PALAVRAS DA DRA. MARILDA: “não há e nunca houve acordo com o psdb” 34

Colegas.
 
 
Muito se fala e pouco se progride.
 
O que mais fazemos é tentar unir a classe em torno de um ideal. Quando iniciamos nossa gestão, a única proposta existente de concreto era, e é, a reestruturação. Pode não ser o projeto dos sonhos, mas representa um passo muito significativo. Passamos, então, a defender o seu encaminhamento e sua aprovação. Tanto é verdade que quando tivemos o primeiro encontro com o Secretário, a partir dali ela começou a andar. Teve seu trâmite até um parecer contrário da secretaria de gestão. Hoje se encontra na SSP, na assessoria da PGE, após nova manifestação da DGP. Vários foram as tratativas visando o andamento da proposta e até hoje a defendemos. Há cerca de quinze dias, fomos procurados por um interlocutor do psdb que nos pediu uma “bandeira branca”, por conta de nossas investidas que estavam (e estão) incomodando o pleito eleitoral. Informamos a tal pessoa que somente daríamos a “bandeira branca” no caso do encaminhamento e aprovação da reestruturação e, diante da circunstância, demos o prazo de uma semana. Preparávamos a terceira etapa da campanha publicitária que irá ao ar a partir do próximo dia 24, portanto, a “bandeira branca” em nada iria interferir na sua preparação. Infelizmente o “acordo” não aconteceu! Estávamos torcendo para que a proposta se movimentasse, pois ela seria importante para todos, mas não foi. Qual o prejuízo? Nenhum! O psdb tentou e não conseguiu. Nós ouvimos e continuamos com nossa campanha. Sabe porque afirmamos que não havia acordo? Porque nunca houve acordo! Agora, se ainda assim os colegas interpretarem que isto é um pacto, nada mais podemos fazer. Vejam que em momento algum o colega Mário Celso falou no conteúdo do acordo e sabem porque? Por que não existe! Leiam parte o texto do colega Mário Celso neste sentido:
 
“Sua resposta mais uma vez não foi satisfatória. Nesse momento do diálogo, talvez sentindo-se precionada, deixou escapar que “tinha feito um acordo com o PSDB”.
Indignado e estarrecido, perdi o controle e com veemência a questionei sobre o “acordo”. “Muito desconfortável ela disse que tinha feito um acordo com o intuito de conseguir a nossa tão esperada “reestruturação”, aquela mesma que afundou meses atrás…” “A discussão permaneceu por alguns minutos e a siuação, para mim, não ficou
Esclarecida”
 
Naquele dia, o colega Mário Celso sequer esperou a conclusão das ideias, perdeu o controle e com veemência questionou (ele mesmo disse). Não só questionou como rapidamente afirmou que ele tinha razão quanto aos comentários no Vale no sentido de que havia um acordo e esta afirmativa acabou provocando a reação do Cleber que não admitiu ser acusado de fazer algo que não correspondia com a verdade. Vejam que ele próprio afirma que o “acordo” era para ver a aprovação da reestruturação.
 
Colegas.
 
Esta missiva tem o objetivo de informar corretamente o que aconteceu, afirmar que não há e nunca houve acordo com o psdb e que estamos sim defendendo o encaminhamento e a aprovação da reestruturação, ainda que para isso tenhamos que nos sentar com os tucanos, esta é a nossa função.
 
Infelizmente não houve acordo, pois, a esta hora, já teríamos o projeto encaminhado e, quem sabe, até aprovado, paciência.
 
Aos colegas que por ventura se sentiram ofendidos, desculpem-me pela forma com que me expressei, não é o meu perfil e estou me sentindo muito mal com tudo isso, mas, como humana que sou, errei.
 
Um abraço,
 
Marilda

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COLEGA: SE VOCÊ TEM AMOR A SUA CARREIRA, VOTE CONTRA O P.S.D.B.
 
GRUPO DELPOL-PC

A Corregedoria Nacional do Ministério Público começou na manhã desta segunda-feira (20) a inspecionar pela primeira vez o Ministério Público Estadual em São Paulo. 11

Corregedoria começa a inspecionar o MPE em São Paulo; população pode colaborar

Fabiana Uchinaka
Do UOL Notícias
Em São Paulo

A Corregedoria Nacional do Ministério Público começou na manhã desta segunda-feira (20) a inspecionar pela primeira vez o Ministério Público Estadual em São Paulo. A investigação, que deve durar até sexta-feira, será feita por 58 pessoas, entre servidores, auditores e integrantes do MP de outros Estados.

As equipes vão apurar in loco como anda, por exemplo, a eficiência de promotores e procuradores, a gestão da administração das unidades, o número de processos parados, as condições de trabalho dos funcionários, o cumprimento de determinações legais, a regularidades de contratos e licitações e a execução orçamentária.

Na terça e na quarta-feira (22), a população poderá comparecer ao prédio do MPE (rua Riachuelo, 115, Centro) para colaborar com reclamações, denúncias, sugestões e elogios. O atendimento será feito das 9h às 12h e das 14h às 17h30, de forma reservada. É necessário apresentar documento de identificação com foto, comprovante de residência e o maior número possível de documentos relacionados ao assunto tratado.

“Não estamos aqui para investigar um fato. Não há uma denúncia ou uma motivação. Esse trabalho deve passar a ser uma rotina, uma constante”, explicou o corregedor nacional do MP, Sandro Neis. “O Ministério Público Estadual em São Paulo é o maior do Brasil e um dos maiores do mundo, o que nos coloca um desafio. É preciso estudar essa instituição, que é uma referência para outros Estados, especialmente os mais carentes, e pode apontar novas diretrizes”, acrescentou.

Depois de feito o raio-X da instituição, os dados serão apresentados em um relatório, que apontará distorções e novas formas de trabalho.

Esta é a sexta vez que esse tipo de levantamento é feito. Desde 2009, os Ministérios Públicos de Piauí, Amazonas, Paraíba, Alagoas e Pará já passaram pelo pente fino da corregedoria. Até novembro, também serão inspecionadas as unidades do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Militar em São Paulo.

Até agora, apenas os relatórios de Piauí e Amazonas foram concluídos. Segundo o corregedor, no Piauí, onde a situação do Ministério Público é considerada a mais precária e preocupante do país, foram apontadas 178 irregularidades. “A partir das constatações, já houve, por exemplo, a anulação de atos administrativos, o retorno de valores recebidos, a instauração de procedimentos disciplinares e até a constituição de órgãos administrativos de controle interno, que antes não existiam”, explicou.

De acordo com Neis, o problema mais recorrente é o atraso nos processos, que, segundo ele, é provocado mais por excesso de trabalho do que por omissão do funcionário. A falta de estrutura nas instituições também é uma constante e descobriu-se que em alguns Estados os promotores não tinham nem gabinete para trabalhar.

Já na área administrativa, o que mais preocupou foi a falta de controle interno. “Houve o caso até de um funcionário que era responsável pela execução do orçamento e, ao mesmo tempo, respondia pelo controle interno”, ressaltou.

O corregedor também explicou que imediatamente após a divulgação do relatório conclusivo, as irregularidades já começam a ser investigadas e as mudanças requeridas são acompanhadas por um órgão do Conselho de Nacional.

Ainda não há uma data para a conclusão do relatório sobre o Judiciário paulista. Somente depois de terminado o trabalho nos MPs Federal, do Trabalho e Militar é que será anunciado a próxima unidade que será inspecionada pela corregedoria

DELPOL-SP Eleição em SP tem cheiro de 2º turno 12

Eleição em SP tem cheiro de 2º turno
Análise dos números da pesquisa Ipespe/DIÁRIO indica que a eleição para governador pode caminhar para não ser definida em 3 de outubro
 
A 13 dias da eleição, os números das pesquisas eleitorais apontam que, neste momento, um segundo turno é muito provável no Estado. Isso está indicado solidamente pela pequena diferença entre o total da intenção de voto no candidato Geraldo Alckmin e a soma de todos os outros.

As equipes de campanha dos dois lados discutem a possibilidade, do lado petista, para animar a turma; do lado tucano, para não deixar que uma boa votação no primeiro turno vire frustração por não resultar em vitória imediata.

Segundo a pesquisa Ipespe/DIÁRIO, a intenção de voto em Alckmin é sete pontos percentuais maior do que a soma de seus adversários. Considerando a margem de erro de 3,2% para cima ou para baixo, Alckmin pode ter 42,8% ou 49,2%; os adversários somados podem ter 35,8% a 42,2% dos votos. No pior cenário para o candidato do PSDB, a diferença poderia ser de menos de um ponto percentual; no melhor cenário, ele estaria eleito no primeiro turno com uma diferença de 13,4%.

