Inquérito apura desvio de verba secreta no Denarc
A origem do dinheiro usado para pagar parte da reforma do prédio do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) é a verba de operações policiais sigilosas. Essa é a principal hipótese investigada pela Corregedoria da Polícia Civil para justificar o pagamento de R$ 40 mil em dinheiro vivo supostamente feito pela tesouraria da Delegacia Geral de Polícia (DGP) sem recibo ou qualquer outro comprovante.
Dono da empresa responsável pela reforma, Wandir Francisco Falsetti contou ter recebido o dinheiro na tesouraria da DGP. Quem o teria levado até lá para receber o que a polícia lhe devia pela obra no prédio do Denarc, no Bom Retiro, no centro, teria sido o ex-diretor do Denarc, delegado de classe especial Everardo Tanganelli Júnior.
O chefe da tesouraria – oficialmente chamada de Assistência Policial para Assuntos Financeiros e Orçamentários (Apafo) -, o delegado Marcus Vinicius Vieira, negou ao depor na Corregedoria que tenha entregue o dinheiro. Admitiu, no entanto, que recebeu o empresário em seu apartamento, na zona leste, quando estava de férias. Politicamente, sua situação é delicada. Seus chefes acham que tudo está sendo investigado, mas querem saber por que ele aceitou encontrar-se em casa com o empresário.
O dinheiro, que teria saído diretamente da tesouraria da DGP, pagou parte das obras feitas no Denarc sem licitação ou qualquer documento que as comprovassem – a reforma foi feita em fevereiro de 2009. Ao todo, segundo o empresário, a obra ficou em R$ 200 mil. Tanganelli, diretor do Denarc à época, contou que alertou seu superior, o então delegado-geral Maurício Lemos Freire. Ele afirmou ao Estado que o fez diante de todo o Conselho da Polícia Civil. ‘Todos testemunharam isso’, disse Tanganelli.
O empresário afirmou ter recebido de policiais de delegacias do Denarc três parcelas de R$ 10 mil e uma de R$ 3 mil. Disse ainda que a chefia dos investigadores do departamento lhe deu uma Montana 2007, avaliada em R$ 28 mil, e a direção do Denarc lhe entregou R$ 20 mil até abril de 2009, quando a cúpula da Polícia Civil mudou. Freire deixou a DGP e Tanganelli, o Denarc.
Falsetti procurou o novo diretor do Denarc, delegado Eduardo Hallage. Ouviu que enquanto Hallage fosse diretor do Denarc Falsetti não receberia ‘um tostão’. O empresário procurou Tanganelli. Queria receber o que faltava – cerca de R$ 120 mil. Foi quando entrou na história o tesoureiro da DGP. Falsetti disse que o tesoureiro, alegando ter autorização dos superiores para fazer os pagamentos, deu-lhe mais R$ 40 mil até setembro de 2009.
Controle. Desde que assumira a Secretaria da Segurança, em março de 2009, o secretário Antônio Ferreira Pinto adotara uma série de medidas para acabar com a farra da verba de operações sigilosas. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) havia alertado em fevereiro a secretaria para a falta de controle dos gastos e pedido mudança na prestação de contas – o Estado revelara em 2008 que setores burocráticos da secretaria gastaram mais a verba do que departamentos operacionais, como o de Homicídios. Além disso, o dinheiro fora desviado para a compra de armas sem licitação e pagara contas particulares de funcionários.
Esse dinheiro, que devia ser usado em operações de combate ao crime organizado, era gasto sem comprovação. Ferreira Pinto retirou a verba dos departamentos da polícia em abril e a deixou na DGP – foi quando Falsetti deixou de receber no Denarc. Em outubro de 2009, o secretário apertou ainda o controle sobre a verba e a retirou da DGP, concentrando-a em seu gabinete. Desde então, para recebê-la, o delegado deve informar por escrito em documento sigiloso a natureza da operação.
Foi justamente depois de outubro de 2009 que Falsetti teria deixado de receber o dinheiro na DGP. Ele, então, procurou o gabinete da secretaria para se queixar. Ao saber da história, Ferreira Pinto determinou a abertura de inquérito sobre o caso.

Ip…IP….IP…IP…com cheiro de pizza….
no mais..tem cada delegado burro hein…a casa caiu !!!!
