povo. Não que eu ache que este ou aquele é melhor ou pior, mas todos estão desonestos comigo.

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  6. Eduardo, você diz que PT e PSDB são iguais, mas ao mesmo tempo afirma que:

    “Enquanto eu ainda estava pagando ao LULA o meu FIES contraído na época do FHC, o mesmo LULA dava a mundo de gente o amplo acesso ao Prouni, escancarou o acesso ao ensino superior privado.”

    Aí está a diferença: de um lado o PROUNI, do outro, o FIES,infelizmente assinado no governo fhc, o Lula tem culpa disso?

    Vai me dizer que o programa “Minha Casa, Minha Vida” é a mesma coisa que crédito pra fazer “puxadinho”?????

    ACORDA EDUARDO, VOCÊ NÃO ESTÁ PENSANDO DIREITO!

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  7. Querida Escravente,
    Na minha humilde opinião, são todos a mesma coisa. Há até uma corrente que prega que num futuro talvez não tão imediato, PSDB e PT se unirão.
    Bom, mas na minha forma de avaliação, são todos iguais, todos seguindo a mesma doutrina, mas com uma diferença: um a pregou a doutrina num certo momento e o outro a prega num momento posterior. O primeiro, por conta do momento em que doutrinava, insiste em dizer não pregava aquilo que o outro faz agora e o que faz agora, por conta de agir tal como o outro, mas em um cenário diferente, diz que não faz o que o outro fez, embora faça igualzinho, mas para manter a condição, quer parecer ser diferente.
    Quanto ao FIES. Se o Lula que é o Presidente não poderia rever a política social o que o outro Presidente, o Presidente anterior fez por meio de um órgão público, um banco 100% publico, quem poderia? Se a “culpa” não é dele, é minha que não esperei cinco anos para ele ser eleito para depois ter faculdade de graça? A culpa é minha por ter que pagar ao banco federal (que financia Minha Casa, Minha Vida), administrado pelo Governo Federal, juros que os demaais, em clara afronta ao princípio da isonomia, estiveram livres de pagar? Por qual motivo se disse que privatização das teles foi um crime e em oito anos não se reestatizou tudo? Por qual motivo o anterior instituiu o fator previdenciário e o atual não contribuiu para derrubá-lo? Olha, na época da Luiza Erundina – e do seu antecessor – a política de habitação para a população carente era baseada no trabalho em mutirão. Agora, tudo com base em financiamento da CAIXA. A direferença? Deixa de pagar o boleto do Feirão da Caixa ou do Minha Casa, Minha Vida prá ver o que acontece…E foi o caminho adotado – e seguido – desde 1996…
    Olha, na minha opinião são todos iguais e repito que não estou a dizer que um é pior que o outro, ou o outro é melhor que este, justamente porque seguem a mesma “biblia”. Todavia, ambos estão sendo desonestos comigo. Talvez se os dois se unissem, tal como disse um cientista político em certa ocasião, eu não ficasse tão vendido na história. É duro ver que do “Pais de/Para Todos” você foi colocado de lado…

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