Para uma eleição ser vencida em primeiro turno, é necessário que os votos em um candidato superem todos os votos efetivamente dados para os adversários. Votos brancos e nulos são desconsiderados da conta de “votos válidos”.

A diferença de 7 pontos é bem mais insegura para o candidato tucano do que poderia parecer: ela é muito próxima de um contingente de votos que analistas acham que quase certamente Mercadante irá ganhar. A perspectiva histórica indica que o candidato do PT ainda deverá crescer até o nível das votações tradicionais de seu partido em São Paulo.

O PT tem tido sempre votações em torno de 30% dos votos no Estado. Oito anos atrás, José Genoíno teve 32%; quatro anos depois, Mercadante teve 31,7% quando vivia um inferno político ao ver seu principal assessor de campanha flagrado ao montar o escândalo dos aloprados. Não é improvável que ele repita aquela votação em um ano em que nem os adversários exploraram sua proximidade com o episódio.

Se Mercadante superar 32%, considerando as condições atuais, a eleição provavelmente terá o tal segundo turno. (LS)
 
Fonte: Diário de São Paulo – Segunda, 20/09

AUGUSTO PEÑA QUER DIVULGAR PROVAS DE INOCÊNCIA SUPRIMIDAS PELA CORREGEDORIA COM O FIM DE FAVORECIMENTO A CARDEAIS 24

BOM DIA
DR CONDE GUERRA
 
SOU UM GRANDE ADMIRADOR
SEI QUE O TRABALHO QUE REALIZA TEM UM PORQUÊ
E QUANDO TIVE OS MEUS CONTRATEMPOS FUI RESPEITADO PELO SENHOR QUE LIMITOU-SE A POSTAR A NOTÍCIA COM ÉTICA E PROFISSIONALISMO
 
GOSTO DE UM BROCARDO
“A VERDADE SÓ TEM UM DESEJO , SER CONHECIDA ANTES DE SER CONDENADA”
 
NESTE NORTE , MUITA COISA QUE FOI ESCRITA E JOGADA AO VENTO A MEU RESPEITO – NÃO CONDIZ COM A VERDADE , OU SEJA , ESTA FOI CONDENADA , ANTES  MESMO DE SER CONHECIDA .
 
DESTARTE – VOSSA SENHORIA DEVE SE RECORDAR DO FAMIGERADO CASO DO “FURTO” ou “PECULATO”  OCORRIDO NO DEPÓSITO DO DEIC em 2007 ONDE , PARA VARIAR – AS ACUSAÇÕES DA PRÁTICA DE TAL ILÍCITO RECAIRAM SOBRE ESTE SUBSCRITOR .
 
TUDO NA VIDA TEM SUA HORA E MOMENTO
AGUARDEI SILENTE A CONCLUSÃO DE NOSSA DIGNAS AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS
 
OCORRE , QUE APÓS REALIZAREM O JULGAMENTO DESTE , SOB VERDADEIRA INQUISIÇÃO E TRIBUNAL DE EXCEÇÃO
ESTÁ NA HORA DE MOSTRAR OS VERDADEIROS AUTORES DO ILÍCITO .
 
APENAS PARA SIMPLIFICAR :
ESTE SUBSCRITOR À ÉPOCA DOS FATOS APRESENTOU A CORREGEDORIA A PROVA DA INOCÊNCIA ( PROVAS MATERIAS ) , MAS PARA PROTEÇÃO DE “INFLUENTES ( CARDEAIS , DELEGADOS DE POLICIA DE CLASSE ESPECIAL , ENFIM ) A VERDADE E DOCUMENTOS FORM OCULTADOS PELA CASA CENSORA ( MARIA INEZ TREFIGLIO VALENTE E DEMAIS DELEGADOS DE POLÍCIA )
 
NESTE ATO
AS PROVAS DA INOCÊNCIA JÁ ESTÃO NAS MÃOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO – QUE AGORA TEM QUE REVER SUAS ACUSAÇÕES
 
EM SUMA
EM RESPEITO A SEU TRABALHO , E APROVEITANDO , CASO SEJA CONCEDIDO POR VOSSA SENHORIA O DIREITO DE RESPOSTA
GOSTARIA DE ENCAMINHAR-LHE AS PROVAS IRREFUTÁEIS QUE DEMONSTRAM QUEM REALMENTE “FURTOU” O GALPÃO DO “DEIC” SUBTRATINDO DIVERSOS APARELHOS ELETRÔNICOS E AUFERINDO LUCRO COM TAL ILICITUDE .
 
FICOU FÁCIL – PARA TAIS AUTORES
ESTE SUBSCRITOR JÁ ESTAVA MASSACRADO PELA IMPRENSA EM OUTRO CASO , PORQUE NÃO COLOCAR MAIS UM , NÃO HAVERÁ DIFERENÇA !!!!!!!!!!
 
iSTO POSTO , REQUEIRO , MUI , RESPEITOSAMENTE A VOSSA SENHORIA , COMO PODERIA FORNECER ESTE MATERIAL PARA DIVULGAÇÃO , JUNTAMENTE COM O “MODUS OPERANDI ” – “PARI PASSU” UTILIZADO PÉLOS VERDADEIROS AUTORES DO FURTO
 
A ÚNICA COISA QUE PEÇO DIANTE DAS AGRURAS JÁ VIVENCIADAS É QUE O MATERIAL SEJA PUBLICADO NA INTEGRA SOBRE MINHA TOTAL RESPONSABILIDADE – ISENTANDO-O TOTALMENTE .
 
ESTE É SÓ O COMEÇO DA ESTÓRIA
HÁ MUITO POR VIR E SER INFORMADO
 
AGRADEÇO SEU RETORNO
E AGUARDO RESPOSTA DIANTE DO REQUERIDO
 
APROVEITO A OPORTUNIDADE PARA TAMBÉM PEDIR :
ALÉM NA DIVULGAÇÃO DO BLOG DE VOSSA SENHORIA QUE É DE CONHECIMENTO NACIONAL
GOSTARIA DE DIVULGAR TAL MATÉRIA NA IMPRENSA ESCRITA , PORÉM NÃO TENHO CONHECIMENTO
 
AGUARDO SEU RETORNO PARA DARMOS INÍCIO AO QUE PENSARAM QUE HAVIA ENCERRADO
 
 
UM GRANDE ABRAÇO
AUGUSTO PEÑA

JOW, REPETIREI AS PALAVRAS DO NOSSO AMIGO NESTOR: VERDADE, VERDADE; NADA MAIS QUE A VERDADE…NÓS SOMOS ESCÓRIA! 18

Solicito ao amigo Braga que encaminhe este e-mail ao Grupo Delpol PC,uma vez não conseguir acessá-lo.