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Porque ninguém comentou sobre a briga da Corregedora Dra. Maria Ines e do Diretor do Decap Dr. Hallage? Ambos não são tão probos, são cardeais na atual administração do Secretário Pinto, que veio para moralizar a Polícia Civil? A desavença que começou no 12º D.P. e continuou no Conselho, no dia do encontro dos Cardeais. NADA MUDOU. E NÃO MUDOU MESMO. Só alguns personagens, porque o motivo foi o mesmo. Entorpecentes, corrupção, apadrinhamento,etc. Aos amigos “tudo”, aos indiferentes a “lei”, e aos inimigos o “X nas costas”, perseguições, bondes, etc. Quem não aceita corrupção, não pode ser amigo, nem apadrinhar corruptos. Se o fizer, das duas uma: ou também é corrupto, ou é incompetente por não saber o que está ocorrendo, quem está apadrinhando e dando titularidade de Distritos Policiais, de SIGs, etc. E com tantos anos de estrada, e olha que são muitos, é muito difícil acreditar que não consiga enxergar o que esta ocorrendo, que não conheça nem tenha informações de quem esta apadrinhando. E olha que são vários os afilhados desta estirpe.
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Cabo Eleitoral do Geraldinho do Vale vai puxar uma cordinha de amarrar navio.Se bem que feitos eleitorais costumam não dar em muita coisa.
Fonte: BOL
Justiça Eleitoral recebe denúncia contra candidato suspeito de ligação com PCC
27/09/2010 – 18h28 | da Folha.com
A Justiça Eleitoral de São Paulo recebeu hoje a denúncia oferecida pelo Ministério Público Eleitoral contra o candidato a deputado federal Ney Santos (PSC) por oferecimento de vantagem em troca de votos.
Ex-detento que ficou preso entre 2003 e 2005 por roubo, Claudinei Alves dos Santos, 30, é acusado pela polícia de usar seus postos de gasolina, uma ONG e uma factoring na lavagem de dinheiro e de ter elo com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
De acordo com a denúncia recebida hoje pela Justiça Eleitoral, Santos teria oferecido vale-combustível em troca de votos, quando participou de um churrasco, no último dia 12, realizado em creche conveniada da Prefeitura de São Paulo, na zona Sul da capital.
O local fica a 900 metros de um posto de combustível que pertence ao candidato e a um sobrinho dele.
Silveira recebeu a denúncia preliminarmente. O candidato tem dez dias para apresentar sua defesa.
Após análise da defesa, o juiz confirma ou rejeita a denúncia.
Cabe recurso ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
SALVO-CONDUTO
Na última quinta-feira o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu a Santos um salvo-conduto, em um pedido de habeas corpus.
O objetivo foi revogar o pedido de prisão temporária expedido contra ele no último dia 17. Segundo o TJ, ele não pode ser preso por causa da lei que impede a prisão de pessoas até 48 horas depois do encerramento da votação de 3 de outubro.
A análise inicial dos documentos apreendidos na quarta-feira pela Polícia Civil em uma operação contra o candidato aponta que ele movimenta R$ 6 milhões por mês com sua rede de 15 postos de combustível.
Desde quando saiu da prisão, Santos juntou, segundo a polícia, patrimônio de mais de R$ 100 milhões.
O candidato teve todos os seus bens bloqueados por ordem da Justiça, inclusive uma Ferrari de R$ 1,4 milhão, por ser suspeito de usar ‘laranjas’ no seu esquema.
CADASTRO DE ELEITORES
A polícia começou a investigação com a denúncia de que Santos cadastrou 100 mil eleitores que passaram por seus postos nos últimos seis meses para trocar combustível por votos.
Segundo a investigação da polícia, Santos usa seus postos para vender combustível adulterado com a adição de água para ‘multiplicar’ o produto.
Outra suspeita é a de que Santos usa suas empresas para fornecer atestados falsos de emprego a presos que estão no regime semiaberto e precisam estabelecer vínculo empregatício para deixar a prisão de dia e voltar à noite.
Em 15 de agosto deste ano, PMs apreenderam na zona sul de São Paulo um Palio Weekend com 40 tijolos de maconha (34 kg) que, segundo investiga a polícia, iam ser distribuídos em um evento de Santos.
O pedreiro José Maria Moreira Gomes, 26, foi preso com a droga e disse à polícia que a maconha era, sim, para ser dado em um evento da campanha de Santos.