Tendo-se em vista os últimos acontecimentos, sinto-me na obrigação de
levar ao conhecimento de todos o que realmente ocorreu na reunião do
dia 17.09.10. na sede da ADPESP.
Antes de tecer comentários sobre a reunião, tenho por obrigação,
defender com veemência os meus amigos/imãos, BRAGA e WILLIAN, os quais
foram “achincalhados” e ofendidos pela presidente da ADPESP. Os termos
utilizados por ela não condiz com a grandeza do cargo que ocupa.
Chamar os bravos amigos, que fizeram tudo o quanto foi possível fazer
para elegê-la, de “seres rasteiros, covardes, desagregadores,
mentirosos, canalhas e imbecis” é simplesmente inaceitável e
inadimissível. A Nossa presidente simplesmente está “cuspindo” no
prato que comeu. Isso é muito triste. Não se pode, jamais, desmerecer
pessoas que lutaram ao seu lado, que deram a cara para bater, que a
defenderam com unhas e dentes no decorrer de todo o pleito eleitoral.
Acredito que a presidente da ADPESP deve descer do seu pedestal e
abraçar aqueles que realmente ela pode contar. Aqueles que não te
interesse em nenhuma outra coisa à não ser o idealismo pela classe dos
Delegados de Polícia. Ao que tudo indica a nossa presidente quer
apenas se cercar de pessoas que dão tapinhas nas costas e só a
elogiam. Abomina e afasta aqueles que a contrariam. É uma pena o que
está acontecendo. O BRAGA e WILLIAN são pessoas corretas, honestas,
idealistas e sempre acreditaram no grupo que assumiu a ADPESP. O meu
repúdio pelas palavras infelizes propalada pela presidente da ADPESP.
Nem sempre as coisas acontecem como a gente quer ou imagina. Que
pena!!!
Após este breve desabafo, passo a narrar os fatos ocorridos na
reunião, a saber:
Estavam presentes: MÁRIO CELSO, ALAN, SIDNEY CARLI, CAPUTO, CLBER
PINHA, MARILDA, DR. LEVINO e a Seccional de Polícia de Guaratinguetá,
DRA. SANDRA VERGAL.
Ao iniciar a reunião, insatisfeito pelo não comparecimento da
presidente da ADPESP na manifestação do dia 11 de setembro, pedi
explicação a ela pela falta, ao meu ver injustificada. Argumentou a
presidente de que a manifestação não tinha vínculo com a ADPESP e ela,
na condição de presidente, não poderia misturar as coisas. Não
conformado com a resposta disse a ela: Marilda, você não precisava ir
na condição de presidente da ADPESP, mas sim na condição de uma
simples Delegada de Polícia, batalhadora, guerreira, que eu conheci
quando da famosa reunião do Hotel Braston. Sua resposta mais uma vez
não foi satisfatória. Nesse momento do diálogo, talvez sentindo-se
precionada, deixou escapar que “tinha feito um acordo com o PSDB”.
Indignado e estarrecido, perdi o controle e com veemência a questionei
sobre o “acordo”. Muito desconfortável ela disse que tinha feito um
acordo com o intuito de conseguir a nossa tão esperada
“reestruturação”, aquela mesma que afundou meses atrás. Não conformado
com tamanho absurdo a questionei mais ainda, até que ela se socorreu
do Diretor Institucional Cleber Pinha. Os ânimos ficaram exaltados,
pois, Cleber, que não admite ser contestado, alterou o seu tom de voz.
Eu, que de bobo não tenho nada (somente a cara), também alterei a
minha, dizendo a ele que qualquer tipo de “acordo, ou trégua” com o
nosso maior inimigo era intolerável e inadimissíve. A discussão
permaneceu por alguns minutos e a siuação, para mim, não ficou
esclarecida. Deixei claro para os presentes que a voz ecoante no Vale
Paraíba era de total desânimo e a presidente e o Diretor Institucional
tinha a obrigação de saber. Outros assuntos foram conversados,
incluindo a maifestação do dia 29.09.10 e as propagandas nos meios de
comunicação. Mais uma vez falei sobre o “total descaso” da ADPESP com
o Vale do Paraíba. Apesar dos inúmeros pedidos a campanha não chegou
por aqui. Em razão de todos esses fatos, cheguei no meu limite. Estou
cansado, decepcionado e desiludido. Não foi com essa intenção que,
junto aos meus queridos amigos/irmãos/guerreiros BRAGA e WILLIAN,
lutei incansavelmente em prol da “Chapa Nova Adpesp”. Dessa forma, por
não comungar com os fatos aqui expostos, e em solidariedade aos amigos/
irmãos WILLIAN e BRAGA, faço desse breve relato a minha RENÚNCIA do
cargo de 2º Diretor Jurídico da ADPESP. Peço desculpas a todos aqueles
que depositaram o seu voto e a sua confiança na minha pessoa, em
especial a dois amigos do Grupo DELPOL PC, que por questões de ética
não posso revelar. Desejo sorte aos amigos da Chapa, esperando que
aprendam com os erros cometidos até aqui. Um grande abraço a todos.
Mário Celso – Briagada do Vale

TIRIRICA E O FISCAL DA LEI 13

Promotor denuncia Tiririca por omissão na declaração de bens

Humorista declarou que tudo o que tinha estava em nome de terceiros por conta de pendências com a Justiça do Ceará

21 de setembro de 2010 | 0h 00

Adriana Moreira – O Estado de S.Paulo

Com seus bordões cheios de humor, Tiririca (PR) ganhou a preferência do eleitorado e lidera as pesquisas de intenção para deputado federal. Sua candidatura, no entanto, corre o risco de ser impugnada caso a Justiça Eleitoral acate a denúncia realizada pelo promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes na quinta-feira. Ele alega que o comediante cometeu fraude ao declarar, em uma entrevista, que seus bens estavam em nome de terceiros.

Recordista na arrecadação de verba de campanha em seu partido, Francisco Everardo Oliveira Silva, nome de batismo do humorista, declarou à Justiça Eleitoral não ter bens em seu nome. No entanto, em reportagem da revista Veja, Tiririca disse não ter nada em seu nome por conta de processos trabalhistas e de sua ex-mulher, em trâmite no Ceará.

“O candidato declara com a maior cara de pau que tem bens que não estão em seu nome”, critica o promotor. Segundo ele, ao ocultar bens de seus credores, Tiririca estaria cometendo o crime de falsidade ideológica na Justiça Eleitoral, além de fraude na Justiça comum. Por isso, Lopes entrou com o pedido de quebra de sigilo fiscal e bancário do comediante.

O promotor acredita que o pedido será julgado rapidamente, mas não soube dar um prazo específico. Segundo ele, o processo não deve ser concluído antes das eleições, mas caso Tiririca vença nas urnas e, mais tarde, seja condenado, deverá perder o mandato.

Ironicamente, os deputados que arrastar com ele em razão do quociente eleitoral – que define quantas cadeiras são reservadas a cada partido – terão o mandato garantido, independentemente da conclusão da Justiça.

Exagero. Para o advogado de Tiririca, Ricardo Vita Porto, tudo não passa de “um grande exagero”. Segundo ele, não foi cometido nenhum crime eleitoral. “Ele não possui qualquer bem, seja em seu nome ou em nome de terceiros”, afirma. Mais tarde, porém, disse que “a omissão de bem não configura crime eleitoral”.

Porto afirmou ainda que os rendimentos de Tiririca não são suficientes para ter qualquer patrimônio. “Humorista não ganha tão bem”, justificou. De acordo com o advogado, houve um acordo com a ex-mulher do candidato “há muito tempo”, mas não soube precisar em que consistiria esse acerto.

Até agora, não houve notificação oficial, segundo o advogado. “Tudo o que sabemos foi por meio da imprensa.” No entanto, ele garante que assim que o candidato for notificado vai entregar todos os documentos requisitados pela Justiça. “Não vai ser preciso quebra de sigilo. Vamos apresentar todas as declarações de Imposto de Renda”, afirmou.

Para o advogado, a ação é reflexo da alta popularidade de Tiririca. “Estamos absolutamente tranquilos. Isso é natural para quem desponta como um dos favoritos do eleitorado.”

INTERNET: Os poderosos vigiavam os demais porque tinham os meios e a capacidade de fazê-lo. Mas agora as pessoas também podem vigiar os poderosos. 3

ENTREVISTA – FOLHA DE SÃO PAULO

MANUEL CASTELLS

Se um país não quer mudar, não é a rede que irá mudá-lo

SOCIÓLOGO, QUE VÊ A INTERNET COMO AMPLIFICAÇÃO DA SOCIEDADE, DIZ QUE NO CASO DO BRASIL NÃO HÁ QUALQUER DESEJO DE MUDANÇA

ALEC DUARTE

EDITOR-ADJUNTO DE PODER

 

Quem esperava que a internet fosse revolucionar o processo eleitoral brasileiro se decepcionou com o tímido papel que a rede exibe na campanha. O sociólogo espanhol Manuel Castells, porém, não se surpreendeu com isso.

Um dos mais relevantes pesquisadores da web, Castells esteve no Brasil a convite do recém-inaugurado Centro Ruth Cardoso e achou normal a ausência da esperada revolução nas eleições.

“Quando há estabilidade, não se pode esperar que a internet produza uma mudança que as pessoas não querem”, disse à Folha. Leia trechos da entrevista.

Por que a internet amedronta o poder político?

Manuel Castells – Porque o poder sempre esteve baseado no controle e, às vezes, na manipulação da informação.

O grau de autonomia das pessoas para se comunicar, informar e organizar suas próprias redes de sociabilidade é muito mais potente com a internet. Ela é a construção da autonomia da sociedade civil. Os governos sempre tiveram horror a isso.

A internet é incontrolável, mas os governos sempre tentam exercer algum controle. Não é um trabalho em vão?

Por mais que queiram controlar, não podem controlar. Nem a China pode controlar.

Isso mostra a desconfiança dos governos e dos políticos com respeito a seus próprios cidadãos. Não lhes agrada que se organizem e que sejam autônomos. Aos políticos só interessa o poder.

A única maneira de controlar a internet é desconectá-la totalmente. E isso hoje em dia é um preço que nenhum país pode pagar porque, além de livre expressão, a rede é educação, economia, negócios… é a eletricidade de nossa sociedade.

É impossível para um governo, hoje, não tentar recorrer a esse tipo de expediente?

Os governos tiveram que entrar nesse mesmo espaço de comunicação. Antes, não havia debate, havia monopólio. Isso acabou. O fato de que um governo ou grandes empresas tenham que fazer blogs como a gente nivelou relativamente o espaço da comunicação em que se enfrentam interesses distintos.

O avanço tecnológico permitiu também que os cidadãos vigiem os governantes…

Os poderosos vigiavam os demais porque tinham os meios e a capacidade de fazê-lo. Mas agora as pessoas também podem vigiar os poderosos. Qualquer jovem com um celular, se vê uma personalidade política fazendo algo inconveniente, pode imediatamente difundir a cena. Hoje os poderosos têm que se esconder, sua vida é mais transparente, mas não há um controle, apenas vigilância.

A vida em rede mudou o comportamento dos governos?

Ainda não totalmente, mas o poder político sabe que não pode mentir nem manipular sem ter cuidado ao fazê-lo. Quando as pessoas descobrem, o choque é muito potente. Foi o que ocorreu na Espanha, em 2004, quando o governo de José María] Aznar mentiu sobre a autoria do atentado terrorista em Madri. As pessoas ficaram indignadas porque Aznar disse que autoria era do [grupo separatista que atua na Espanha ETA, quando se tratava da Al Qaeda.

Houve controle da informação e manipulação. A descoberta da verdade, na véspera da eleição, foi compartilhada por SMS e levou milhões de jovens às urnas. Isso mudou o resultado da eleição [o socialista José Luis Zapatero venceu Aznar.

Outro exemplo ocorreu no Irã, em 2009, quando houve manifestações contra a reeleição de [Mahmoud] Ahmadinejad. Mesmo num país com controle total da informação, a capacidade de mobilização, sobretudo pelo Twitter, foi fundamental.

Isso também aconteceu na deposição do presidente de Honduras, Manuel Zelaya, quando a internet foi invadida por hashtags de apoio à volta do mandatário, assim como o Twitter ostentou avatares verdes no episódio iraniano. Mas Ahmadinejad segue no poder, e Zelaya jamais foi reconduzido ao cargo. Falando em realpolitik, como essas mobilizações virtuais chegam ao âmbito do real?

As mudanças fundamentais na sociedade são as que se produzem na mente das pessoas. É aí que surge a mudança: quando as pessoas mudam sua forma de pensar e, portanto, de atuar.

As ideias não passam necessariamente pela mudança política, mas sim pelas mudanças que os governos têm de implementar em função da pressão da sociedade.

Hoje quase não há discussão política na internet brasileira, apenas torcidas trocando provocações. E essas discussões não extrapolam a própria rede. O fato de a web não possuir no país uma penetração grande afeta diretamente a repercussão fora dela?

Para que se manifestem fenômenos de utilização da rede nas mudanças de consciência e de informação das pessoas, é preciso haver antes de mais nada rede em condições e que também exista interesse das pessoas num sistema político.

No caso específico do Brasil, qual a sua percepção?

O Brasil segue uma dinâmica assistencialista em que da política se esperam subsídios e favores, mais do que políticas. A situação econômica do país melhorou consideravelmente. O que mudou a política aqui é que os dois últimos presidentes, FHC e Lula, eram influentes e controlavam seus partidos muito mais do que eram controlados por ele. Duvido que o país continue a ter essa boa sorte, qualquer que seja o resultado das eleições.

A renovação do sistema político exige que as pessoas queiram uma mudança, e isso normalmente ocorre quando existem crises. A internet serve para amplificar e articular os movimentos autônomos da sociedade. Ora, se essa sociedade não quer mudar, a internet servirá para que não mude.

ALCKMIN DISSE QUE EM SÃO PAULO PRESOS TRABALHAM NAS PENITENCIÁRIAS…MERCADANTE CONFIRMOU: “Os presos trabalham, sim. Trabalham muito pro PCC.” 22

Em debate, Mercadante ataca Alckmin; tucano acusa petista de “desinformar eleitor”

Diego Salmen
Do UOL Eleições
Em São Paulo

O candidato do PT ao governo paulista, Aloizio Mercadante, partiu para o ataque contra seu rival, o tucano Geraldo Alckmin, durante debate promovido na noite desta segunda-feira (20) pela Rede Record. Após ouvir o rival dizer que os presos em São Paulo trabalham nas penitenciárias, o petista ironizou. “Os presos trabalham, sim. Trabalham muito pro PCC. [Trabalham] na porta das escolas vendendo droga”, disse.

Mercadante acusou o candidato do PSDB de “torcer contra” o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e fez críticas mais incisivas à segurança no Estado.

“Vocês permitiram que os presos atacassem a polícia, queimassem ônibus”, afirmou, em referência aos ataques do PCC na capital paulista no início de 2006. No final do debate, Mercadante provocou. “Eu esperava que o Alckmin fizesse perguntas pra mim, mas ele não fez. É muito fácil pegar um ator para criticar para a gente, mas é muito mais difícil vir aqui e ser transparente”, disse.

Com as falas, a campanha do petista reforça estratégia ofensiva esboçada há alguns dias e consolidada no horário eleitoral da noite desta segunda, quando passou a exibir promessas não cumpridas de seu adversário no período em que governou São Paulo, entre 2003 e 2006.

Cooperação

Ao longo do encontro, Mercadante fez “tabelinhas” com Celso Russomanno, do PP. “O partido do governo recebeu o Estado com 9550 homicídios por ano. Na época em que o candidato Alckmin era governador, chegou a 12677 homicídios por ano”, afirmou o pepista. “Ele esteve aí 16 anos e não mudou nada”, disse Russomanno.

Alckmin defendeu sua gestão, alegando que, nela, “caiu para um terço o número de homicídios”. “Nos estados governados pelo PT, tudo subiu”, devolveu o tucano, que também fez sua tabelinha, com Fabio Feldmann do PV. A certa altura do encontro, Alckmin foi questionado por um jornalista sobre a agressividade de sua campanha, negada pelo tucano.

“Estou absolutamente tranquilo e tenho feito uma campanha baseada em propostas (…) Minha campanha não faz nenhum ataque, ela fala verdades. Tem candidatos que são especialistas em criticar”, disse, sem citar o adversário petista. “A gente tem visto aqui uma tabelinha entre candidatos que não esclarece, e sim desinforma o eleitor”, afirmou.

Socialismo

Em um momento bem humorado, Paulo Bufalo, do PSOL, chamou Paulo Skaf, do PSB, de “camarada Skaf”, e perguntou sobre sua concepção de socialismo. “Ninguém é mais socialista que o empresário moderno”, afirmou Skaf, ex-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Mais à frente, Bufalo citou trecho do estatuto do PSB  que prevê “socializar os meios de produção considerados estratégicos” e perguntou a Skaf se ele, como empresário, não via problemas na afirmação. Nervoso e gaguejando, o socialista disse não ver “conflito” e justificou afirmando ser contrário à privatização da Petrobras.

Russomanno, por sua vez, cometeu um deslize ao atribuir a Alckmin a situação do Hospital do Mandaqui, “na zona leste”. O ex-governador de São Paulo não deixou por menos. “Mandaqui é na zona norte, não na zona leste”, corrigiu

GERALDO ALCKMIN FOI O ÚLTIMO A SABER QUE A DONA LU GANHOU 400 PEÇAS DE ALTA COSTURA QUE – NA ÉPOCA – CUSTAVAM DE R$ 3.000 a R$ 5.000…TAMBÉM – COMO CHEFE DOS MELHORES SERVIÇOS DE INTELIGÊNCIA DO BRASIL – NÃO SABIA QUE A FILHA TRABALHAVA PARA UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 4

31/03/200609h22

Assembléia investiga doações a Lu Alckmin

MÔNICA BERGAMO
Colunista da Folha S.Paulo

A Assembléia Legislativa de São Paulo vai investigar as doações de roupas que foram feitas pelo estilista Rogério Figueiredo para a primeira-dama do Estado, Lu Alckmin. O estilista revelou à Folha que já doou 400 peças de alta-costura para a primeira-dama.

Em carta enviada anteontem ao jornal e publicada ontem, a assessora de Lu Alckmin, Cristina Macedo, afirmou que “a senhora Lu Alckmin não recebeu 400 peças” de Rogério Figueiredo e que “as poucas peças” entregues foram doadas para “a entidade social Fraternidade Irmã Clara”.

Ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Lu Alckmin afirmou que recebeu 40 peças do estilista e que todas foram doadas à Fraternidade Irmã Clara “em três lotes, em anos consecutivos”.

A entidade não confirma tais doações. Já o estilista reafirmou à Folha que doou 400 peças, ou cerca de 200 modelos completos, a ela.

“Quarenta roupas ou 400 não muda absolutamente nada. Então quer dizer que ela ganhou R$ 200 mil em presentes e não R$ 2 milhões? É improbidade administrativa do mesmo jeito”, diz o deputado Romeu Tuma Jr. (PMDB-SP), autor do requerimento que pede explicações ao governador Geraldo Alckmin pelos “confortos proporcionados de graça à sua esposa”. Os vestidos de Figueiredo custam de R$ 3.000 a R$ 5.000.