Ontem, o advogado Francisco Assis Henrique Neto Rocha, defensor de Santos, disse que ‘as acusações da polícia contra seu cliente são atos desesperados por nada ter sido achado contra ele e também porque Santos será eleito’.
O policial civil Luis Fernando Ferreira de Souza, que atua na zona sul de São Paulo, foi identificado como um dos homens que fazem a escolta pessoal de Santos.
Até a operação contra Santos, na quarta, o policial Souza, que está em férias desde agosto, distribuía santinhos com sua foto e a do candidato, a quem declara apoio. Souza não foi localizado.
Um dos políticos que fazem ‘dobrada’ com Santos é o deputado estadual e Said Mourad, também do PSC e membro da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de SP. Procurado, Mourad não atendeu ao pedido de entrevista.
Em 2003, o agora político Ney Santos foi preso em flagrante quando roubou malotes de uma transportadora de valores de Marília (435 km de São Paulo). No crime, ele portava uma metralhadora 9 mm, segundo a polícia.
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ao falcão.
apadrinhado segunda classe não pode ser titular de dp . esse o motivo da briga.
não tem experiencia mas é megalomaniaco. (sem contar a “primeira dama” .verdadeiro arco iris.) coisitas mai$$$$$$$$ que sairam no SBT.
no final: não vi, não sei.
não acredito que o padrinho saiba direito dessas coisas.
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Adorei a piada, que dizer que os caras (policias) deram uma nota para o empreiteiro, o que ocorre diariamente, segundo a lenda, não é o contrário, ou seja, TOMAR UMA NOTA, seja como for essa não é a “poliça civil” que eu conheço e muitos aqui também, seguindo a cartilha que me ensinaram e que vejo acontecer diariamente às coisas deveriam, ser mais ou menos assim;
O “POLICIAI CORRERIA” FICA SABENDO QUE UM EMPREITEIRO EXECUTA SERVIÇOS E NÃO EMITE NO FISCAL E NÃO RECOLHE OS IMPOSTOS DEVIDOS, AI CONDUZEM ELE A ALGUMA REPARTIÇÃO POLICIAL, ONDE O DR JÁ ESTA SABENDO DO CASO?! E FAZEMOS AQUELE TEATRO, QUE O CARA SERÁ INDICIADO, DEPENDO ATÉ PRESO, QUE AS MULTAS SÃO GRANDES E ALTAS DEMAIS, VÃO CHAMAR A SECRETÁRIA DA FAZENDA, SE PROCURAR MAIS E MELHOR PODERAM ENCONTRAR COISA PIOR NA EMPRESA DO “AVERIGUADO”, E QUE ESTE NÃO PODERÁ MAIS TRABALHAR ATÉ REGALARIZAR A SUA SITUAÇÃO QUE E QUE TERÁ PREJUÍSO E COIS E TAL, QUE SERÁ INDICIADO EM INQUÉRITO E PODERÁ SER PROCESSADO E ATÉ SER PRESO POR CRIMES E COISA E TAL.
E É AI QUE SERGEU A “SITUAÇÃO” EM QUE O CARA FICA EM PRESSIONADO E DESEPERADO, E QUER CONVERSAR E CORVESA VAI CONVERSA VEM, SENTEM ATÉ ONDE A CONVERSA PODE CHEGAR AO “ PIMBA E PRONTO FECHOU” CHAMAM UM ADVO O FAMOSO ANEL, E O RESTO OS SENHORES JÁ SABEM O QUE ACONTEÇE, mas daí até os tiras do pagarem do próprio bolso e em dinheiro, deve ser delírio de alguém, estou rindo até agora desta situação, e não é aquele situação que determinados correria gostam tanto.
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o pinto nesas horas amolece?
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SENHORES….VOCES ACREDITAM NESSE HALLAGE, QUE Á BOCA PEQUENA É CONHECIDO COMO “SADDAM HOUSSEIN” NÃO SABE QUE COLOCOU UMA QUADRILHA NUM DISTRITO LÁ DA CENTRO…..?????? E AI CORREGEDORIA??? ESSE DISTRITO´TÁ BLINDADO? OU O DENARC TEM UMA FILIAL LÁ PRAS BANDAS DA MARGINAL???? E ESSE MERDA ENCHENDO O SACO DOS PLANTÕES???? PORRAAAAAAAAAAAA…….
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