A presidente da Fraternidade Irmã Clara, Elizabeth Teixeira, diz “não ter conhecimento” das doações de 40 vestidos que teriam sido feitas à entidade pela primeira-dama.

De acordo com Elizabeth, a FIC recebeu um telefonema de Lu Alckmin na terça, 28, dois dias após a Folha ter publicado reportagem com as revelações do estilista.

A primeira-dama disse a ela que faria uma doação. “Foram dez vestidos de festa”, afirma Elizabeth, entregues todos no mesmo dia. “Que eu saiba, foi a primeira doação de vestidos.”

As doações feitas pelo estilista a Lu repercutiram de forma negativa entre os aliados de Alckmin.

O prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), por exemplo, afirmou: “Imagine o tamanho de um armário para guardar tudo isso”.

Para Maia, que já defendeu o impeachment de Luiz Inácio Lula da Silva porque a primeira-dama, Marisa Letícia, recebeu 27 tailleurs de graça de um estilista, “é claro que a senhora Lu Alckmin deve prestar todas as informações, pois não foi na condição de pessoa física que recebeu tantos regalos”.

“Eu tenho a prova de que foram feitas mais de 400 peças de roupa”, diz Figueiredo.

“Foram quatro anos [de 2001 a 2005], ela não tinha nem o que vestir. Só de tricôs e casaquinhos foram mais de cem. Vestidinhos básicos, milhares. Ela nunca pagou nada.”

Sua sócia, Kátia Grubisich, mulher de José Grubisich, presidente da Braskem, confirma que o estilista fala a verdade.

“Está chato para ela [Lu Alckmin], não é? Eu sinto muito. O assunto tomou um rumo diferente, virou político.” Kátia é sócia de Figueiredo desde maio de 2005

20/10/2006 | 09h07m Alckmin diz que mulher errou, mas defende filha

 

O candidato do à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB), em entrevista nesta quinta-feira, saiu em defesa da filha Sofia, mas condenou a mulher Lu, que no começo do ano recebeu 400 vestidos de um estilista. De acordo com a Folha de S.Paulo, a filha do ex-governador trabalhou na maior loja de artigos de luxo do País, a Daslu; lá, era responsável pela área de novos negócios. Em 2005, quando ainda era governador, Sofia foi recebida com outros representantes da loja na secretaria da Fazenda do Estado. Pedia autorização para instalar caixa único na Daslu, que, em seu prédio, abrigava outras 13 empresas. Por causa da reunião, o secretário da Fazenda, Eduardo Guardia, foi convocado a prestar esclarecimentos na Assembléia Legislativa. No mesmo ano, a loja foi investigada pela Polícia Federal, que descobriu irregularidades no processo de importação de artigos para a Daslú. Um dos sócios da loja foi preso. No começo deste ano, o estilista Rogério Figueiredo doou 400 vestidos à mulher do tucano, Lu Alckmin. Mais tarde, em depoimento ao Ministério Público, disse não se lembrar do número exato. Lu Alckmin diz ter recebido 49 peças. Questionado sobre os fatos, Alckmin disse não ver problema na atuação da filha. “Ela não é sócia, foi empregada, trabalhou honestamente. Saiu até para não criar maiores constrangimentos. Não tem nada de errado.” Alckmin afirmou ainda que a filha foi convidada por uma colega para trabalhar na Daslu e que aceitou para ter independência. Também disse que o fato de ter trabalhado na loja não a liga aos problemas da loja. Entretanto, afirmou que a mulher errou em aceitar os vestidos. “Recebeu os vestidos, errou. Não deveria ter recebido, porque agora não estaríamos falando sobre isso; mas ela nunca foi nomeada para nenhum cargo público”. Porém, disse que a doação não prejudicou os cofres públicos e que os vestidos foram doados a entidades beneficentes

CARO AUGUSTO PEÑA, AGUARDAREMOS HONRADOS 17

PREZADO DOUTOR CONDE GUERRA

MEU NOME É AUGUSTO PEÑA – E – CREIO – QUE DEVA SER DE CONHECIMENTO DE VOSSA SENHORIA .

GOSTARIA MUITO DE ESTABELECER CONTATO PARA SUA ASSUNTO DE INTERESSE

PARA TANTO REQUEIRO PERMISSÃO PARA MANTER CONTATO TELEFONICO À DELEGACIA QUE VOSSA SENHORIA ESTA EM EXERCÍCIO , OU , SE PREFERIR , VIA E-MAIL
( xxxx mail.com )

ASSUNTO DE INTERESSE DE MUITOS
CREIO NA SUA VERDADE
GOSTARIA DE UM RETORNO
GRATO
AUGUSTO PEÑA

___________________________________

Já confirmamos  contato no referido endereço,  Vossa Senhoria também poderá empregar o e-mail do Flit:

dipol@flitparalisante.com

Saudações!

 

O último ato de LULA: criará uma bolsa-família para que os tucanos não passem fome quando saírem do Palácio dos Bandeirantes…ACHO QUE NÃO SERÁ NECESSÁRIO, ENCHERAM O BICO PELOS PRÓXIMOS 400 ANOS 9

Lula diz que eleição de Mercadante em SP é questão de honra
18 de setembro de 2010 15h29 atualizado em 19 de setembro de 2010 às 15h11

Para Lula é questão de honra eleger Aloizio Mercadante para o governo de São Paulo . Foto: Reinaldo Marques/Terra

Lula faz última tentativa de alavancar campanha de Mercadante para que ocorra segundo turno em São Paulo
Foto: Reinaldo Marques/Terra

Vagner Magalhães
Direto de Campinas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou neste sábado (18), durante um comício em Campinas, no interior de São Paulo, que é uma questão de honra eleger o seu companheiro de partido Aloizio Mercadante para o governo de São Paulo e que criará uma bolsa-família para que os tucanos não passem fome quando saírem do Palácio dos Bandeirantes.

Nesta reta final de campanha, Lula faz a última tentativa de alavancar a campanha de Mercadante para que haja a disputa do segundo turno da eleição em São Paulo. Em vários trechos de seu discurso, Lula pediu empenho para a eleição de Mercadante. Na fala, deu até palpite no programa eleitoral do petista.

“Queria que o Mercadante pudesse mostrar em seu programa de televisão algumas comparações entre este metalúrgico e o que os sociólogos fizeram antes de mim”, disse. “Eles (PSDB) não gostam de comparação, odeiam que mostrem isso…”

Com o discurso direcionado ao PSDB, Lula pediu que os institutos de pesquisa visitassem a casa do candidato à presidência José Serra e do candidato ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, para aumentar o índice de rejeição ao seu governo.

“Não tem nada que faça um tucano sofrer mais do que isso. Eles têm um bico grande para falar e bico pequeno para fazer”, disse. “Tucano não tem ouvido, só tem bico. Come até o filhote no ovo. Não há colher que encha aquele bico de comida”, afirmou.

Segundo Lula, não é possível que São Paulo, “o Estado mais rico da federação, possa ter um retrocesso votando em alguém que não tem a alma do povo brasileiro, não pensa no povo brasileiro e não pensa no Brasil. O Mercadante, unido com a Dilma, poderá fazer muito por São Paulo“, afirmou.

Com um discurso mais moderado, Mercadante aproveitou para falar do que considera “preços abusivos” do pedágio em São Paulo. “Só aqui em Campinas são mais de 20 praças de pedágio e não dá para continuar dessa maneira”, disse.

MANERA FRU FRU MANERA: Caetano Veloso chama Lula de “golpista” e Serra de “burro”…CAETANO ESTÁ NAQUELA LUA DE SÃO JORGE, TÁ TAL QUAL A GAL…DE DIA FAZ A BARBA; DE NOITE USA BATOM 12

Caetano Veloso chama Lula de “golpista” e Serra de “burro”
19 de setembro de 2010 17h14

O compositor e cantor Caetano Veloso classificou como “golpista” a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao dizer que é preciso extirpar o DEM da vida pública nacional. Já o candidato à presidência, José Serra (PSDB), para o músico é “burro”, por ter tentado associar seu nome ao do petista no início do horário eleitoral.

As declarações do artista – que já manifestou preferência pela candidata Marina Silva (PV) e apareceu no programa do partido pedindo votos para ela – foram dadas em entrevista à uma emissora de rádio em Santo Amaro, onde esteve para comemorar o aniversário de 103 anos da mãe, Dona Canô.

“Não pode. O povo brasileiro não pode ouvir isso (Lula dizer que o DEM deve ser extirpado) e não reclamar. E se uma pessoa da imprensa reclamar vem um idiota dizer que a imprensa é golpista. Golpista é dizer que precisa destruir um partido político que existe legalmente. O presidente da República não tem o direito de dizer isso”, criticou Caetano.

O cantor cobrou, ainda, explicações sobre a quebra ilegal de sigilo fiscal na Receita Federal, que atingiu pessoas ligadas ao PSDB e a José Serra. E exaltado, também criticou Serra por ter tentado vincular sua imagem à do presidente. “Serra é um idiota que apareceu com Lula, querendo dizer que tá do lado, que é igual a Lula. É burro”, afirmou o artista baiano.

Questionado sobre o atual momento político, Caetano disse enxergar risco de um populismo perigoso em torno do presidente Lula e sua candidata Dilma. “É como se fosse assim uma população hipnotizada. As pessoas não estão pensando com liberdade e clareza”, analisou.

Para ele, a aprovação a Lula é acrítica e isto é um atraso que remete aos anos 40 e 50, quando a América Latina teve lideranças populistas como Getúlio Vargas no Brasil e Perón (Juan Domingo Péron) na Argentina. “É um atraso. O Brasil não podia estar mais nessa”, concluiu.

DO TEMPO EM QUE A FOLHA DE SÃO PAULO ERA UM JORNAL DIGNO: EM 2002 PARA SER ELEITO GOVERNADOR GERALDO ALCKMIN CULPOU O GOVERNO FEDERAL DO PRESIDENTE FHC, A POLÍCIA FEDERAL DIRIGIDA PELO ALOYSIO NUNES E DEFENDEU A OPERAÇÃO CASTELINHO 9

21/08/200217h16

Sabatina Alckmin: íntegra da 3ª parte de respostas aos jornalistas

da Folha Online

Na parte final de respostas aos jornalistas, o candidato tucano Geraldo Alckmin responde sobre segurança, policiamento nas ruas, rebeliões do PCC, falhas dos oito anos de governo Fernando Henrique e o aditamento do Rodoanel.

Alckmin foi sabatinado por Fernando Canzian, secretário de Redação da Folha, Fernando de Barros e Silva, editor de Brasil, Nilson de Oliveira, editor de Cotidiano, e pelo editor do Painel, Rogério Gentile.

Fernando de Barros e Silva: A corrupção dentro do aparelho policial é um problema também que não é só de São Paulo. Eu gostaria de saber do senhor que medidas o governo de São Paulo vem adotando? Vou passar um dado para o senhor: CPI do narcotráfico, CPIs na corregedoria, tanto federal como estadual, identificaram 1.600 policiais, de São Paulo, envolvidos na criminalidade, particularmente roubo de carga e narcotráfico, crime organizado. O que tem sido feito por parte do governo para atacar esse problema, um dos problemas centrais quando se fala de segurança?

Geraldo Alckmin: Nós concordamos, nós queremos tirar policial que está do outro lado. Policial bandido é rua e cadeia. No ano passado, nós demitimos, entre policiais civis, militares e agentes penitenciários, 493, demitidos a bem do serviço público, rua, sem nenhum direito. E ainda encaminha para o Ministério Público. Todos tentam voltar. Vão à Justiça, sou um santo, fui injustiçaado, ninguém volta, ninguém volta. Agora, o processo é demorado? É. Porque você tinha N recursos, você recorre para o comandante, recorre para o secretário, recorre para o governador, vai ganhando tempo. Então nós aprovamos duas leis este ano chamada via rápida. Uma lei modificando a lei orgânica da polícia civil. A outra modificando regime disciplinar da Polícia Militar, exatamente para fazer, na via rápida, não é que vai tirar o direito de defesa, não, todos vão ter direito de defesa, mas a quantidade de recursos diminui. Para que? Para você rapidamente tirar esses maus policiais. Agora nós temos 126 mil policiais. Isso é a minoria que está sendo posta na rua. Infelizmente…

Fernando de Barros e Silva: 1.600 é minoria em 126 mil, mas 1.600 não são 50.

Geraldo Alckmin: Vão para a rua, se comprovar vão para a rua. Infelizmente foi feito concurso público lá atrás e não teve o esmero que deveria ter. Nós estamos verificando, os policiais que estamos mandando embora quando entraram na polícia, concurso mal feito. Hoje, para entrar na Academia do Barro Branco, para ser policial, é Fuvest, é vestibular como é a medicina, como é para a direito. Nós estamos melhorando a seleção e o treinamento…

Fernando Canzian: Além do problema da corrupção policial existe um outro problema sério aqui no Estado de São Paulo, que é o comando do marginal que ocorre dentro das cadeias públicas. No último pacote de segurança que foi negociado com o governo de Estado com o governo federal, houve a tentativa de acabar com os celulares pré-pagos, foi uma iniciativa inclusive do governo de São Paulo. Estão cadastrando os celulares pré-pagos que são instrumentos de trabalho de milhares de pessoas. Quer dizer: não é mais fácil conseguir controlar a entrada de celulares em presídios, como aconteceu em Ribeirão Preto, até dos presidiários pedirem chope e pizza dentro do presídio. Como o senhor está controlando essa situação? Porque, tudo bem, houve a transferência do pessoal do PCC, na megarebelião, etc, mas as notícias são uma atrás da outra de comando de marginais de dentro das penitenciárias.

Geraldo Alckmin: Primeiro, relação ao sistema penitenciário, nos últimos 100 anos, de 1889, Proclamação da República, 105 anos, até 1994, o Estado de São Paulo tinha aberto 121 mil vagas no sistema penitenciário, 100 anos para abrir 121 mil vagas, nós abrimos em 7 anos e meio, 42 mil vagas e vamos chegar a 50 mil vagas no sistema penitenciário. 50% dos presos condenados estão trabalhando, 18% estudando, tem teleconferência. Instalamos a primeira penitenciária do país, supermecânicos, lá em Presidente Bernardes com bloqueador de celular, primeira, e estamos fazendo a concorrência pública para mais seis penitenciárias de maior segurança ter o bloqueador de celular. A cadeia de Vila Branca, Ribeirão Preto, já está desativada, todo mundo transferido, está sendo totalmente recuperada nos novos modelos. O novo modelo penitenciário você tem CDP, centro de detenção provisória para tirar preso de distrito e ficar dentro do centro aguardando julgamento. Tem área de proteção penitenciária para não tirar o preso do sistema fechado e por na rua direto. Vai seguindo uma progressão penitenciária. Tem penitenciárias fechadas, as vagas que eu me referi com preso trabalhando e tem a penitenciária de segurança máxima, só existia uma, Taubaté, chamado Piranhão, Casa de Custódia lá de Taubaté. Taubaté anexo, nós criamos a segunda na megarebelião do Carandiru. Já está funcionando em Presidente Bernardes, cela individual, regime disciplinar diferenciado. Então nós estamos trabalhando nesse sentido, preso trabalhando. No outro lado: segurança máxima para aqueles presos de mais alta periculosidade. E de outro lado o preso provisório nos centros de detenção provisória. E nas outras penitenciárias estão chegando bloqueador de celular. É coisa nova e funciona numa sala como essa, sala pequena, assim mesmo tem problema tecnológico. Imagine num lugar…

Fernando Canzian: Mas não precisava ter o bloqueador, em tese o celular não podia estar dentro da cadeia.

Geraldo Alckmin: Vamos dar um exemplo, você tinha 8.000 presos no Carandiru, entram 20 mil refeições por dia, você vai abrir quentinha por quentinha para checar? É quase que impossível. Então você tem, claro que não é para ter, as revistas são rigorosas, no caso de penitenciária de segurança máxima, nem a visita, o preso não tem contato físico com quem vai, é totalmente isolado. E, mesmo assim, estamos colocando bloqueador de celular. Uma tecnologia recente e ainda dependeu de aprovação da Anatel, mas agora as penitenciárias de maior segurança, todas terão bloqueador de celular.

Fernando Canzian: Eu queria só emendar uma coisa que o Nilson falou, é patente que o governo do Estado de São Paulo investiu muito em segurança, 2 bilhões ao ano são os números. Há uma concentração de investimentos, principalmente do que é mais visível à população, que são veículos, em períodos pré-eleitorais. No ano 2000, o senhor era candidato a prefeito de São Paulo. O governo do Estado entregou, naquele ano em que o senhor era candidato a prefeito, 4.428 viaturas, contra 371 em 99. Este ano já foram entregues, 2.104, contra 386 no ano passado. O senhor participou de 70% das entregas das viaturas. O senhor estava presente em cerimônias que entregaram 70% dessas viaturas. Quer dizer, isso não é uso eleitoral de um problema que aflige a população, etc?

Geraldo Alckmin: Viatura é um item, talvez não seja nem o mais importante. Agora é inegável que antigamente, jornais publicavam que o preso, o policial levava o preso de ônibus, porque não tinha viatura. Levava amarrado com corda, porque não tinha algema. Hoje você tem os melhores carros da indústria brasileira, policial com colete a prova de bala, antigamente tinha fardamento puido, o policial saía com fardamento rasgado, hoje farda, armamento moderno.

Fernando Canzian: Por que a gente precisa esperar eleição para ter, há um fluxo maior no ano eleitoral?

Geraldo Alckmin: Não, isso é feito todo o ano.

Fernando Canzian: É coincidência os números.

Fernando de Barros e Silva: Os números são impressionantes. Mais de 10 vezes mais de um ano para o outro.

Geraldo Alckmin: Deixa explicar. Tem coisas que estão acontecendo este ano que começaram ano passado, os soldados temporários, mandei uma lei ano passado para a Assembléia, não posso fazer concurso público, contratar em dois meses. Aliás, vou lhe dar uma resposta bem objetiva sobre a eleição. Nós mandamos uma lei para a Assembléia criando os 4.000 cargos de agente especial de vigilância e agente especial de escolta, para liberar a Polícia Militar, porque é desvio de função você preparar um policial militar para fazer policiamento de rua, ostensivo ou preventivo e deixar pendurado na muralha tomando conta de preso lá. Não é função dele, é desvio de função, queremos 4.000 cargos, estamos treinando. Quando é que esses 4.000 guardas de muralha, agente especial de vigilância e escolta vão poder liberar os 4.000 policiais militares para vir para a rua, no dia 4 de novembro. A eleição já acabou. Então tem coisas que a gente faz antes e tem coisas que faz depois. Os 4.000 policiais militares vão estar liberados, na rua, você vai ver 4.000 policiais militares a mais, depois da eleição. 4 de novembro. Então tem coisa que faz antes, tem coisa que faz depois. O governo não pára porque tem eleição.

Rogério Gentile: Governador, uma entrevista no mês de junho, final de junho, em “O Estado de São Paulo”, o senhor disse que os grandes problemas da segurança, citou o tráfico de drogas e de armas, são de competência do governo federal. E deu uma seguinte declaração: é uma vergonha, entra tudo pelo Paraguai, a gente fica enxugando gelo. Ou seja, indiretamente acusou a incompetência federal pelo aumento da criminalidade. Na sexta passada, o presidente Fernando Henrique estava em São Paulo e em Higienópolis, desceu do carro, estava caminhando cercado por seguranças. Ele foi registrado pela Folha. Um motorista abriu o vidro e gritou: presidente, é bom mesmo andar com segurança porque estão sequestrando qualquer um aqui em São Paulo.

Fernando de Barros e Silva: Aqui em Higienópolis.

Rogério Gentile: Local que duas meninas recentemente foram sequestradas. O que eu pergunto ao senhor, é se aqui em São Paulo também se enxuga gelo?

Geraldo Alckmin: Olha, não tem mágica, não vai ter. Isso aqui é uma guerra que você tem que vencer, uma batalha todo dia. Olha, acabou, agora segurança está resolvido. Você vai ter sempre que estar melhorando. O que eu disse, eu quero reafirmar, há sim responsabilidades que são da esfera federal, tráfico de arma e tráfico de droga é responsabilidade federal. Sabe quantos policiais federais tem, operacionais aqui no Estado de São Paulo? Não tem 300. Nos sistemas 126 mil policiais. Sabe quantas armas nós apreendemos o ano passado? 40 mil armas. Sabe quanto apreendemos no primeiro semestre? Quase 20 mil armas. Onde é que estão vindo essas armas? Por onde é que estão entrando? Por isso eu gostei sim de ver ontem o programa do Serra, e o Serra dizer que vai criar o Ministério da Segurança e vai ter uma guarda de fronteira, porque é verdade. Como é que essas armas estão entrando? Então…

Rogério Gentile: Falha do governo portanto, do governo Fernando Henrique?

Geraldo Alckmin: Tem que melhorar mesmo, esse problema de tráfico de arma e tráfico de droga é federal. Nós estamos trabalhando, aliás fizemos uma apreensão de droga recorde aqui em São Paulo, mas se você segurar essas armas, você vai melhorar muito.

Nilson de Oliveira: Só queria, já que é fácil reconhecer a falha do outro, eu queria agora que o senhor finalmente nos falasse quais foram as falhas dos oito anos de governo do PSDB no combate à criminalidade a ponto de não cumprir uma promessa de campanha.

Geraldo Alckmin: Nós estamos nos esforçando. O que você tem de dificuldade? Você tem que agir nas causas da violência, não só segurança pública, mas ir nas causas da violência. Essa é uma tarefa do governo nos seus vários níveis, por isso eu instalei a Secretaria da Juventude, para nós estabelecermos políticas públicas com os jovens, esporte, lazer, cultura, estágio, meu primeiro trabalho. Você poder oferecer ao jovem oportunidades. Porque o jovem está nas duas pontas, ele é vítima da violência e ele também comete violência. Então eu acho que precisa fazer mais? Precisa, Nilson, nós coramos, nós não estamos satisfeitos. Eu estou mostrando, é o esforço que está sendo feito, a polícia, e outra coisa, o dr. Saulo, ele fez uma coisa muito boa, além de reforçar o policiamento e reforçar o equipamento da polícia, não só afiançar, mas efetivar, efetivo? Foi o governo Mário Covas que estamos ampliando agora, inteligência na área policial. Copom on-line, todo o sistema digital. Estamos avançando, precisa fazer mais? Precisa, muito mais. Nas causas da violência e na segurança pública propriamente dita.

Nilson de Oliveira: Falando em inteligência da polícia, existe um grupo, a Folha revelou recentemente, um grupo da Polícia Militar que, um grupo de inteligência, que foi destacado para promover ações contra o PCC. O que se revelou até agora é de que esse grupo agia, muitas das suas ações foram à margem da lei e foram, não tiveram o conhecimento das autoridades que deveriam, a quem deveria estar submetido, que é o Secretário da Segurança Pública e o governador do Estado. Eu queria que o senhor me explicasse como é que é possível uma, que risco há num grupo desse agir dessa maneira entendo, quer dizer, as principais autoridades ali responsáveis por ela declararem ao público que desconheço iam que ele agia de maneira sorrateira.

Geraldo Alckmin: Diligência policial, diligência com preso é norma, norma, isso é regra. No mundo inteiro se faz isso. No mundo inteiro. A polícia não precisa pedir ordem para o governador, nesse momento tem policial aí no Estado inteiro procurando, você acha que o bandido se entrega? Você tem que procurar. Todos os meios possíveis para pegá-lo.

Fernando Canzian: Mas governador, no caso… os policiais, os presos saíam das cadeias com autorização judicial para prestar o depoimento para fazer um determinado, uma determinada diligência mas, na determinação judicial não constava o tipo de trabalho que eles fizeram. Ou seja, ajudar a polícia a fazer uma operação como aquela na Castelo em que acabou com a morte de 14 ou 15 membros do PCC. Quer dizer, a Justiça não autorizou os presos a saírem da cadeia para fazer isso. Quer dizer, eu gostaria que o senhor explicasse isso. Quer dizer, uma coisa é ter diligência normal, outra coisa é o governador, o Secretário da Segurança, que o senhor elogiou, dr. Saulo, não saber porquê os presos estavam saindo. Quer dizer, ou dizerem não saber. Inclusive eu queria perguntar por que o senhor demorou tanto para se explicar em relação a esse caso. Nós procuramos tanto o senhor quanto o Saulo, e demorou algum tempo para a gente obter uma resposta.

Geraldo Alckmin: A primeira vez que fui procurado coloquei duas coisas. Primeiro, é determinação do meu governo desmantelar a organização criminosas. (aplausos).

Geraldo Alckmin: Tenha a sigla que tiver. Pode chamar PCC, pode chamar, isso é determinação do governo. Olha a Colômbia onde foi parar. Isso é dever do Estado democrático. Não…

Fernando Canzian: Os fins justificam os meios?

Geraldo Alckmin: Dentro da lei, veja bem.

Fernando Canzian: É isso que eu estou perguntando, quer dizer, a diligência judicial não autorizou o tipo de ação que foi desenvolvido. Tudo bem, acabar com o PCC, agora, dentro da lei, é isso que eu pergunto.

Geraldo Alckmin: São três coisas, eu vou pela ordem para te responder. Primeiro é determinação do governo enfrentar a organização criminosa, desmantelá-la, prendê-las, tirar de circulação e proteger a população. Item dois: total confiança no Secretário de Segurança Pública, dr. Saulo de Castro Abreu Filho, desde a primeira vez que eu fui interpelado eu sempre declarei total apoio a ele e às suas ações. Terceiro, o preso que saiu de penitenciária, saíram de autorização judicial e era feito um relatório, inclusive à Justiça, das ações desenvolvidas. Se porventura nesta ou naquela ação houve algum desvio, alguma coisa, apura-se, apura-se, não se tem nada, nada a esconder. Agora, a determinação do governo não começou hoje, quando assumi o cargo, 15 dias depois, o governador Mário Covas ainda era vivo, estava doente, o Dr. Nago acho que me procurou, disse o seguinte: dr. Geraldo, no Carandiru, isso ocorre no Brasil inteiro, líderes de facções criminosas ameaçam presos, matam presos, corromper a administração, aqui fora comandam o crime organizado e nós temos que isolar essas lideranças. Só que vai haver uma reação muito forte. Eu falei: Dr. Nago, acho que o governo sério faz o que tem que fazer e arca com as consequências. Pararam para poder transferir todo mundo, mandou até um para o Rio Grande do Sul, e vamos tomar as providências para a reação. Foi feito, houve uma megarebelião, para ter uma idéia da ação do governo, 29 penitenciárias, simultaneamente, se rebelaram, no mesmo dia, no mesmo horário, num domingo, nenhum preso fugiu, o governo não retroagiu um milímetro, invadiu todas as penitenciárias com a tropa de choque. Recolheu todo mundo, nenhum parente de preso morreu, uma criança foi queimada com uma bomba de gás lacrimogênio, eu vou visitá-la na UTI da Santa Casa de São Paulo, ela se recuperou. Como fui visitar o sargento que foi baleado, levou um tiro, porque os bandidos estavam armados no hospital militar, lá em Trremembé e ainda terminei de fazer a outra penitenciária de segurança máxima, que foi em Presidente Bernardes. Depois disso, tiramos 300 líderes do PCC do Carandiru. Então não começou agora, isso é uma determinação que já fez vem de quase 2 anos, tanto é que aqui, São Paulo, esperamos que continue, essas organizações criminosas estão sob controle e isoladas em penitenciárias de segurança máxima.

Nilson de Oliveira: Eu queria só que o senhor explicasse o seguinte, como é que a polícia civil, em respeito ao Estado democrático, ao Estado de direito, age dentro da lei e consegue resultados que o senhor contabiliza como positivos. E do outro lado o senhor tem um organismo da Polícia Militar que resolve agir de uma maneira totalmente ilegal e com consequências danosas, justamente para isso que o senhor fala, que é o Estado democrático, Estado de direito. Como o senhor pode, são dois, são dois elementos que estão sob o comando do Secretário de Segurança Pública e que agem de maneira totalmente distinta. Um respeita a lei, e o outro não.

Geraldo Alckmin: Nós todos estamos de acordo que tem de enfrentar a organização criminosa. O que está se colocando é o seguinte: a ação é legaliz ou não é legal? Quando você tem dúvida, olha, pode fazer diligência, não pode fazer diligência quem você consulta? O Poder Judiciário, o Judiciário autorizou, ninguém tirou preso escondido, foi com autorização judicial então.

Nilson de Oliveira: Há juiz que nega que tenha…

Geraldo Alckmin: Se… se depois que você retirou o preso você teve algum desvio na sua atividade você apura, você apura. Eu não estou entrando em detalhes de operação, estou colocando uma questão conceitual. É nosso dever.

Fernando de Barros e Silva: Governador, deixa eu, eu acho que é, deligências estão bastante claras. Eu queria abordar um outro ponto importante do seu governo, obra do Rodoanel. É obra que é a menina dos olhos o senhor, deve explorá-la durante a campanha. Nós vamos ver nos próximos dias. Essa obra foi contratada, trecho oeste, por R$ 338 milhões, eu vou ler aqui para não errar os números. No ano passado ela foi acrescida em quase 70%, 69%, alguma coisa, ou seja, mais R$ 237 milhões, quando o permitido por lei são os 25%. O senhor já disse que havia razões técnicas, agora, é difícil para o contribuinte engolir que um adiantamento de 70% numa obra se deva a razões técnicas. O que houve? Muita incompetência no Estado no contrato original, qual o problema?

Geraldo Alckmin: Na realidade o Rodoanel na asa oeste, ele foi licitado não com um projeto executivo detalhado. Tanto é que hoje nenhuma obra do governo é licitada se você não tiver projeto executivo detalhado. Não houve nenhum aumento de preço. O preço era excepcional. Tanto é que o Rodoanel, vou lhe mostrar em seguida, é a obra mais barata do país comparando o chamado quilômetro equivalente. Os preços são os mesmos, não houve nenhum aumento, houve serviço a mais. Por que é que houve serviço a mais? Porque você teve uma série de coisas que não estavam previstas no projeto básico que é o projeto rudimentar, que não é o projeto detalhado. Além do que, o projeto feito muito antes, a obra só foi lícitada e começou em 1998, encontrou um enorme de um lixão, desvios, bota-fora, remoção de solo, uma série, então não houve nenhum aumento de preço, você teve serviço a mais não prestado. Quando eu assumi o governo, eu me deparei com o problema. Tinha duas possibilidades, uma, talvez até mais cômoda, dizer: olha, tem aqui um contrato que vai ter mais do que 25%, pára e relicita a obra. O Rodoanel ficaria parado um ano, dois anos, vinha o tempo da chuva, ia perder grande parte das obras, imaginou um túnel, que parte de uma empresa fez, a outra parte, a outra empresa fez, ia custar, e nós temos tudo isso detalhado, documento, processo, custar muito mais caro, além da paralisação das obras, a outra justificativa em casos excepcionais você tem um aditivo maior, justifica. Você tem parecer do professor Miguel Reale, do professor Sidnei do Amaral, quatro juristas dos mais conceituados Estado.

Fernando de Barros e Silva: Pai ou filho?

Geraldo Alckmin: Pai, pai.

Fernando de Barros e Silva: Agora o aditamento maior é de quatro, três vezes o que é permitido por lei.

Fernando Canzian: Inclusive o governo do Estado de São Paulo contratou duas empresas, a Vetec e a Vence, pagas pelo governo do Estado de São Paulo para fazer uma auditoria nesses números, elas disseram que o aumento, esse aditamento não se justificava.

Geraldo Alckmin: Mas…

Fernando Canzian: São duas empresas contratadas pelo próprio Estado que não concordam com o aditamento.

Fernando de Barros e Silva: Foi publicado pela Folha, governador, à época da reportagem que nós fizemos.

Geraldo Alckmin: Olha, a obra obra é comandada pela Dersa, pela Secretaria dos Transportes, a Dersa e a Secretaria dos Transportes estão lá, os trabalhos, se parar a obra o contribuinte que paga a conta vai pagar muito mais caro.

Fernando Canzian: Tudo bem, governador é o caso do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. O fato é que houve, na saída da obra, um erro de avaliação portanto.

Geraldo Alckmin: Quanto é que a obra era avaliada? Quando ela foi lícitada, qual era o preço da licitação? R$ 600 milhões. Quanto ela vai custar com a fita da inauguração depois de concluída? Aos preços, preços da época que foi licitada, R$ 585 milhões, ela está saindo abaixo do que a Dersa previu. Quanto custa o quilômetro equivalente do Rodoanel? Custa R$ 11,5 milhões o quilômetro equivalente. Quanto é que custou a Bandeirantes? 12,5, quanto custou a Ayrton Senna? 17. Quanto custou a Carvalho Pinto, 24. Quanto custou a Água Espraiada, 55 milhões o quilômetro equivalente. Na realidade, o Rodoanel é a obra mais barata do seu porte, além da complexidade. Nós estamos terminando agora, tem que fazer transposição sobre a linha férrea, sobre rio Tietê, sobre a Castelo Branco, túnel de secção transversal mais largo do país está no Rodoanel. Agora, se tivesse ganho a concorrência pelos 600 milhões previstos, ninguém estava falando nada. Nós estamos discutindo burocracia, ninguém está atento ao mérito, quanto é que custa a obra que o povo paga? Nós estamos atento se o percentual do aditivo é 25 ou é 45.

Fernando Canzian: É 70% do valor.

Fernando Canzian: É dinheiro público.

Geraldo Alckmin: Eu estou mostrando que a obra é mais barata.

Fernando Canzian: A obra não está pronta, se tiver um aditamento no ano que vem?

Geraldo Alckmin: A obra que vai ser entregue daqui 60 dias está pronta. Vai interligar a Bandeirantes, Castelo Branco.

Fernando de Barros e Silva: Antes da eleição?

Geraldo Alckmin: Se eu puder entregar amanhã eu entrego. (aplausos).

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